Clipping Imprensa – Ponte que liga RS e SC ficará pronta no fim de semana

Clipping Imprensa – Ponte que liga RS e SC ficará pronta no fim de semana

Iraí, 29.4.15 – Está prometido para este fim de semana o término de uma novela, a reforma da ponte sobre o rio Uruguai em Iraí, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. A travessia fica na BR-386. Essa, pelo menos, é a previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A estrutura apresentou problemas em novembro de 2013, quando foi detectado o desgaste das juntas de dilatação da pista.

Após vistorias do DNIT e da empresa Sogel foi constatado, em setembro de 2014, problemas também na base de um pilar. Isso tornou necessária a contratação de mergulhadores para a realização dos serviços dentro da água, ampliando o prazo para a recuperação.

Os operários da empresa contratada de forma emergencial têm trabalhado nos complementos dos blocos. Segundo engenheiros do DNIT, os serviços já estão 99% concluídos. Até o final da semana a equipe finaliza a concretagem de um dos blocos e desmobiliza a estrutura do canteiro, encerrando a recuperação..

O trânsito na ponte ficou em meia pista e teve velocidade máxima permitida reduzida pela metade em várias ocasiões. As medidas foram tomadas depois que um morador gravou um vídeo que mostra a construção balançando com a passagem de veículos.

Paralisação ameaça obra da ponte

O trabalho de construção da ponte Anita Garibaldi, que chega a sua etapa final em Laguna, no Sul do Estado, parou definitivamente por falta de pagamento. Apesar de nenhum dos órgãos do governo federal se manifestar claramente sobre a situação, o que se sabe é que o atraso de um mês respingou nos trabalhos finais para entrega da obra, prevista inicialmente para 15 de maio.

A informação da paralisação foi confirmada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC), ontem. O órgão, entretanto, não quis dar mais informações sobre o caso. A assessoria do superintendente do DNIT no Estado, Vissilar Pretto, chegou a acenar a possibilidade de uma entrevista com ele sobre o assunto, o que não ocorreu. O órgão prefere adotar a tática de não comentar um possível atraso no cronograma e afirma que aguarda um posicionamento do Ministério dos Transportes, que seria o responsável por repassar os recursos.

Pretto e o chefe de engenharia do DNIT catarinense, Alysson Andrade, estiveram em Brasília na semana passada para discutir a questão e aguardam a definição quanto ao repasse de recursos. Para que a obra seja concluída, faltariam R$ 69 milhões a serem depositados para a Camargo Corrêa, responsável pelos serviços. A ponte está 97% pronta.

Em nota, a assessoria do Ministério dos Transportes informou que aguarda a publicação de decreto de programação orçamentária para definir a destinação do orçamento 2015 para as diversas finalidades, entre elas a ponte em Laguna. A colunista do Grupo RBS em Brasília, Carolina Bahia, em seu comentário na CBN Diário, ontem à tarde, disse que uma fonte do Ministério dos Transportes lhe informou que a Camargo Corrêa está disposta a concluir a construção em 15 dias assim que receber o valor. O repasse, de acordo com Carolina, pode acontecer na próxima semana. No entanto, há uma expectativa de redução de 40% no orçamento do Ministério dos Transportes para este ano, que deve ser confirmada nos próximos dias e pode atingir a obra. Fonte: Mônica Foltran.


PRF considera encerrada a “segunda” greve dos caminhoneiros

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) considera que a mobilização que pretendia realizar uma segunda greve dos caminhoneiros na região está extinta.
– Definitivamente acabou – afirmou  o inspetor chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Chapecó, Ivo Silveira.
Silveira disse que o último grupo em São Miguel do Oeste, se retirou ainda na segunda-feira.
De acordo com o inspetor, a presença de refoços – com equipes do Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Pará – foi decisiva para impedir uma mobilização similar à ocorrida entre 18 de janeiro e 3 de março, que provocou suspensão de abates, aulas e falta de combustível em algumas cidades.
– A PRF atuou de forma decisiva para evitar crimes e abusos – disse Silveira.
Os policiais impediram que caminhões ficassem na margem das rodovias.
Um dos coordenadores da mobilização de fevereiro, Vilmar Bonora, de São Miguel do Oeste, reconheceu que a greve não teve o efeito esperado pela ação do Governo Federal, via PRF.
– O Governo deve ter pensado que em São Miguel do Oeste estava cheio de bandido pelo número de policiais que mandou – disse Bonora.
Ele considera que não deveria ter anunciado nova paralisação a partir do dia 23 de abril, pois isso permitiu que o governo se antecipasse impedindo a mobilização.
– Foi um erro de estratégia, mas não descartamos novas ações – disse.
Ele afirmou que alguns motoristas voltaram para casa e outros seguiram viagem.
No entanto a categoria continua descontente, principalmente pelo aumento dos combustíveis e o baixo preço do frete. Extraído de:Diário Catarinense​/SiteABTC

 

Mudança é simbólica em Itajaí, diz o presidente da Petrobras

Um documento subscrito por 10 prefeitos do Planalto Norte de Santa Catarina foi entregue ontem ao superintendente do DNIT, Vissilar Preto. Pede prioridade para requalificação da BR-280, entre Jaraguá do Sul e Porto União, construção de viaduto de acesso a BR-116 em Mafra, acessos a Três Barras, Bela Vista do Toldo, Irineópolis, travessia de Canoinhas e contorno de Porto União. Coluna Moacir Pereira.

Pátria e protesto


Todo aquele que sente saudades do Brasil sabe que não é pelo estado político que bate o banzo, a nostalgia. Aí está o erro de quem quer protestar contra o Brasil de hoje. Fala-se mal da terra de maneira sistemática. Tudo está errado, no Brasil e no brasileiro. Aqui ou no exterior, fala-se mal do país até por esporte. Eu mesmo, vivo aqui a deblaterar contra certos dignitários.

Já imaginaram se o Brasil fosse uma Índia, com os seus 1,3 bilhão de habitantes, entre eles mais de 800 milhões de miseráveis? Nossa consciência social estaria gravemente afetada, com a tendência de aceitar o destino, como acontece com as castas indianas.

Sim, às vezes precisamos enxergar o Brasil com outros olhos. Aqui, confunde-se o país – a terra e o povo – com o governo e com os atuais detentores de mandatos eletivos, parlamentares da democracia dita representativa.

Nada mais equivocado. Nenhum conceito político determina o sentimento de amor à pátria, que tem o cheiro natural da terra. Nossa pátria pode não ser perfeita, pode não ser justa o bastante – e este ideal de justiça deve ser uma luta constante, uma luta de todos. Mas o amor ao nosso chão tem origem instintiva. É anterior à vida, à escola, anterior a nós mesmos.
Longe, vivendo lá nos hemisférios boreais, um dia o poeta Vinicius de Moraes sentiu falta deste chão. E poetou o memorável “Pátria Minha”:
“Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra/ Quando tudo passou a ser infinito e nada terra/ E eu vi Alfa e Beta de Centauro escalarem o monte até o céu/ Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz/ À espera de ver surgir a Cruz do Sul”.
O brasileiro pode até lamentar pelo rosário das oportunidades perdidas. A inércia. A incompetência. A roubalheira. Lamentar uma colonização baseada na exclusão. Mas se tudo já estivesse nos eixos, não seríamos o Brasil. Sobre este solo querido não teria se erguido esta Nação ao mesmo tempo humilde e generosa, ambivalentemente preguiçosa e trabalhadeira, criativa e festeira, sensitiva e sensual, esse picante caldo de gente e de cultura que atende pelo nome de Bra-sil.
Politicamente, podemos ser um erro de 515 anos. Mas a terra e o coração brasileiros não têm nada a ver com isso. O Brasil brasileiro, o mulato inzoneiro, já sobrevive há meio milênio. E já pode celebrar uma nova geração depois do quinto século, vivendo, muitas vezes, um caso de paixão e mala suerte. Fonte: Coluna Sergio da Costa Ramos. 

Como o país chegou à liderança em tecnologia para soja

Um dos produtos que mais impulsionam o agronegócio brasileiro e têm alto consumo no Estado, a soja será tema de congresso e feira com especialistas e produtores do Brasil e exterior em Florianópolis, no período de 22 a 25 de junho. A Embrapa Soja realizou ontem, no Hotel Majestic, a apresentação dos eventos que serão realizados no Centrosul: o VII Congresso Brasileiro de Soja (CBSOJA) e o Mercosoja 2015, que devem atrair cerca de 2 mil especialistas e produtores do Brasil e Mercosul. A Capital será o centro de debates sobre a soja no ano em que o país deve ultrapassar os EUA na produção da oleaginosa, com safra de 94 milhões de toneladas, que deve ser confirmada pela Conab nas próximas semanas. Graças às pesquisas da Embrapa desde 1973, de outras instituições e ao clima favorável, o país está no topo da tecnologia para o produto, observa o pesquisador da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, presidente do evento. Somos líderes em produtividade de soja. No Brasil central colhemos 5 toneladas por hectare, nos Estados Unidos isso não ocorre. Também nos destacamos em tecnologias para adubação. Nunca usamos nitrogênio na produção de soja. Se usa a simbiose, uma bactéria que gruda na soja e capta o nitrogênio do ar explica Nepomuceno. No lançamento de ontem participaram o secretário de Agricultura, Moacir Solpesa; o presidente da Federação da Agricultura (Faesc), José Zeferino Pedrozo; a chefe da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella; e o superintendente do Ministério da Agricultura em SC, Jacir Massi. O CBSoja terá 75 palestrantes, sendo 25 internacionais, 15 painéis e 12 conferências. Interessados podem fazer a inscrição no site do congresso o www.cbsoja.com.br. Podem participar pesquisadores, produtores e estudantes.

Drible na crise

É claro que os catarinenses passaram a enfrentar uma série de dificuldades econômicas resultantes da má gestão do governo federal, mas a realidade não é tão dura quanto mostram algumas pesquisas de opinião no país. Além disso, um dos pontos fortes do Estado tem sido a expansão da geração de emprego, por isso chega em boa hora a campanha Gente que faz a diferença, lançada ontem pela Assembleia Legislativa com apoio da Fecomércio/SC.
A economia catarinense é grande, diversificada e pode fechar no azul se a maioria procurar driblar a crise com criatividade. Coluna Estela Benetti

BRF lucra mais

Grande exportadora de proteína animal, a BRF, dona da Sadia e Perdigão, fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 461,6 Milhões, 42,8% maior do mesmo perído de 2014. A Receita Operacional Líquida (Rol) Consolidada alcançou R$ 7,0 bilhões no trimestre, +5,1% ao ano, Impulsionada Por Um Preço Médio em Reais 13,3% mais alto E pelo resultado positivo nas regiões Brasil, Oriente Médio/África E Ásia. Coluna Estela Benetti

Constituição Independente, por Sérgio Schmitt Cardoso*

A gestão da política nacional faliu e o povo elegeu um culpado e o está crucificando – o poder Executivo da União. Porém, pensamos que a questão está é na falência das instituições, começando pelas instituições políticas que compõem o sistema de poder do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), alastrando-se pelas instituições corporativas de classes, que também estão sob um sistema de disputas e concorrência de vaidades, poder e cargos. Indo em direção às famílias, igualmente em conflitos de paridade entre os componentes, cada qual querendo demonstrar a melhor situação financeira, culminando no próprio cidadão, objeto, ator e núcleo do sistema de disputas pelo prazer de ser melhor do que seus pares.

Corrói-se a solidariedade, “o dar de si”, o pensamento coletivo, o amor ao próximo, a ética e todos aqueles atributos do ser humano institucionalmente organizado.

Onde e o que mudar? Penso que precisamos de uma nova carta constitucional, um novo e moderno pacto político que represente a vontade e o pensamento de toda a sociedade. Porém, deve ter sua raiz no poder originário, sem vícios e elaborada pelos brasileiros independentes, vinculados somente às diferentes instituições e classes sociais, podendo alguns dos membros até mesmo serem partidários, porém sem representação expressa, eleitos entre seus pares em eleições livres e soberanas.

O atual sistema representativo dos poderes Executivos e Legislativo está corroído e viciado, eternizado na mão de pequenos grupos corporativos e familiares. Os atuais são como uma partida de dominó: muda o jogo, mudam as posições, mas não mudam as pedras. As eleições alternadas de dois em dois anos transformaram os cargos em empregos hereditários, quase vitalícios. O poder Judiciário, que poderia fazer a diferença, se incorporou aos privilégios do poder e se distanciou da sociedade. Precisamos dar um basta – sem golpe – legítimo e democrático, originário: do povo para o povo.

*Artigo – * Advogado/Araranguá – Diário Catarinense

Compartilhe este post