Mais essa mais uma contribuição para o debate sobre mobilidade urbana, agora promovida pela Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina) e Câmara Interamericana de Transporte.
No dia 20 deste mês, o auditório do Sest/Senat, em Florianópolis, recebe o Fórum sobre Mobilidade e Infraestrutura de Transporte, com a participação de técnicos, empresários, trabalhadores do setor, do deputado João Amin e do superintendente da Região Metropolitana, Cássio Taniguchi.
Fonte: Carlos Damião, Notícias do Dia
Debate da mobilidade urbana em Florianópolis
Na próxima quinta-feira vão começar as oficinas (quatro no total, uma em cada região da cidade) para que iniciativa pública, privada e a comunidade possam debater e pensar em soluções para resolver um dos nossos maiores problemas: a falta de mobilidade urbana em Florianópolis. Já não era sem tempo. Tem dias em que trafegar pelas ruas da Capital é tão difícil que o melhor é nem sair de casa, adiando ou desmarcando compromissos, simplesmente porque não há como atravessar a cidade de um bairro para outro. Nos dias chuvosos, então, é sinal de estresse e confusão no trânsito na certa.
Técnicos do Instituto de Planejamento Urbano (Ipuf) e da Secretaria de Mobilidade Urbana deverão apresentar novas propostas para melhoria da mobilidade. No texto que enviaram à imprensa dizem que “os problemas podem ser equacionados, inclusive a curto prazo, mas para tanto, conceitos e prioridades precisam ser alterados e uma nova base de raciocínio deve ser posta à serviço da cidade.” Estou curiosa para saber que mudanças seriam essas. Só pedir para o povo usar o transporte coletivo não dá, pelo menos enquanto não melhorar o serviço oferecido à população.
Na última terça-feira, por exemplo, às 16h, peguei um ônibus em Coqueiros para ir até o terminal do Centro. O coletivo estava lotado, horrivelmente abafado e o motorista parecia estar sozinho no veículo, tamanha a pressa com que dirigia, fazia as curvas e freava. Desci no Centro já arrependida de não ter ido de carro. Se a solução do problema for colocar mais ônibus iguais a esse, estou fora.
Calendário das Oficinas
Dia 19 (quinta-feira) – Região Norte: no Sapiens Parque (Av. Luiz Boiteux Piazza,1302, Canasvieiras)
Dia 25 (quarta-feira) – Região Leste e Sul: local a confirmar
Dia 26 (quinta-feira) – Região Central e Continental: local a confirmar
Dia 9 de abril (quinta-feira) – Audiência Pública Geral: Assembleia Legislativa (as reuniões são sempre das 18h30min às 22h)
Fonte: Viviane Bevilaque – Diário Catarinense
Inflação e juros continuam em alta, sinaliza o Copom
Não está fácil derrubar a inflação no Brasil. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), divulgada ontem, sinalizou que a inflação seguirá alta até o final do ano e fechará acima do teto da meta de 6,5% em 2015, apesar da taxa básica de juro Selic já estar em 12,75% ao ano. Segundo os técnicos do comitê, os juros deverão subir mais porque os preços administrados registrarão variação maior, de 10,7%, pressionados pela alta de energia, que ficará numa média de 38,3% e outras. O juro maior não vai colaborar para reduzir esses preços, que são reajustados com regras pré-definidas pelos governos federal e estadual, como energia, combustível e IPTU, por exemplo. Mas reduz a oferta de crédito e inibe o consumo de produtos com preços livres, o que derruba a inflação. Isso é o tradicional remédio amargo pago pela iniciativa privada que, muitas vezes, enfrenta um mercado com concorrência perfeita. O dólar alto também faz estragos. A inflação oficial dos últimos 12 meses está em 7,7%. Com tanto arrocho, no ano que vem deve ir para o centro da meta, ou seja, a 4,5% ao ano.
Fonte: Estela Benetti – Diário Catarinense