Clipping imprensa – Vias de acesso e saída alcançam a capacidade máxima em Florianópolis

Clipping imprensa – Vias de acesso e saída alcançam a capacidade máxima em Florianópolis

Florianópolis, 25.11.14 – Novos dados sobre mobilidade urbana comprovam o que os moradores da Grande Florianópolis vivenciam diariamente: as vias de acesso e de saída da Ilha apresentam altos níveis de saturação e há carros demais para a estrutura existente. A Ponte Colombo Salles está com 99% de saturação. A Beira-Mar Norte com 84%. E a BR-101, entre Biguaçu e São José, com 93%.
São números preliminares do Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus). Eles mostram que na região o deslocamento feito por carros e motocicletas corresponde a 48% do total. A concentração de automóveis é duas vezes maior que o da região metropolitana de Belo Horizonte e superior às de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, de acordo com o índice de mobilidade usado pelas consultorias que elaboraram o estudo.

Falta incentivo para o transporte coletivo

Entre os motivos apontados para o maior uso do transporte individual na região está o padrão de urbanização das cidades, somado à falta de incentivos para uso do transporte coletivo e de outros meios, como ir a pé ou de bicicleta.
No transporte coletivo, além da baixa frequência e irregularidade, as viagens de ônibus levam em média 15 minutos a mais do que as de carro.
– Isso permite dimensionar melhor as linhas existentes de transporte público, alterar essas linhas, criar novas e questionar os próprios modais existentes – afirma o arquiteto e urbanista Elson Pereira, professor da UFSC.
Outra solução evidente, segundo ele, é a construção de uma nova ponte a longo prazo.
– É uma questão de segurança. A partir do momento que você fecha a única entrada da Ilha, você pode criar o caos – afirma.

Plano traça as alternativas que poderiam ser adotadas

Uma mudança mais concreta, a longo prazo, passaria por redistribuir os novos empregos criados fora dos eixos tradicionais da região, em especial do Centro de Florianópolis. Um exemplo seria concentração de serviços públicos no Continente.
– Não é solução para já começar uma melhor forma de ocupação das áreas urbanas, mas o planejamento precisaria ser iniciado agora – afirma o professor de arquitetura e urbanismo da UFSC Elson Pereira.
Entre as propostas do plano estão a definição de um “sistema troncal”, que será o principal eixo de deslocamento, além da prioridade para o transporte coletivo, com corredores exclusivos.
– Teremos uma utilização do espaço mais eficiente do que permitir que o automóvel continue a ser protagonista – diz Guilherme Medeiros, coordenador do Plamus.
Estão em avaliação também duas outras propostas já em posse do governo do Estado: Parcerias Público-Privadas para a execução de um monotrilho e a implantação do transporte marítimo. Ambas, para serem instaladas, deveriam ser integradas ao transporte feito por meio dos ônibus, diz o estudo.
A proposta de melhorias das zonas urbanas mais povoadas e de maior circulação passam por duas iniciativas: as Ruas Completas – vias que dariam mais espaço para as calçadas, ciclovias e corredores de ônibus – e as Zonas 30 – ruas com o limite de velocidade controlado.
– Não existe hoje soluções para Florianópolis a curto prazo. Se começássemos a planejar hoje, os primeiros frutos vão surgir daqui a cinco, seis anos – diz Pereira.
Fontes: Milena Lumini e Thiago Santaella/ Diário Catarinense

Futuras ferrovias

Sexta maior economia do Brasil, Santa Catarina merece logística satisfatória. Por isso, além da duplicação de BRs, o Estado pressiona a União por novas ferrovias, como a do Frango e a Litorânea. Mas agradar a todos é difícil. O presidente do Porto de Itapoá, Patrício Junior, convidado para falar sobre o terminal e futuros negócios sexta, na Fiesc, disse que o traçado da Ferrovia do Frango (ligação Leste-Oeste) não pode beneficiar um porto em detrimento de outros. Citado aqui na coluna de sábado, enviou mais explicações ontem. Afirmou que a rota entre Dionísio Cerqueira até Itajaí deveria prever a utilização da malha ferroviária no Planalto Norte e que Itajaí poderia ser contemplada com uma ligação a partir de Jaraguá.O vice-presidente da Fiesc Mario Aguiar, observou que está sendo feito um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a Ferrovia do Frango e que a decisão sobre o traçado será baseada nesse estudo. Se necessário usar a malha existente, é possível adaptar.
Fonte: Estela Benetti/ Diário Catarinense

Prefeitura garante que Florianópolis não ficará sem semáforos durante o verão

A Prefeitura de Florianópolis já suspendeu os pagamentos a Focalle Engenharia, responsável pela manutenção de semáforos na Capital e uma das companhias suspeitas de participar no esquema de fraudes revelado pela Operação Ave de Rapina, mas garante que a cidade não ficará sem serviços de controle viário durante a temporada do verão.
Segundo informações da Procuradoria-Geral do Município, mesmo que futuramente seja formalizada a rescisão contratual com a empresa, a administração pública cogita realizar outra contratação, em regime emergencial, para que os trabalhos nas sinaleiras não sejam interrompidos na alta temporada.
Por enquanto a Focalle, cuja sede fica em Joaçaba, deve continuar prestando os serviços mesmo sem receber o pagamento. De acordo com o procurador, Alessandro Abreu, a lei federal 8.666, que regula as licitações, garante a continuidade na execução por parte das empresas contratadas até que o atraso no repasse dos valores chegue a 90 dias.
A Procuradoria-Geral também está com um processo administrativo em aberto e aguarda o recebimento do inquérito da Polícia Federal (PF) para tomar novas providências sobre os contratos supostamente fraudados. Caso entenda que houve crime, a prefeitura pode rescindir o contrato com a Focalle.
— A prefeitura ainda não suspendeu a execução do serviço por acreditar que se trata de um serviço essencial. Já formamos uma comissão com três procuradores que está analisando todos os contratos apontados pelo inquérito instaurado pela PF.
Ainda nesta semana a prefeitura pretende fazer uma reunião com o Detran, Guarda Municipal, Polícia Militar e secretarias municipais para traçar uma estratégia de fiscalização de trânsito para os próximos meses, período que a cidade irá receber um grande volume de turistas.
Parte da fiscalização já está comprometida, uma vez que a Kopp, outra empresa suspeita de fraudes, terá os serviços de lombada eletrônicos suspensos em dezembro.
Os sócios da Focalle, José Norberto Dagostini e José Dagostini Neto, estão detidos no Complexo da Agronômica, em Florianópolis. A reportagem tentou contato com o advogado João de Nadal, que faz a defesa dos empresários, mas ele não atendeu às ligações telefônicas.

MP promete antecipar análise


O promotor Alexandre Graziotin, da 23ª Promotoria de Justiça e coordenador do Gaeco, afirma que irá prestar denúncia contra os indiciados em um prazo menor do que os 90 dias estabelecidos por lei.
Ele está com o inquérito da Operação Ave de Rapina, desde sexta-feira. A primeira parte da investigação foi finalizada sexta-feira passada e já encaminhada ao Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC). Ao todo, 26 pessoas foram indiciadas.

Fonte: Luis Hangai/ Diário Catarinense

Bloqueio na BR-101

Esta semana continuam as obras na BR-101 em Garuva, Barra Velha e Joinville, com bloqueio de uma faixa no sentido sul. Em Araquari as obras são realizadas no sentido norte, também com trânsito em meia pista. Em Itajaí as obras ocorrem nos dois sentidos da rodovia. A construção da quarta faixa, no Morro dos Cavalos, em Palhoça, segue em andamento esta semana, com prazo estimado de conclusão para dia 5 de dezembro.
Fonte: Trânsito 24h/ DC

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