Custos do transporte rodoviário de cargas aumentam 11,99%

São Paulo, 02.02.04 – Os custos do transporte rodoviário de cargas tiveram uma variação média de 11,99% no período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2004. Em 24 meses, essa variação atingiu no período 29,04% e, em 36 meses, 37,86%. A informação é do Conet (Conselho Nacional de Estudos de Transportes e Tarifas), órgão consultivo da NTC & Logística.
O índice corresponde ao INCTA-Fipe/NTC&Logística (Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Ampliado), que mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo transferência, administração, terminais, coleta e entrega, gerenciamento de riscos e impostos.

O percentual vale para distância entre de 800 quilômetros. Para as demais a variação no período foi a seguinte: 14,19% (muito curtas, 50 quilômetros), 12,96% (curtas – 400 quilômetros), 10,02% (longas, 2400 quilômetros) e 8,6% (muito longa, 6 mil quilômetros).

Excluindo-se os custos de coleta entrega (formam um outro índice, o INCTCE-Fipe/NTC&Logística), a variação média (distâncias de 800 quilômetros) no período ficou em 12,08%, que corresponde ao INCTR-Fipe/NTC&Logística, que mede os custos da carga fracionada.

Para as demais distâncias, esse índíce apresentou a seguinte variação em 12 meses: 15,13% (muito curtas, 50 quilômetros), 13,36% (curtas, 400 quilômetros), 9,83% (longas, 2400 quilômetros) e 8,30% (muito longas, 6 mil quilômetros).

No período, os insumos que apresentaram as maiores altas de preços foram seguros (36,09%), óleo de câmbio (30,76%), veículo (26,40%), óleo de cárter (25,95%), pneus (20,51%), protetor (19,59%), salários (13,80%),carroçaria (7,71%), lavagem (6,53%), câmara (6,04%), recapagem (5,26%) e rodoar (2,30%).

Coleta e entrega – No segmento de coleta e entrega a variação média de custos (INCTCE-Fipe/NTC&Logística) chegou a 11,56% para distâncias médias (40 quilômetros). Nas distâncias curtas (10 quilömetros), a variação ficou em 11,92%, e nas longas (50 quilômetros), 11,28%.

Segundo a Fipe/USP, no segmento, os insumos que apresentaram as maiores altas de preços foram câmara (26,24%), veículo (24,20%), seguros (7,39%), protetor (6,21%), rodoar (5,42%), recapagem (4,21%), pneus (3,24%) e carroçaria (3,11%).Fonte: NTC