Florianópolis, 17.10.03 – O Fórum Parlamentar Catarinense promove segunda-feira uma audiência pública em defesa da duplicação da BR-101, em Criciúma, na sede da Associação dos MunicÃpios da Região CarbonÃfera (Amrec), composta por dez cidades. A reunião acontece à s 10 horas da manhã e, além, dos prefeitos da região, está confirmada a presença do coordenador da 16ª Unidade de Infra-estrutura Terrestre (Unit), braço do DNIT no Estados, João José dos Santos.
DINHEIRO – José Latrônico Filho, diretor da Federação Nacional dos Engenheiros para a Região Sul e São Paulo, diz que o problema é precisamente esse. “Não há dinheiro”, explica. “O orçamento de 2004 prevê R$ 43 milhões, o que é insuficiente para iniciar a obra”, diz Latrônico. A duplicação dos 348 quilômetros tem um custo previsto de R$ 2,5 bilhões. A licitação prevê que apenas para a mobilização das empresas (montagem dos canteiros de obras e inÃcio dos trabalhos) devem ser destinados 2% desse total (R$ 50 milhões). A obra é financiada em 60% com recursos internacionais. Os outros 40% ( R$ 1 milhão) são a contrapartida do governo federal, dinheiro que precisa ser investido em três anos, prazo para que a obra seja concluÃda.
Outra preocupação dos engenheiros é com a falta de recursos no orçamento para obras complementares da duplicação do trecho Norte. “Sem esses recursos, o BID pode entender que essa obra não foi terminada, o que pode acarretar problemas para o financiamento do
trecho sul”, diz Latrônico.
O senador Leonel Pavan (PSDB) também aproveitou a audiência para criticar o governo federal. “Se houvesse vontade polÃtica, haveria previsão de recursos no orçamento da União compatÃvel com a obra.” Fonte AN