Florianópolis, 21.01.04 – O diretor-executivo da Federação das Empresas de Transportes de Carga (Fetrancesc), Pedro Lopes, também encara com preocupação as declarações do ministro Anderson Adauto. “Nos preocupa o pedagiamento do trecho Norte, a falta de definição precisa para o inÃcio da obra, prevista de modo incerto para agosto, e a falta de recursos da contrapartida do governo para o financiamento do BID”, disse o empresário. O ministro reconheceu, durante a audiência, que os recursos para a obra dependem da votação no Congresso do Plano Plurianual (PPA).
Lopes também criticou o modelo de parceria público-privada (PPP) previsto no projeto de lei 2.546/2003, em tramitação no Congresso. “O modelo oferece mais garantias à s concessionárias e aumenta a responsabilidade do governo e da sociedade”, argumenta o diretor. “Se a arrecadação do pedágio não atingir o previsto no contrato, será complementada pelo governo”, explica Lopes. “Se for maior, no entanto, não há devolução.”
O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) preparou uma proposta alternativa, em análise pelo governo do Estado. Pela proposta, segundo Lopes, toda receita extra obtida pela concessionária, como publicidade da rodovia, passagem de fibra ótica, redução de impostos, é convertida em redução do pedágio. Fonte: A NotÃcia
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