Primeiro Emprego é lançado em Santa Catarina

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Primeiro Emprego é lançado em Santa Catarina

Florianópolis, 08.08.03 – O ministro do Trabalho, Jaques Wagner, lançou oficialmente em Santa Catarina o programa “Primeiro Emprego”, para estimular a contratação, por no mínimo um ano, de pessoas com idades entre 16 e 24 anos. A primeira empresa a ingressar no programa foi a Eletrosul. A estatal vai contratar 200 jovens, sendo 111 em Santa Catarina.
Serão escolhidos jovens sem experiência profissional e que haviam abandonado os estudos. O retorno aos bancos escolares é condição essencial para o ingresso no programa. No País, o governo federal estima que o “Primeiro Emprego” consiga a colocação de 250 mil jovens no mercado no período de um ano. Para alavancar o programa, a União gastará R$ 139 milhões.
Wagner lembrou, durante o lançamento do programa, que apenas o crescimento econômico poderá gerar queda substancial no nível de desemprego, hoje em 13%. “Esperamos que o recuo no desemprego comece no segundo semestre”, comenta. Para gerar novos postos de trabalho, analisa Wagner, será preciso que a economia cresça acima de 4% ao ano. Meta bem distante da previsão de mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2003, que deverá fechar em 1,5%.
Para resolvê-lo, o governo terá que conciliar o crescimento econômico com programas de incentivo a contração e reforma trabalhista e sindical. Neste último caso, mais uma batalha legislativa que a União terá que se empenhar no segundo semestre. O projeto será gestado entre representantes de trabalhadores e empresários, depois passará pela análise do governo e em seguida segue para o Congresso.
Para o ministro, a primeira parte, que trata da reforma sindical, poderá estar aprovada no fim do ano. Em caso de não existir acordo entre trabalhadores e empresários, o governo vai mandar seu projeto.
O presidente da Câmara de Assuntos Trabalhistas da Fiesc, Ronald Caputo, lembrou que a reforma proposta pelo governo deverá concentrar-se na organização sindical, coordenação de negociação e sistema de soluções de conflitos. “Será a pedra-de-toque da reforma”, avalia. Para o dirigente, as negociações estão avançadas e poderão resultar na aprovação das primeiras medidas em dois meses. Fonte: AN

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