Travessias urbanas são um risco na 470

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Travessias urbanas são um risco na 470

Rio do Sul, 7.10.03 As travessias urbanas de Blumenau, Indaial, Ascurra, Apiúna, Rio do Sul e Pouso Redondo são os pontos onde ocorre o maior número de acidentes na BR-470, no trecho de 202 quilômetros entre Navegantes e o trevo de acesso a Otacílio Costa.
O levantamento foi realizado pelo Grupo de Estudos das Causas dos Acidentes de Trânsito (Gecat) da Polícia Rodoviária Federal em 2001, mas as estatísticas mostram que continuam até hoje. Somente do km 136 ao 149 ocorrem 60% dos acidentes registrados na região do Alto Vale do Itajaí. O risco para os pedestres e ciclistas é principalmente nas pontes, onde as passarelas são muito estreitas.
O inspetor Eduardo Kaufmann, do posto da PRF de Rio do Sul, observa que o motorista deve ficar atento entre os kms 36 e 45, onde existem muitas ondulações na pista, principalmente nas cabeceiras das pontes. O excesso de velocidade pode causar acidentes. A partir da travessia urbana de Blumenau o movimento aumenta consideravelmente. Existem inúmeras ruas que saem direto na rodovia, sem trevo ou rotatória. Entre Blumenau e Indaial existem inúmeros acessos à pista, onde com freqüência ocorrem acidentes. Muitos deles em vias que dão acesso às boates. A travessia urbana de Indaial é um dos pontos mais problemáticos. Para minimizar o problema foi construída uma passarela embaixo da ponte sobre o rio Benedito. Mas para veículos não foi encontrada uma solução.
Outro ponto perigoso no sentido Blumenau-Rio do Sul é a ponte em curva no 82 e também no 88. Logo depois o problema das travessias se repete em Ascurra e Apiúna, onde o limite de velocidade não é respeitado. A partir do limite entre Apiúna e Ibirama inicia o trecho sinuoso. No próprio local apesar de ter sido construída a defensa, os acidentes continuam. Do 120 até o 125, trecho da serra São Miguel, a situação se repete. A travessia urbana de Rio do Sul, que vai do 136 ao 149, é responsável por 60% dos acidentes no Alto Vale. A maioria deles envolve veículos da própria região. A seqüência de curvas entre 155 e o 158 está sendo responsável pelos inúmeros acidentes com morte. O mesmo está acontecendo no 173 na chamada “curva da Rohden”. Não existe acostamento no local e a sinalização é deficiente. Fonte AN

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