BRs-101 Norte e BR-116 devem ter pedágio

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BRs-101 Norte e BR-116 devem ter pedágio

Brasília, 19.11.04 – O Ministério dos Transportes marcou, ontem, a primeira audiência pública para lançamento dos editais para a concessão de oito lotes de rodovias federais. Entre as estradas que receberão praças de pedágio, estão os trechos da BR-101 entre Curitiba e Florianópolis e da BR-116 que cruza o Estado. Se as estimativas do ministério se confirmarem, no segundo semestre de 2005 essas rodovias já contarão com praças de pedágio. A audiência vai ser no dia 9 de dezembro, em Brasília. “É mais uma demonstração da determinação do governo do presidente Lula em retomar as concessões com transparência e apuro técnico”, disse o ministro Alfredo Nascimento.
O trecho da BR-101 entre Curitiba (PR) e Florianópolis tinha sido retirado da lista de concessões do ministério há duas semanas. Ontem, o departamento de outorgas preferiu incluir novamente a estrada no plano de concessões. Segundo o ministério, a espera da duplicação do restante da rodovia, que vai até Osório (RS), se mostrou “inadequada”, pois isso elevaria de modo substancial as tarifas pagas pelos usuários. Além disso, “a não concessão deste trecho, juntamente com os outros lotes que serão oferecidos ao interesse público, comprometeria a viabilidade econômica da BR-116, no trecho entre Curitiba e a divisa Santa Catarina/Rio Grande do Sul, já que a o trecho Curitiba/Florianópolis, pela BR-101, se tornaria uma rota natural de fuga, levando à piora nas condições de tráfego e segurança”, argumentou o ministério.
Outra preocupação do governo foi garantir o cumprimento do cronograma de execução das obras de duplicação do trecho Sul, que poderia ser comprometido pela unificação dos lotes por conta do acordo feito com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para concessão das rodovias que compõem o Corredor Mercosul, antes da assinatura de um novo contrato de empréstimo.
O Ministério dos Transportes trabalha para que, concluída a discussão pública, os editais sejam apreciados e aprovados pelo Tribunal de Contas da União, BID e pelo Conselho Nacional de Desestatização até o final de janeiro. Fonte: AN

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