Florianópolis, 7.12.2004 ? O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) vai pedir ao governo do estado e ao Ministério da Agricultura o reconhecimento internacional de Santa Catarina como território livre de febre aftosa sem vacinação. A proposta foi encaminhada pela Federação das Agricultura (FAESC) e acolhida pelas demais federações que compõem o grupo na última reunião do ano, na sexta-feira, 3 de dezembro, na sede da FCDL, em Florianópolis.
Segundo José Zeferino Pedrozo, presidente da FAESC, Santa Catarina tem sofrido pressões para voltar a vacinar seus rebanhos vinda de outros estados, que entendem a condição como desvantagem competitiva. Foi isso, no entanto, que garantiu ao estado ? o único do paÃs ? a retomada dos negócios com a Rússia após o aparecimento de um foco da febre no Amazonas. Normalmente os organismos internacionais certificam paÃses, mas há pelo menos seis casos no mundo de exceção, em que territórios, estados ou regiões são considerados livres da doença sem vacinação.
O reconhecimento é feito após um pedido oficial das autoridades nacionais ? no caso do Brasil, o Ministério da Agricultura. Os produtores catarinenses esperam que, com o reconhecimento internacional, o estado possa alavancar as exportações de carnes para o Japão e a Europa.O Conselho das Federações aprovou ainda a realização de uma reunião de trabalho com representantes do Ministério Público Estadual, para tratar de temas de interesse mútuo.
A proposta foi um desdobramento da última reunião do Cofem, quando representantes do MPE e os membros do conselho abordaram temas relacionados ao meio ambiente, tributação e defesa do consumidor.O Cofem é formado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Federação da Agricultura (FAESC), Federação das Associações Comerciais e Industrias (FACISC), Federação das Associações de Pequenas e Micro Empresas (FAMPESC), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC), Federação do Comércio (FECOMÉRCIO) e Federação das Empresas de Transportes de Cargas (FETRANCESC). Fonte: IMprensa Cofem
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