Florianópolis, 4.3.05 – O Cofem (Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina), esteve reunido na manhã, de hoje, na sede da Faesc (Federação da Agricultura de Santa Catarina) decidiram desenvolver uma campanha para que a população em geral lute contra o aumento dos impostos no Brasil.
O trabalho deve esclarecer e mostrar ao trabalhador, à dona de casa, ao motorista, à criança, ao adolescente, enfim, todo o cidadão, que qualquer aumento de impostos ou a criação de novos tributo afeta qualquer um de nós. Significa menos dinheiro para as compras do supermercado, para a escola, para o transporte, para os remédios e também pode significar menos emprego. É necessário que o contribuinte saiba como ele paga os impostos e o que isso representa no seu salário mensal.
No primeiro momento, o Cofem vai continuar sua luta contra a Medida Provisória 232. Para isso vai enviar uma carta aos parlamentares catarinenses, alertando sobre os prejuÃzos que a aprovação pode trazer para todos os setores, mas mais diretamente à agricultura e transporte.
A entidade vai acompanhar o voto desses parlamentares e depois divulgar como cada um se posicionou frente à sociedade. Também deverá ser confecionado um adesivo para ser distribuÃdo aos contribuintes e um selo a ser colocado nos emails e correspondências em geral, com o alerta sobre a elevação permanente dos impostos.
E após essa etapa, outras propostas serão colocadas em prática. A preocupação do setor produtivo é que muitos parlamentares já garantiram que votarão contra a MP, mas nem sempre cumprem a promessa.
No encontro foi apresentada a proposta da Fiesc de mudança do Conselho de Ética, previsto no projeto do Código do Contribuinte para Santa Catarina, que será subscrito pelo Cofem. A alteração no Conselho é a retirada de represnetante do Poder Executivo, já que ele não poderia atuar contra si mesmo. E um encaminhamento para que a SCGás leve a rede de distribuição até o Planalto Norte do Estado, um pedido da Faesc.
O Cofem também decidiu encaminhar hoje mesmo nota à imprensa e ao secretário da Fazenda, se manifestando contrário à proposta que a secretaria estadual da Fazenda está elaborando de fixar em novos percentuais os repasses de ICMS para os municÃpios, prejudicando aqueles que têm sua economia baseada na agricultura. Alguns perderiam até 30% desse repasse.
O diretor-executivo da Fetrancesc, Pedro Lopes, aproveitou para falar do problema da venda de remédios nas rodovias aos motoristas que querem dirigir a noite inteira. Disse aos conselheiros, que as empresas de transporte têm atuado firmemente contra esse comportamento. E que o setor espera há anos que o congresso estipule o tempo de direção para o motorista. A partir dessa lei o profissional poderá dirigir quatro horas, descansar 30 minutos e dirigir mais 4 horas. Não poderá ter menos de 10 horas de descanso. Lopes também disse que a Fetrancesc solicitiou à Vigilância Sanitária que fiscalize a venda desses remédios, dos alimentos servidos nas estradas e a venda de bebidas. Fonte: Imprensa Fetrancesc.
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