BrasÃlia, 13.4.05 ? O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura (DNIT), Alexandre Silveira, afirmou hoje que a aplicação de todos os recursos arrecadados com a Contribuição de Intervenção no DomÃnio Econômico (Cide), o imposto cobrado sobre combustÃveis, não seria a solução para o problema das estradas do paÃs. “Tecnicamente, temos que reconhecer as limitações para se aplicar recursos de uma vez só, o que não quer dizer que nós não precisamos ampliar os nossos recursos”, disse Silveira, após encontro com o presidente em exercÃcio, José Alencar.
A Constituição prevê que os recursos arrecadados com a Cide sejam aplicados na infra-estrutura de transportes. Segundo levantamento da Receita Federal, o governo arrecadou, até fevereiro deste ano, R$ 1,25 milhões com o imposto.
Segundo Alexandre Silveira, o governo está elaborando um programa de recuperação das rodovias que deve avançar nos próximos três, quatro anos. Ele lembrou que os investimentos são definidos pelo Ministério da Fazenda e destacou que não há como recuperar a malha rodoviária do paÃs em curto prazo. “Nem que nós quiséssemos, conseguirÃamos resolver o problema em um exercÃcio”, ressaltou Silveira.
Ele apresentou hoje a Alencar os projetos que o o DNIT vai executar em Minas Gerais ? estado que tem a maior malha rodoviária do paÃs. De acordo com Silveira, cerca de R$ 450 milhões vão ser aplicados nas rodovias do estado.
Silveira informou que uma das estradas restauradas será a BR-459, que corta três estados (Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro) e é considerada a pior rodovia do paÃs, conforme pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Serão investidos R$ 50 milhões na recuperação da BR-459.
Fonte: Radiobrás
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