Governo quer o diálogo com a sociedade para mudar a realidade da infra-estrutura brasileira

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Governo quer o diálogo com a sociedade para mudar a realidade da infra-estrutura brasileira

Florianópolis, 23.8.04 – Para uma solução dos problemas de infra-estratura que o país enfrenta, o secretário Nacional de Política de Transporte, José Augusto Valente, afirmou na última sexta-feira, na sede da Fetrancesc, que é governo quer atuar com o envolvimento da sociedade na definição de soluções para o Brasil. Por isso já abriu diversos canais de diálogos com diversos segmentos para encontrar os caminhos que possam construir uma nova realidade. Os transportadores de cargas já foram recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no mês de julho e desse encontro, foram assumidos compromissos que os ministros já atuam na busca de respostas como agilizar o projeto de lei que trata do roubo de cargas e caminhões, que está no Congresso há alguns anos. Outra solução, é o fim da exigência das AETs de veículos com ate 57 toneladas em rodovias federais, que devem ser definido até dia 30 de agosto através de resolução do Contran.
Segundo ele, o governo está atuando com o objetivo de ter em seis ou sete anos um sistema de transporte eficiente e que tenham uma estrutura e modais com o máximo de cinco anos de uso. Uma das ações para isso é o trabalho que vem sendo feito para reestruturar a participação dos modais, (rodoviário, ferroviário, portuário e aéreo), na movimentação da economia, levando em conta a redução de custos e as características do produto a ser transportado. Para ele, caminhão deve percorrer no máximo 500 quilômetros, distâncias maiores devem ser feitas com trem ou por navios. ?Não tem sentido levar arroz do Sul para o Nordeste, de caminhões?, destacou.
Também dentro desse processo de melhorias, Valente não deixou de lembrar que pela primeira vez, desde o governo Sarney, se fez um programa de recuperação rodoviária. E que os investimentos que serão aplicados nas rodovias até o primeiro semestre de 2005, devem melhorar em muito as condições das estradas brasileiras. Outra boa notícias, disse ele, deverá ser a redução dos custos das obras futuras, já que o governo pagou todos os atrasados, desde ano de 2000, com as empreiteiras e até o final do ano pagará as obras de executadas neste ano. Fonte: Imprensa Fetrancesc

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