Impacto do aumento dos combustíveis causa alta nos índices

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Impacto do aumento dos combustíveis causa alta nos índices

São Paulo, 4.10.05 – Periodicamente, o Departamento de Economia e Estatística do Setceso divulga o Índice Referencial para reajuste de frete, dos principais custos do setor de transporte rodoviário de cargas. Neste mês, o índice apresenta um impacto maior devido ao pagamento do PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e à alta dos combustíveis. Segundo a coordenadora do departamento, Daiane Bittencourt, o impacto do pagamento do PLR no INCT-F foi de 5,71% para as distâncias médias. No caso da alta do diesel, o impacto no INCT-L foi de 3,38% e de 2,29% no INCT-FR, para as distâncias muito longas. O destaque nas publicações do INCT geralmente refere-se ao acumulado nos últimos 12 meses, que costuma apresentar percentual significativo. No entanto, no mês de setembro, o destaque refere-se também à variação mensal dos índices que compõem o Índice Nacional do Custo do Transporte. No INCT-F (Índice Nacional do Custo do Transporte para carga Fracionada), a maior variação mensal foi de 6,82% para distâncias muito curtas. Já no INCT-L (Índice Nacional do Custo do Transporte para carga Lotação), a maior variação foi de 3,80% para distâncias muito longas. ?Em ambos os índices, o maior responsável pela alta variação mensal foi o pagamento da primeira parcela do PLR, que corresponde a 15,00% dos salários. Outro item que apresentou grande participação no percentual deste mês foi o diesel. Dos 12,00% referente ao reajuste nas refinarias, que passou a vigorar no dia 10 de setembro, 10,27% foi repassado ao consumidor final, em média?, relata Daiane. Em outubro, a variação mensal deverá ser bem abaixo da variação do mês de setembro, pois os salários retornarão aos valores de agosto, ou seja, sem o PLR. Segundo a coordenadora um outro reajuste no diesel, até o momento está sendo descartado pela Petrobras. No entanto, é importante destacar que, de outubro de 2004 a setembro de 2005 (últimos 12 meses), o INCT-F acumula variação de 13,36% e o INCT-L de 8,97%, ambos para distâncias médias. Seria, portanto, inevitável um reajuste no preço dos fretes. Para as transportadoras que o último reajuste do frete foi realizado em janeiro de 2005 a defasagem chega a 12,30% no ano no transporte de carga fracionada e de 4,53% no transporte de carga lotação, ambos para distâncias médias.

SETEMBRO/2005
INCT-F – (VARIAÇÃO PERCENTUAL)
Distâncias: Muito Curtas – Km: 50 – Em 12 meses: 13,38 – No ano 13,63 – No mês 6,82

Distâncias: Curtas – Km: 400 – Em 12 meses: 13,43 – No ano: 12,75 – No mês: 8,34

Distâncias: Médias – Km: 800 – Em 12 meses: 13,36 – No ano: 12,30 – No mês: 6,33

Distâncias: Longas – Km: 2400 – Em 12 meses: 13,80 – No ano: 11,97 – No mês: 6,32

Distâncias: Muito longas – Km: 6000 – Em 12 meses: 14,34 – No ano: 11,29 – No mês: 6,09

INCT-L – (VARIAÇÃO PERCENTUAL)
Distâncias: Muito Curtas – Km: 50 – Em 12 meses: 6,45 – No ano: 4,40 – No mês: 1,96

Distâncias: Curtas – Km: 400 – Em 12 meses: 8,34 – No ano: 4,55 – No mês: 2,83

Distâncias: Médias – Km: 800 – Em 12 meses: 8,97 – No ano: 4,53 – No mês: 3,10

Distâncias: Longas – Km: 2400- Em 12 meses: 9,95 – No ano: 4,71 – No mês: 3,55
3,55

Distâncias: Muito longas – Km: 6000 – Em 12 meses: 10,47 – No ano: 4,85 – No mês: 3,80.
Fonte Setcesp

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