Logística é o trunfo em Itajaí

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Logística é o trunfo em Itajaí

Itajaí, 5.10.04 – O tipo de carga exportada, aliado ao número de terminais retroportuários, faz com que não haja grande quantidade de caminhões de contêineres parados para desembarcar mercadorias no porto de Itajaí, no litoral Norte do Estado. Isto, porém, não quer dizer que o terminal tenha pouca movimentação. Somente em agosto, quase 13 mil caminhões descarregaram contêineres no porto ou em terminais particulares, o que representa mais de 420 caminhões transitando diariamente no município
Héder Cassiano Moritz, diretor de logística do porto, garante que os gargalos só ocorrem em condições específicas, uma vez que Itajaí não trabalha com cargas a granel. “A situação de caminhões parados pode ocorrer caso os navios não tenham como embarcar as mercadorias. Agora a situação na cidade é normal, até pelo tipo de carga exportada por aqui”, destaca Moritz.
Se a mercadoria não entra diretamente no porto acaba sendo descarregada nos terminais retroportuários espalhados pela cidade, os chamados portos secos. O diretor de logística explica que há um congestionamento maior nos portos que realizam a descarga de grãos, pois os mesmos dependem de uma maior rotatividade dos navios atracados e também da liberação dos espaços de armazéns e demais locais de retenção desses produtos.

Cargas

As duas principais formas de recebimento de cargas através de caminhões de contêineres em Itajaí são diretamente no porto e através dos terminais particulares. Na primeira, os caminhões se concentram em uma área de triagem, localizada próximo ao posto Santa Rosa, na BR-101, antes de se deslocarem ao porto. Neste caso pode haver um número maior de veículos parados. Já quando o cliente tem contrato com os terminais particulares, os caminhões vão diretamente para os portos secos descarregar os contêineres.
“Para o exportador é muito mais interessante colocar o contêiner num desses terminais retroportuários e depois transferi-lo para a área alfandegada, ao invés de pagar diárias para esperar o momento de desembarcar a carga”, garante Moritz, que revela não haver prejuízos ao exportador por descarregar nos terminais particulares, uma vez que no valor da mercadoria já está agregado este tipo de despesa.
Os caminhões que chegam a Itajaí vêm de todas as regiões de Santa Catarina, além de algumas cidades do Paraná e Rio Grande do Sul. Atualmente, o porto também tem recebido mercadorias das regiões Sudeste e Centro-oeste do País. As cargas conteinerizadas representam 94% da movimentação do porto de Itajaí. Fonte: AN

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