BrasÃlia, 9.6.05 – Também atingido diretamente pela seca, o setor de transportes do paÃs vai solicitar ao governo federal prazo maior para o pagamento de financiamentos de caminhões pelo Finame.
O diretor executivo da Federação das Empresas de Transportes de Carga de SC (Fetrancesc), Pedro Lopes, informa que a proposta será concluÃda dias 15 e 16, no encontro do transporte rodoviário de cargas de Minas Gerais, e será apresentada ao presidente do BNDES, Guido Mantega, dia 17, próxima sexta-feira.
– Além da redução do número de cargas na safra, o setor enfrenta inadimplência crescente porque o setor agrÃcola amarga o problema da seca e dos preços baixos. A soja, que teve custo de produção de R$ 52, está com preço de mercado de R$ 29 a R$ 30 por saca. O arroz custou R$ 34 para ser produzido e o mercado está pagando R$ 17.
Ontem, várias entidades representativas do setor de todo o Brasil se reuniram, em BrasÃlia, com o secretário de PolÃtica Nacional de Transportes, José Luiz Valente, para discutir o assunto. O problema atinge mais a região Sul e o Centro-Oeste.
O Estado de Santa Catarina conta com 10,1 mil empresas e uma frota de aproximadamente 170 mil caminhões. A Coopercarga, cooperativa de cargas com sede em Concórdia, é uma das que mais está sofrendo com a crise agrÃcola. Fonte: Estela Benetti/Diário Catarinense
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