Concórdia, 1º.8.07 – A situação preocupa o setor de transporte de cargas, que além de contabilizar grandes prejuÃzos teme pelo risco de desaparecimento, por falta de recursos suficientes para manter a atividade.
Recente estudo elaborado pela Coopercarga comprova o abusivo aumento do óleo diesel entre 2001 e 2006. O acréscimo foi superior ao da gasolina. Enquanto a gasolina teve um aumento de 40,9%, o diesel subiu 140%. A diferença é de 100%.
A péssima situação das rodovias, a falta de segurança, a excessiva carga tributária, a frota sucateada (veÃculos com idade média acima 18 anos) já colocam em risco a atividade do Transporte Rodoviário de Cargas.
Com a constatação de que o setor produtivo do paÃs (mais de 60% do que é produzido é transportado por caminhão) foi agredido por esses constantes aumentos, desencadeados ao longo dos anos, é preciso unir forças para manter esse serviço que é indispensável para manutenção deste importante segmento da atividade econômica nacional.
Tornamos a lembrar que o transporte rodoviário de cargas é responsável por importante parcela da nossa economia, garantindo o abastecimento das populações em todo continente. Todavia, este cenário é perigoso, e não sabemos mais por quanto tempo poderemos continuar.
Estes números precisam ser revistos. O impacto do óleo diesel na atividade representa uma perda de 50% sobre o faturamento. Isto quer dizer que de cada 100 reais faturados, 50 reais ficam nos postos de combustÃveis. Como sustentar uma operação com custos neste nÃvel?
A continuidade do crescimento nacional passa por uma revisão. Necessitamos a imediata desoneração do preço do óleo diesel.
*DAGNOR ROBERTO SCHNEIDER – presidente da Coopercarga
Fonte: Site Intelog