Florianópolis, 8.5.06 – O fluxo intenso de caminhões e máquinas que trabalham na duplicação da BR-101 oferece um risco duplo aos usuários da rodovia. Além da lentidão na travessia, esses veÃculos depositam restos de areia ou barro na pista, o que pode provocar acidentes, principalmente na chuva.
Esse cenário é mais comum nas imediações das jazidas de materiais para terraplanagem. Com a estrada molhada por causa da chuva, o barro que se forma exige atenção e perÃcia por parte dos motoristas. De acordo com Laerte Silveira, da PolÃcia Rodoviária Federal (PRF) de Tubarão, a obediência à s placas de sinalização afasta o risco de acidentes.
?Nesses trechos há placas com limite de velocidade de 40 quilômetro por hora. Assim é possÃvel evitar derrapagens e caso ocorra algo de errado o condutor conseguirá retomar o controle do veÃculo com segurança?, orienta o policial.
São várias as placas de sinalização que alertam para a entrada e saÃda de veÃculos nos canteiros de obras. Porém, não existem indicadores da possibilidade de asfalto sujo de terra ou areia em alguns trechos.
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) informou, por meio da assessoria de imprensa, que as empresas responsáveis pela obra recebem recomendações para evitar ao máximo o acúmulo de terra na pista. A dificuldade em resolver esse problema de forma permanente, segundo o órgão federal, pode ser creditada à intensa carga de trabalho das empreiteiras.
Motoristas como o taxista ValmÃcio Coelho, 42 anos, que trafegam constantemente no trecho entre Florianópolis e Criciúma, afirmam que a presença dos caminhões e máquinas reduzem a segurança do local.
?Tem dias em que a pista fica bastante suja. Uma freada mais forte ou manobra brusca pode causar um acidente, mesmo com o asfalto seco?.
Fonte: Diário Catarinense