Belo Horizonte, 27.3.06 – Entre 10% e 12% do faturamento de uma empresa do segmento de transporte de cargas são destinados a medidas de controle e prevenção ao furto, roubo e desvio de mercadorias. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Minas Gerais, Vander Francisco Costa, a necessidade de aplicação deste percentual em segurança tem isolado as pequenas das grandes transportadoras, que possuem mais condições de suportar uma redução significativa da margem de lucro.
“As cargas de alto valor agregado, como eletroeletrônicos, alimentos e combustÃveis, são as mais visadas pelas quadrilhas por serem mais fácil de ser comercializadas. Portanto, necessitam de mais segurança durante o transporte, exigindo investimentos em tecnologia de ratreamento, gerenciamento de programas de segurança e treinamento do quadro de funcionários da empresa. As pequenas empresas, que não têm condições de realizar estes investimentos, acabam por ficar excluÃdas deste nicho e têm o mercado limitado”, afirmou.
De acordo com empresários do setor, em Minas Gerais o tráfego nas rodovias localizadas nas regiões Sul, próximo ao Estado de São Paulo, e do Triângulo, onde fica mais fácil o envio da carga desviada para locais de pouca fiscalização, como o Centro-Oeste do paÃs, são as que mais exigem ações contra a insegurança nas estradas.
Fonte: Diário do Comércio – MG
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