Delegado pede a transportador que informe à Polícia Federal o roubo e furto de carga e caminhão

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Delegado pede a transportador que informe à Polícia Federal o roubo e furto de carga e caminhão

Florianópolis, 22.10.07 ? Comunicar os casos de roubo e furto de carga e caminhões à Polícia Federal pode contribuir para desvendar quadrilhas desse tipo de delito ou de lavagem de dinheiro e outros crimes. Isso ajuda a aumentar as possibilidades de combate a esses crimes. Mas para isso é preciso que o dono do veículo ou o motorista informem cada caso. É o que disse o delegado da Polícia Federal e Chefe da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio, Jones Ferreira Leite, durante palestra na reunião do Conselho de Representantes da Fetrancesc, na sexta-feira, 19 de outubro, na sede da Federação. Ele participou desse encontro justamente para solicitar a contribuição do transportador para que, ao ter a carga e o veículo roubado e depois de ter registrado a ocorrência na Delegacia da Polícia Civil, leve o Boletim de Ocorrência (BO) ao delegado em Florianópolis ou ao delegado responsável pela área nas delegacias do interior do Estado. Além disso, possa relatar pessoalmente de todo o processo de transporte daquele produto furtado ou roubado.
Ferreira Leite fez questão de frisar que o objetivo desse trabalho não é localizar a carga ou caminhão, pois essa é função da Polícia Civil. Mas com esses dados na mão é possível o cruzamento de informações e até traçar rotas de ação dos criminosos, tanto os que roubam e furtam como os receptadores. Ferreira Leite disse que o maior número de ocorrências no país está na Região Sudeste, com 83% dos registros, o Nordeste vem em segundo com 7% e o Sul com 6%, Centro-oeste com 3% e Norte com 1%. Mas muitos transportadores do Sul e ou do Nordeste perdem o veículo e a carga no Sudeste, por isso também a importância de ter essas ocorrências catalogadas na PF. O contato deve ser pessoal, mas Ferreira Leite disse que pode ser feito um contato primeiro pelo telefone (48) 3281 6521.
O delegado disse que as características das quadrilhas desse tipo de delito é ter meios logísticos, cooptar motoristas e funcionários do transporte e servidores públicos. E para a praticar o crime, identificam o alvo, estudam a situação, arregimentam pessoal e definem onde o produto será entregue. A partir disso, eles fazem lavagem de dinheiro e compra de armamentos. O delegado alertou no caso de transporte de produtos roubados ou contrabandeados, o motorista ou a empresa de transporte podem ser enquadrados como cúmplices do crime, caso tenham conhecimento, ou seja, visível que é algo ilegal.
A partir dessa preocupação do delegado Ferreira Leite, o consultor de seguros da Fetrancesc, Rogério Bruch, sugeriu que fossesm usadas informações das seguradoras sobre as ocorrências, poderia ser ampliado esse leque de ação da PF. Para isos, ficou acertado uma reunião entre os sindicatos das seguradoras de Santa Catarina, Polícia Fdereal e Fetrancesc. Nos próximos dias deverá ser maracda uma data para o encontro.
Fonte: Juraci Perboni/Imprensa Fetrancesc

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