Tubarão, 22.2.06 – Desde sua criação, há mais de cem anos, a Ferrovia Tereza Cristina (FTC) tinha apenas um objetivo: transportar carvão. Sob administração privada há nove anos, a empresa parece lutar agora contra seu próprio destino. Ontem, a FTC realizou o primeiro transporte de contêineres carregados de sua história. Aproximadamente 800 toneladas de revestimentos cerâmicos saÃram de Criciúma para o embarque no porto de Imbituba
Foi mesmo uma cena atÃpica. Na altura de Laguna, onde o trem passa pouquÃssimas vezes por falta de carga, a locomotiva e os vagões cobriram quase toda a ponte de Cabeçudas. Lado a lado, estrada e trilho davam exemplo de logÃstica considerado ideal para o crescimento econômico da região. Mais à frente, até a população parou quando soou o apito do trem.
Os contêineres passaram vazios pela linha férrea na semana passada. Para a FTC, são uma nova opção de transporte. Já existem planos para transportar outros tipos de cargas. Entre eles, produtos de frigorÃficos, e das agroindústrias da região. “Até o inÃcio de abril, esses planos devem ser concretizados”, afirma Carlos Augusto Menezes, gerente da ferrovia/
Para o transporte de contêineres, R$ 150 mil foram investidos na frota. Ampliações já estão previstas para atender a demanda do Criciúma Terminal Intermodal. A previsão inicial é de que do terminal, com 1,7 mil metros quadrados de área construÃda, saiam 150 contêineres por mês e em torno de três mil toneladas de revestimentos cerâmicos. Fonte: A NotÃcia
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