BrasÃlia, 25.7.06 – O aumento do comércio de produtos perecÃveis, frágeis e de alto valor agregado, a demanda por agilidade na entrega das encomendas, a falta de segurança nas estradas e as péssimas condições da malha rodoviária têm causado o crescimento do transporte aéreo de carga no PaÃs. Responsável pela administração dos aeroportos brasileiros, a Infraero reviu sua estratégia de investimentos a fim de evitar o surgimento de um gargalo no setor. Apesar do crescimento, agentes do segmento dizem que o transporte aéreo de carga não avançará sobre o mercado de outros modais porque não é indicado para todos os tipos de mercadorias. Produtos com pequeno valor agregado e em grandes volumes, como commodities, não deixarão de ser transportados em trens e caminhões. “Há muita demanda”, reconhece o presidente da Infraero, tenente-brigadeiro José Carlos Pereira. Dados de 2004 mostram que o modo aéreo representava 0,4% da matriz do transporte de carga do Brasil. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não tem informações atualizadas. Agentes do setor especulam que a taxa aumentou para entre 1% e 2%. O presidente da Infraero estima que o mercado doméstico de transporte aéreo de carga crescerá 3,5% neste ano e 8% no ano que vem. Já a expectativa dele para o transporte internacional de carga é de crescimento de 11% neste ano e mais 11% no ano que vem.
Fonte: Gazeta Mercantil
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