BrasÃlia, 7.12.06 – O diretor de Combate ao Crime Organizado da PolÃcia Federal, delegado Getúlio Bezerra, apresentou os resultados da parceria entre a PolÃcia e a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) durante reunião com os dirigentes do setor de transportes na Sede da Confederação, em BrasÃlia. ?Essa parceria trouxe grandes resultados para o setor?, afirmou o Presidente da Associação brasileira dos Transportadores de Cargas (ABTC), Newton Gibson.
Durante a reunião, houve a apresentação de vÃdeo produzido pela assessoria de imprensa da CNT em que foram abordadas as ações de combate ao crime organizado, como o roubo de cargas.
A inteligência no combate ao crime organizado foi exposta como ação estratégica para frear os prejuÃzos causados por esse tipo de ação, que custa cerca de R$ 1 bilhão por ano.
A PF tem realizado diversas operações de combate a esses crimes, como a Operação Cavalo de Aço, em 2004, que desarticulou quadrilhas que emitiam notas frias para vender as mercadorias roubadas e a Operação Tela Quente, em 2005.
Em uma apresentação suscinta, Bezerra apresentou um breve histórico das ações que resultaram na preocupação em relação ao roubo de cargas, os prejuÃzos de valores.
Essa preocupação surgiu com a CPMI do Roubo de Cargas (2000/02). Depois desse trabalho foi criada a Lei n° 10.446/02, que dispõe sobre infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exigem repressão uniforme, para os fins do disposto no inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição. Como resultado da CPMI, houve, também, uma reformulação da estrutura da PolÃcia Federal, em 2003, com a criação da Diretoria de Combate ao Crime Organizado (DCOR).
A parceira firmada entre a PF e a CNT é de grande valia para a sociedade brasileira, que sente o problema do roubo de cargas nos preços repassados ao consumidor, graças aos prejuÃzos sofridos pelos transportadores. Segundo Bezerra, com essas ações de combate, é possÃvel notar uma queda, até mesmo, nos preços de seguros.
ABTC
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