São Paulo, 29.6.07 – Com a Lei Geral para micros e pequenos empreendedores, já apelidada como Supersimples – que começa a vigorar em 1º de julho -, cresce a expectativa de que novas Micros e Pequenas Empresas (MPEs) que antes viviam na informalidade passem para a formalidade, o que pode gerar maior procura por crédito. O diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB), José Carlos Soares, está otimista com a Lei Geral. “Com a entrada de novas empresas a carteira de crédito do Banco do Brasil (BB) deve crescer cerca de 30%”, revela.
O diretor disse que hoje na carteira de crédito do banco 70% das operações são de capital de giro e 30% de investimentos. As modalidades de empréstimos que mais têm crescido são as linhas de BB Giro Rápido e de Proger Urbano Empresarial. O volume de empréstimos para capital de giro deve-se a entrada de novos correntistas, a chamada bancarização, que além de trazer pessoas fÃsicas, tem trazido também muitas micro e pequenas empresas para o sistema financeiro.
Soares ressalta ainda que o capital de giro é a porta de entrada das pequenas empresas nos bancos, porque são linhas mais baratas, de concessão mais simplificada e de mais curto prazo. Recentemente, o BB implantou nova metodologia de análise de risco e estabelecimento de limite de crédito para pequenos empreendimentos, visando proporcionar o acesso ao crédito a empresas recém-constituÃdas ou com relacionamento recente com o banco. Com essa ação, os novos clientes podem acessar recursos para capital de giro e para financiamentos de investimentos necessários à maturação de seus empreendimentos.
Para o cenário que surge a partir da aprovação da Lei Geral, que unificou os conceitos de microempresas – faturamento anual de até R$ 240 mil – e de empresas de pequeno porte – com receita bruta anual superior a R$ 240 mil e inferior a R$ 2,4 milhões, o BB vem ajustando seu portfólio de produtos e serviços aos novos parâmetros definidos pelo marco legal. “Um dos objetivos do banco é criar produtos especÃficos e atrativos para as micro e pequenas empresas, e também isentar o cliente de algumas tarifas”, finaliza Soares. Fonte: Gazeta Mercantil On Line
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