Florianópolis, 20.8.08 ? A Federação das Empresas de Transporte de Carga e LogÃstica de Santa Catarina (Fetrancesc) faz a apresentação da Análise dos Pontos CrÃticos em Rodovias Federais e Estaduais, realizada em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina pelos pesquisadores LÃlian Diesel, doutoranda em Engenharia Civil e Gilberto Durigon Freitas mestrando em Engenharia Civil. O estudo avaliou a extensão das oito rodovias federais e as 95 rodovias estaduais, levando em conta o número de acidentes, vÃtimas fatais e feridos graves. Diesel disse que com isso foi possÃvel verificar uma série de problemas e deficiências no modelo que contribuem para até 50% dos acidentes em áreas urbanas cortadas pelas estradas federais e estaduais. Em cada um desses quilômetros foi analisado a geometria, curvas e retas, sinalização, ocupação de solo, infra-estrutura para pedestres e para os moradores. LÃlian Diesel destaca que os maiores problemas estão nas áreas urbanas por falta de uma infra-estrutura para atender aos moradores que usam o via para se locomover. E por isso, nessas regiões, os atropelamentos são em maior número, seguidos de colisões traseiras.
Normalmente isso ocorre, segundo a pesquisa, porque não há vias alternativas, como as marginais, para motoristas e nem acesso aos pedestres que usam a estrada para o descolamento diário. Além disso, faltam passagens de pedestres com isolamentos de pistas, para que as pessoas não possam atravessar a rodovia em qualquer lugar. Em muito casos falta de sinalização, com reforço, fiscalização mais efetiva para coibir os abusos e vias alternativas. LÃlian Diesel observa que já existe uma diferença nos números no trecho da BR-101 onde há as vias marginais em relação à s outras estradas. No caso das áreas rodovias, os trechos de rodovias apresentam o problema de curvas acentuadas. Neste caso, poderiam ser menos acentuadas, porque além di risco para o motorista, muitas vezes foram feitas em um talude ou rocha, que não oferece uma sustentação boa e em qualquer chuva pode desmoronar . Um exemplo é o KM 138, da BR-101, o motorista trafega por uma reta, sobe uma rampa e em seguida se depara com uma curva fechada. Não há indicações e dependendo da curva e da velocidade do veÃculo, o risco de acidentes aumenta consideravelmente. Na BR-282, vários trechos não têm nem acostamentos e nem sinalização. E nem a população sabe usar a rodovia. A população não foi educada e nem orientada para isso. Segurança e redução de acidentes devem passar por essas questões, alerta LÃlian Diesel.
As áreas industriais são outros pontos de risco. Não há planejamento para atender aquelas demandas de entrada e saÃda de veÃculos e da circulação de pessoas. Faltam passagens de pedestres e pistas de aceleração, isso notado em vários trechos nas áreas urbanas. O motorista está na pista e não tem uma via alternativa para sair com segurança e tranqüilidade. Fonte: juraci perboni/Imprensa Fetrancesc
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