Grupo pede melhoria na 280

Jaraguá do Sul, 23.9.08 – Buracos, curvas perigosas, falta de sinalização e trânsito pesado são algumas das características que aumentam a insegurança dos motoristas e passageiros que utilizam a BR-280.
O projeto para a duplicação de 23 quilômetros vai ajudar a desafogar o trânsito que atualmente passa nas áreas urbanas de Guaramirim e Jaraguá do Sul e dar maior segurança aos usuários. Ele não basta.
Na semana passada, o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs), Guido Bretzke, entregou um documento com reivindicações para o superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte (DNIT), João José da Silva.
No ofício, a entidade espera que o trecho que permanecerá inalterado tenha atenção especial por parte do órgão, principalmente na pintura da sinalização da pista.
Uma das preocupações dos empresários é no trajeto da Serra do Mar, entre Corupá e São Bento do Sul. O trecho, de aproximadamente 30 quilômetros, é considerado o mais sinuoso e um dos locais mais perigosos da BR-280. A pista apresenta trechos com falhas.

Movimento de 1,5 mil veículos por dia

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o movimento nesse local é de aproximadamente 1,5 mil veículos por dia. Número bem menor aos quase 13 mil que passam no trecho entre Guaramirim e Jaraguá do Sul, onde será feita a duplicação. Porém, a rota da Serra é um caminho muito usado por veículos pesados. Caminhões representam entre 50% e 60% do fluxo. Cargas de alimentos, madeira e contêineres passam por esse corredor de ligação entre o Planalto Norte e o Litoral.
Assim que recebeu as reivindicações, o superintendente do DNIT, João José da Silva, prometeu atender ao pedido da Acijs para fazer as melhorias solicitadas. Não há prazo de quando isso será realizado. Fonte: Diário Catarinense

Curva fechada facilita colisões

Quem trafega todo o dia pela Serra do Mar, na BR-280, tem noção dos riscos que corre. Quando sai de casa para ir trabalhar, o caminhoneiro Douglas Gross, 31, sabe que terá de fazer umas duas viagens, de 120 quilômetros entre Jaraguá do Sul e Mafra, para abastecer de ração os aviários do frigorífico onde trabalha.
Nesse percurso, Gross encara com cuidado os trechos de maior risco, situados na subida e na descida da serra. São praticamente dez quilômetros de curvas fechadas e sinalização precária que facilitam os acidentes.
No ano passado foram registradas 25 ocorrências. Neste ano, até agora, o número chega a 24, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) que não tem o balanço de mortes e feridos. “Isso aqui é um perigo. Principalmente à noite. A pintura na pista é fraca, não orienta os motoristas. Tem muita cerração e fica difícil ver a estrada”, reclama Gross.
O colega Cristiano Schmoegel, 29, também lamenta o estado de conservação do trecho. Ele critica as ondulações do asfalto na pista de descida no quilômetro 87, na chamada Curva do Britador.
Há 15 dias, um motorista perdeu o controle do caminhão nesse trecho e entrou no mato. As marcas do acidente ainda estão no local. “Se nos dias secos os pneus patinam, imagina com chuva. Tem de ter muito cuidado e andar com os freios revisados”, orienta. Fonte: A Notícia

Palhoça busca verba para obras

O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, tem audiência amanhã com o presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado (Badesc), Dalírio Beber, para oficializar o financiamento de R$ 10 milhões do programa Badesc-Turismo, que prevê obras de pavimentação, urbanização e humanização para a região das praias de Palhoça. As obras se concentram na Baixada do Maciambú, onde estão localizadas as praias do Pontal, Praia de Fora, Enseada de Brito, Ponta do Papagaio, Mar Aberto, Pinheira e Guarda do Embaú.

O asfalto que dá luz

Pesquisadores do Instituto Politécnico Worcester (EUA) descobriram uma maneira de transformar o calor do asfalto de rodovias, ruas e estacionamentos em uma fonte barata e não-poluente de energia. Testando várias composições de asfalto, eles notaram que a adição de agregados como o quartzito aumenta significativamente a absorção do calor do sol pelas rodovias e ruas.
O asfalto, que fica extremamente quente sob o sol, é utilizado como um coletor térmico capaz de gerar eletricidade. O projeto poderia beneficiar o ambiente e a qualidade de vida nas cidades, reduzindo um efeito conhecido como “ilhas de calor.”

Fonte: Diário Catarinense

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