Trânsito vai ser matéria nos colégios

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Trânsito vai ser matéria nos colégios

Brasília, 18.2.08 – Entrou em vigor durante a semana uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que institui atividades extracurriculares sobre trânsito no ensino médio. Os alunos que freqüentarem 75% das aulas ganharão um certificado e poderão iniciar o processo de habilitação sem fazer as 30 horas do curso teórico de formação de condutores.
Tanto escolas públicas quanto particulares podem oferecer a atividade aos alunos, mas, para isso, precisam de uma autorização do Detran. O professor responsável pelas aulas de trânsito, obrigatoriamente, deve ter um certificado de conclusão do curso de formação de instrutor de trânsito.
Em 2001, outra resolução do Contran já previa a implantação de aulas com esse tema na grade curricular do ensino médio, mas o responsável pela autorização e pela fiscalização era o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em Brasília.
– Nunca tivemos uma escola sequer inscrita. Era inviável para as instituições. Agora, o contato será feito direto com o Detran – explicou Alfredo Peres da Silva, diretor do Denatran.

Carga horária será três vezes maior

A escola terá de manter uma carga horária mínima de 90 horas distribuídas nos três anos de ensino médio: é três vezes mais que o tempo previsto no curso de formação de condutores. Com o certificado, o candidato pode iniciar o processo de habilitação pelo exame teórico. Se for reprovado, terá de fazer o curso normal antes de repetir a prova.
A psicóloga de trânsito Cecília Bellina recebeu a notícia com entusiasmo. Para ela, esse é o primeiro passo, desde a implantação do Código de Trânsito Brasileiro, para introduzir a educação de trânsito nas escolas.
– Além de a carga horária ser benéfica, vamos tratar do assunto no meio de amigos, de grupos entrosados, de pessoas do mesmo nível. O assunto vai entrar suavemente na vida do estudante, justamente na época em que ele está desesperado para dirigir – avaliou.
O próximo passo é estender o projeto ao ensino fundamental.
Fonte: Diário Catarinense

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