Florianópolis, 14.7.15 – Fetrancesc e a Associação Nacional do Transporte de Cargas terão evento dia 6 de agosto, em Florianópolis. Divulgarão novo estudo sobre custos de frete e defasagem tarifaria. Faça a sua inscrição. Vagas Limitadas
Atenção à exportação
Ex-colegas na CNI, o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro (D), e o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte (E), sabem o quanto as exportações são importantes para uma economia ter alta performance. Convidado ontem (foto) por Côrte, Monteiro virá a Florianópolis dia 30 para apresentar a empresários de SC o Plano Nacional de Exportação, lançado pelo governo. Apesar dos obstáculos, ambos trabalham para melhorar as vendas ao exterior. Entre os problemas está a insignificante participação do Brasil nas cadeias globais de valor. Como a reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul será quinta e sexta em Brasília, Monteiro defendeu, em entrevista, mudanças nas regras do bloco para o Brasil poder fazer acordos comerciais com outros países.
Desenvix, do grupo Engevix, é vendida para a Statkraft
Companhia norueguesa maior geradora de energia renovável da Europa, a Statkraft anunciou ontem a aquisição do controle acionário da Desenvix Energias Renováveis, que opera usinas hidrelétricas e eólicas no Brasil. A multinacional fez aporte de R$ 119 milhões para ampliar sua participação de 44,45% do capital social para 81,31% do total da Desenvix que pertencia aJakson Empreendimentos, holding controladora do Grupo Engevix. Conforme o comunicado, a companhia seguirá com sede em Florianópolis e passará a se chamar Statkfraft Energias Renováveis SA. A Fundação dos Economiários Federais (Funcef) continua com 18,69% de participação na empresa. A negociação foi anunciada em fevereiro, quando o Grupo Engevix passou a enfrentar mais dificuldades devido às investigações da Operação Lava-Jato. Agora é oficializada porque passou pelos crivos do Cade e da Aneel. A Desenvix participa em dez usinas hidrelétricas, dois parques eólicos e tem uma carteira de projetos de energia hídrica em pequena escala. A empresa tem ainda a subsidiária Enex, que presta serviços de operação e manutenção em mais de 90 usinas. Segundo o CEO da Statkraft, Christian Rynning Tønnesen, a companhia sempre teve a ambição de ampliar a presença no Brasil por meio da Desenvix. A Statkraft atua em 20 países e emprega 3,7 mil pessoas. O grupo não informou como ficou o quadro de pessoal em Santa Catarina Aurora, a melhor do setor Pelo segundo ano consecutivo, a Aurora Alimentos, Chapecó, foi eleita a melhor empresa do setor de aves e suínos pela publicação Melhores & Maiores da revista Exame. Para esse ranking foram considerados dados de vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, ebitda e outros Conforme o presidente Mário Lanznaster, a conquista é resultado do trabalho dos mais de 60 mil produtores rurais cooperados, com as 13 cooperativas agropecuárias que integram o sistema Aurora e os mais de 25 mil trabalhadores da empresa.
– Todos atingiram elevado nível de eficiência para chegarmos a esse resultado – avaliou Lanznaster Calçadista Representantes do setor calçadista também participaram da reunião do presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, com o ministro Armando Monteiro. Cobraram ações dos mercados interno e externo. Entre os líderes estavam o presidente do Grupo Dass, de SC, Vilson Hermes; o presidente da Abicalçados, Heitor Klein; e Lioveral Bacher, da Paquetá. Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense. Governo cria fundos para a reforma do ICMS A criação de dois fundos devem ajudar a tornar viável a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) disse ontem que uma medida provisória (MP) nesse sentido deve ser publicada hoje no Diário Oficial da União Os recursos de desenvolvimento regional deverá ser usado para investimentos em infraestrutura no país. O segundo deve compensar as perdas responsáveis pela unificação das alíquotas interestaduais de ICMS, que devem ser fixadas em 4% para acabar com a guerra fiscal. A questão das alíquotas não estará inclusa na medida provisória e é de prerrogativa do Senado. Ambos serão abastecidos a partir da tributação de recursos dos brasileiros que foram enviados ao Exterior sem pagar tributo no Brasil – uma receita estimada de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões. O projeto é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP – Você usa recursos novos, cria condições para unificar as alíquotas de ICMS interestaduais e faz a reforma tributária, que talvez seja a medida econômica mais importante do governo até agora – disse Delcídio Expectativa de votação Segundo o senador, a expectativa é que o Senado vote, ainda nesta semana, o projeto sobre regularização de recursos de brasileiros no Exterior e a unificação das alíquotas em 4%. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a regularização de recursos de brasileiros no Exterior será “oportuno” e, ao contribuir para acabar com a guerra fiscal entre os Estados, vai criar “oportunidades de crescimento e emprego”. Acho que é uma coisa que ajuda a orientar a economia. E a reforma do ICMS é uma coisa que tem travado investimento – comentou Levy. O ministro afirmou ainda que o projeto que unifica PIS e Cofins, promessa da presidente Dilma Rousseff, será encaminhado ao Congresso: – Deve ser apresentado brevemente. Esse também é um compromisso, está também na categoria dos que estão preparando o Brasil para crescer Meta fiscal é mantida pelo governo, mas ainda poderá ter alterações. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou ontem que o governo federal analisa “alternativas possíveis” para a meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública). Ele ressaltou, no entanto, que o objetivo atual, de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) – R$ 66,3 bilhões –, “ainda é factível”. – Depende de medidas adicionais de receita e uma reavaliação da programação de gastos – disse Barbosa, confirmando dessa maneira que o governo estuda iniciativas que podem representar elevação de tributos. O ajuste na meta fiscal poderá ser necessário em razão da arrecadação menor do que esperado, por conta da retração da economia do país. A alteração precisa ser aprovada pelo Congresso. Sobre o projeto que reduz a desoneração da folha de pagamento, Barbosa afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está empenhado para tentar fazer com que seja aprovado no Congresso ainda neste mês. Porém, após encontro com Levy, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou que a votação da proposta deverá ser realizada após o recesso, ou seja, em agosto: – Estamos muito preocupados com o desemprego ter aumentado, custo de produção também, e a indústria tem perdido competitividade. Talvez seja mais prudente deixar a votação desse projeto para o próximo semestre. Investimento em marketing é receita para crescer nos tempos de retração. O efeito bola de neve já é conhecido. Preocupado com o futuro, o consumidor adia decisões de consumo, a economia gira mais lentamente e as empresas precisam fazer ajustes internos para compensar a queda nas vendas, que podem impactar o emprego, deixando o consumidor ainda mais inseguro e propenso a economizar. Para lidar com situações como esta, o presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-SC), Octávio René Lebarbenchon Neto, alerta: seja qual for o momento econômico, a empresa não pode parar de pensar em crescer – O segredo é pensar em inovação – afirma. Para o presidente, o controle é importante, mas não pode contaminar o espírito de querer vender e, dentro da empresa, todos são vendedores e devem saber vender a ideia dela. Uma marca forte, nesta hora, faz a diferença. Para ele, quem investiu na concretização, formatação e percepção da marca está tendo mais vantagem competitiva, pois quando o consumidor começa a fazer escolhas, o preço não define a compra sozinho.
Para o presidente de Associação Brasileira de Agências de Publicidade em Santa Catarina (Abap-SC) e presidente da D/Araújo Comunicação, Daniel Araújo, as políticas de incentivo ao consumo às classes mais baixas, iniciadas no governo Lula, ajudaram a atravessar a crise econômica mundial de 2008. Porém, avalia ele, essa política econômica esgotou-se no ano passado.
Para o publicitário, o pacote de concessões do governo brasileiro chega em bom momento e representa um aviso para o setor privado: a hora de tomar as rédeas:
– Não podemos cair no pessimismo desenfreado. É preciso cortar gastos desnecessários, mas também é essencial investir. Quem tem coragem e decide investir para construir uma marca é recompensado com o crescimento.
“Em época de crise, quem tem marca consegue lutar contra ela de forma positiva”.
Octávio René Lebarbenchon Neto
Presidente da ADVB-SC
“É preciso cortar gastos desnecessários, mas também é essencial investir”.
Daniel Araújo
Presidente da Abap-SC
A reforma que engatinha
Com a retirada da emenda do duodécimo, tema que esbarrou na intransigência de parte dos poderes não dispostos a diminuir o seu quinhão no orçamento estadual, a última semana de trabalhos do semestre na Assembleia Legislativa tende a ser amena. No entanto, a oposição promete esquentar as discussões em torno da fusão da Agesan (Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado) com a Agesc (Agência Reguladora de Serviços Públicos), que resultaria na criação da Aresc, de funções idênticas, porém com a expectativa de redução de custos operacionais para o governo. A nova agência, se aprovada, terá 60 cargos a menos que a Agesan e Agesc juntas e abarcará toda a regulação nas áreas de saneamento, recursos hídricos, gás natural, energia elétrica, entre outras. Está sendo apontada como a primeira etapa de uma reforma administrativa que o Estado pretende implementar e que, até agora, pouco evoluiu de fato. Há muitas resistências a mexidas nas SDRs (Secretarias de Desenvolvimento Regional), que são um peso financeiro desproporcional em relação ao retorno dado à população catarinense. Premido pela necessidade de cortar gastos, o governo estadual vê-se tolhido em suas propostas de avanços porque os partidos da base, que são muitos, não aceitam perder posições e cargos na estrutura de poder. Isso, somado às turbulências políticas do primeiro semestre no plano federal, redundaram em um engessamento que é nocivo tanto para o Executivo quanto para a sociedade.
Fonte: Notícias do Dia (Editorial)
Fiscalização
Pedido encaminhado pelo deputado petista Dirceu Dresch foi atendido pelo tribunal de Contas, que fará uma auditoria nas obras de revitalização e restauração de 24 rodovias estaduais. Dresch contestou a má qualidade dos serviço, atraso, paralisação e abandono de obras. “Obras recém-inauguradas já estão com pavimento deteriorado; nas demais, os buracos se proliferam, a vegetação avança sobre a pista e a sinalização é inexistente”.
Detalhe
Segundo o ex-secretário Carlos Alberto Riederer, a ponte Anita Garibaldi, que será inaugurada dia 15, não é, como estão alardeando, a primeira ponte estaiada em curva do Brasil. Existe a ponte Octávio Frias, em São Paulo, com duas curvas estaiadas sobre o rio tietê. O argumento de que a opção de estaiada na ponte de Laguna foi para permitir a passagem de embarcações não procede. Riederer afirma que as embarcações não têm como acessar a lagoa do Imaruí, pois a atual ponte da Cabeçuda terá que ser mantida enquanto existir a Ferrovia thereza Christina. Ou seja, estaiada como “monumento”, que certamente custou caro. Fora isso, enfim a ponte estará em operação, depois de anos de espera.
Fonte: Notícias do Dia (A vida segue – Paulo Alceu).
Ponte em obras pode causar novas filas na BR-101 no Sul do estado
Veja reportagem da RBS TV