Florianópolis, 26.11.14 – O presidente do Deinfra, Paulo Meller, disse na manhã desta quarta-feira que a empresa TDB Produtos e Serviços desistiu de assinar o contrato emergencial para executar a etapa chamada “Ponte Segura”. A construtora terminaria de fazer os pilares de aço que darão sustentação à Ponte Hercílio Luz para que ela possa ser restaurada. Mas, de acordo com Meller, o conselho de administração da TDB resolveu não assinar o contrato, na última etapa antes do ínicio das obras.
— Já estava publicada no Diário Oficial a contratação, eles tinham depositado as garantias financeiras (como prova de que tinham condições de executar a obra). Faltava só a assinatura do contrato mesmo, que é a última instância. Mas aí fui comunicado por e-mail da desistência — disse Meller.
A comunicação foi enviada por e-mail na quinta-feira da semana passada. A mensagem dizia que o conselho administrativo da empresa tinha decidido, por ampla maioria, não assinar o contrato da obra. Funcionários da empresa tinham buscado o contrato no dia anterior no Deinfra para levar o documento ao escritório da empresa no município de Serra, na região metropolitana de Vitória, Capital do Espírito Santo.
— Eu confesso que perdi a cabeça. Sou um cara relativamente calmo. E eu chamei de tudo, até de molecagem. “Vocês tão achando que estão lidando com moleque?” E o próprio presidente pediu um monte de desculpas e disse que também estaria saindo da empresa, que votou a favor no conselho, mas o restante votou contra — disse o presidente do Deinfra.
Desde então, o presidente do Deinfra diz que o órgão conversa com três empresas para tentar encontrar uma solução para realizar a conclusão dessa primeira etapa, ainda de forma emergencial. Em paralelo, segue sendo elaborado o processo de licitação para a obra de restauração das estruturas deterioradas da ponte. A segunda etapa, no entanto, depende da conclusão dessa primeira para que possa ser executada.
A previsão inicial da etapa “Ponte Segura” era ter iniciado a obra neste mês, em novembro, e concluído as estruturas metálicas de sustentação no prazo de seis meses. A TDB Produtos e Serviços até já tinha se envolvido anteriormente na restauração: era subcontratada pela Espaço Aberto para executar a contrução dos pilares. Agora não há novo prazo.
A reportagem procurou a empresa em contato telefônico para questionar sobre a desistência. Ao perguntar sobre se a empresa era a responsável pela obra de restauração da Ponte Hercílio Luz, recebeu como resposta “mais ou menos”. Algum tempo depois, após conversar com seu gerente, a atendente informou que só teria alguém para falar sobre o assunto na TDB após o meio dia.
Fonte: Thiago Santaella/ Clic RBS
Selo internacional garantirá mercados para exportação
Santa Catarina está prestes a receber o certificado internacional de área livre de peste suína clássica. Emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o documento atesta a defesa sanitária agropecuária do Estado e contribui para a abertura de novos mercados para exportação. SC já é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, mas a certificação internacional favorece o acesso aos negócios mais competitivos do mundo.
– O certificado é de grande importância. Abre mercados para o Estado, que é o maior produtor de proteína animal e o maior do Brasil de carne suína. Segundo maior de frango e o quinto maior de leite – destaca o secretário de Agricultura do Estado, Airton Spies.
PRODUTORES ESTÃO NA MIRA DE NOVO MERCADO
A Coréia do Sul é o terceiro maior mercado mundial, perdendo apenas para o Japão e Rússia e para 2015 está na mira dos produtores catarinenses.
O presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, diz que o foco agora é o país coreano, que importa em média 400 mil toneladas por ano de carne suína. Barbieri garante que faltam apenas etapas burocráticas. As questões sanitárias estão resolvidas. Para garantir o andamento das negociações está agendada para maio uma viagem ao país.
Também naquele mês a OIE emitirá o selo internacional. Novidade que trouxe representantes da Organização para a 5a Conferência Nacional de Defesa Agropecuária, em Florianópolis.
SC é o maior produtor nacional de suínos, com 12 mil criadores e produção anual de 820 mil toneladas. As exportações mantém a média de 150 mil toneladas ao ano. Um dos principais mercados é o japonês, conquistado no ano passado. Outro é os Estados Unidos, que iniciou a compra há 15 dias.
Entrevista
Montserrat Kuribreña
Representante sub-regional da OIE para a América-Latina
“A vigilância é constante”
Montserrat Arroyo Kuribreña palestrou ontem na abertura da 5a Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária, que segue até sexta-feira, em Florianópolis.
Diário Catarinense – Qual é o papel da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)?
Montserrat – A OIE elabora regras internacionais para proteger os países contra enfermidades, como peste bovina, erradicada no mundo, febre aftosa, peste dos pequenos ruminantes e peste suína clássica. Os códigos têm base científica com medidas sanitárias para evitar a transmissão e disseminação de agentes patógenos. O país define se é ou não livre de determinada enfermidade e depois solicita o reconhecimento à OIE.
DC – Existe número máximo de emissão de certificados?
Montserrat – Grupos técnicos da OIE de todo o mundo avaliam os países que solicitaram o certificado, mas a informação é confidencial. São países que têm interesse comercial.
DC – Quais são as ações necessárias para a certificação?
Montserrat – Um sistema de vigilância constante, devendo se realizado em granjas comerciais de suínos, propriedades de subsistência. Além disso, possuir um sistema de monitoria sorológica para comprovar a inexistência do vírus de peste suína clássica no Estado.
Fonte: Mônica Foltran/ Diário Catarinense
Acidente entre caminhões deixa um ferido e complica no trânsito na Beira-Mar Norte em Florianópolis
Um acidente entre dois caminhões por volta das 21h desta terça-feira deixou um ferido e complicou o trânsito na Beira-Mar Norte, em Florianópolis. Segundo a Polícia Militar, um dos veículos estaria parado no semáforo (sentido Centro-Agronômica) quando o outro, que vinha atrás, colidiu. O fato aconteceu em frente à praça Seixas Neto, no Centro.
O motorista do segundo caminhão, de uma transportadora de supermercado, fraturou a perna e ficou preso às ferragens. Após ser retirado e atendido em uma ambulância dos bombeiros, foi levado ao Hospital Celso Ramos.
Já o condutor do caminhão que vinha na frente e estava parado no semáforo não sofreu ferimentos. Ele não quis se identificar, mas conta que ouviu o veículo freando e, na hora, chegou a pensar que se tratava de um carro.
– Botei o caminhão no ponto morto (para amortecer a colisão) e fui jogado vários metros para frente, só depois percebi que não era um carro pequeno – relata o caminhoneiro.
Fonte: Trânsito 24h/ DC
Roubalheira
“Boa noite, sou Lourival Schlemper, li na sua coluna do DC sobre o melhor emprego do mundo e o que tenho a dizer é que também fui multado na BR-470 a 48 km/h e por isso concordo com o leitor Andrei Sander em suas colocações sobre o destino do dinheiro, conforme noticiado ontem.”
Já o leitor Nelito Raimundo não acha justo que várias pessoas estejam sendo multadas na BR- 282, perto do trevo de Santo Amaro da Imperatriz, em um lugar sem casas por perto, mas onde a velocidade é de 60 km/h inclusive na subida da Serra, em Águas Mornas. “Eu gosto da segurança no trânsito pois sou presidente do Conselho de Segurança do Kobrasol, Campinas e São José. Agora, 60 km/h onde poderia ser 80 km/h é um assalto ao bolso do cidadão”, desabafa. O que só não vê quem não quer, ou quem está ganhando com essa roubalheira. E que sabemos quem são.
Fonte: Cacau Menezes/ Diário Catarinense