Clipping Imprensa – Inicia a construção de vigas em cabeceira

Clipping Imprensa – Inicia a construção de vigas em cabeceira

Tubarão, 26.8.15 A construção de vigas para içamento e instalação na parte norte da ponte sobre o Rio Tubarão teve início. Os trabalhos estão concentrados entre a rua Cândido Darela e a BR-101. Para avanço das obras neste ponto, o consórcio EnCi (Engedal-Cima), responsável pela obra, cercou todo o local com tapumes.
Nesta frente de obras, o consórcio tem duas vigas prontas e ontem foi finalizada a terceira unidade. Dezenove das 36 vigas que abrigarão a futura pista de sentido norte da rodovia federal estão prontas. A ponte conta com oito vigas instaladas que formam dois vãos. Além das unidades já fixadas, toda a infraestrutura (bases) está pronta. Os trabalhos seguem para a construção de três conjuntos de pilares no leito do Rio Tubarão, atividades afetadas pela elevação do leito, principalmente em abril e maio.
Durante uma audiência ontem entre o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Conclusão das BRs 101 e 285, deputado federal Ronaldo Benedet, e o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Casamiro Silveira, foi repassada a informação que a ponte está dentro do prazo de construção e que o acesso ao túnel do Morro do Formigão aguarda licença ambiental. “A obra será entregue em dezembro junto com o acesso ao túnel, que aguarda licença ambiental – que deve sair na próxima semana – para explosão das rochas. Eles também pretendem finalizar até dezembro o acesso à comunidade do Sertão dos Côrrea”, destaca Benedet. 


Documento do ministério dos Transportes demorou três anos para ficar pronto e cita 47 projetos

Depois de três anos em elaboração, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), ligada ao Ministério dos Transportes, concluiu a primeira fase do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI). O documento aponta a necessidade de investimentos de R$ 145 bilhões no setor até 2035, em 47 projetos de ferrovias e rodovias. Entretanto, há investimentos do plano que não fazem parte da segunda fase do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2), lançada em junho. Segundo fonte ligada ao setor, as prioridades dos investimentos do PIL 2 levaram em conta aspectos políticos e demandas dos empreendedores, o que não é considerado no plano e transportes. A EPL incluiu, por exemplo, na lista de projetos a conexão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) até a Norte-Sul, que ficou fora do PIL 2.
Entre as ferrovias apontadas como necessárias no horizonte de 20 anos pela EPL está a Bioceânica, que liga Campos dos Goytacazes (RJ) ao Peru, cortando a ferrovia Norte-Sul pelo caminho. O governo, porém, deixou esse prolongamento entre a Norte-Sul e o Rio de fora do acordo feito com os chineses para estudar a ferrovia. O PIL 2 prevê a contratação de investimentos de R$ 121,2 bilhões em novas rodovias e ferrovias até 2018.
Já o documento preparado pela EPL indica demanda para a expansão da malha de transportes terrestres em 23,6 mil quilômetros, nos próximos 20 anos, apenas para dar conta da movimentação de cargas. Os maiores investimentos precisarão ser feitos no modo ferroviário, com aproximadamente 60% do total dos recursos, distribuídos por 15 obras.
Os outros 40% são em estradas, no total de 32 obras. Os investimentos previstos se referem apenas a esses dois modais, mas o PNLI também traz avaliações sobre hidrovias, portos e aeroportos, sem indicar, ainda, as necessidades de expansão. Nas próximas fases do plano serão incorporadas projeções de movimentação de passageiros, segundo a EPL. NTC

“Lidera em economia quem mais inova”, diz ministro Aldo Rebelo na Fiesc


Na manhã desta quarta-feira, 26 de agosto, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, esteve na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) para palestrar sobre Mobilização Empresarial para Inovação.
O presidente da Federação, Glauco José Côrte, comemorou a vinda de Rebelo e disse: “O ministro tem sido um grande defensor do aumento dos investimentos em inovação, ele tem procurado estimular e defender a necessidade da indústria brasileira de se ajustar e se preparar para um ambiente internacional extremamente competitivo. Certamente é um aliado da indústria em relação à necessidade de ampliarmos os investimentos em inovação”.
Aldo Rebelo, em entrevista, falou sobre o Estado: “A inovação é sinônimo de competitividade na economia de Santa Catarina, na do Brasil e na do mundo. Lidera em economia quem mais inova, esse é o desafio do Brasil, é o desafio do ministério, e é o meu desafio. A presença aqui hoje se justifica porque Santa Catarina é o estado mais inovador, mesmo quando atravessamos um momento de dificuldade a economia do estado, claro que como a economia de todo o país se ressente, mas se ressente menos. Inclusive tem aproveitado a desvalorização cambial para aumentar as exportações, ampliar as encomendas de exportação, e assim, ajudar a economia do Brasil”.
Antes da palestra, Glauco apresentou alguns aspectos que gostaria que o ministro analisasse com relação à indústria de Santa Catarina, como: investimentos nas pesquisas de desenvolvimento tecnológico; fortalecer as agências de fomento à pesquisa, e as instituições responsáveis pela transferência de tecnologia ao setor industrial, universidades e institutos; nesse ponto Côrte fez um apelo pela volta da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que funcionava na sede da Fiesc, e que hoje não existe mais; ampliar os incentivos fiscais para o desenvolvimento de produtos inovadores e disponibilizar investimentos para atualização tecnológica; estender a lei da informática para todos os regimes de tributação, inclusive para as empresas que optam pelo Simples Nacional.
Essas e outras pautas estão na Agenda de Prioridades da Indústria Catarinense, documento que foi entregue a Rebelo. Ele prometeu analisar os as questões e responder a todas com calma, mas disse que algumas delas já estão sendo pensadas pelo Governo.
Durante a palestra o ministro afirmou que, em alguns aspectos, o Brasil é líder em inovação. Na agroindústria e na agropecuária, o país está entre os três mais inovadores do mundo, quando a inovação é medida pelo critério de registro e depósito de patentes. “Evidente que isso acontece porque nós temos uma grande empresa na área de agropecuária, que é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ela nos garante essa presença. Mas se ela nos garante isso, se o setor como a indústria aeronáutica também assegura a posição de liderança do Brasil, isso indica que nós podemos alcançar esse status em outros setores e atividades, e é o que vamos perseguir”.
Rebelo diz ainda que o grande desafio do Brasil é a retomada de crescimento, e que o momento difícil na economia não é exclusividade do país, pois acontece no mundo todo. “Acredito que a inovação é o caminho”, completa.
Na tarde desta quarta-feira o ministro estará no Centro de Inovação Acate, juntamente com o governador Raimundo Colombo para a abertura do evento: “Fomento à Inovação SC”, que contará com a apresentação de uma nova linha de financiamento do BRDE para pequenas empresas, assinatura de contratos com o banco regional para oito novos projetos catarinenses no valor de R$ 56,5 milhões e lançamento de dois editais de incentivo à inovação pela Fapesc. Fonte: Portal Economia SC

Governo de SP vai fazer mapa da violência no trânsito
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) lançou no dia 20, um programa para desenvolver um mapa da violência no trânsito e tentar reduzir o número de vítimas no Estado.
O projeto autoriza o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran) a assinar convênios com prefeituras e, entre outras medidas, prevê a implementação de um banco de dados reunindo informações sobre acidentes.
Atualmente, o governo estadual trabalha com dados do Datasus, que têm defasagem de dois anos, para elaborar políticas de prevenção a acidentes de trânsito. Segundo esses dados, 6.564 pessoas morreram e 38.140 foram internadas por causa dos acidentes em 2013.
As principais vítimas são os pedestres, que representam 27% do total, seguido de motocicletas (24%) e automóveis (20%).
Uma das propostas previstas pelo programa Movimento Estadual de Segurança no Trânsito é um banco de dados para centralizar informações coletadas por diversos órgãos, como a Polícia Militar Rodoviária, o Detran, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e as companhias de engenharia de tráfego dos municípios. O objetivo é tornar os dados mais precisos e facilitar os diagnósticos das causas de acidentes.
 “A primeira causa de mortalidade, no mundo inteiro, é o coração. A segunda é câncer. A terceira não é doença, é uma causa externa. E maior causa externa de morte em São Paulo é acidente rodoviário”, afirmou o governador Geraldo Alckmin, durante o lançamento do programa no Palácio dos Bandeirantes, zona sul da capital.
 “Autorizamos o Detran a assinar convênio com as prefeituras porque a maioria dos acidentes ou é dentro da cidade ou nas proximidades, em rodovias”, disse Alckmin.
Com o mapa da violência de trânsito, o governo pretende eliminar pontos críticos em vias e rodovias, com implantação de passarelas, redutores de velocidade e rotatórias.
Estão previstas ainda campanhas educativas, além da ampliação do Grupo de Resgates e Atenção às Urgências e Emergência (Grau), a “tropa de elite” do resgate médico em São Paulo.
 A entrega do Centro de Trauma do Estado, na capital, que está em fase de projeto, também foi incluído no programa. O valor estimado das obras no hospital é de R$ 80 milhões. Fonte: Estadão


Lei muda regras sobre retenção, remoção e leilão de veículos


Foi publicada, no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 26 de agosto, a lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mudando as regras sobre retenção, remoção e leilão de veículos.
A partir de agora, o proprietário passa a ter 60 dias para se manifestar em caso de apreensão e remoção do veículo, provocada por infrações de trânsito. Do contrário, se iniciarão os preparativos para o leilão, que ocorrerá 90 dias após a data da apreensão. Antes, o prazo para manifestação era de 90 dias.
O novo texto ainda estabelece novas especificações para leilão e destinação dos recursos arrecadados. Os automóveis, ônibus, caminhões e motos apreendidos serão classificados em duas categorias, para que sejam leiloados como tais: sucata ou em condições de trafegar. 
Os recursos adquiridos no leilão serão utilizados para custear, nesta ordem: as despesas com remoção e estada no depósito; os impostos devidos; credores do proprietário, nos casos previstos em lei; e multas.
Caso o valor arrecadado seja insuficiente para quitar os débitos, a situação será informada aos credores. Se as dívidas forem quitadas, o saldo remanescente será depositado na conta do órgão responsável pela realização do leilão, e ficará à disposição do antigo proprietário. Ele será notificado e terá cinco anos para recuperar o dinheiro. 
Quando o motorista for flagrado dirigindo sem carteira de habilitação, continua a possibilidade de o veículo ser retirado do local por um condutor habilitado, para que não seja levado ao depósito. No entanto, há uma nova exigência, de que haja condições de segurança para circulação. 
O Certificado de Licenciamento Anual será recolhido e o proprietário terá um prazo para regularizar a situação. Em caso de descumprimento, o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ficará restrito administrativamente, o que impede a transferência e o licenciamento.  Fonte:
Natália Pianegonda/Agência CNT de Notícias.

Volvo quer zerar paradas não planejadas nos caminhões


Um seminário apresentado pela Volvo, realizado ontem (25) na cidade de Fortaleza, mostrou que as ferramentas de conectividade no setor de transporte terão papel decisivo na redução do número de paradas não planejadas dos caminhões. Os dispostivos que estão cada vez mais presentes nos caminhõesda marca vão ajudar para ampliar a  manutenção preventiva e preditiva dos veículos. Um dos principais fatores para reduzir as paradas não planejadas é a previsão das necessidades em serviços de manutenção, e assim poder customizar o atendimento para cada caminhão individualmente. “Nosso objetivo é zerar as paradas não planejadas”, destacou Michael Gudmuns, gerente de serviços conectados da Volvo Trucks, um dos apresentadores do evento.
Planejamento de serviços de manutenção, acompanhamento de consumo e da performance dos motoristas, planejamento de rotas e diagnóstico e correção remota de falhas são alguns exemplos de como antecipar situações e corrigi-las de forma a promover a manutenção preventiva do veículo e a melhoria de sua disponibilidade. “Atualmente, o fluxo de informações dos veículos, da logística dotransporte e de toda a infraestrutura do setor ainda está compartimentalizado em cada modal detransporte. Em breve, todo este conjunto de dados estará conectado”, diz Gudmunds.
Ele destaca que o compartilhamento de informações entre todos os veículos, a infraestrutura ao redor e entre os modais vai agregar conhecimentos que possibilitarão o aumento da oferta de serviços. “Todos poderão acessar essa massa de dados usando um único software embarcado”, observa. “O que emergirá é um cenário onde todos estão conectados – o setor de transporte, as residências das pessoas e a sociedade como um todo”.
A colaboração de informações via conectividade criará uma gama enorme de possibilidades: evitar acidentes nas rodovias,  formação de comboios de veículos nas estradas, acesso a informações de emissões, comunicação entre veículos e entre os veículos e as rodovias, entre inúmeras outras.
Os caminhões vão permanecer constantemente online, compartilhando informações em tempo real sobre o seu estado operacional, desempenho e localização, por exemplo. O impacto mais profundo docaminhão conectado está na operação das frotas. O acesso remoto imediato a uma vasta gama de dados dos veículos está promovendo novos padrões de eficiência, segurança, atendimento e rentabilidade ao cliente.
 Situações técnicas descobertas durante a inspeção do veículo ou identificadas por sensores podem ser imediatamente encaminhadas para manutenção para ação apropriada. Problemas de desempenho de motoristas podem ser comunicados para os gerenciadores de frota e, dependendo da situação, pode escolher resolvê-los de imediato ou usar a informação para agendar treinamento futuro. Dados podem ser integrados à gestão geral da frota, como por exemplo, sistemas para equilibrar a distribuição de mercadorias, melhoria da produtividade do motorista, automatização da documentação e registros.
As primeiras tecnologias da Volvo para esta grande tarnsformação já foram lançadas. O I-See, por exemplo, é um sistema que lê a topografia da estrada e a memoriza, contribuindo para melhora do desempenho do caminhão e da economia de combustível. Já o Dynafleet é o sistema de gerenciamento defrotas, que possibilita gerar relatórios tanto de desempenho como o perfil de condução e consumo decombustível de cada motorista individualmente. Outra solução é o My Truck, um aplicativo para smartphones que reproduz no aparelho muitas das funções exibidas no painel de instrumentos doveículo. O motorista e o transportador podem, mesmo longe do caminhão, ter acesso a uma série de informações vitais sobre o status do veículo.
Seminário Volvo Manutenção/Fonte: Frota e Cia.

O absurdo

Não bastasse a burocracia e as barreiras impostas por Ibama, Funai e Ministério Público Federal, agora o Dnit informa que não existe a previsão no orçamento da união para a construção do túnel no Morro dos Cavalos, trecho da BR 101, na região de Palhoça. O portador da péssima notícia foi o diretor-geral do departamento Valter Casamiro Silveira, que repassou a bomba ao presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Conclusão das BRs 101 e 285. Fonte: Notícias do Dia (Roberto Azevedo)

Desemprego é estável em SC

O IBGE divulgou ontem a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) com dados que mostram a situação atual do mercado de trabalho no último semestre. Os dados apontaram um aumento da taxa de desemprego no cenário nacional, que ficou em 8,3%. No primeiro trimestre, a média foi de
7,9%. É a maior taxa da série histórica, que começou a ser analisada em 2012.
Entretanto, Santa Catarina vem na contramão e apresenta um cenário de estabilidade, mantendo a mesma média de desocupação do semestre anterior, de 3,9%. A taxa é a menor do país, seguida por Rondônia, com 4,9%, e Rio Grande do Sul (5,9%). A Bahia apresentou a maior taxa de trabalhadores desocupados, com 12,7%.
O Estado também se destaca quando são contabilizados os números da população ocupada, que soma 92,2 milhões de pessoas no país. No Brasil, são 56,2% pessoas ocupadas. Na região Sul, o percentual sobre para 60,5%, e em Santa Catarina vai a 61,9%.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua revelou ainda a redução do número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, que ficou em 2,4% de abril a junho deste ano, o que representa uma perda de 249 mil postos de trabalho. Em Santa Catarina, houve um leve aumento no setor, de 1.758 trabalhadores com carteira assinada para 1.769 em relação à pesquisa do trimestre anterior.
Quando se fala em rendimentos, o Estado também se destaca na média nacional. O rendimento médio real – que leva em conta todos os ganhos recebidos no mês pelo trabalhador catarinense – foi de R$ 2.033, enquanto na região Sul foi de R$ 2.037. No Brasil, a média de rendimentos foi de R$ 1.882.
Com a recessão e empresários sem confiança sobre a demanda por seus produtos e serviços, o mercado não gera vagas para reacomodar os demitidos. Os trabalhadores têm feito bicos e criado negócios próprios. O número de pessoas que trabalham por conta própria – sem empregados ou com ajuda de alguém não remunerado – subiu para 22 milhões no segundo trimestre deste ano, 989 mil a mais em
relação ao mesmo período de 2014, um aumento de 4,7%. Fonte: Notícias do Dia (Elaine Stepanski)

Denatran: em breve Brasil vai fazer testes de uso de drogas em fiscalizações de trânsito

Em menos de um ano, o Brasil deve passar a fazer testes de uso de drogas em fiscalizações de trânsito, a exemplo do que ocorre com o bafômetro para o consumo de álcool. A afirmação foi dada pelo assessor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Daniel Cândido, em audiência pública nesta terça-feira (25) na Comissão de Viação e Transportes.
A falta dos kits para detecção de uso de drogas faz com que a Polícia Rodoviária Federal use a intuição, como explica o chefe da divisão de Planejamento Operacional do órgão, Edson Nunes de Souza. “Se ele apresenta algum comportamento que dá indícios de ter consumido algum tipo de substância e deu negativo no teste de etilômetro, a gente acredita que ele pode estar sob uso de alguma substância ativa. A gente pode encaminhá-lo à polícia judiciária para que esta faça os procedimentos e testes para analisar se realmente ele está sob efeito de alguma droga.”
O presidente da Associação Brasileira de Criminalística, Bruno Telles, afirmou que, em 2013, a incidência de drogas ilícitas em acidentes aumentou um ponto percentual e chegou a 13%.
Bruno Telles ressaltou que cada morte em rodovia chega a custar ao Estado R$ 200 mil só em atendimento à vítima. “Isso sem contar os danos pra vítima, o quanto aquela pessoa que morreu no local deixa de produzir, tanto para si e seus familiares, e de pagar em imposto ao estado. São R$ 200 mil só em atendimento médico, hospitalar, emergência. Isso é muito pequeno. Isso pode financiar milhares de kits hoje para conduzir uma fiscalização mais adequada.”
O dirigente citou pesquisa que mostra que dos 121 atropelamentos registrados no Distrito Federal em 2012, 57% das vitimas fizeram uso do álcool.

Detecção de drogas – Segundo Daniel Cândido, a análise dos produtos começou há poucas semanas e alguns detectam dezenas de drogas pela saliva. Entre as drogas verificadas pelo reagente, estão cocaína, maconha e opiáceos. “Deu entrada pra gente avaliar um equipamento, um produto que mede, na verdade, as substâncias psicoativas. A relação delas é enorme, de 30 a 40, que é feito pelo exame de saliva.”
O assessor do Denatran acredita que em seis meses a avaliação do equipamento será concluída nas câmaras temáticas no Contran, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Pode, então, surgir uma minuta de resolução do Contran para regularizar o uso, como ocorreu com o bafômetro. Os bafômetros homologados pelo Denatran têm evitado acidentes ao amedrontar motoristas que pensam antes se vale a pena arriscar o consumo de álcool”.
Segundo pesquisa realizada pelo Ministério Público com dados coletados de boletins de ocorrência, laudos de perícia e exames de corpo de delito, 12% das vítimas fatais de acidentes de trânsito usaram drogas ilícitas. Destas, 71% usaram cocaína ou crack.
O deputado Hugo Leal (Pros-RJ), que sugeriu o debate, explica que o tema está sendo discutido em todo o mundo e, portanto, o Brasil não estaria atrasado. Já está em vigor lei (13.103/15) que estabelece a realização de exame para analisar o consumo de drogas em motoristas que tirem ou renovem carteiras de habilitação para caminhão, ônibus e veículos com dois reboques. Fonte: Câmara dos Deputados/Agência Câmara Notícias

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