Clipping Imprensa – Novo projeto de duplicação da avenida Santos Dumont divide opiniões

Clipping Imprensa – Novo projeto de duplicação da avenida Santos Dumont divide opiniões

Joinville, 30.4.15 – Na última sexta-feira, o Governo do Estado se reuniu com a Prefeitura de Joinville para apresentar um novo projeto para a duplicação da avenida Santos Dumont, na zona Norte da cidade.
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Mais do que reduzir os custos com desapropriações – grande fantasma da administração municipal desde que a duplicação entrou no plano diretor municipal, em 1973 – o novo projeto é uma forma de retomar as obras, paradas desde novembro de 2014, e solucionar o já conhecido gargalo de mobilidade urbana no bairro Bom Retiro.. 
A arquiteta e urbanista Vanessa Yuassa, mestra em engenharia de transportes, acompanha as discussões em torno da duplicação da Santos Dumont há pelo menos dois anos, e analisou a nova configuração do projeto, apresentado na última sexta-feira. 
— Quando a administração municipal faz uma obra desse porte, não se pode trabalhar com uma mecânica baseada em chances de erro e de acerto. É preciso estudar e analisar todos os detalhes, os impactos e as eventuais dificuldades antes de colocar as máquinas nas ruas. Não parece ter sido o que aconteceu em Joinville — explica a especialista.
Discutido com as comunidades da região desde a fase de planejamento, em 2008, o tema começou a preocupar moradores e comerciantes do Bom Retiro quando o possível binário, envolvendo a Santos Dumont e a Tenente Antônio João, entrou em pauta como uma solução temporária para o fluxo de veículos enquanto as desapropriações não fossem realizadas.
Na reunião da última semana, contudo, a ideia do binário saiu da pasta de soluções temporárias para se tornar parte oficial do projeto e, com isso, dividir opiniões sobre sua real eficácia. 
— Primeiramente temos de entender que o conceito de binário só funciona de verdade quando existe uma distância de no máximo 500 metros entre as duas vias. Quando se pensa no binário entre a Santos Dumont e a Tenente Antônio João, existem trechos em que elas se afastam em até um quilômetro. Se a ideia é realmente otimizar a mobilidade, essa é uma solução equivocada — analisou Yuassa.

 

Alternância entre pistas pede atenção

Outro ponto que merece atenção, de acordo com a urbanista, é a mudança que afeta a continuidade do número de pistas em cada trecho. Isso porque a nova proposta, apesar de reduzir o gasto com desapropriações, faz com que a via de oito quilômetros, entre o aeroporto e o final da rua João Colin, tenha trechos ora com duas pistas, ora com três.
— Nós já conhecemos exemplos parecidos, e funcionais, onde essa variação existe e de fato ajuda a desafogar o trânsito. Curitiba é um exemplo. Mas quando se pega um fluxo de três pistas e se reduz para duas, isso precisa ser compensado de alguma forma, com vias paralelas, alternativas. 

Binário divide a comunidade 

Com 59 anos, a joinvilense Elcea Breneisenn viu a cidade crescer. Se esticando daqui, ampliando dali. Comprou sua casa às margens da rua Tenente Antônio João quando a primeira pavimentação, de paralelepípedos, havia recém sido feita, e viu o movimento de uma das principais vias do bairro Bom Retiro crescer gradativamente ao longo dos últimos 20 anos. 
— Desde que os congestionamentos começaram na Santos Dumont e os motoristas encontraram na Tenente uma rota alternativa, a situação começou a ficar caótica — lembra Breneisenn.
Com a intensificação no fluxo de veículos, os buracos e vazamentos de água se tornaram cada vez mais frequentes, assim como as dores de cabeça de quem vive na região. Com a iminência do novo binário, Elcea dá voz à grande parte dos moradores e comerciantes da Tenente Antonio João quando fala da preocupação latente com a infraestrutura da via. 
— A gente que vive aqui conhece o fluxo da Santos Dumont, e assusta um pouco pensar que boa parte dele passará por aqui nos próximos meses — diz a aposentada.
A preocupação é dividida também pelo comerciante Charles Duque. Morador novo na região, Duque se diz dividido entre a expectativa de uma potencialização nos negócios com o projeto do binário e as desvantagens de se ter uma via que funciona em sentido único.
— Pra nós que somos leigos nessa questão da mobilidade urbana, é difícil prever os impactos de um projeto assim até a coisa realmente entrar nos eixos. O que dá pra sentir é que o pessoal aqui não anda muito satisfeito principalmente com as incertezas do projeto. A gente sabe que qualquer obra gera transtornos, o pessoal precisa ter bom senso e paciência também, mas também precisa ter um esforço da prefeitura para estimular um bom diálogo com a gente daqui.

Estado e prefeitura seguem dialogando

De acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura, a primeira etapa do novo projeto era a validação do mesmo pelo Ippuj. A etapa foi vencida nesta semana, e agora cabe ao Estado enviar a proposta ao BNDES para conseguir o financiamento. 
— Atualmente é este o trâmite em andamento. A reunião do Estado com o BNDES deve ser marcada logo, e provavelmente um representante da governo municipal também acompanhará o debate – explicou o departamento de infraestrutura.
O projeto original será mantido no trajeto da transversal da rua Nova Trento até a rua Dom Bosco. Da rua Dom Bosco até a rua Tenente Antônio João será feita apenas a revitalização da pista existente. Isso para que o trecho entre a Dom Bosco e a Tenente Antônio João funcionem como binário.
Toda a execução completa do binário e como ele vai funcionar é de responsabilidade municipal. No trecho entre a Tenente Antônio João e a entrada do Jardim Sofia está mantido o gabarito do projeto original que corresponde a duas pistas com canteiro central.
Do trecho compreendido entre a entrada do bairro Jardim Sofia até o cruzamento da rua Tuiuti o projeto sofreu supressão do canteiro central, sendo agora duas pistas para ambos os sentidos, separadas pela famosa barreira New Jersey – uma mureta parecida com da BR 101.
Do cruzamento da rua Tuiuti até o Aeroporto está mantida a solução do projeto original. Independente disso vai precisar ser feito desapropriações no trecho entre a Tenente Antônio João e a Tuiuti.
A nova proposta prevê uma redução de 2,6 km no traçado original do projeto, que é de onde deve surgir a economia com desapropriações. De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Joinville, Jalmei Duarte, a prefeitura recebeu a nova proposta e já colocou equipes para fazer o balanço oficial para as desocupações.
— Sempre estivemos em contato com todos os 103 proprietários dos terrenos à serem desapropriados. O problema não é a falta de diálogo. Agora, com esse novo projeto, nossa expectativa é de que as coisas voltem a andar. Estamos fazendo a nossa parte.

Fonte: A Notícia

Racionalidade e emoção na gestão empresarial, por Gustavo Winkelmann*

Como você, gestor, faz para equilibrar números e sentimentos? Quantas decisões toma baseadas em números (reais, consistentes) e quantas toma por conta do seu “achismo”? Você segue algum método ou segue seus instintos?
Se existe uma habilidade que todo gestor deveria ter é com números. Saber transformar registros em dados, dados em informação, informação em estratégia, estratégia em ação, é uma sequencia que cerca a vida do dono de um negócio diariamente. Acontece que, por mais racional que seja, muitos acabam colocando o coração na frente dos números. Essa emoção pode levar o empreendedor a correr riscos maiores do que aqueles que ele já possui.
Depois de trabalhar com mais de 400 empresas de Santa Catarina, atuando junto a donos, gerentes e executivos, pude constar que existe uma proporção ideal entre a racionalidade e a emoção para o sucesso do negócio, 80-20.
A racionalidade, através dos números, é o que mantém o negócio ativo e crescente. A emoção, através dos propósitos é o que mantém a chama acesa, mesmo nas adversidades. Ser dono de um negócio muitas vezes é ser julgado como frio e calculista. O empresário de sucesso toma decisões impopulares, pois a emoção está presente nas pessoas na proporção inversa ao que se sugere na gestão do negócio.
O fato de dar mais atenção aos números, não significa que você deva ignorar outras variáveis, como o feeling, aquele famoso sentimento do “mas eu acho que”. O feeling fez com que grandes negócios surgissem. Acontece, com muita frequência, uma confusão, entre o que é um feeling valioso ou apenas um sentimentalismo barato. Quando o gestor se acomete de um sentimento para algo, este deve buscar o máximo de informação possível. Deve pegar referências, fazer pesquisas, investir tempo antes de investir seu dinheiro.
Se me permite uma sugestão, busque se aprofundar cada vez mais quanto a estatísticas e indicadores de desempenho, e menos em “achismo” e sentimento. Você terá 80% de chance de êxito se seguir por esse caminho.
*Business coaching da ActionCOACH.

EDITORIAL

A consequência da tesourada

SC foi duplamente atingido esta semana pelos cortes do governo federal, que anunciou atraso no repasse de verbas para a ponte de Laguna e o esvaziamento da Petrobras em ItajaíO Estado de Santa Catarina foi surpreendido no meio desta semana por dois duros golpes do governo federal que frustram e causam sérios prejuízos à população. O mais emblemático, o de que o contingenciamento ordenado pela presidente Dilma Rousseff e executado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, atingiu a principal obra em andamento no Estado, a ponte Anita Garibaldi, em Laguna. O outro, o esvaziamento da unidade de exploração da Petrobras em Itajaí.
A diminuição dos repasses de recursos para a conclusão da ponte no Sul do Estado, que até então se mantinha como o exemplo de que é possível até adiantar prazos para a conclusão de obras públicas, mostra o quanto a tesoura da União está insensível a assuntos intimamente ligados ao desenvolvimento estadual. Restando apenas 2% para a conclusão dos trabalhos dessa obra, tratada como prioridade pela presidente Dilma, não se enxergam argumentos palpáveis para que seja concluída fora do prazo. Mais do que uma bela obra de engenharia, a ponte é a garantia de que os problemas com filas gigantescas no trecho sul da BR-101 serão minimizados, para conforto de quem usa a rodovia para lazer e para o trabalho – por ela escoa boa parte da produção nacional. Cortar gastos é essencial para o equilíbrio financeiro da nação, mas os critérios precisam ser reavaliados.
É preciso reagir. Cabe agora às autoridades do Estado iniciar ampla e continuada pressão para que a tão sonhada duplicação plena da BR-101 em Santa Catarina seja concluída – campanha da qual o Grupo RBS participa desde o início dos anos 1990 e que chegou a promover um abaixo-assinado com mais de um milhão de signatários, entregue posteriormente ao então presidente Fernando Henrique Cardoso. É preciso que neste momento o governador Raimundo Colombo utilize sua proximidade com Dilma, da qual foi fiel escudeiro no Estado no processo de recondução da petista à Presidência da República, para convencê-la de que represar recursos para a ponte atrapalha o desenvolvimento do Estado e piora ainda mais a avaliação dos catarinenses sobre a sua administração. Também é dever da bancada catarinense articular-se e agir, sem bandeiras partidárias, em defesa da causa. Editorial do Grupo RBS.

O tempo de bonança terminou

O que existe por trás do atraso da inauguração da ponte de Laguna é simples: falta de dinheiro. O tempo da bonança terminou, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) fechou as torneiras, e agora as liberações de recursos ocorrem a conta-gotas. O Ministério dos Transportes está com dívidas de dezembro em atraso. Sem receber, as empreiteiras param de trabalhar. Nos bastidores do DNIT há quem aposte que a obra da ponte poderia ficar pronta em 15 dias. Mas agora o final da obra está previsto para 30, 40 dias. Questionado pelo senador Paulo Bauer (PSDB), o ministro Antônio Carlos Rodrigues (Transportes) garantiu que estava liberando ontem R$ 25 milhões. E o total da dívida chega a R$ 69 milhões. Em uma crise de sinceridade, o ministro reconheceu aos senadores que jamais imaginou chegar em maio sem ter ideia do orçamento. Fonte: Carolina Bahia

PIB terá maior freada em duas décadas, diz FMI

Relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado ontem confirma o que os brasileiros já vêm observando: o Brasil pode ter em 2015 a pior desaceleração da economia em mais de duas décadas. Mesmo com a atividade enfraquecida, os economistas do Fundo recomendam ao Ministério da Fazenda seguir em frente com o aperto nos gastos do governo.
Conforme o documento Perspectiva Econômica Regional, o Brasil passa pela “desaceleração mais grave em mais de duas décadas, mas terá de perseverar com os recentes esforços para conter o aumento da dívida pública e repor a confiança no quadro da política macroeconômica”.
A previsão de economistas do Fundo é que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai encolher 1% neste ano, um dos piores desempenhos entre as principais economias mundiais. Para 2016, a expectativa é de recuperação moderada, com o PIB crescendo 1%.

Cooperativas têm sobras líquidas de R$ 1,4 bilhão

O setor cooperativo do Estado registrou no ano passado um dos melhores resultados da história. As 253 cooperativas fecharam 2014 com sobras líquidas de R$ 1,444 bilhão, 32,17% superiores às do ano anterior. A receita operacional bruta (faturamento) alcançou R$ 23,301 bilhões, o que representa um crescimento de 15,91% frente a 2013. Segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Estado (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, o cenário segue otimista para este ano, com projeção de crescimento de 12% da receita frente a 2014.
Os melhores resultados foram alcançados com o ramo agropecuário em função dos bons preços das carnes nos mercados interno e externo, do leite e dos grãos, especialmente a soja. Além da agropecuária, a Ocesc reúne os ramos de saúde (Unimed), crédito, consumo, infraestrutura, transporte, trabalho, produção, habitacional, mineral, especial e educacional.
Conforme Zordan, as cooperativas catarinenses também tiveram um impacto elevado na geração de impostos. Elas recolheram R$ 1,449 bilhão, sendo R$ 1 bilhão sobre a receita bruta e R$ 447,3 milhões de contribuições sobre a folha salarial. Santa Catarina é um dos Estados onde o setor cooperativo tem elevado impacto na economia porque são 1.755.858 associados e 52.157 empregos diretos. Fonte: Estela Benetti/DC

Remédio amargo

A elevação da taxa básica de juros Selic, ontem, de 12,75% para 13,25%, pode não ter sido suficiente para o Banco Central inibir a inflação. Há economistas prevendo mais uma alta de 0,25 ponto percentual. Nesta fase de recessão no país, as altas taxas de juros ampliam estragos como queda nas vendas e na arrecadação de impostos e aumento do desemprego. Antes de melhorar, pode piorar mais.Coluna Estela Benetti/DC

Planalto norte

Uma das regiões que receberão mais atenção do governo do Estado e recomendação para sediar investimentos é a do Planalto Norte.
Prefeitos ligados à associação dos municípios da região, a AmplaNorte, conversaram ontem com os secretários de Desenvolvimento, Carlos Chiodini, e Planejamento, Murilo Flores. Um dos setores que podem avançar na região é o agronegócio. Fonte: Coluna Estela Benetti/DC

Junta Comercial de SC lança novos serviços de atendimento

A Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc) está atualizando serviços já existentes e implantando novos projetos para beneficiar os empresários catarinenses. Dia 11 de maio será lançado um novo modelo de protocolo para abertura de empresa.
– A partir da data somente serão protocolados aos processos que atenderem os requisitos legais – diz o presidente, André Luiz Bazzo.
A lista de requisitos estará disponível no site www.jucesc.sc.gov.br a partir da próxima semana. É exigido o Documento Básico de Entrada (DBE), relatório de viabilidade, assinatura de todos os sócios, Ficha do Cadastro Nacional de Empresas (FCN) para os casos de processo manual, entre outros. Estas exigências foram aprovadas no regimento interno da Jucesc, no dia 16 de abril, seguindo a lista de procedimentos utilizada nas Juntas Comerciais de todo país.
Outra ação lançada recentemente pela Jucesc é o plantão processual para consultas sobre processos em tramitação e esclarecimentos específicos, em funcionamento desde o início deabril. O serviço está disponível às segundas, quartas e sextas-feiras, das 14h às 18h,pelo  (48) 3665-5999. As consultas poderão ser por telefone no  (48) 3665-5984 ou no site.

SÉRGIO DA COSTA RAMOS

Política e polícia

Na raiz dessa doença que impregna o Brasil – a corrupção –, está a frouxidão da lei eleitoral.
Não é possível que a própria legislação eleitoral incentive a criação de novos partidos sem a menor preocupação em conferir se eles existem ou são mero pretexto para um negócio comercial. No minuto seguinte ao registro provisório, o novo partido se habilita a negociar espaço nos programas “gratuitos” da tevê e a ordenhar o novo e bilionário Fundo Partidário.
De graça, sem ter que provar nada, nem mesmo se “existe”, qualquer aventureiro “cria” um partido e se vê credor de R$ 1 milhão do fundo.
Passada a eleição proporcional, entra em cena o deprimente espetáculo do troca-troca de legendas, tão logo se instale no Congresso ou nas Câmaras Municipais uma nova Legislatura. Espetáculo que é a verdadeira razão de todos os males da “Política Policial” em que vivemos. Troca-troca, mensalão, cuecão, Petrolão, corrupção. Basta o “retirante” dizer-se perseguido em seu partido para ganhar salvo-conduto – e trocar de legenda sem perder o mandato. Não há um único partido político verdadeiramente interessado em dar um “fim” a esse cenário obsceno.
Há certamente uma lógica coerente nessas incoerências: esses atletas olímpicos do “Salto entre Partidos” e do “Assalto ao Erário” acham que a humanidade é idiota – e que a memória coletiva será eternamente fraca.
Lamentavelmente o STF tem culpa nesse cartório: uma cláusula de barreira, milagrosamente aprovada pelo Congresso, obrigando os partidos a terem vida e representação em pelo menos cinco Estados brasileiros, foi declarada “inconstitucional” – e revogada em 2006. Para suas excelências, “constitucional”, mesmo, deve ser o atual balcão de negócios entre as sopas de letrinhas.
Se pudesse revisitar a cena política, diria o Barão de Itararé:
– Fidelidade partidária é aquele esforço concentrado que os políticos fazem para mudar de partido de seis em seis meses.

Mérito Industrial

Empresário catarinense Lotar Dieter Maas, diretor-geral do grupo Gemballa/Riomed, de Rio do Sul, recebeu a Medalha do Mérito Industrial Farmacêutico, durante solenidade promovida pelo Sindusfarma, em São Paulo. Na foto, com os filhos Cristian e Rossana. Maas preside a Associação dos Distribuidores de Medicamentos e do Sindicato do Comércio de Medicamentos. O professor João Batista Calixto, da UFSC, recebeu a mesma condecoração.

Ministro: obras vão parar

O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, anunciou em audiência no Senado que várias obras vão parar. O governo federal está sem recursos. Mais um lamentável calote da presidente Dilma que, na campanha, prometeu o céu. Após a posse, colocou os brasileiros no purgatório e agora os mantêm penando na beira do precipício.
O contingenciamento vai atingir obras federais relevantes para melhoria da infraestrutura catarinense. É outro efeito desastroso do instituto da reeleição.
Presente na audiência pública, o senador Paulo Bauer (PSDB) aconselhou o ministro a não visitar Santa Catarina. As principais rodovias continuam na promessa. Lula prometeu a BR-101 Sul no primeiro mandato. Zero! Reiterou no segundo. Nada! Dilma renovou o compromisso e enfatizou que a BR-470 era “questão de honra pessoal”. Piada!
E como fica o governador Raimundo Colombo, que batalhou pela reeleição de Dilma em Santa Catarina? O que fará o Fórum Parlamentar Catarinense diante de cenário federal tão cruel para o Estado?
Cartas para a Casa da Agronômica e ao Palácio do Planalto. Coluna Moacir Pereira

A salvação

O sistema cooperativo foi mais uma vez o ponto forte na economia catarinense no ano passado. É o que revela balanço da Ocesc, indicando crescimento estadual de 15,91%, com faturamento de R$ 23,3 bilhões. Envolveu 1.755.858 famílias, o que representa mais da metade da população. O agronegócio respondeu por 65% do faturamento. A previsão para este ano, apesar da crise, é de crescimento de 12%. Coluna Moacir Pereira

Xanxerê

O Ministério da Fazenda prorrogou o prazo de entrega do Imposto de Renda dos contribuintes de Xanxerê até o dia 31 de julho de 2015. Os demais tributos federais tiveram o prazo dilatado até 30 de outubro. A informação é do deputado federal Edinho Bez (PMDB), que havia pedido também protelação para Ponte Serrada e Passos Maia. Prevaleceu Xanxerê, o único que decretou calamidade pública reconhecida pela Defesa Civil.

Aeroporto

Ministro da Aviação Civil, Elizeu Padilha, autorizou o lançamento de edital para ampliação do aeroporto Santa Terezinha, de Joaçaba. Terá mais 12 metros nas laterais e 200 metros na pista, passando a 1.460 metros. Serão investidos R$ 67 milhões. O aeroporto de Joaçaba é considerado estratégico numa região com 600 mil habitantes. Padilha anunciou a decisão em audiência com o prefeito Rafael Laske, deputado Jorbinho Melo e cônsul da Áustria, Ana von Pickler. Coluna Moacir Pereira

Cunha em SC

O presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB), estará no dia 8 de maio em Santa Catarina. Participará na Assembleia Legislativa de sessão itinerante da Câmara dos Deputados. Vem levantar sugestões e dados sobre as reformas política e tributária. Coluna Moacir Pereira

Travessia de pedestres

A APM Terminais fez ontem uma reunião com a Coordenadoria de Trânsito de Itajaí para acertar os ponteiros. A diretoria da empresa que opera o Porto de Itajaí aproveitou a realização de seu Global Safety Day (Dia Global de Segurança) para oferecer apoio às ações de conscientização de trânsito na cidade e para pedir solução a problemas de mobilidade – entre eles a travessia de pedestres que fica bem em frente à entrada do terminal, na Rua Coronel Eugênio Müller. Com um grande fluxo de pessoas atravessando de um lado para outro e apenas 15 segundos de semáforo aberto para pedestres, o número de pessoas que se arrisca entre carros e caminhões vai além do limite do aceitável – e do seguro. A empresa se ofereceu para instalar sinaleira com temporizador ou com botão para o pedestre pedir o fechamento.

Mas ouviu da secretária de Segurança, Susi Bellini, que a sincronização de semáforos não permite tal medida. A solução proposta pela Codetran é uma passarela, alta o suficiente para permitir a passagem dos caminhões. A estrutura deverá ser estudada em conjunto entre empresa e órgão de trânsito, e ainda não tem data para sair do papel.

Radares de Blumenau

Na terça-feira uma equipe do Observatório Social de Blumenau (Osblu) foi até o Seterb fazer a conferência dos radares licitados pelo órgão da prefeitura. Segundo análise, concluíram que não existe nada de irregular. Na segunda-feira o Seterb anunciou que iria recorrer contra a decisão do juiz João Baptista Vieira Sell suspendendo o uso radares em Blumenau. Em nota oficial, a prefeitura afirma que o equipamento está dentro das especificidades do edital. A afirmação contraria o argumento do vereador e advogado Ivan Naatz (PDT), autor do pedido de liminar.

O parlamentar defende que o edital previa a locação de dois radares estáticos, mas que, na verdade, a empresa vencedora teria fornecido aparelhos portáteis. Fonte: trânsito 24 horas/DC

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