Clipping Imprensa – Plano ao emprego é para todos setores

Clipping Imprensa – Plano ao emprego é para todos setores

Florianópolis, 16.7.15 – As exigências para o enquadramento de setores empresariais no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que visa evitar demissões, serão definidas até terça-feira. A boa notícia é que o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, antecipou que todos os setores interessados poderão participar. Isso trouxe um alento porque, no início, se imaginava que apenas alguns setores privilegiados, como o automotivo, eletroeletrônico e de construção civil, seriam contemplados. Segundo o ministro, pelo menos 10 setores manifestaram interesse. As adesões vão começar quarta-feira da próxima semana e poderão ser feitas até o final do ano. O plano prevê redução temporária de jornada e de 30% do salário, com pagamento da metade dessa perda salarial (15%) pelo governo federal com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Em SC, enfrentam mais dificuldades as indústrias de autopeças, eletrodomésticos, materiais de construção e construção civil.


Rocha assume o Badesc

Após atuar como diretor administrativo e financeiro do Badesc, o executivo Olívio Karasek Rocha foi promovido a presidente da agência de fomento com a saída de Wellington Bielecki, que assumiu a prefeitura de Mafra. O novo presidente conversou com o governador Raimundo Colombo sobre prioridades da gestão. Dias atrás, o Badesc liberou R$ 55 milhões ao Juro Zero. Para o segundo semestre, vai financiar mais de R$ 200 milhões ao setor privado.


Expoeste

Empresário Auro Pinto está animado com o elevado interesse pela mais nova feira de Chapecó, a Expoeste 2015, que será realizada de 7 a 12 de outubro de 2015, no Parque Tancredo Neves. A mostra ocupa o espaço de negócios deixado pelo cancelamento da Efapi. A nova feira vai projetar os setores agropecuário, agronegócio, automotivo, comércio e serviços.


Recados para Dilma

Nesta fase em que enfrenta crises de todos os lados, a presidente Dilma Rousseff teve momentos de realização durante a inauguração da super esperada ponte Anita Garibaldi, ontem, em Laguna. O governador Raimundo Colombo afirmou que o momento era de agradecimento, mas os políticos catarinenses precisam ser firmes e insistentes na cobrança de mais infraestrutura ao Estado. São muitas as rodovias atrasadas. Se a ponte de Laguna vai aquecer a economia do Sul catarinense, as duplicações atrasadas das BRs 470, 280 e 282 atrasam o desenvolvimento do Norte e do Oeste. Se a União não tem dinheiro, deve acelerar investimentos do setor privado. O plano de concessões lançado há pouco está muito lento. Fonte: Coluna de Estela Benetti/Diário Catarinense.


Falta a pintura do Formigão

O túnel Morro do Formigão, em Tubarão, também deve ser liberado ao trânsito hoje, mas as condições do tempo podem gerar atraso. O local receberia a visita da presidente Dilma Rousseff ontem e foi justamente a retirada da estrutura – que acabou não sendo usada – o principal motivo do tráfego não ter sido aberto ainda ontem. De acordo com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) em Santa Catarina, Vissilar Pretto, a desmontagem leva de 10 a 12 horas. Depois, será pintada a sinalização para o desvio dos veículos para dentro do túnel – por isso a continuidade do tempo chuvoso pode atrapalhar os trabalhos. Faltam a colocação de tachões na pista, pinturas e placas para orientação dos motoristas na saída do túnel e acesso provisório à BR-101.

A ação é necessária enquanto ocorrem as obras no trecho complementar da rodovia, ainda em execução. Por isso, nos primeiros meses o túnel será liberado em uma faixa, no sentido único, até a conclusão da ponte em Tubarão, prevista para dezembro de 2015.

– A pintura é um serviço rápido, somente na entrada. O túnel está totalmente concluído, faltando somente essa sinalização para que os veículos, no sentido Norte-Sul, entrem no túnel e não passem mais onde passavam antigamente, na pista simples – explica Pretto.

As obras no túnel do Morro do Formigão começaram em fevereiro de 2013 com previsão inicial de acabar em fevereiro de 2015, com custo aproximado de R$ 62 milhões. O empreendimento faz parte da segunda fase de obras para duplicação da BR-101 Sul catarinense, junto da Ponte de Laguna e do lote 1 de Travessia Urbana lagunense.

A construção do túnel do Morro do Formigão é a quarta obra para transposição de maciços rochosos. Outras três estão concluídas e liberadas ao tráfego de veículos dentro das obras de duplicação da BR-101 Sul no trecho Palhoça/SC – Osório/RS. Fonte

Gigante finalmente pronta

Com o tempo cinzento, protestos e crise, é inaugurada a ponte Anita Garibaldi, em Laguna, com a presença da presidente Dilma Rousseff e dois ministros. Estrutura deve ser liberada hoje à população, junto com túnel do Morro do Formigão. Obras são soluções para os gargalos da BR-101 Sul

Mesmo com um tempo cinzento, a presidente Dilma Rousseff chegou a Laguna por volta das 11h de ontem com um sorriso no rosto para a inauguração da ponte Anita Garibaldi. Optou por um casaco com estampas florais combinando com o clima de alegria que o governo queria dar para a solenidade. Porém, o barulho dos protestos não a deixaram esquecer a fase ruim que vive a quarta administração consecutiva do PT sob investigação na Operação Lava-Jato e baixa avaliação.

Contando com a lealdade do governador Raimundo Colombo (PT), Dilma ressaltou características de humildade e coragem no governo para enfrentar a crise. Admitiu o mau momento econômico, comemorou a finalização da obra que deve resolver um dos piores gargalos do desenvolvimento da região e prospectou novos investimentos no Estado. Como fez em 2012 quando prometeu a finalização da ponte de Laguna, vislumbrou o Plano de Investimentos em Logística (PIL) para resolver pendências nas BRs 470, 153 e 280, antigas feridas de Santa Catarina. Ao discursar, Dilma foi vaiada por uns e aplaudida com fervor por outros. Manifestantes com faixas e cartazes acompanharam a solenidade repleta de deputados, prefeitos e os ministros Manoel Dias (PDT), do Trabalho, e Antonio Carlos Rodrigues (PR), dos Transportes.

Dois presentes com Anita

Anita Garibaldi, a guerreira que deu nome à estrutura, foi lembrada nos presentes a Dilma. Colombo deu-lhe uma estátua de madeira feita por imigrantes tiroleses e não poupou comparações:

– É uma mulher como a senhora que nunca teve medo e sempre teve coragem de se entregar às causas que acreditava.

O prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos (PMDB), que só comemorou e não lembrou dos percalços que ainda virão para manter a iluminação da ponte, deu à presidente um quadro com a pintura de Anita Garibaldi.

A estrutura de quase três quilômetros de extensão, montada sobre o canal de Laranjeiras, representa um marco na duplicação do trecho sul da BR-101 e promete desobstruir um dos maiores gargalos na logística de transportes do Estado.

– Santa Catarina é um dos estados que mais nos orgulham no Brasil, onde as pessoas valorizam o trabalho e se dedicam – frisou a presidente, em tom firme e com o dedo indicador apontado para o alto.

O governador destacou a agilidade na conclusão da obra, elogiando o sistema de Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que tem objetivo de desobstruir processos burocráticos.

No final do discurso, Dilma pediu que a ponte Anita Garibaldi seja liberada o quanto antes para o tráfego. De acordo com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Vissilar Pretto, a ponte deve ser liberada logo após a desmontagem de toda estrutura preparada para a inauguração, prevista para ocorrer hoje, após as 12h. Fonte: Mônica Foltran/Diário Catarinense

As novas promessas 

Durante discurso, a presidente da República falou em investimentos:

BR-470

“A BR-470, que vai sair de Itajaí, passar por Blumenau, Campos Novos e se encontrar com a BR-153 é uma das obras que estaremos fazendo naquilo que é o Plano de Investimento na Logística do país”.

BR-280

“Iremos fazer todas as ligações cabíveis, entre São Francisco do Sul e Porto União, com 307 quilômetros.”

BRs 476, 282 e Expansões

“Ainda a ligação com a BR-476 e a 282, entre Paraná e Santa Catarina. Também trabalharemos na expansão das autopistas existentes”.

Quem foi Anita Garibaldi?

Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, nasceu em Laguna, no Sul de SC, em 1821. Ela foi a companheira do revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi, sendo conhecida como a “Heroína dos Dois Mundos” e considerada, até hoje, uma das mulheres mais fortes e corajosas da época.

Anita Garibaldi, descendente de portugueses imigrados dos Açores à província de Santa Catarina no século 18, vinha de uma família modesta. O pai Benito era comerciante em Lages e casou-se com Maria Antônia de Jesus, com a qual teve seis filhos.

Após a morte do pai, Anita teve que ajudar no sustento familiar e, por insistência materna, se casou aos 14 anos com Manuel Duarte de Aguiar. Depois de três anos de matrimônio, o marido se alistou no exército imperial, abandonando a jovem esposa. Durante a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi, a serviço da República Rio-Grandense, participa da tomada do porto de Laguna, na então província de Santa Catarina, onde conheceu Anita. Ficaram juntos pelo resto da vida de Anita, que seguiu Garibaldi em seus combates em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Uruguai (Montevidéu) e Itália – daí vem os “Dois Mundos” da heroína.

Anita morreu de febre tifóide, na versão mais aceita da morte dela, na província italiana de Ravenna, em 1849.

 

Protestos e gratidão a Dilma

Sob barulho de manifestações, a presidente Dilma Rousseff ficou em Laguna pouco mais de uma hora e foi agraciada com elogios do governador Raimundo Colombo

A crise política e econômica do país permeou a inauguração da ponte Anita Garibaldi, em Laguna. Antes da presidente Dilma Rousseff (PT) subir ao palco da cerimônia, simpatizantes e opositores ao governo federal petista chegavam para o evento – os primeiros subindo a estrutura, onde estava montado o palco, os outros permanecendo na entrada ou nas laterais com cartazes de protesto.

Até a chegada de Dilma e sua comitiva, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) era o político de maior destaque a aguardar a cerimônia – no espaço para autoridades, havia prefeitos e deputados estaduais da região, ex-parlamentares e muitos assessores. O peso político cresceu quando o palco foi preenchido: deputados federais, o senador Dário Berger (PMDB), os ex-governadores Casildo Maldaner (PMDB) e Paulo Afonso Vieira (PMDB), os ministros Manoel Dias (PDT), do Trabalho, e Antonio Carlos Rodrigues (PR), dos Transportes.

Dilma chegou junto com o governador Raimundo Colombo (PSD) e foi ovacionada pela militância em frente ao palco, equilibrando o barulho com os apitos dos manifestantes e buzinas dos caminhões que passavam ao lado, no engarrafamento da antiga travessia. Foram poucos e breves discursos. O prefeito Everaldo dos Santos (PMDB) e Colombo compararam a presidente a Anita Garibaldi, a heroína que batiza a ponte, e lhe deram presentes com a figura da homenageada. O prefeito, um quadro, o governador, uma estatueta.

Colombo sugeriu que a presidente deixasse a imagem de Anita em seu gabinete, como inspiração e decoração. Foi enfático ao proclamar gratidão e ressaltou que a petistas pode contar com sua solidariedade, referência velada ao momento político conturbado.

– Quero aqui registrar o mais forte sentimento de solidariedade. A senhora sabe que pode contar com a gente em todos os momentos. Esse sentimento é de gratidão e de reconhecimento.

Em sua fala, Dilma agradeceu Colombo. Disse que a parceria com o Estado continua com as obras previstas no programa de concessões que inclui as BRs 280, 470 e 282 – citando trechos e citadas envolvidas. Lembrou a visita que fez a Laguna em maio de 2012 para assinar a ordem de serviço para a obra, recordando as presenças de Colombo e dos então senadores Casildo Maldaner e Luiz Henrique da Silveira (PMDB), morto em maio deste ano. Afirmou que a ponte é uma homenagem aos que acreditaram ser possível construí-la. A presidente fez referências diretas à crise econômica e ao ajuste fiscal. Disse que é necessário humildade para reconhecer as dificuldades e coragem para superá-las.

– Hoje estamos passando por dificuldades econômicas, mas quero dizer pra vocês que tem gente que diante da dificuldade desiste. Nós não somos esse tipo de gente. Enfrentamos a dificuldade, porque só enfrentando a dificuldade você é capaz de superar. Fonte: Upiara Boschi/Diário Catarinense

A importância da armazenagem, por *Mário Lanznaster

A falta de armazéns é um problema estrutural com profundos reflexos no nível de renda dos produtores. Como os armazéns disponíveis são insuficientes para receber e estocar a produção, uma das alternativas para amenizar essa dificuldade é a exportação dos produtos, especialmente o milho, para posterior importação de outros Estados para atender às necessidades – o Estado é grande consumidor de grãos. Com essa operação, Santa Catarina perde em arrecadação, já que não incide ICMS sobre o produto exportado. Mas, na internação de produtos de outros Estados, é gerado crédito do imposto.

Essa situação penaliza os produtores rurais em geral. Porém, se ele for associado a uma cooperativa, o quadro muda. Um dos benefícios que as cooperativas proporcionam é o armazenamento da sua produção durante a safra, mantendo- a até que oportunize a venda aos melhores preços do mercado. Essa é a grande vantagem: com o armazém, o produtor vende a mercadoria no momento mais adequado.

Com insuficiência de armazéns, o produtor é obrigado a vender o produto agrícola em plena safra, momento em que os preços estão naturalmente em queda, em razão da alta oferta. A indústria também sofre prejuízos porque vê a matéria-prima ser exportada, sabendo que terá, mais tarde, que importá-la para o processo industrial, pagando mais caro. Ao final, o consumidor pagará mais pelo alimento – seja carne, leite ou cereais – e o Estado, também, pelos créditos de ICMS.

Em Santa Catarina, a atual capacidade de armazenamento de cereais é de pouco mais que 4 milhões de toneladas, para uma produção estadual total de 6,5 milhões de toneladas de grãos, gerando um déficit de 40% das necessidades. O ideal, em qualquer país do mundo, é uma estrutura de silos e armazéns para, no mínimo, 120% da produção.

As cooperativas ainda não são 100% autossuficientes, mas são, praticamente, as únicas a investir nessa área e, nos últimos anos, destinaram cerca de R$ 150 milhões, ampliando a capacidade instalada em 250 mil toneladas. O investimento é elevado, o retorno é muito lento e os encargos financeiros são altos em face da sua natureza operativa. Apesar disso, investir em armazenamento é uma imperiosa necessidade do desenvolvimento catarinense.
* Artigo -Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos no Diário Catarinense

 

A inflação aleija, o câmbio mata, por *Charles Machado

 

O Estado de Santa Catarina, com sua formação multicultural, ergueu sobre essas terras abençoadas, uma das mais pujantes economias, que privilegia os que aqui vivem com índices de desenvolvimento equivalentes aos dos melhores países do mundo.

O caldo dessa mistura é que temos uma economia dinâmica e voltada para os portos, sendo ela vocacionada para os negócios transnacionais, com a biruta de nossa balança comercial variando conforme a apreciação ou depreciação de nossa moeda nacional, diante do dólar. Logo, nesse nível de economia globalizada, a identificação do câmbio é fundamental para o planejamento das empresas catarinenses. Se na última década, a importação ergueu muitas novas empresas e destruiu outras tantas, um novo patamar cambial indica uma recuperação permanente e dinâmica de nossa base industrial a médio prazo.

O exercício pleno da Livre Iniciativa (Art. 10, IV da C.F.) traz ao empresário uma série de riscos, afinal, empreender é sempre navegar pelo mar da imprevisibilidade. Porém, o cenário que se desenha é de uma recuperação de muitas plantas industriais, por meio da troca do produto importado pelo nacional. No primeiro instante o comércio retrai suas compras aguardando um câmbio favorável; se ele não vem – e não veio nos últimos seis meses – buscam-se alternativas mais baratas no mercado local. Já a indústria redesenha sua planta para novas montagens, reduzindo a sua exposição ao risco cambial.

Tudo ocorre ao mesmo tempo, porém, em velocidades distintas com a depreciação da moeda brasileira como pano de fundo. Somente no mês de abril as importações caíram 23,7% em relação ao mesmo mês de 2014. É claro que uma economia que anda de lado contribui também para isso.

Na balança do perde e ganha, setores como moveleiro, agronegócio e têxtil devem aferir ganhos já no segundo semestre, em detrimento das operações comercias de tradings e armazéns voltados para importação.

O fato é que, nos últimos cinco anos, os importadores conviveram com uma variação cambial de 69% e, no mesmo período, a inflação acumulada foi de 37,06%, provando a máxima do saudoso professor Mário Henrique Simonsen de que a inflação aleija, mas o câmbio mata. A identificação do câmbio é fundamental para o planejamento das empresas
*Presidente da Câmara Empresarial do Comércio Exterior – Fecomércio SC

Vale do Itapocu revisa Planos Diretores de olho na duplicação da BR-280


Ainda que as obras de duplicação da BR-280andem em ritmo lento, a região se prepara para um boom de desenvolvimento. A estrutura trará melhoria na logística e na mobilidade, mas as prefeituras diretamente ligadas precisam se organizar para atrair ainda mais as empresas e oferecer qualidade de vida aos moradores.

O período, portanto, não poderia ser mais propício à revisão doPlano Diretor– documento que direciona locais para serem polos industriais, áreas que precisam ser preservadas e como as cidades vão crescer. Mas a população precisa participar das audiências e tomar parte das decisões, já que são essas estratégias que vão moldar o futuro no médio e longo prazos.

Infelizmente, emGuaramirim, nem as instituições que fazem parte do núcleo gestor parecem interessadas – por falta de quórum na noite de segunda-feira, a reunião precisou ser adiada. Já a quarta cidade que mais cresce no Estado,Schroedercontratou a PUC, realizou audiências nos bairros e deve concluir o plano até final do ano. Além da rodovia, o município quer aproveitar a instalação do Centro de Inovação em Jaraguá para também receber indústrias limpas.

EmJaraguá do Sul, o documento está quase pronto e será apresentado ao Conselho Municipal da Cidade e à imprensa na próxima terça-feira, dia 21. Estudos realizados pelo Instituto Jourdan apontam, por exemplo, novas zonas industriais e atualização do código de obras. O Plano Diretor vai abarcar ainda o resultado das discussões acerca de calçadas e de outdoor, que vinham sendo feitas individualmente. Fonte: Débora Remor/A Notícia

Dilma sob a inspiração de Anita

Em um cenário com pouca manifestação, mesmo que ruidosa com buzina de caminhão e palavras de ordem, a presidente Dilma Rousseff admitiu em seu discurso, na inauguração da ponte Anita Garibaldi, que o país vive uma grave crise econômica. Dilma não disse mais do que o óbvio, algo que o brasileiro sente no bolso e no poder de compra de seus salários há meses. Porém, o ponto alto desta declaração foi o tom dado pela chefe da nação. Elogiada pelo prefeito Everaldo dos Santos (PMDB), de Laguna, que a comparou com a heroína Anita, uma lagunense que lutou ao lado do companheiro na criação da República Juliana no sul catarinense, e, mais tarde, na unificação da Itália, em solo europeu, e com o ego mais inflado pelas palavras de gratidão do governador Raimundo Colombo, Dilma evitou o conflito com a oposição e não deu eco à provocação de um eventual impeachment. Fez um discurso para militantes e à população ao dizer que, “13 anos depois, o país está muito mais forte e muito mais capaz”, e falou em recuperação e trabalho nesta direção. O desafio de Dilma é muito maior, o que, em Laguna e diante da imponente ponte Anita Garibaldi, parecia menos difícil. Além do embate institucional com o Congresso Nacional – leia-se a independência do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – a presidente ainda enfrenta a ira de parte significativa de seu partido, o PT, indignada com as propostas do ajuste fiscal e perdas de direitos dos trabalhadores. A obra em Santa Catarina deve ter o efeito de uma alavanca para o combalido governo de Dilma, que precisará de outras tantas pontes com a sociedade para restabelecer a credibilidade e afastar as denúncias de corrupção, centrada, a maioria das vezes, justamente entre seus aliados mais críticos. Fonte: Notícias do Dia (Roberto Azevedo)

A ponte que integra o Sul do país

Nem o tempo chuvoso desta quarta-feira impediu que a população de Laguna e região prestigiasse a inauguração da ponte Anita Garidaldi, uma das obras mais importantes do Brasil neste quadro de sua história. Mais que a relevância da travessia para a logística de transporte de carga e passageiros, pesaram para os moradores a grandiosidade da ponte, o seu formato estaiado, ainda pouco comum no país, e o próprio impacto visual que apresenta, na medida em que se destaca no cenário dominado pelas águas da lagoa de Santo Antônio. Como era de esperar, houve protestos contra a presidente Dilma Rousseff, que fez questão de estar presente à solenidade. Porém, os políticos – mesmo os que militam em partidos de oposição – destacaram a importância da obra para a integração efetiva do Sul do país pela via rodoviária. Como sempre ocorre, os projetos têm sua execução retardada por problemas ambientais e burocráticos, mas neste caso, tirando o atraso inicial, na década passada, o cronograma foi cumprido dentro de razoável regularidade. Agora, em questão de alguns meses, estarão concluídos os trabalhos na ponte sobre o rio Tubarão e no túnel do Formigão, também no Sul do Estado. Será, enfim, possível transcorrer o trecho catarinense da BR-101 com tranquilidade e a certeza de não haver retenções significativas. Quanto ao túnel do Morro dos Cavalos, em Palhoça, os óbices são mais graves. Ali, apesar das obras emergenciais, será preciso ter paciência para ver progressos efetivos acontecendo. Fonte: Notícias do Dia (Editorial)

Ponte Anita Garibaldi, orgulho de SC

A ponte Anita Garibaldi é mais um orgulho arquitetônico de Santa Catarina. Imagens da obra de 2,8 quilômetros já percorrem o mundo, graças à força da internet e das redes sociais. Não há por que duvidar de sua importância para a infraestrutura rodoviária do Estado, contribuindo para incrementar o desenvolvimento econômico, a atividade turística e a integração catarinense com o extremo sul brasileiro e com os países do cone sul. Protestar, como fizeram muitos, é legítimo, faz parte do jogo democrático, é papel das oposições. Agora, desdenhar da inauguração da ponte, como outros fizeram, é um absurdo. Se o governo não tivesse feito, seria incompetente. Fez e é acusado de incompetência – porque falta isso, falta aquilo, errou nisso, errou naquilo etc”. Além de bonita, a ponte é uma conquista importante dos catarinenses, um pedaço a mais da Br-101 sul, cuja duplicação começou em 2004 e ainda depende de outras obras. Ressalte-se, por fim, a palavra cumprida da presidente Dilma Rousseff, que determinou o início dos trabalhos em 2012 e pôde ontem, praticamente dentro do prazo, inaugurar uma das maiores realizações de seu governo. Fonte: Notícias do Dia (Ponto Final – Carlos Damião)

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