Clipping Imprensa – Primeira audiência pública gera impasse

Clipping Imprensa – Primeira audiência pública gera impasse

Chapecó, 24.7.15 – A concessão dos trechos da BR-153 e BR-282 entre o Oeste e Meio-Oeste deve ser iniciada em abril de 2016. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ontem em audiência pública realizada em Chapecó. A previsão do início da cobrança do pedágio, contudo, é somente para o segundo semestre de 2017, após a duplicação de 10% das rodovias.
Segundo o especialista em regulação da agência, Stephanne Quebaud, o preço máximo do pedágio deve ser R$ 14,20. Mas, o valor pode cair no leilão (previsto para ser realizado ainda em 2015) que, em média, reduz a tarifa em 51%.
Até dia 30 de julho opiniões sobre o processo de concessão podem ser enviadas à ANTT por meio de formulário disponível no site da agência (www.antt.gov.br). Os editais passarão por ajustes e serão encaminhados ao Ministério dos Transportes e ao Tribunal de Contas da União. O estudo das concessões da BR-470 e da BR-280 foi autorizado pela ANTT no mês passado antes do leilão.
A principal discussão do encontro que reuniu cerca de 150 pessoas, entre autoridades políticas, moradores e empresários, foi sobre o preço dos pedágios, considerado alto e da exigência de que a duplicação de todo o trecho da BR-282 a BR-470 até Itajaí, para onde escoa boa parte da produção agrícola da região, seja incluída neste pacote.


Comitiva vai a novo encontro em Curitiba

Diante das reivindicações, a ANTT apresentou a alternativa de retirar a praça de pedágio de Concórdia, o que reduziria a tarifa para R$ 9,80 em Xanxerê, mas isso também deixaria o trecho sem duplicação. A proposta não agradou as lideranças da região que já mobilizaram deputados e até uma comitiva para participar da segunda audiência, que acontece hoje, em Curitiba. Um terceiro e último encontro antes da formatação do edital para licitação está marcado em Brasília, na próxima quarta-feira.
O Oeste terá três praças de pedágio: uma em Xanxerê, com tarifa prevista para R$ 14,20, uma em Concórdia, na BR-153, com tarifa estimada em R$ 7,20, e outra em Vargem Bonita, com taxa R$ 5,60. Todas são bidirecionais, ou seja, cobram na ida e na volta.
No encontro, também foi mencionado o receio de que, se os trechos adicionais pedidos não forem contemplados no pacote, haja uma migração de envio dos produtos do Oeste para o Paraná, já que, após as duplicações previstas, as rodovias até o Estado vizinho terão melhores condições.
O ouvidor da ANTT e presidente da audiência pública, Leonardo Mesquita Carvalho, disse que as propostas encaminhadas durante a audiência serão avaliadas por um corpo técnico.

Oeste quer pedágio mas com mais trechos duplicados e menor valor


Das 150 pessoas que estiveram no início da audiência pública sobre a concessãodos trechos dasBR-153, 282, 480 e 476,na manhã desta quinta-feira, no Lang Palace Hotel, em Chapecó, restaram apenas 15 quatro horas depois, no encerramento. Os participantes, entre deputados, prefeitos, vereadores, representantes e usuários, até concordaram com os pedágios, mas pediram ampliação dos trechos concessionados e diminuição das tarifas.

Concessões no Oeste preocupam empresárioscatarinenses
Moacir Pereira: privatizações no Oeste ameaçam portos de SC

No evento promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi apresentado o estudo para a concessão de 460 quilômetros de pedágios. Em Santa Catarina o lote compreende a BR 480, entre a cidade de Chapecó e a BR 282, a BR 282, entre Chapecó e o trevo da BR 153, em Irani, e  a BR 153, de Concórdia, na divisa do Rio Grande do Sul, até Água Doce, na divisa com o Paraná.

O Oeste ficou comtrês pedágios, um em Xanxerê, na BR 282, ao custo de R$ 14,20, outro em Concórdia, na BR 153, com tarifa de R$ 7,20 e outro em Vargem Bonita, com tarifa de R$ 5,60. Todos são bidirecionais, ou seja, cobram na ida e na volta.

De acordo com o especialista em regulação e assessor de novas outorgas da ANTT, Stephanne Quebaud, esse valor tende a diminuir no leilão, previsto para dezembro. Em leilões anteriores a média deredução ficou em 51%. Mas pode ocorrer que as propostas fiquem no valor máximo.

A ANTT também apresentou a alternativa deretirar a praça de pedágio de Concórdia, o que reduziria a tarifa para R$ 9,80 em Xanxerê, mas isso também deixaria o trecho sem duplicação. A proposta não agradou as lideranças da região que já mobilizaram deputados e até uma comitiva vai a Curitiba nesta sexta-feira, para participar da segunda audiência. A terceira e última será em Brasília, no dia 29.

– A concessão de pedágio é um mal necessário – disse o vice-presidente da Coopercarga e da Federação das Empresas de Transportes e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), Paulo Simioni.

Para o vice-presidente da Cooperativa de Transporte Coletivo, Passageiros e Cargas (Cootraoca), Sérgio Utzig, os pedágios são equivalentes a mais uma carga de impostos.

No entanto ele não vê solução sem a concessão. Até o deputado federal Pedro Uczai, que se diz um crítico dos pedágios, deu o braço a torcer de que não há outra alternativa para melhorar a situação das rodovias. Mas defendeu a cobrança de um valor justo.

Durante a reunião lembrou que a BR 101 tem tarifas de R$ 1,80. Foi poderado pelos representantes da ANTT que lá o Governo Federal fez a duplicação para depois fazer a concessão, diferente do que vai ocorrer desta vez.

Deputados pediram a inclusão de outros trechos da BR 282, deSão Miguel do OesteatéLages, além da BR 470 e um trecho da BR 480, de Chapecó até a divisa com o Rio Grande do Sul.

O vice-presidente regional da Fecomércio, Francisco Crestani, citou o caos das estradas no Oeste.

– Nesta semana até os bombeiros tiveram que tapar os buracos no trevo de São Miguel do Oeste – revelou. Ele reiterou a necessidade de incluir nas concessões a recuperação das rodovias até a fronteira com aArgentina.

O deputado federal Esperidião Amin afirmou que o lote em questão privilegia os portos do Paraná, em detrimento de uma interligação com Santa Catarina.

– Nós exigimos que essa concessão só seja iniciada com o início de uma solução para a BR 470, ligando o Oeste com os portos catarinenses – afirmou.

Também estiveram presentes os deputados federais Celso Maldaner e Valdir Colatto, que pediram ampliação das duplicações. Deputados estaduais, como Dirceu Dresch e César Valduga, também se manifestaram pela redução do preço dos pedágios..

Representantes de Xanxerê, como o prefeito Ademir Gasparini, demonstraram preocupação com o tráfego local. Mas o projeto prevê a praça de pedágio fora da zona urbana.

Para o representante da Associação dos Usuários das Rodovias do Estado de Santa Catarina, André Luiz Panizzi, o estudo foi disponibilizado com pouco prazo antes da audiência.

– São duas mil páginas com 90 anexos para analisar em dez dias, ninguém leu tudo isso, por isso pedimos a prorrogação do prazo para que possamos analisar – solicitou Panizzi.

No entanto ele se mostrou cético quanto ao atendimentos dos pleitos encaminhados na audiência.

O ouvidor da ANTT e presidente da audiência pública, Leonardo Mesquita Carvalho, disse que as propostas encaminhadas durante a audiência serão avaliadas por um corpo técnico.

– Todas as contribuições serão avaliadas e constará no relatório se foram acatadas ou não – disse.

Mas adiantou que questões que não fazem parte do estudo, não devem ser atendidas.

As contribuições podem ser feitas até30 de julho, no site da ANTT (www.antt.gov.br). Depois disso o corpo técnico deve levar dois a três meses para analisar e repassar o relatório para apreciação do Ministério dos Transportes e Tribunal de Contas da União, até o edital do leilão ser lançado.

A previsão é de que o pedágio seja concedido emabril de 2016, com cobrança de pedágio nosegundo semestrede 2017.

O representante da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), afirmou que há um mês foi lançado o estudo de um lote que prevê concessão da BR 282, BR 470 ligando o Oeste aos portos catarinenses, além da BR 280, ligando Porto União ao porto de São Francisco do Sul. Esta concessão está prevista para 2016. 

Fonte: Diário Catarinense (Darci Debona)

O protesto

Lideranças políticas e empresariais de Concórdia estão protestando contra a exclusão do trecho da BR-153, entre Irani e divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul. O percurso está fora do programa de concessão da ANTT. Explicável: o programa do governo federal quer jogar todo o transporte de carga exportável pelo Paraná, visando o porto de Paranaguá. Pode?

Indignação


Foram dois os alvos principais de críticas de parlamentares, autoridades e lideranças empresariais durante audiência pública da ANTT sobre as concessões da BR-153 e 282 em Santa Catarina. A primeira, o valor das tarifas de pedágio, considerado exagerado; a segunda, os trechos selecionados que só irão beneficiar o Paraná e o porto de Paranaguá, com prejuízos incalculáveis para os portos catarinenses.

Pedágio

Prefeito de Concórdia, Jair Girardi (PT), decidiu se mobilizar com o setor produtivo. Enviará uma delegação a Curitiba para participar hoje de nova audiência para tratar da licitação para privatização das rodovias federais no Paraná e em SC. Além de beneficiar a região, o aumento da duplicação reduzirá as tarifas de pedágio.

Fonte: Diário Catarinense (Moacir Pereira)

Código corrupção

Vivemos no Brasil um tempo de perplexidades. Graham Bell inventou o telefone, o demônio respondeu com o grampo e os políticos estão inaugurando o Código Corrupção.
O grampo acabou com o sossego de corruptos e corruptores, o mercado da falcatrua já não tem segurança para nada. Assustados com os últimos casos nos chamados escalões superiores de Brasília, os políticos estudam agora a língua do Gê ou do Perigo de Grampo, que torna enigmática qualquer conversa:
– Alô? Você está aí?
– Estou. Mas me ligue pro meu número de segurança, aquele que tem misturador de voz. Por celular não dá…
– Alô? Tá bom… Pode falar agora. Mas naquele nosso “braile”, não tem?
– Tá certo. Olha, aquele registro da sua firma, não tem? Mais uns cem mil e está tudo resolvido…
– O quêêê? Não sei do que você está falando…
– Calma. Falei isso só pro pessoal do grampo ouvir e pensar que estamos fazendo “negócio”…
– Com você, agora, só falo em campo aberto ou no adro da catedral!
O resultado dessa linguagem “corrente”, mas obscura, é uma babel entre políticos e agentes, digamos, “econômicos”.
Sim, o Brasil mudou. Corruptos e corruptores estão sendo presos e processados. Diminuiu a velha atmosfera de impunidade. Mas, de vez em quando, ainda surgem barreiras daquele velho Brasil. Há magistrados que ainda acolhem carcomidas leniências, segundo as quais não são mais válidas as provas obtidas mediante grampo telefônico, mesmo se autorizado pelo Judiciário. E por mais graves que essas provas sejam…
Com esse novo Esperanto da Corrupção, crescerá no mercado a profissão de “analista de telefones grampeados”. Decodificar uma conversa entre agentes públicos virou um problema até para a máquina Ultra, aquela que decifrou os códigos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Na campana, a Polícia ficará boiando com essa conversa de malucos, cifrada, calcada em símbolos:
– Como é que está passando aquele nosso Brahma?
– Cada vez mais gelado…
O Brasil ainda vai “desinventar” o invento de Graham Bell. Pelo menos para políticos. Se eles já não falavam ao telefone, com medo do grampo, agora, com esses “smartphones” espalhados por aí, eles temem ser fotografados no exato momento em que estariam recebendo aquele belo “ramalhete” de propinas…

Fonte: Diário Catarinense (Sérgio da Costa Ramos)

Articulação nas alturas

O fato político de ontem em santa Catarina foi a presença de Gilberto Kassab (PSD). O ministro das Cidades foi porta-voz dos investimentos do governo federal no estado. Foram autorizados R$ 58 milhões para a contratação de obras de mobilidade e saneamento. Destes, R$ 36 milhões ficaram em Florianópolis. O governador Raimundo Colombo (PSD) viajou junto com o ministro da Capital para Blumenau e Xanxerê. Até a primeira cidade, de helicóptero, e a segunda, de avião, eles conversaram sobre política. Kassab vê em Colombo uma liderança expressiva, com envergadura para assumir o papel deixado por Luiz Henrique da Silveira (1940-2015) na articulação política estadual. Com sete meses
incompletos no segundo mandato, Colombo já admite a candidatura ao senado em 2018. Enquanto isso, “criador de partidos”, Kassab organiza a fundação do PL, tido como instrumento do planalto para enfraquecer o PMDB. A exemplo do ambiente onde as articulações foram alinhavadas, as pretensões de Colombo e Kassab estão nas alturas.

Concessão

O contrato para obras nas BRs 153, 282, 476 e 480, nos estados de Santa Catarina e Paraná, foi discutido durante audiência pública, ontem, em Chapecó. Dos 130 participantes, surgiram 44 contribuições, que serão analisadas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A concessão permitirá a exploração do trecho de 460 quilômetros pela empresa vencedora durante 30 anos. O pedágio será autorizado após conclusão de 10% das obras.

Fonte: Notícias do Dia (Roberto Azevedo – Altair Magagnin/Interino)

Prioridade para os ônibus

Priorizar o transporte público e qualificar algumas das principais vias de Florianópolis para receberem o futuro anel viário que contornará o maciço do Morro da Cruz. Esses dois assuntos estiveram no centro dos discursos do prefeito Cesar Souza Júnior (PSD), do governador Raimundo Colombo (PSD) e do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), durante a oficialização do repasse de R$ 36,15 milhões para obras complementares do anel viário, que terá o primeiro corredor exclusivo, e em alguns trechos preferencial, para uso do transporte coletivo. No primeiro empenho da obra, serão implantados 19,7 quilômetros de corredores exclusivos do transporte coletivo para a integração ao anel viário, em ambos os sentidos.
O valor repassado pelo governo federal será utilizado na qualificação de uma série de vias alimentadoras do futuro anel viário, entre elas, a avenida Mauro Ramos e as ruas Lauro Linhares, Delminda Silveira, Frei Caneca e João Mota Espezim, que circundam os bairros Centro, Agronômica, Trindade, Pantanal e Saco dos Limões.
“Vamos qualificar as alimentadoras do anel viário com obras de drenagem, recapeamento, sistema de controle integrado de semáforos, sinalização horizontal e vertical, enfim, uma reurbanização dessas vias para receberem corredores exclusivos de ônibus e também compartilhados”, explicou o prefeito da Capital.
A obra do anel viário em si, que contemplará também a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal para abertura de processo licitatório.
A Prefeitura de Florianópolis entrega hoje a última versão do projeto do anel viário, com as modificações solicitadas pela Caixa. “Queremos garantir agilidade na análise para nos próximos dias lançarmos o processo licitatório”, disse o secretário de Obras da Capital, Rafael Hanne, que calcula ser necessário de 60 a 90 dias para concluir o trâmite da licitação depois de lançada.
O superintendente regional da Caixa, Jocemar Bittencourt de Souza, afirmou que aguarda a chegada dos documentos, mas ressaltou que a análise do projeto vem sendo feita desde o início do ano passado e isso se deve à complexidade do projeto, que envolve vários contratos e muitas interligações de
ruas.
“O cuidado da Caixa é para que o projeto tenha uma qualidade superior, para que ali na frente, quando iniciar a obra, a gente não tenha nenhum problema. Eu sei que a população e a imprensa querem saber de prazos, então acredito que nos próximos 30 dias seja possível concluir projetos e orçamentos e abrir a licitação”, disse Souza.

Prazo para conclusão é de três anos

Com 17 quilômetros de extensão, circundando completamente o maciço do Morro da Cruz, o anel viário será o eixo central de outras mudanças que ocorrerão no trânsito da cidade a partir de corredores de ônibus que sairão do anel viário e seguirão aos quatro cantos da ilha e ao Continente. O prazo para a conclusão das obras, orçadas em cerca de R$ 150 milhões – com recursos municipais, estaduais e federais, dentro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) -, é de três anos. Na rua deputado Antônio Edu Vieira, a prefeitura pretende construir dois elevados exclusivos para ônibus. Somente um deles, contudo, já tem o projeto para ser executado e aguarda a liberação por parte da Caixa. “O elevado que será próximo à Eletrosul está garantido, só aguardando a Caixa. Solicitamos ao Ministério das Cidades fazer também uma alternativa viária no dona Benta. Isso ainda está em análise no ministério, mas a intenção da prefeitura é fazer os dois sistemas de elevados”, explicou Rafael Hanne.

Ajustes para o trânsito fluir

Com o repasse de R$ 36,15 milhões, 15 pontos de Florianópolis serão repaginados para dar maior fluidez aos ônibus, a aposta das autoridades para tentar melhorar a mobilidade urbana em Florianópolis, onde apenas 24% da população se desloca de ônibus pelas ruas, contra 48% de pessoas que utilizam automóvel, um dos maiores índices do Brasil.
“Nossa meta é fazer com que ao menos 50% das pessoas utilizem o transporte coletivo, mas para isso precisamos dotar nossas vias de melhores condições para o tráfego desses veículos”, afirmou o prefeito Cesar Souza Júnior.
Uma particularidade do transporte coletivo, observou o secretário Rafael Hanne, é que os ônibus rodam sempre na mesma direção, o que traz uma fadiga grande para os materiais utilizados nas vias. Nas ruas que alimentarão o corredor central de ônibus, serão executados pequenos ajustes na geometria das vias para poder garantir fluidez ao trânsito, especialmente aos ônibus. Algumas das vias terão os corredores exclusivos, e outras, as mais estreitas, de maneira compartilhada. “Na Mauro Ramos, por exemplo, não tem como tirar os carros dali, porém, queremos dar prioridade ao transporte coletivo nessas vias”, explicou.
O repasse da verba, uma parceria entre os governos do Estado e federal, também foi comemorado pelo ministro Gilberto Kassab, que reiterou a necessidade de melhorar a infraestrutura de trânsito em Florianópolis. “A ideia é privilegiar o transporte público com qualidade. Em Florianópolis, depois de um estudo definido pela prefeitura, ficou claro que a prioridade são os corredores de ônibus”, disse.

Investimento modificará infraestrutura

Em sua segunda visita a Florianópolis este ano, o ministro Gilberto Kassab destacou o trabalho conjunto feito com a Prefeitura da Capital e o governo do Estado para executar obras que realmente mudem a cara da cidade. “As obras estruturantes são muito importantes nas grandes cidades, e modificarão com profundidade a infraestrutura de Florianópolis, no campo da mobilidade e do desenvolvimento urbano”, disse.
Kassab lembrou ser difícil a população deixar o carro em casa para usar o ônibus se o transporte coletivo não oferecer qualidade, conforto, segurança e eficiência. “O Ministério das Cidades investe parte expressiva do orçamento para ajudar nessas modificações”, informou. O prefeito Cesar Souza Júnior explicou que todas as obras de mobilidade urbana representam um conjunto de investimentos de mais de R$ 700 milhões. “O recurso, assinado ontem, vem na qualificação de diversas vias que serão alimentadoras do corredor central. Esse corredor será exclusivo para ônibus e mudará a cara da cidade e a maneira como enxergamos o transporte coletivo”, disse.

Marginal entra em fase de pavimentação

Antes de o repasse para as obras ser assinado, em cerimônia no CIC (Centro Integrado de Cultura), o prefeito Cesar Souza Júnior e o secretário Rafael Hanne vistoriaram o primeiro trecho do futuro anel viário – segmento entre o Direto do Campo e a sede da Polícia Federal -, que começou a ser pavimentado na quarta-feira. Em paralelo ao asfaltamento, prossegue a retirada de um muro de pedras e o desmonte de uma rocha no terreno da Casa da Agronômica.
No local, o prefeito recebeu a notícia de que a liberação do primeiro trecho do corredor exclusivo de ônibus ocorrerá ainda este ano, “antes da temporada de verão”, segundo Hahne.
Depois de finalizado o processo de pavimentação, serão construídas as calçadas e o acabamento lateral, além dos serviços complementares, como muros de contenção. Por fim, será feita a sinalização horizontal do trecho. O outro segmento da construção do primeiro trecho do anel viário está entre o Titri (Terminal de Integração da Trindade) e o CIC (Centro Integrado de Cultura), e alcança também uma parte em frente ao Shopping Iguatemi.
Esses trabalhos fazem parte de outro contrato, cujas obras começaram em fevereiro deste ano. “É uma obra complementar para poder viabilizar o restante do anel vi&aa
ute;rio”, resumiu Hanne.

Obras no Sul e no Norte da Ilha

Outras duas obras de mobilidade fundamentais para Florianópolis, sob responsabilidade do governo do Estado – a duplicação da SC-403 (Norte da Ilha) e a construção dos novos acessos ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz (Sul da Ilha) -, vivem situações opostas. Enquanto no Sul as obras estão paralisadas desde o ano passado, no Norte a previsão é de que sejam concluídas até o fim deste ano, mesmo com uma pendência: a construção do elevado da Cachoeira do Bom Jesus, no Morro do Maurício, que só começará a ser em dezembro devido às obras de implantação de redes de água e esgoto pela Casan.
Já no acesso ao aeroporto, o governador Raimundo Colombo afirmou que o lote 1, que vai da ponte do rio Tavares à intersecção de acesso ao estádio Aderbal Ramos da Silva, na Ressacada, terá a abertura de preços da licitação em breve.
O segundo lote, que consiste em uma abertura de via entre a intersecção da Ressacada, contornando o loteamento Santos Dumont, no bairro Carianos, e margem do manguezal da Reserva Extrativista do Pirajubaé, até Fazenda da UFSC, entre Campeche e Tapera, também terá abertura de preços nos próximos dias.
O lote 3, com acesso pela antiga Fazenda da UFSC ao novo terminal de passageiros do aeroporto e com saída na rodovia Aparício Manoel Cordeiro, na Tapera, e acesso à rodovia SC-405, entre Campeche e Rio Tavares, é o mais problemático porque depende de licenças ambientais. “Ali temos uma equação ambiental que estamos resolvendo, mas espero que possamos superá-la logo”, concluiu Colombo.

Fonte: Notícias do Dia (Leonardo Thomé)

Uma obra essencial para a cidade

Mesmo com a lentidão que é comum a esse tipo de obra, prosseguem os trabalhos de implantação do anel viário que pretende eliminar os gargalos do transporte público e estimular o aumento do uso de coletivos nos deslocamentos da população de Florianópolis.
Ontem, com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, foi autorizado o repasse de mais de R$ 36 milhões do governo federal para o projeto, que prevê a criação de um corredor exclusivo para ônibus ao redor do maciço do Morro da Cruz.
Sem condições de abrir novas vias, a administração municipal vai adequar alguns trajetos, melhorar acessos e vias alimentadoras, integrar semáforos e construir elevados onde isso se mostrar indispensável, sobretudo nas áreas próximas à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
Há etapas que dependem de novos financiamentos e de projetos em fase preliminar de elaboração, mas a expetativa da prefeitura é de que dentro de três anos será possível entregar os 17 quilômetros do anel viário.
Mesmo com os transtornos advindos desse trabalho, é importante que a população entenda o alcance do projeto para melhorar a mobilidade urbana da Capital. Com as limitações da ordem espacial e geográfica que enfrenta, é essencial para a cidade que se aumente dos atuais 24% para os 50% projetados pelo prefeito César Souza Júnior o percentual de pessoas que fazem uso do transporte coletivo. Se essa meta for atingida, certamente o trânsito na Ilha ganhará outro perfil, ao menos no médio prazo.

Fonte: Notícias do Dia (Editorial)

Impostos

Pois é, a presidente Dilma não sancionou a emenda do deputado Valdir Colatto retirando o Pis e Cofins sobre o óleo diesel. Essa proposta foi apresentada durante a paralisação dos caminhoneiros em fevereiro deste ano, e que poderia gerar uma economia para a categoria. O argumento do planalto é de que a medida resultaria em renúncia de arrecadação. Colatto criticou a decisão afirmando que não foi respeitada a principal reivindicação dos caminhoneiros. O veto será apreciado pelo Congresso. Colatto pretende mobilizar os parlamentares para a derrubada do veto.

Fonte: Notícias do Dia (Paulo Alceu)

Compartilhe este post