Clipping Imprensa – Projeto prevê aumentar fiscalização

Clipping Imprensa – Projeto prevê aumentar fiscalização

 Florianópolis, 14.1.15 – Depois que ônibus que vinha do RS caiu em uma ribanceira em Alfredo Wagner, ANTT estuda colocar em prática um Núcleo de Prevenção e Redução de Acidentes. Florianópolis deve ser a primeira cidade a implantar as novas medidas de segurança
Após o acidente de ônibus que matou nove pessoas em Alfredo Wagner no último fim de semana, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pretende tirar do papel um projeto que vem desenvolvendo desde outubro do ano passado e que deve ter início em Florianópolis ainda em fevereiro.
A agência espera colocar em prática o Núcleo de Prevenção e Redução de Acidentes, que está sendo desenvolvido no posto da ANTT no terminal rodoviário Rita Maria. Caso seja verificada a eficiência do projeto, ele pode ser levado a outras cidades do país.
A proposta é colher informações com órgãos fiscalizadores de trânsito e adaptar o modo de operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aos protocolos de inspeção da ANTT. Na prática, isso significaria intensificar a fiscalização (inclusive em terminais que não possuem postos da agência), combater transporte clandestino, fazer trabalhos de conscientização para uso de cinto de segurança e realizar vistorias em postos da PRF.
Atualmente, a ANTT estabelece um roteiro de fiscalização que começa na venda de passagens e vai até o desembarque dos passageiros. No conjunto, checa-se desde os valores das passagens (se correspondem ao que a empresa informou à agência reguladora), passando por uma vistoria do ônibus e termina na retirada de bagagens dos passageiros no destino final, quando usuários podem fazer reclamações sobre extravio ou danos materiais.
Caso os fiscais detectem alguma irregularidade, a empresa recebe um auto de infração e o veículo pode ficar retido no terminal até que ocorra o ajuste necessário no próprio local, a troca de motorista (caso ele tenha extrapolado sua carga horária) ou a substituição do veículo. Já as multas variam de R$ 1,6 mil a R$ 5,8 mil, sendo que os valores podem ser multiplicados em caso de ocorrências mais graves e em linhas internacionais.
Mas alguns servidores alegam que a insuficiência de fiscais prejudica toda a rotina de vistorias. Diário Catarinense

ACIDENTE NA NR-282

Autuada 1,5 mil vezes em cinco anos

Proprietária do ônibus que se envolveu em um acidente na BR-282 no fim de semana e causou a morte de nove pessoas, a Reunidas foi fiscalizada 38,9 mil vezes nos últimos cinco anos por agentes da ANTT. Durante as averiguações, recebeu 1,5 mil autos de infração pelos veículos não estarem adequados aos padrões da agência. Isso corresponde a 3,8% do total de vezes que a companhia foi verificada, número acima da média nacional, que é de 3%. No posto de Florianópolis, foram 3 mil verificações e 350 autos de infração, que representa mais de 10%.
A ANTT também registrou 299 ocorrências de reclamações contra a empresa no ano de 2014. Para o coordenador de Fiscalização de Transporte Rodoviário de Passageiros da ANTT, Felipe da Silva Medeiros, este é um número alto para o período de 12 meses.
Por meio de nota oficial, a Reunidas “reafirma seu compromisso permanente com a segurança de motoristas e passageiros e trabalha constantemente para a melhoria de infraestrutura e serviços, garantindo maior qualidade. A empresa recorreu de diversas autuações por considerar que não estavam corretas e reafirma o compromisso de buscar sempre a melhoria na qualidade dos serviços”.


Passe grátis


Mais imobilidade no coração de Florianópolis provocado pelo Movimento Passe Livre, em protesto de dezenas de gatos-pingados contra o reajuste nas passagens. Primeiro: não é hora para tumultuar mais o centro da Ilha já travado. Segundo: a passagem da Capital é uma das mais baratas entre os maiores municípios. Terceiro: por que não fazem um protesto contra a roubalheira na Petrobras? Quarto: não existe almoço grátis.


Sinalização pra quê?


Como justificar a falta de sinalização em uma curva onde já aconteceram dezenas de acidentes? A pergunta vem acompanhada do registro de que o local onde um ônibus desceu ribanceira abaixo matando nove pessoas, no último fim de semana, não possui sinalização com alerta de curva perigosa.
Mas como avaliar o perigo de uma estrada? Com mais acidentes ou mortes? No sentido Serra-Florianópolis, trajetória do ônibus, existe apenas uma placa de proibido ultrapassagem (foto). A constatação foi do repórter fotográfico Alvarélio Kurossu durante cobertura do acidente na BR-282. Visor


Feito em impressora


A fabricante americana Local Motors confirmou que inicia neste ano a produção de um carro feito com um impressora 3D – motor, bateria e suspensão serão fornecidos pela Renault. O Strati leva 44 horas para ficar pronto e tem preço estimado entre U$ 18 mil e U$ 30 mil. O modelo, primeiro dos três que a empresa pretende produzir, tem dois lugares, atinge 43 km/h e não pode ser usado em estradas.
 

Três reajustes farão conta de energia elétrica subir cerca de 55% neste ano


Sem subsídios federais para atenuar custo de operação de usinas, despesa do serviço será repassada em maior parte para o consumidor. O tarifaço é resultado ainda da falta de chuva nos últimos meses e da entrada em vigor de bandeiras
A chance de levar um choque é grande: não bastasse o início da cobrança da bandeira tarifária a partir de janeiro, que representará alta de 11% na fatura, os usuários devem encarar outros dois aumentos em 2015 na conta de luz. Juntos, o tarifaço pode chegar a 55% em 12 meses. Para este ano, a projeção da inflação está em 6,6%.
A dimensão exata do reajuste ainda não é conhecida, mas projeção de especialistas apontam alta de 30%, na melhor das hipóteses. Se São Pedro continuar não ajudando e a seca na região Sudeste persistir, o avanço pode chegar a 55% segundo cálculos de Paulo Steele, analista que atuou por cerca de cinco anos na Aneel, no desenvolvimento do cálculo dos custos de longo prazo para concessionárias que hoje atua na consultoria TR Soluções.
O tarifaço recorde é resultado de uma série de fatores. A falta de chuva tem obrigado as empresas de distribuição a comprar energia gerada nas termelétricas – muito mais cara – desde 2013 e a conta para o consumidor começa a ser repassada só agora, em 2015. A entrada em vigor das bandeiras tarifárias em janeiro já no vermelho, também pesa. Representa R$ 3 para cada 100 KWh consumidos. Mas isso tudo já era esperado por especialistas. A surpresa veio com o anúncio do Planalto que iria reduzir o tamanho da ajuda para as distribuidoras e a possibilidade de um tarifaço extra no primeiro semestre, uma maneira de garantir mais dinheiro para as companhias e evitar uma quebradeira do setor.
– De modo bastante grosseiro, cada R$ 1 bilhão de aumento de custo das empresas representa de 0,8% a 1% de aumento na conta para o usuário. Mas isso varia bastante de região para região. Empresas do Norte e Nordeste recebem mais ajuda, então podem ter impactos ainda maiores – explica Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).


Em 2014, governo socorreu empresas

No ano passado, o governo socorreu as empresas de energia em duas frentes: aportes do Tesouro e facilitando a tomada de empréstimos das empresas com os bancos. O afago foi suficiente para equilibrar o caixa das companhias até outubro, mas faltou cerca de R$ 2,5 bilhões para fechar o orçamento. O Planalto vai dar aval para um último empréstimo, mas já sinalizou que para 2015 vai diminuir o apoio oferecido e que qualquer aumento de custo da energia deve ser dividido com o consumidor. É o chamado “realismo tarifário”.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, indicou que o custo é muito pesado para o governo dentro do atual contexto de ajustes e que o gasto para sanar a crise das distribuidoras será bancado pelos consumidores nas contas.


Susto com a tarifa


Impacto depende do tamanho do corte


O impacto desse tarifaço extra para o usuário ainda não é conhecido porque depende do tamanho do corte que o governo fará nos subsídios aplicados. Na previsão orçamentária do governo, era estimado uma ajuda de R$ 9 bilhões para as empresas. Para especialistas, dificilmente a cifra seria retirada integralmente. O mais provável é que opte por emprestar uma parte dos recursos para garantir que não haja perdas em programas sociais, como o Luz Para Todos.
– É provável que a revisão tarifária seja aplicada até 3 de fevereiro, quando começa o calendário de reajuste anual das empresas de energia – afirma Fabio Cuberos, consultor e gerente de regulação da Safira Energia.


Empreiteiras criticam alta de 40% do cimento asfáltico da petrobras


Apesar de o preço do petróleo estar baixo no mercado mundial e de o Brasil enfrentar enormes carências de infraestrutura rodoviária, a Petrobras elevou o preço do cimento asfáltico de petróleo bem acima da inflação nos últimos meses. Segundo a Associação Catarinense de Obras Públicas (Aceop), as empresas que utilizam o insumo enfrentaram reajuste de aproximadamente 14% em novembro e de 23% em dezembro, o que resulta numa alta acumulada de 40,22% em apenas dois meses.
Segundo o presidente da associação, Wagner Sandoval Barbosa, esse reajuste colocou muitas empresas numa situação extremamente difícil porque não poderão concluir as obras com os recursos orçados antes dessas majorações. E como, nos contratos públicos, não dá para reajustar apenas o valor de um insumo, muitas que não poderão arcar com esse custo maior terão que solicitar readequação do valor de todo o contrato junto ao Tribunal de Contas, o que é um processo demorado. De acordo com Wagner Barbosa, o cimento asfáltico representa quase 50% do custo do asfalto. Por isso o reajuste pesa muito para empreiteiras que só fazem obras asfálticas.
A Petrobras confirmou ontem os reajustes de preços dos ligantes asfálticos às distribuidoras no percentual médio de 12% a partir de 23 de novembro do ano passado e de 20% em 24 de dezembro. Mas a companhia deu mais detalhes sobre os novos preços
– As cláusulas de sigilo presentes nos contratos firmados entre a Petrobras e seus Clientes impedem a divulgação dos preços ou percentuais específicos de um local. Entretanto, informamos que os reajustes foram aplicados em todos os pontos de venda da Petrobras, em percentuais variáveis. Os índices supracitados referem-se à média Brasil – informou ontem, à coluna, por meio da sua assessoria de imprensa. Estela Benetti/DC


Na indústria


O setor industrial sente mais a estagnação econômica do país. Prova disso foi a queda de -1,9% na produção da indústria catarinense no mês de novembro frente a outubro, segundo o IBGE. Foi uma das maiores quedas do país do período. O Estado ficou atrás do Amazonas (-4%), Minas Gerais (-2,6%), e São Paulo (-2,3%).
De janeiro a novembro, a produção catarinense caiu -2%, São Paulo recuou – 6%, o Paraná – 6,2% e o Rio Grande do Sul -4,8%. Estela Benetti/DC.


ARTIGO

Estradas em Santa Catarina, por Nilton Silva Pacheco*


O acidente ocorrido com o ônibus que fazia o trajeto entre Passo Fundo (RS) e Florianópolis na madrugada do domingo traz novamente à tona a necessidade de resolvermos de uma vez por todas a situação calamitosa das rodovias de acesso a diversos pontos turísticos catarinenses. Apesar de ainda não estarem claros os motivos da tragédia que vitimou nove pessoas perto de Alfredo Wagner, não é exagero afirmar que uma BR-282 duplicada poderia ter evitado esse e muitos outros acidentes. Hoje, esta rodovia federal é uma das mais perigosas do país.
Pelo dever do ofício estive em diversas atrações de nosso Estado neste fim de ano. A conclusão foi uma lástima. Fiquei horrorizado com o grau de conservação de nossas rodovias. Somente para citar alguns exemplos, os acessos a Piratuba, Treze Tílias e Laguna e o trecho entre São Joaquim e Lages estão abandonados. No âmbito federal, na BR-470, o trecho de asfalto de Campos Novos em direção ao Rio Grande do Sul praticamente não existe mais, diante da imensa quantidade de buracos espalhados pela pista. Vale lembrar que este é um caminho de chegada a Santa Catarina, além de ser rota para quem vai do litoral às termas de Piratuba. No Vale Europeu, a mesma BR-470 simplesmente não oferece mais mobilidade – são filas que representam horas de espera.
Apesar de dispensar comentários, temos a obrigação de alertar sobre a BR-101. A média diária entre os dias 20 de dezembro e 6 de janeiro entre Curitiba e Florianópolis foi de nove horas (o normal são apenas três). De Tubarão a Laguna, um dos mais difíceis gargalos do trecho sul, o tempo médio foi de três horas, quando o normal são 15 minutos. Queremos os turistas e as benesses de suas visitas, mas não ofertamos a eles uma chegada tranquila aos destinos. Além disso, as tão frequentes mortes não somente mancham nossas temporadas, mas fazem delas sua pior lembrança, ano após ano.

*PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE TURÍSTICO E FRETAMENTO DE SANTA CATARINA, FLORIANÓPOLIS


EDITORIAL

Prioridade para a fiscalização


É preciso reforçar o trabalho de vigilância sobre as condições dos ônibus que trafegam por estradas catarinenses e garantir aos passageiros a segurança e o conforto nas viagens
Viajar de ônibus ainda é a única opção para milhares de catarinenses que ao comprarem as passagens acreditam estar embarcando em um veículo adequado para o trajeto. Esse preceito deve ser oferecido pelas empresas baseado na oferta de segurança e conforto ao cliente e garantido por severa fiscalização dos órgão competentes: em Santa Catarina a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) faz a fiscalização de linhas internacionais e interestaduais, e as linhas intermunicipais são inspecionadas pelo Deter, um órgão do governo do Estado.
Está na falta de fiscalização um dos calcanhares de Aquiles do sistema de transporte de passageiros, também carente de rodovias mais modernas e adequadas e de alternativas como trens e barcos. No Sul do Brasil, a ANTT conta com um efetivo de 40 fiscais para atender 700 linhas de ônibus nos três Estados. Com esse efetivo, é possível realizar uma fiscalização a cada cinco partidas de ônibus. Muito pouco se for levada em consideração a própria meta da agência, que é de 95% de cobertura.
A alternativa da escolha por amostragem, como funciona hoje, tem se mostrado ineficaz – reclamações de passageiros relatando as condições de veículos são comuns nas redes sociais. Em horários de grande movimento, a verificação de itens de segurança e documentação é ainda menos eficaz, uma vez que o número de veículos partindo é muito superior à capacidade de observação de eventuais problemas por parte de quem vigia.
É preciso atentar para o urgente reforço nas equipes de fiscalização sob pena de permitir que veículos fora das normas trafeguem pelas estradas e aumentem as estatísticas que relacionam acidentes às condições da frota.
Outro agravante é o tipo de atribuição dada aos fiscais. As verificações autorizadas são da existência de cintos de segurança, higiene, condições das poltronas e dos vidros, além do estado dos pneus. Para saber se um veículo está em perfeitas condições de rodar com passageiros, os fiscais observam apenas documentos. Um dos mais importantes é o laudo emitido por uma oficina especializada que garanta as condições mecânicas do ônibus, que ateste freios e suspensão, por exemplo.
Convém que toda a cadeia voltada para a segurança no transporte funcione perfeitamente, incluindo a fiscalização destas oficinas que atuam credenciadas ao Denatran.
E ao passageiro cabe exercer o direito de viajar em veículos seguros e procurar os fiscais da ANTT caso observem irregularidades. Mesmo que isso signifique esperar um pouco mais pela troca do ônibus.


Em resumo

Editorial aborda o baixo percentual de fiscalização dos ônibus interestaduais e internacionais no Estado


Marinebus tem operações suspensas pela segunda vez em uma semana

Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS

Há uma semana em operação, o Marinebus teve que suspender o transporte marítimo de passageiros entre Joinville e São Francisco do Sul pela segunda vez.Na noite desta terça-feira, depois de deixar os passageiros em São Francisco do Sul, a embarcação bateu em um objeto que estava flutuando no mar e teve a rabeta _ que faz parte do motor_ quebrada.
Esta foi a terceira vez que a embarcação apresentou algum tipo de problema. 
Na última sexta-feira, um problema na polia do motor impediu o Marinebus de fazer duas viagens, mas foi logo resolvido.
No domingo, o transporte de passageiros precisou ser suspenso porque a rampa de embarque no terminal de São Francisco do Sul quebrou. O conserto foi providenciado e o Marinebus só voltou a operar nesta terça-feira.
Também nesta terça-feira, quando completou uma semana em operação, o transporte marítimo precisou ser interrompido novamente por conta do incidente com o objeto no mar.
Segundo Pablo Balbis, proprietário do Marinebus, essas interrupções no funcionamento serão resolvidas assim que a segunda embarcação chegar, o que deve acontecer em torno de 10 dias.
— Só estamos aguardando a liberação da documentação necessária. A segunda embarcação é importante justamente para garantir o transporte quando acontece algum problema desse tipo — explicou.
Durante os cinco dias em que operou até esta terça-feira, o Marinebus realizou, em média, 10 viagens por dia. 

:: Leia as últimas notícias de Joinville e região


Horários do Marinebus

Saída de de São Francisco do Sul
De segunda a sexta-feira
6h45
8h20
12 horas
14 horas
18 horas

Sábado e domingo
8 horas
10 horas
16 horas
18 horas

Saída de Joinville – Espinheiros
Segunda a sexta-feira
7h30 
9h05
12h45
14h45
18h45

Sábado e domingo
9 horas 
12 horas
17 horas
19 horas

 Fonte: A NOTÍCIA

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