Florianópolis, 11.8.15 – Na próxima sexta-feira, os radares instalados ao longo da BR-101 passarão a multar os motoristas que ultrapassarem a velocidade estabelecida em qualquer um dos 32 pontos onde estão os equipamentos desde março de 2014 no trecho Norte da rodovia. Apenas na Grande Florianópolis, são 24 aparelhos.
Até quinta-feira, os dispositivos funcionarão no “modo educativo”.
A instalação foi realizada pela Autopista Litoral Sul e a fiscalização nos locais caberá à Polícia Rodoviária Federal (PRF. Faltam apenas ajustes técnicos entre a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para que os radares fixos passem a gerar infrações dos veículos que passam acima da velocidade permitida na BR-101.
Em sete pontos da rodovia, o limite é de 80 km/h. No Morro do Boi, em Balneário Camboriú, a velocidade máxima sobre a pista é de 60km/h. Nas marginais, o limite é de
60km/h ? ou 40km/h em alguns pontos.
Na Grande Florianópolis, são cinco equipamentos sobre a rodovia e outros 19 nas paralelas.
Após o período chamado de ?modo educativo?, todos os veículos, incluindo motocicletas, serão multados quando ultrapassarem as regras de cada local.
Os pontos que receberam os controladores de velocidade entre agosto de 2013 e março de 2014 foram indicados pela ANTT e pela PRF.
Para a escolha, foram considerados a urbanização da área, condições climáticas nas imediações, (como alta incidência de chuva), proximidade de acessos e ainda o
número de acidentes no local. Segundo a PRF, o excesso de velocidade é responsável por 80% das mortes nas rodovias federais em Santa Catarina.
Os controladores deveriam gerar as infrações em fevereiro de 2014, mas serão somente agora. Segundo a Autopista Litoral Sul, o período foi estendido por questões técnicas. No período de testes, a PRF utiliza radares estáticos para flagrar os abusos, cada vez mais constantes na BR-101.
Somente na Grande Florianópolis, trafegam em média 178 mil veículos diariamente, de acordo com a concessionária.
Custo do abuso
Até 20% acima do limite: Infração média.
Quatro pontos na CNH.
R$ 85,13.
Entre 20% e 50% acima: Infração grave.
Cinco pontos na CNH.
R$ 127,69.
Mais de 50% acima do limite: Infração gravíssima.
Retenção da CNH entre dois e sete meses.
R$ 574,62.
Falta do cinto de segurança: somente este ano, 29 mil motoristas são autuados no Estado
O uso do cinto de segurança no trânsito é obrigatório para todos os ocupantes do veículo.
Apesar dos riscos e da multa, de R$ 127,69 por passageiro sem cinto e cinco pontos na carteira de motorista, essa é uma infração comum nas rodovias de Santa Catarina.
Somente este ano, o número de autuações chegou ao total de 29.091.
A PRF aplicou 19 mil nas estradas federais e a Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina (PMRv), 10.091 motoristas nas estaduais.
No último domingo, uma família inteira se envolveu em um da batida em que o pai morreu, e a mãe e a criança ficaram feridas. A mãe estava sem cinto e o bebê, de dois meses, no seu colo.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso do cinto
pode diminuir em no banco da frente, mesmo 45% os riscos de acidentes. Acadeirinha deve estar no banco de trás. A mãe recebeu alta; o bebê, até ontem, continuava em estado grave.
Nas rodovias federais, a PRF registrou 740 autuações por transportar criança sem observância das normas de segurança estabelecidas.
O inspetor da PR, Luiz Graziano, explica que o cinto não evita o acidente, mas “diminui muito a gravidade. “O cinto é o equipamento de proteção e deve ser usado por todos os ocupantes.
A pessoa sem cinto vai se machucar e machucar a outros que estão dentro do carro. Não
é uma opção, é uma necessidade”, reforça.
O consultor João Pedro Corrêa, do Programa Volvo de Segurança no Trânsito, atua na área há 28 anos e defende a necessidade de promover uma cultura de segurança “não apenas com operações e campanhas pontuais” que gere debates contínuos e, por fim, uma mudança de comportamento. Pode até chamar de teimosia, mas na verdade é desinformação. As pessoas ignoram, é preciso educar o ano todo”, diz, ressaltando que não é contra campanhas, mas contra ações isoladas.
Mobilidade urbana sobre trilhos ganha nova tecnologia
O sistema metro ferroviário brasileiro vai contar com uma nova tecnologia, em breve. A ANPtrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) assinou, nesta segunda-feira (3), um acordo com a USTDA (U.S. Trade and Development Agency) para a realização de estudos de videomonitoramento. O compromisso foi firmado na Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. A ideia é que as imagens captadas pelas câmeras dentro dos trens sejam transmitidas, em tempo real, para os Centros de Controle Operacional interligados com sistemas de segurança pública.
O governo norte-americano vai bancar os estudos, que vão custar 650 mil dólares, cerca de R$ 2,2 milhões, e devem ser finalizados dentro de oito meses.
Atualmente, os operadores possuem a tecnologia e monitoram o que acontece dentro dos vagões. Entretanto, a maior parte deles não transmite as imagens em tempo real. A principal dificuldade é a indisponibilidade de faixas de frequência de comunicação. Por isso, o estudo vai avaliar as faixas disponíveis no Brasil e como a tecnologia é utilizada em outros países.
“Vamos dar maior agilidade ao monitoramento dos trens e fazer a integração de todo o sistema com a parte de segurança pública, como Polícia Civil e Bombeiros. Os benefícios serão percebidos não só por quem controla os trilhos, mas também por todos os usuários”, afirmou a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, ressaltando que os operadores metroferroviários trabalham a possibilidade desse convênio com a agência americana há um ano e meio.
De acordo com diretor para a América Latina e Caribe da USTDA, Nathan Younge, a segurança das pessoas é fundamental para a mobilidade urbana em todo o mundo. “Nossos países enfrentam os mesmos desafios na área de transportes por serem de grandes dimensões continentais. Por isso a importância de realizar estudos de aperfeiçoamento nessa área”, concluiu. Também participaram da assinatura do convênio o ministro conselheiro dos Estados Unidos, Andrew Bowen, e o representante da USTDA no Brasil, Rodrigo Mota. Fonte: Evie Gonçalves/Agência CNT de Notícias
Uso de rebite leva perigo às estradas catarinenses
O flagra de um caminhoneiro preso sob efeito de drogas trouxe à tona, novamente, o uso do rebite. Policiais rodoviários e representantes da categoria alertar para o perigo que correm os profissionais.
Balanço e atenção
No papel de senador, Dário Berger reuniu-se, ontem, com o governador Raimundo Colombo para expor suas ações para acompanhar a delicada questão das rodovias federais no estado.
O senador informou que tem mantido contato constante com a Agência Nacional de Transportes Terrestres) de quem aguarda, ainda esta semana, o novo cronograma sobre o contorno viário da grande Florianópolis.
Dário também disse a Colombo que irá ao ministro dos Transportes, Antonio Carlos
Rodrigues, para saber dos prazos de obras das BR-282, 158 e 163, no Oeste.
Colombo citou que a situação no Estado é diferente ao fazer um relato positivo da duplicação da SC-403, no norte da ilha de santa Catarina. Fonte: Coluna Roberto Azevedo/Notícias do Dia.
Cinco postes no meio do caminho
Obra de revitalização de rua da Capital deixou obstáculos no asfalto. Quem mora ou trafega pela rua Pastor William Richard Schisler Filho, no Itacorubi, em Florianópolis, não se incomodou com as obras que começaram em janeiro.
A revitalização da rua inclui a substituição das desgastadas lajotas por asfalto e o alargamento de trechos estreitos para melhorar a trafegabilidade no local.
No entanto, a segurança de quem utiliza a via está comprometida pela permanência de cinco postes no meio da rua.
A licitação para a transferência dos postes está em andamento na Prefeitura da Capital, mas não
há data para a execução da mudança.
Ao questionar a ordem de execução da obra ? especificamente a aplicação do asfalto sem a retirada dos postes ?, a consultora de imagem e estilo Sarah Tapias, 33 anos, lembra que a calçada terá que ser
quebrada para receber os postes que estão no meio da rua. “Isso é um descaso com o dinheiro público, é desrespeitoso. Fizeram um recuo para ônibus, mas o espaço não pode ser utilizado adequadamente porque o poste impede a passagem dos coletivos”, disse.
Já pedimos à prefeitura, à Celesc e não sabemos mais a quem recorrer para que esse poste seja colocado no lugar correto”, afirmou a síndica Helena Martins, 36 anos.
Helena ressalta ainda que a via, recentemente asfaltada, está com uma série de buracos que acentuam ainda mais os riscos de ocorrência de acidentes. “Um carro colidiu contra um destes postes há algumas
semanas. Resta agora esperar até que uma atitude seja tomada pelo poder público”, afirmou, sem muita esperança na solução do problema.
Após a colisão, a construtora responsável pela obra instalou pequenas estruturas de madeira na tentativa de alertar os motoristas para os riscos.
Paliativo.
Depois de uma colisão, estruturas de madeira foram colocadas para servir de alerta gastos de R$ 1,7 milhão prefeitura abriu licitação a professora universitária Vera Collaço, 64 anos, salienta que ninguém se incomodou com as obras, que, aliás, foram bem-vindas.
No entanto, a decepção dela e dos vizinhos se deu ao perceberem que as calçadas foram recuadas em alguns pontos, mas os postes permaneceram nos mesmos locais. “O asfalto é novo e já está cheio de buracos, parece que fizeram de qualquer jeito”, lamentou.
A obra da rua de 1.050 metros custou R$ 1,7 milhão e deveria estar concluída em julho. Em março, a prefeitura estimava que a conclusão poderia ocorrer 60 dias antes do prazo.
A rua Pastor William Richard Schisler Filho abriga o Instituto Geral de Perícias (IGP), uma escola, a casa mortuária, central de óbitos e o cemitério do Ttacorubi, além de dezenas de casas e prédios.
A via liga o bairro ao Centro e é rota de desvio do trânsito da SC-404 – Rodovia Admar Gonzaga.
O gerente da divisão técnica da Celesc, Adriano Luz, informou que o projeto para deslocamento dos postes foi realizado conforme solicitação da prefeitura.
No entanto, a mudança não foi executada porque a administração municipal decidiu licitar a obra. “Os projetos foram feitos em caráter de urgência porque temos pressa em efetuar as mudanças.
até porque os postes podem causar acidentes e levar à interrupção do fornecimento”, disse.
Por meio da assessoria de comunicação, a secretaria de Obras da Capital informou que, por orientação jurídica, foi aberto um processo licitatório para o deslocamento dos postes. O valor da transferência está estimado em R$ 85 mil. A licitação é necessária orque outras empresas, além da Celesc, estão aptas a realizarem o serviço. Não há prazo para a execução do trabalho, segundo a secretaria. Fonte: Notícias do Dia.
BMW produz mais um modelo em Santa Catarina
A fábrica de Araquari inicia neste mês a produção própria do quarto modelo BMW. É o BMW X3 nas versões X3 xDrive20i, X3 xDrive20i X Line e X3 xDrive35i M Sport. O ingresso do modelo na linha de produção no Estado segue o cronograma proposto pelo BMW Group Brasil, que no Estado é representada pela Top Car, à época do anúncio de construção da unidade no Norte catarinense.
O início da produção do BMW X3 em nossa fábrica é mais um importante marco de nossa trajetória no Brasil. Em menos de um ano após o início das atividades em nossa unidade já contamos com quatro modelos em linha.
Estamos cada vez mais preparados para atender as necessidades dos exigentes consumidores do país?, comenta o alemão Gerald Degen, vice-presidente sênior responsável pela fábrica de Araquari.
Com uma área total de 1,5 milhão de metros quadrados, dos quais 500 mil metros quadrados de área pavimentada, a fábrica do BMW Group em Santa Catarina é a 30a unidade fabril da empresa no mundo.
Com investimento de mais de R$ 600 milhões, Araquari tem capacidade para produzir até 32 mil carros por ano.
Com suas marcas BMW, MINI e Rolls-Royce, o BMW Group é o fabricante lídermundial de automóveis e motocicletas premium. Em 2014, o grupo vendeu cerca de 2,1 milhões de automóveis e 123 mil motocicletas em todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2014, o BMW Group contava com 116.324 colaboradores em todas as unidades. Fonte: Notícias do Dia
Usuários das rodovias de SC ganham manual
Quem passar pelo pedágio de Porto Belo, na BR-101, hoje entre as 10h e 11h vai receber em primeira mão um exemplar do Manual dos Usuários das Rodovias de Santa Catarina. A publicação é uma iniciativa da Associação dos Usuários das Rodovias de SC (Auresc) em parceria com o Procon estadual.
Em 20 páginas, a publicação que tem tiragem inicial de 5 mil exemplares traz os direitos e deveres dos motoristas, da concessionária e do governo.
Para baixar a publicação, basta clicar aqui. Segundo o presidente da Auresc, Sérgi Popper, a ideia é tornar a entrega do manual obrigatória nas praças de pedágio.
Montadoras de caminhões abandonam ou adiam R$ 1,7 bi em projetos de investimento
Diante da queda nas vendas e do cenário de retração da economia este ano, montadoras chinesas começam a abandonar projetos de investimento no país no mercado de caminhões. Os projetos cancelados ou adiados no país somam ao menos R$ 1,74 bilhão. A Dongfeng, que pretendia se instalar em Pouso Alegre, Minas Gerais, com recursos de cerca de R$ 1 bilhão, anunciou que não virá mais. A Yunlihong, que previa uma fábrica no município de Camaquão, no Rio Grande do Sul, com aporte de US$ 100 milhões, também desistiu.
Outras montadoras que já estão presentes no Brasil por meio da importação de veículos ou de caminhões adiaram projetos no país. É o caso da chinesa JAC, que planejava fabricar caminhões urbanos em complemento à produção de automóveis, e adiou planos de investir R$ 100 milhões na Bahia. Não há previsão de retorno. Outra chinesa com projeto engavetado é a Sinotruk. A fabricante anunciou investimentos de R$ 300 milhões na cidade de Lages, em Santa Catarina. Sem início, o cronograma das obras acumula um ano de atraso. O projeto previa a montagem de caminhões para o fim de 2014. Somente com os projetos abandonados ou atrasados, o país deixou de criar cerca de 4 mil postos de trabalho.
O efeito do cancelamento ou postergação desses projetos não se resume ao mercado de trabalho. Caminhões representam uma parcela importante dos bens de capital (máquinas e equipamentos, que são um indicador de investimento das empresas no país). No primeiro semestre, a produção de bens de capital acumula queda de 20%, segundo dados do IBGE. O principal impacto negativo no resultado da indústria de janeiro a junho foi a queda de 20,7% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.
Para o professor de Macroeconomia da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), Silvio Paixão, a deterioração econômica foi uma das razões para o adiamento ou desistência dos investimentos, principalmente no mercado automobilístico. Segundo ele, se antes da crise qualquer investimento tinha retorno num prazo médio de cinco anos, agora são necessários mais de dez anos.
— Quando a maior parte destes recursos foi anunciada, trabalhava-se com uma estimativa de PIB médio acima de 2% ao ano. Vamos ter recessão este ano. Acredito que a recuperação aconteça a partir de 2018. A situação atual mudou muito as bases decisórias para qualquer investimento, por isso, várias empresas decidiram congelar projetos ou simplesmente diminuíram o ritmo — disse Paixão.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de caminhões despencaram 43,1% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado e passaram de 77,02 mil para 43,79 mil neste ano. A produção recuou 45,4% e ficou em 48,22 mil unidades. A montagem de veículos pesados desacelera mês a mês. Em janeiro, eram 8.291 caminhões. Em julho, o total era de 6.599 unidades.
Diante da marcha a ré no mercado, a Anfavea estima que as vendas devem ficar abaixo de 80 mil unidades este ano. Para se ter uma ideia da desaceleração, em 2014 foram comercializados 137 mil caminhões. Em 2011, ano da maioria dos anúncios de investimento, o mercado chegou a mais de 170 mil unidades vendidas.
— Não vamos ver grandes investimentos no setor nos próximos anos. E podemos até perder montadoras já instaladas aqui — disse o consultor e dono da consultoria MA8, Orlando Merluzzi.
Outro dado que comprova a desaceleração é o índice ABCR de Atividade, que recuou 1% em julho na comparação com o mês anterior. Ele é calculado com base no fluxo de veículos leves e pesados nas estradas concedidas à iniciativa privada. Em relação a junho, o movimento de caminhões cresceu 0,4%, mas na comparação com julho do ano passado, o tráfego registrou queda de 5,3%. O índice é produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria.
Risco de perder benefícios fiscais
Outras empresas correm o risco de deixar de ser enquadradas no Inovar Auto, programa para estímulo da concorrência no setor que prevê metas e garante incentivos tributários a novos investimentos. A chinesa Shacman, com sede em Tatuí, no estado de São Paulo, ainda não iniciou operações. Já filiada à Anfavea, ela não está mais homologada no programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), a homologação é válida por 24 meses, com o compromisso de a empresa cumprir o cronograma do projeto, o que não ocorreu. A renovação está em análise pelo governo. A montadora faria investimento de R$ 400 milhões. Já a Sinotruk, que atrasou o projeto em Santa Catarina, só estava enquadrada até o dia 31 de julho.
A Sinotruk até tentou outra saída para o projeto, com a compra da linha de montagem da americana Navistar International, do grupo MWM, em Canoas (RS). Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Região, Paulo Chitolina, as negociações estavam avançadas, mas, em maio, quando a diretoria da MWM iria à China finalizar o contrato de venda, os chineses desistiram.
A companhia considerada próxima de comprar a linha de montagem da Navistar, que fabrica dez mil unidades por ano, é a Foton. As obras da fábrica da Foton em Guaíba, no Rio Grande do Sul, estão atrasadas. Para não perder a habilitação do InovarAuto, que termina em novembro, e não ter de investir pesadamente na importação de caminhões, o presidente da Foton, Bernardo Hamacek, avalia a compra de unidade produtiva:
— Em novembro vence nossa habilitação junto ao Mdic. Sem essa chancela, teríamos de importar um número maior de caminhões para fugir da cobrança do 30 pontos percentuais incididos sob a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Para trazermos mil veículos, iríamos gastar, em média, R$ 70 milhões. A linha de montagem custa bem menos.
A fábrica da Foton vai consumir R$ 125 milhões em investimentos, sendo que R$ 65 milhões seriam financiados pelo BNDES. Mesmo com a compra da linha de montagem, Hamacek diz que o projeto da fábrica continua:
— Os planos são os mesmos, mas estão atrasados. Por isso, a tentativa de compra de estrutura fabril. Podemos iniciar a produção já em janeiro. Fonte: O Globo – Ana Paula Machado
Mercedes-Benz incentiva vendas de sistema de telemática para caminhões
A Mercedes-Benz deu início a uma campanha promocional que oferece condições muito atrativas para ativação do FleetBoard, o mais avançado e completo sistema de gestão de frota e de rastreamento do mercado brasileiro. Válida em todo o território nacional, esta ação oferece adesão e três meses grátis a todos os modelos zero km de caminhões extrapesados Axor, como também do semipesado Atego 2430.
“O FleetBoard reforça o conceito da oferta por parte da Mercedes-Benz de uma solução completa para o transportador”, diz Érico Fernandes, Gerente Sênior de Vendas de Serviços & Soluções Integradas. “Totalmente integrada ao veículo e original de fábrica, essa tecnologia exclusiva da Mercedes-Benz baseia-se no conceito de telemetria das pistas de Fórmula 1, possibilitando maior controle e segurança nas operações de transporte das nossas estradas”.
Item de série para os caminhões Atego e Axor, o FleetBoard assegura muitas vantagens aos clientes, a começar pelo fato de ser um produto nacional já amplamente testado e aprovado.
O avançado sistema de telemática do FleetBoard utiliza as facilidades da integração da informática com os recursos da Internet e da telefonia móvel para proporcionar uma gestão moderna da frota e dos motoristas, assim como para auxiliar na segurança do veículo e da carga, devido a suas funções de rastreamento e bloqueio.
“Entre os grandes benefícios do FleetBoard para os transportadores destacam-se, em situações reais de uso no Brasil, a redução de até 15% do custo operacional, considerando consumo e manutenções, e também maior disponibilidade da frota, o que resulta em mais produtividade e rentabilidade para o cliente”, destaca Érico Fernandes. “Isso atende às expectativas das empresas de transporte, que se profissionalizam cada vez mais, buscando entender melhor sua frota a fim de otimizar os custos operacionais”.
Fonte: Mercedes-Benz
Antaq abre consulta pública sobre navegação de cabotagem e longo curso
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) abriu duas consultas públicas para discutir resoluções referentes a navegações de cabotagem e de longo curso, conforme avisos publicados no Diário Oficial da União (DOU).
A primeira consulta começa nesta segunda-feira, 10, segue até 8 de setembro e receberá contribuições para o aprimoramento da Resolução 4.262, que dispõe sobre outorga de autorização à pessoa jurídica que tenha por objeto o transporte aquaviário, constituída nos termos da legislação brasileira e com sede e administração no País, para realizar o transporte nas navegações de cabotagem e longo curso, ou operar nas navegações de apoio marítimo e apoio portuário.
A segunda consulta, também aberta hoje, segue até 23 de setembro e tratará do aprimoramento da Resolução 4.271, que dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários e das empresas que operam nas navegações de apoio marítimo, apoio portuário, cabotagem e longo curso, e estabelece infrações administrativas.
As minutas dos dois atos normativos estarão disponíveis para consulta no site da Antaq. As contribuições devem ser encaminhadas à agência exclusivamente por meio e na forma do formulário eletrônico também disponível no mesmo site. Segundo o aviso publicado no DOU, também haverá audiências presenciais sobre as resoluções, em data e local ainda a serem definidos. Fonte: Agência Estado.