Clipping Imprensa – Setor de transporte necessita de grandes investimentos em 2015

Clipping Imprensa – Setor de transporte necessita de grandes investimentos em 2015

São Paulo, 13.2.15 – Depois de um 2014 difícil para as áreas de transporte e logística, os empresários iniciaram 2015 bem apreensivos. Depois da posse, a presidente reeleita anunciou várias medidas, que já começam a preocupar as empresas e todos os brasileiros. Crise hídrica, crise de energia, elevação de impostos, aumento de contas de luz e água e possíveis ajustes nos preços dos combustíveis prometem fazer de 2015 mais um ano de muita cautela.
Por outro lado, apesar de o Governo insistir que tem investido em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura, muito ainda precisará ser feito para que o País deslanche e volte a crescer.
Dados divulgados pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) mostram que, entre janeiro e novembro de 2014, o Governo investiu 67,5% dos recursos previstos para o setor de transportes em 2014, o que representa R$ 12 bilhões dos R$ 18 bi autorizados pela União. 
Do total pago, R$ 7,5 bi correspondem a restos a pagar, valores autorizados em anos anteriores que foram efetivamente liberados somente em 2014. Dos valores autorizados para o orçamento de 2014, foram pagos apenas R$ 4,6 bi, o equivalente a 25,5% do total.
O modal rodoviário foi o que recebeu a maior quantia. Com R$ 8 bi investidos no período, o Governo Federal pagou 67,7% do montante autorizado. 

Reclamações

Especialmente na área de transporte rodoviário, as condições precárias das estradas, falta de segurança e de investimentos na ampliação da malha viária há muito são reclamações recorrentes do segmento.
Em seu discurso de posse, Dilma Rousseff garantiu que irá lançar a terceira edição do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que terá como prioridade o setor de logística, principalmente em se tratando do transporte, energia e infraestrutura urbana. 
Sem detalhar as iniciativas e nem revelar os valores que serão disponibilizados para os projetos de melhorias, o Governo Federal anunciou que pretende lançar o PIL 2 (Programa de Investimento em Logística). Isso quer dizer que a partir de 2015 se iniciará a implantação de uma nova carteira de investimento em logística, energia, infraestrutura social e urbana, que deve contemplar investimentos públicos e parcerias privadas.
Na verdade, o atual Governo, já na gestão anterior, havia prometido medidas em prol do transporte rodoviário de cargas, muitas das quais não foram efetivadas.
Conforme estudo da CNT, são necessários quase R$ 1 trilhão em investimentos para projetos prioritários de infraestrutura de transportes, a fim de eliminar os gargalos enfrentados pelo setor. 
A entidade relacionou 2.045 intervenções como essenciais para que o setor possa se desenvolver de fato. Entre as necessidades constam a modernização e a ampliação de rodovias e terminais de cargas. Esses dados fazem parte da quinta edição do Plano CNT de Transporte e Logística, lançado em agosto do ano passado. 
Em 2014, durante a campanha eleitoral, a entidade encaminhou esse estudo a todos os presidenciáveis como uma contribuição para o programa de Governo intitulado “O que o Brasil precisa em Transporte e Logística”. 
Na verdade, o que se espera do novo Governo é seriedade para o desenvolvimento das ações necessárias e fundamentais ao crescimento do transporte rodoviário, responsável por carregar mais de 60% das riquezas do País. 
Apesar de o Brasil ter todas as condições para ser uma referência em transporte de cargas, de acordo o ranking do Fórum Econômico Mundial com 144 países sobre a qualidade da infraestrutura de transportes, estamos posicionados em 122º no quesito rodovias. 

A opinião dos motoristas


Em seu discurso da posse, o novo titular do Ministério dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, também prometeu dar continuidade às obras prioritárias em ferrovias e rodovias e aos projetos de concessões. Segundo ele, os investimentos até o momento do Governo trouxeram melhorias à logística de transporte de cargas do País e ofereceram melhores condições para distribuição da produção nacional. Para dar mais dinamismo aos trabalhos, ele pretende nomear técnicos para assumir o comando do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da Valec. 
Entretanto, os motoristas que rodam pelas estradas brasileiras discordam disso. “Nas rodovias sob concessão, temos sim condições melhores. Entretanto, a segurança, especialmente em se tratando de roubos e furtos de cargas, é uma preocupação constante da categoria. Sai governo e entra governo, e os números de roubos só batem recorde anualmente”, comenta Severino Silva, motorista há 20 anos, em São Paulo.
Da mesma opinião compartilha Genilson Aguiar. Para ele, além dos custos da operação, que, muitas vezes, inviabilizam a viagem, a falta de segurança é o que mais assusta os caminhoneiros.
Segundo dados na NTC&Logística, o prejuízo com roubo de cargas chegou a R$ 1 bi em 2013. Os números de 2014 ainda estão sendo fechados, mas as estimativas sinalizam nova alta nas ocorrências do crime. 
Esse assunto, inclusive, deverá ser pauta de discussão do Congresso Nacional nos próximos quatro anos, no sentido de se buscar propostas para aprimorar o combate ao roubo de cargas.
Já as transportadoras cobram do Governo Federal mais investimentos em infraestrutura logística, no sentido de reduzir os custos operacionais das empresas, medida essencial para garantir a competitividade do setor. 
Na visão do presidente da NTC, José Hélio Fernandes, a aplicação dos recursos deve ocorrer de forma racional em todos os setores, com fiscalização para se atingir melhores resultados. Para ele, é preciso que o Governo faça os ajustes necessários para que o País retome o crescimento, permitindo a manutenção do emprego e a geração de renda para todas as camadas sociais. 

Mudanças na lei


Neste ano, o setor também aguarda a votação de mudanças na lei 12.619/2012, que regulamentou a profissão dos motoristas, projeto parado no Legislativo, mas que está pronto para ser analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
Em 2014, o texto-base que aumenta o tempo máximo desse profissional ao volante de quatro para cinco horas e meia seguidas já foi aprovado pelos parlamentares. 
Além disso, o PL garante ao motorista 30 minutos de descanso a cada seis horas trabalhadas, além da possibilidade de fazer até quatro horas extras e a flexibilização do tempo ao volante até que o caminhoneiro encontre um posto seguro para o descanso. 
Atualmente, a CLT prevê o descanso de uma hora a cada seis horas trabalhadas e permite, no máximo, a realização de duas horas extras. 
Já em viagens de longa distância com duração maior do que sete dias, o novo texto permite repouso semanal de 35 horas, contra as 36 horas atuais, possibilitando seu fracionamento em dois e o acúmulo de até três períodos de repouso seguidos, que poderão ser usufruídos no retorno da viagem.


Infração média

Para quem descumprir a lei, especialmente os períodos de repouso, a penalidade, que poderá ser aplicada pela polícia rodoviária ao caminhoneiro, passa de grave para média, embora permaneça a retenção do veículo para cumprimento do tempo de descanso.
Entretanto, o substitutivo determina a conversão da penalidade para grave se o motorista cometeu outra infração igual nos últimos 12 meses.
No texto aprovado no ano passado, os parlamentares também extraíram artigos que isentavam de pedágio o eixo suspenso de caminhão vazio e o reboque e semirreboque. Porém, esses dispositivos podem ser reincluídos por meio de destaques. Por meio de outra emenda, o texto determina que o valor das tarifas de pedágio nas rodovias municipais e estaduais não seja maior do que os praticados nas estradas federais.
Outro ponto que pode permanecer no texto, se for aprovado, aumenta de 5% para 10% a tolerância admitida sobre os limites de peso bruto do caminhão por eixo para rodagem nas estradas brasileiras.
Além disso, um artigo que gerou muita polêmica no ano passado prevê também a realização de exames toxicológicos para os motoristas profissionais. Uma das emendas apresentadas em Plenário determina que esses exames sejam realizados em laboratórios com certificado de qualidade (ISO17025) e credenciados pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). 

Conquistas

Mas nem tudo foi ruim para o segmento em 2014. O setor foi beneficiado com a desoneração permanente da folha de pagamento. A Lei 13.043/14, de 13 de novembro de 2014, alterou o artigo 8º da Lei 12.546, de 14 de dezembro de 2011, tornando permanente para as empresas de transporte rodoviário de cargas, o recolhimento de Contribuição Previdenciária Incidente Sobre a Receita Bruta – CPRB.
Com isso, as transportadoras passam a contribuir, em substituição às contribuições destinadas à Seguridade Social, incidente sobre a folha de pagamento, o percentual de 1% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
Fonte: NTC

Custo do frete deve subir com a volta da Cide e aumento de PIS e Cofins

Com um cenário nada promissor, o ano de 2015 começou com grandes mudanças econômicas que afetam diretamente todos os brasileiros. Juros altos, aumento de impostos, reajuste dos combustíveis e inflação são algumas delas. O setor de Transporte de Cargas passa por um momento delicado com o aumento do diesel e da tributação que entra em vigor nos próximos dias.
“A volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis anunciada pelo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a elevação do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) causam uma preocupação do setor com relação ao preço do frete”, alerta o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli.
O impacto imediato das alíquotas de PIS e Cofins sobre o diesel foi de R$ 0,15 por litro e, de acordo com Malucelli, as empresas terão que repassar esse aumento aos clientes. “Perdem os empresários, perdem os consumidores. Enquanto o barril de petróleo tem uma baixa no mercado mundial, o Brasil não acompanha e comercializa o combustível com um dos preços mais altos do mundo”.
De acordo com o presidente da Fetranspar, 2014 já foi um ano complicado, com registro de baixa nos preços do frete. “As transportadoras temem esse cenário e cobram providências do governo federal. Acreditamos que são necessárias medidas imediatas de contenção de custos para revertermos essa situação”. Fonte NTC e Logística.

Transporte de carga entra em crise

 

Na semana passada, o caminhoneiro londrinense Rogério Silva (nome fictício) recebeu a visita surpresa de um oficial de Justiça. Aos 38 anos, o motorista viu seu Iveco Stralis, modelo 480, ano 2013, ser levado embora pelo representante do Judiciário. Durante os primeiros dez meses de financiamento do veículos, Silva conseguiu honrar seu compromisso com o banco. No total, pagou cerca de R$ 80 mil. Mas, no início do ano passado, ele começou a sentir dificuldade de pagar as prestações, até que parou de vez.
Embora não haja estatísticas disponíveis a respeito da inadimplência no financiamento de caminhões, os transportadores rodoviários de carga dizem que situações como as de Silva são cada dia mais comum. “A crise está feia demais”, diz o caminhoneiro. Até 2013, ele conta que o frete de grãos entre a região de Cascavel (Oeste) e o Porto de Paranaguá chegou a R$ 90 a tonelada. E agora não passa de R$ 60. Sendo que, desde então, todos os insumos do setor sofreram reajustes.
O transporte rodoviário de carga vive uma situação especialmente difícil no País. Nos últimos anos, para atender ao lobby das montadoras, o governo federal, por meio do Banco do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ofereceu juros baixíssimos para a compra de caminhões. No ano passado, por exemplo, a taxa ficou abaixo da inflação, a 6% ao ano.
Com o desaquecimento econômico e menos carga para ser transportada, passou a sobrar caminhão no mercado e, consequentemente, a cair o valor do frete. O sonho do caminhoneiro londrinense de tornar-se um empresário de transporte foi interrompido. Agora, ele só tem seu Mercedes-Benz, ano 1997, para trabalhar. “Tudo subiu, o diesel, o pedágio, os pneus. E o frete caiu. Não tem como ficar em pé”, alega.
O empresário Ítalo Lonne Júnior, que representa o Sindicato das Empresas de Transporte do Paraná (Setcepar) em Londrina, diz que há muita gente “quebrada” no setor. Ele acrescenta um outro fator que ajudou a aumentar a oferta de caminhões. “Antigamente, a gente ficava vários dias esperando para descarregar em Paranaguá. O porto se organizou, e agora, o processo de descarga é muito rápido. O caminhão quase não fica parado”, declara.
A empresa dele, a Compager, está conseguindo sobreviver graças à diversificação dos negócios. “Além do transporte, faço armazenagem e operação portuária. Se fosse depender só de caminhão, não estaria aguentando”, afirma o empresário que tem 70 veículos na frota.
Outro empresário, o presidente do Grupo G10 de Maringá, Cláudio Adamuccio, diz que o transportador está gastando mais que ganha para trabalhar. Principalmente quando atua no segmento graneleiro. “Esta é uma área com quatro grandes embarcadores no País (ADM, Bunge, Cargil e Dreyfus), que, por outro lado, têm à disposição dezenas de milhares de transportadores para contratar. Nesta queda de braço do mercado, somos a parte mais fraca”, analisa.
Adamuccio afirma que a inadimplência no financiamento de caminhões aumentou três vezes nos últimos seis meses. A reportagem não conseguiu confirmar a informação nos bancos.
Fonte: Folha de Londrina

Investimento em Joint Venture cria a Shacman do Brasil

Na Conferência Anual da Shacman, entre os dias de 28 a 31 de Janeiro de 2015 na cidade de Zhuhai, litoral sul da China, foi assinada a JV entre a SHAANXI Automotive Group e a METRO-SHACMAN. O evento contou com executivos e colaboradores da empresa, autoridades, representantes da marca SHACMAN da América Latina, Ásia, Austrália, Oriente Médio e África. 

A Shacman vendeu em 2014 aproximadamente 102 mil caminhões, sendo 13 mil para exportação e teve faturamento da ordem U$6,5 bilhões de dólares. 

A Metro-Shacman  foi a primeira empresa de caminhões de marca Chinesa a se habilitar ao INOVAR-AUTO, e já tem sua linha de caminhões pesados homologados para o Brasil. Desde 2011 foram importados caminhões da Shacman para testes de homologação e comercialização no mercado. Na edição da Fenatran de 2013, a empresa Brasileira apresentou ao público seu veiculo conceito com mais de 60% de conteúdo Brasileiro, desenvolvido em parceria com fornecedores locais em tempo recorde para a indústria nacional. Em 2014 a empresa se associou á Anfavea, novamente sendo a primeira marca de caminhões chinesa à fazer parte dessa entidade, que representa os fabricantes de veículos automotores no Brasil. Com área própria de 54.000m2, sendo 12.000m2 de área construída na cidade de Tatuí, São Paulo, a Shacman do Brasil irá produzir seus primeiros caminhões pesados já em 2016.


 

Operação carnaval


Hoje a Polícia Rodoviária Federal inicia a Operação Carnaval 2015, que está inserida na segunda etapa de um esforço de fiscalização mais abrangente, a Operação Integrada Rodovida. Historicamente, o Carnaval é o período mais crítico do calendário de operações da PRF, ao lado do Natal e Réveillon. Porém, é mais violento por conta do uso abusivo de álcool. Por isso, um dos principais focos da PRF será a fiscalização com bafômetros. Informações 0800 725 1771 FREE, da Autopista Litoral Sul, ou o 191, da PRF.A concessionária não vai realizar obras que bloqueiem faixas nas rodovias a partir de hoje, ao meio dia, até quarta-feira pela manhã, exceto em caráter emergencial.
Os pontos que irão exigir maior atenção são a região do Morro dos Cavalos na BR-101, região de Laguna e próximos aos acessos às praias de Guaratuba, Itapoá, Barra Velha, Piçarras, Penha, Navegantes, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo, Palhoça e Florianópolis. Lembrando que a tarifa nas praças de pedágio é de R$ 1,80 e ao longo da rodovia os usuários têm à disposição bases operacionais que oferecem local apropriado para uma parada na viagem, com banheiro, fraldário, água e café.

Trânsito na folia


Com a realização dos desfiles das escolas do grupo de acesso de Florianópolis, hoje na Passarela Nego Quirido, a Avenida Gustavo Richard será fechada nos dois sentidos a partir das 20h. O fluxo de veículos da ponte Pedro Ivo Campos será desviado para a Beira-Mar Norte ou Rua Padre Roma. Já os veículos que acessam a avenida pelo túnel Antonieta de Barros serão desviados para a marginal.


Restrições

Por medida de segurança e devido ao aumento no fluxo de veículos durante o feriado, a Polícia Rodoviária Federal irá restringir o tráfego de veículos de grande porte, como bitrens e cegonheiras, nos trechos de pista simples das rodovias federais. A restrição é válida hoje das 16h à meia-noite e amanhã e quarta-feira das 6h às 12h.


Bairros

Em Santo Antônio de Lisboa hoje é dia do tradicional bloco Baiacu de Alguém. A concentração para a festa começa às 20h, e a tendência é de fluxo lento na SC-401 e complicações nos acessos ao bairro, assim como aconteceu nos últimos anos. No sul da Ilha também há tradição de blocos de rua na sexta-feira de Carnaval, com provável trânsito complicado na SC-405.


Trânsito na folia – 2


Esta noite o centro de Florianópolis recebe show do Latino, às 20h. Por conta do evento, o trânsito será alterado. A partir das 6h será proibido estacionar ao redor da Praça XV de Novembro. A partir das 20h todo o fluxo ao redor da praça será interrompido e todas as ruas de acesso terão o trânsito bloqueado ou desviado. A Rua Arcipreste Paiva terá o trânsito desviado para a Rua Vidal Ramos e na Avenida Paulo Fontes o trânsito será fechado sentido Beira-Mar Norte, o fluxo sentido Largo da Alfândega será desviado para a rua de acesso à ponte, entre a rodoviária e o Ticen. T24 horas/DC

 

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