Florianópolis, 20.9.15 – O Setembro Amarelo é o mês dedicado pela Associação Brasileira de Psiquiatria à prevenção ao suicídio. Para fortalecer esse trabalho, a Associação Catarinense de Psiquiatria realizou neste domingo, uma caminhada na Beira-mar Norte. Os colaboradores do Sets Senat Florianópolis participaram da ação como apoio aos profissionais da saúde e também aproveitaram para divulgar a campanha da Semana Nacional do Trânsito, que tem como tema Dê carona ao respeito! independente de sua forma de locomoção.
A diretora da Unidade, Patrícia Ferreira, ressaltou que o Setembro Amarelo vai ao encontro a um dos objetivos do Sest Senat, que é a promoção a saúde do trabalhador.
Segundo ela esta ação e a Semana do Trânsito, visam a chamar a atenção da população para a necessidade de uma vida saudável, com qualidade. “E que tenhamos respeito por nós e pelo outro. A busca pela saúde psicológica do ser humano é de fundamental importância para se obter qualidade de vida. O Sest Senat é parceiro de todas as iniciativas que buscam a melhoria de qualidade de vida das pessoas.”
Com camisetas amareles com um laço da mesma cor estampado, todos caminharam em silêncio para avenida, abordaram pessoas e entregaram a cartilha de Prevenção ao Suicídio que chama atenção para essa “epidemia silenciosa sobre a qual precisamos falar para que seja possível combatê-la.”
O Sest Senat instalou um quiosque no Koxixo´s para conscientizar a todos sobre a necessidade cada um fazer a sua parte no trânsito para que possam ter paz e não a violência que presenciamos todos os dias. O evento paralelo ao Setembro Amarelo faz parte da Semana Nacional do Trânsito que tem como tema Dê carona ao Respeito! Não importa a forma de locomoção.
Falar sobre as ideias de morte e procurar ajuda, orientam especialistas
Na cartilha tem orientação sobre o que fazer em casos de a pessoa ter a ideia de se matar. No caso do indivíduo, indica uma problema de saúde e lassa com o tratamento. Procure ajuda medica e apoio dos amigos e familiares. Deve evitar o isolamento. Se a pessoa tem algum amigo ou familiar repousar aproximação e falar sobre o assunto com uma postura acolhedora, sem julgamento. No caso de alguém que perdeu um parente ou amigo, procure acolher sem julgar.
Busque auxilio em unidade e saúde ou grupo de arrojada.
O documento da Associação ressalta ainda que o risco de suicídio é uma emergência médica por causa das potenciais consequências do comportamento suicida, com lesões graves e incapacitantes e até a morte.
Por isso é precisar procura ajuda no Sistema Único de Saúde (SUS) , CAPs, serviços de urgência e serviços de atendimento psiquiátrico, equipe de saúde da família. Ou ainda procure um psiquiatra, grupos de ajuda e ou o Centro de Valorização da Vida.
A cartilha relata ainda verdades e mitos sobre o suicídio como de que não se deve falar sobre suicídio, porque isso pode aumentar o risco. Segundo a cartilha isso é um mito, pois se falar sobre o assunto pode aliviar as angustias e tensão que esses pensamentos trazem. Tem ainda, pessoas que ameaçam se matar querem só chamar atenção. A verdade é que a maioria dos suicidas sala ou dá sinais de suas ideias de morte.
O número de suicídios ultrapassa de mortes decorrentes de homicídios e guerras combinados. Cada suicídio tem impacto importante na vida de outras seis pessoas, diz a cartilha. E informa ainda que até 202, o número de casos deve ter um aumentado 50%. Fonte: JP/Imprensa Fetrancesc/SestSenat. Fotos Juraci Perboni.