Empresários do transporte de SC aguardam com expectativa negociação com governo federal sobre paralisação dos caminhoneiros

Empresários do transporte de SC aguardam com expectativa negociação com governo federal sobre paralisação dos caminhoneiros

Florianópolis, 25.2.15 – É grande a expectativa dos líderes e empresários de transporte rodoviário de carga pela negociação do governo Federal para uma solução na paralisação dos caminhoneiros que há uma semana bloqueiam diversos trechos das rodovias federais e estaduais pelo país, especialmente em Santa Catarina.
Os representantes do segmento, entre eles o presidente da Federação do Transporte de Cargas de Santa Catarina (Fetrancesc), Pedro Lopes, estão reunidos desde às 14 horas, em Brasília, com ministros da Secretaria geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Agricultura, Kátia Abreu e o advogado geral da União, Luís Adams, para tratar das exigências dos manifestantes, como a redução do preço do diesel, tabela de fretes e melhoria das rodovias.
“A situação é complicada no Oeste catarinense, com bloqueios em vários trechos das rodovias, como Chapecó, Xanxerê e São Miguel do Oeste. Em virtude da situação nas rodovias, temos caminhões parados”, ressalta presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas da Região de Chapecó (Sitran), Deneraci Perin.
Perin destaca que o setor do transporte de cargas enfrenta uma forte crise. “Este é o momento de negociar, de rever as ações que têm impactado negativamente todo o setor”, afirma.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Oeste e Meio-Oeste Catarinense (Setcom), Paulo Simioni, disse que Concórdia está ilhada. “Estamos sem gasolina nem etanol nos postos e Concórdia deve ficar sem diesel a partir desta quinta-feira. Até o plano de saúde hospitalar local suspendeu novos atendimentos em virtude da falta de medicamentos”, informa Simioni. O Setcom reúne mais de 500 empresas de transporte do Oeste catarinense até a divisa com a Argentina.
Na região Norte do Estado a situação das rodovias está mais tranquila. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Joinville (Setracajo), Ari Rabaiolli, o maior impacto fica por conta do bloqueio ao Porto de Itapoá. “Temos também preocupação com alguns caminhões bloqueados em pontos de manifestação no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro”, finalizou Rabaiolli.

Fonte: Imprensa Fetrancesc

Legenda da Foto: Paralisação desta quarta-feira foi acompanhada por Tropas de Choque. Crédito: PRF/Divulgação

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