Florinópolis, 22.7.15 – Um grupo técnico, formado por representantes da Fetrancesc, OAB, Crea, Associação dos Municípios e Fiesc, dentro do Comitê de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Florianópolis (Coderf) vai trabalhar na elaboração de uma proposta de mobilidade do transporte de carga, pontos de parada para motoristas e distribuição de carga. A Sugestão foi feita pelo presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes e aprovada na tarde desta quarta-feira, na primeira reunião do Comitê, na SC-Parcerias.
Para Lopes, o deslocamento e os estacionamentos do transporte de carga nas áreas urbanas tem sido um dos principais debates do segmento nos últimos tempos, porque tem havido muitas restrições pelo poder público que não leva em conta que o serviço precisa abastecer a indústria, o comércio e os diversos serviços ofertados à sociedade.
Na Câmara Interamericana de Transportes (CIT), segundo Lopes, ” se tem discutido como solução a criação de corredores exclusivo para o transporte de pessoas e de bens”.
Mas o primeiro ato do encontro foi a posse dos integrantes do Coderf com a apresentação de cada um e a entidade ou instituição que representa, entre eles Lopes, transporte de carga.
O Comitê aprovou o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) como diretriz macro para a mobilidade urbana da região metropolitana. “O Plamus é um caminho que nós encontramos para rapidamente definir nossas prioridades. Os planos de saneamento básico, meio ambiente, macrozoneamento e os planos habitacionais só virão quando elaborarmos o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI). Nós temos que dar uma resposta rápida às demandas da sociedade e podemos fazer isso na área de mobilidade urbana porque já temos o Plamus”, afirmou o superintendente da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cassio Taniguchi.
Para dar andamento aos trabalhos que viabilizarão o PDUI será necessário firmar o convênio interfederativo entre Governo do Estado e municípios da Região Metropolitana da Grande Florianópolis. Será o vínculo dos municípios no planejamento, gestão e operação do Sistema de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis
que compreende a regulação e a gestão do transporte coletivo, da infraestrutura viária e do transporte de cargas da região metropolitana. O documento seguirá para avaliação do Colégio Superior da região metropolitana.
O compromisso de cada integrante do Coderf é trabalhar para concluir e entregar o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado até janeiro de 2018 ao ministério das Cidades, pois é uma exigência do Estatuto das Metrópoles. E a partir dele, as prefeituras deverão adequar os planos diretores municipais. “A reunião teve uma pauta estruturada e, apesar de que existiram várias questões num grupo
como este, conseguimos dar seguimento e deliberar sobre pontos importantes para otimizar as reuniões e chegar à finalidade que a gente almeja”, avaliou o presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da OAB, Antonio de Arruda Lima.
Participaram da reunião, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea), Fetrancesc, Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina (Senge) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC), da Fiesc, da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis) e das prefeituras
de Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Antônio Carlos e Governador Celso Ramos.
O Coderf é presidido pelo diretor executivo da Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis e conta com as prefeituras da região – Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara, Associação dos Municípios da Grande Florianópolis, Crea/SC, Senge/SC, Fetrancesc
e OAB.
Competências do Coderf:
– Elaboração e aprovação do Plano Integrado de Desenvolvimento Regional;
– Deliberar sobre a estruturação e execução das funções de interesse comum ao RMF;
– Deliberar e coordenar a execução de programas, projetos, ações, serviços e obras de interesse da RMF;
– Formular as diretrizes da política de desenvolvimento da RMF;
– Estabelecer métodos e prazos de desempenho;
– Indicar o Superintendente, Diretor Técnico e Diretor Administrativo-Financeiro da Suderf;
– Deliberar sobre contratações;
– Constituir Comissões especializadas para realização de estudos, planos e projetos da RMF.
Fonte: JP/Imprensa Fetrancesc e Rosália Dors Pessato/Assessoria de Imprensa SPG
Legenda Foto 1 – Superintendente, Cassio Taniguchi, inicia a primeira reunião do Coderf