Chapecó, 24.4.15 – Quatro equipes da Polícia Rodoviária Federal estão monitorando possíveis pontos de bloqueio dos caminhoneiros no Oeste. Os policiais estão com viaturas em três pontos da BR-282, no trevo de São Miguel do Oeste, trevo de Maravilha e em Pinhalzinho e, na BR 158, próximo ao trevo de acesso a Cunha Porã – Nossos policiais estão deste ontem nestes locais para evitar ocupação ilegal e crimes como infrações de trânsito e bloqueio de vias – afirmou o inspetor-chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Chapecó, Ivo Silveira.
No Paraná, há bloqueio para caminhões de cargas em pelo menos três pontos segundo a PRF do Paraná, na BR 369 km 178, Arapongas; BR 277 km 452 Laranjeiras do Sul; BR 163 km 7 município de Barracão
Um grupo de caminhoneiros iniciou uma série de manifestações pelas estradas após uma nova reunião com membros do governo em Brasília, na quarta-feira, que terminou sem acordo.
Em São Miguel do Oeste alguns caminhoneiros chegaram a se concentrar próximo ao trevo da BR 282 com a SC 163. Mas, segundo a Polícia Rodoviária Federal, houve uma dispersão após a meia-noite.
Na manhã desta sexta-feira não havia nenhum ponto de bloqueio no Oeste, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Mas, como o movimento ainda está latente seis equipes de outras regiões vão reforçar o efetivo no Oeste, onde iniciou a paralisação que iniciou em fevereiro e foi até março, provocando suspensão de abates nas agroindústrias, falta de combustíveis em algumas cidades e descarte de leite.
Ivo Silveira disse que o objetivo é evitar novos bloqueios que possam trazer prejuízo para a região. Fonte: Darci Debona/ Diário Catarinense
Repasses
Como os trabalhos da duplicação da BR-280 estão em andamento em dois dos três lotes, o Orçamento de 2015 da União, em vigor desde ontem, encolheu a previsão de repasse para a obra de R$ 170 milhões para R$ 120 milhões na comparação com a peça orçamentária de 2014. Os lotes em obras estão orçados em R$ 670 milhões. O trecho entre São Francisco do Sul e Araquari, ainda sem ordem de serviço por causa das tratativas envolvendo as desapropriações, vai custar R$ 305 milhões. O orçamento não é fechado. Se houver necessidade, pode ser feita suplementação. Já para os contornos ferroviários de Joinville e São Francisco do Sul, com serviços parados desde 2011 e sem previsão de retorno, o orçamento do governo federal foi mais generoso, passando de R$ 12 milhões para R$ 70 milhões. Trânsito 24 horas/DC
Recapeamentos em Joinville
É começar a chover em Joinville que o drama dos pedestres se confirma. Não é de hoje que o problema com os alagamentos no Centro incomoda quem caminha ou passa de bicicleta pelas ruas centrais em dias chuvosos. Pelo menos dez bairros vão passar por recapeamento de asfalto. Três editais lançados em abril pela Prefeitura de Joinville pretendem recapear quase 17 quilômetros de dezenas de trechos de ruas. São R$ 13,2 milhões a serem investidos por meio do financiamento obtido junto ao Badesc, em tratativas que duram dois anos. Há cinco anos, a Prefeitura fez o mapeamento dos pontos que precisam de recapeamento. Pouco andou desde então.
Fiscalização suspensa
A Justiça de Blumenau suspendeu o uso de radares eletrônicos portáteis nas ruas da cidade. Os aparelhos alugados pelo Seterb seriam diferentes dos que o edital do pregão exigia. A decisão atende a um pedido de liminar apresentado pelo vereador e advogado Ivan Naatz (PDT). O principal argumento do parlamentar é que o edital da concorrência previa a locação de radares estáticos, que são instalados com o apoio de um veículo ou de um suporte específico.
Mobilidade
A prefeitura de Florianópolis vai lançar um edital para serviço de aluguel de bicicletas. O projeto prevê 595 magrelas em 85 estações espalhadas pela cidade. Na primeira fase serão 196 bicicletas em 28 locais da capital catarinense. Em Blumenau, um sistema semelhante foi implantado em 2009, mas durou menos de um ano. O desinteresse da população foi apontado como vilão, mas este é provocado pelo preço alto, falta de ciclovias, entre outros.
Projeto
Vereador de Joinville, Roberto Bisoni, defensor de corredores para motos no meio das ruas da cidade, apontou a proposta do colega Jaime Evaristo – junto ao meio-fio – como mais perigosa. Os motociclistas teriam mais chances de bater em postes ou no próprio meio-fio. O projeto de Jaime foi arquivado.
Projeto 2
O vereador Cláudio Aragão apresentou projeto para deixar os semáforos de Joinville no pisca em amarelo no intervalo entre as 23h e 5h. Se o projeto passar, o Detran escolhe quais cruzamentos ficarão no amarelo intermitente. Seria uma medida de segurança, para evitar assaltos. Coluna Trânsito 24 horas
Santa Catarina encerra mês de março com saldo positivo de empregos
Apesar da crise econômica que afeta o crescimento do país, Santa Catarina pode respirar aliviada após encerrar março com uma balança positiva na geração de empregos. O Estado criou 3.948 novos postos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho.
SC teve um saldo positivo de 0,19% frente aos 0,05% de média nacional. Dezesseis estados recuaram em seus saldos, com destaque para a Paraíba com -1,35%, fechando 5.691 vagas em diversos setores. O maior saldo positivo aconteceu em Goiás com 0,50 e 6.176 novos trabalhadores. Mas em números absolutos, São Paulo sai na frente com 12.907 novas vagas em março. Outros cinco Estados e o Distrito Federal também melhoraram em seu saldo.
— Santa Catarina tem um economia diversificada, o que ajuda em momentos de crises. Por isso quando um setor cai em produção devido à falta de incentivo ou recuo de época, outro consegue suprir — aponta a economista da Federação das Indústria de Santa Catarina (Fiesc) Graciella Martignago.
Setor de serviços decola e agropecuária despenca
O setor de Serviços – que engloba transportes, comunicações, saúde, ensino entre outros – foi o que mais impulsou o crescimento em Santa Catarina. Foi responsável por 3.781 novas vagas no mês de março. Já a agropecuária, parte importante da economia do Meio-Oeste e Oeste de Santa Catarina, despencou impressionantes 7,35%, fechando 3.749 postos de trabalho.
A explicação para um número tão acentuado é que o setor trabalha com uma produção sazonal, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc). Os trabalhadores fazem contratos temporários e o das colheitas soja, arroz e maçã foram finalizadas. Para o presidente da entidade, José Zeferino Pedrozo, a agropecuária está longe de uma crise e em setembro terá uma nova onda de contratações devido à época de plantações.
SC perde a liderança no ranking
Mesmo com a criação positiva de empregos, o Estado perdeu o posto de líder de novos empregos no país. Santa Catarina segurava o topo em dois meses seguidos (janeiro e fevereiro) além do acumulado do ano de 2014. Agora, as empresas catarinenses são responsáveis pelo sexto maior número de novos postos de trabalho. A liderança ficou com São Paulo, seguido porRio Grande do Sul e Paraná. A maior retração foi em Pernambuco onde 11.862 pessoas perderam seus postos.
A queda na criação de empregos é uma tendência nacional, de acordo com a economista Graciella Martignago. A crise enfrentada pelo Brasil, que cortou incentivos para consumo como IPI reduzido e dólar mais baixo dentro do país, se reflete em uma economia desacelerada e, por consequência, em uma que contrata menos.
— Estavamos em uma situação de pleno emprego e crescimento. Mas agora a projeção é de um PIB negativo, um ano de recessão. Isso afeta a capacidade dos setores de crescerem e gerarem empregos. Fonte: Diário Catarinense.
Especialistas dão motivos contra e a favor à nova Lei das Terceirizações
Aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira, e em análise, agora, no Senado, a Lei das Terceirizações permite que as empresas terceirizem todas as suas funções e não apenas as atividades-meio, como limpeza e vigilância. Ou seja, uma padaria, por exemplo, poderá terceirizar, além desses serviços, padeiros e atendentes.
A proposta também permite “quarteirização”: a empresa pode subcontratar os serviços de outra, caso isso esteja previsto no contrato. O projeto, em tramitação há 11 anos, ainda não tem data para ser apreciado pelo Senado. Se os senadores optarem por mudar algum ponto, volta para debate na Câmara. Se for aprovado, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Caso a presidente considere vetar algum ponto da proposta, o texto é mais uma vez apreciado pelo Congresso em sessão conjunta com Câmara e Senado, que pode mantê-lo ou derrubá-lo. Se houver a sanção presidencial, o projeto vale como lei 30 dias após a publicação em Diário Oficial.
Para destrinchar a nova lei, a reportagem ouviu especialistas contra e a favor da proposta.
Contra:
– Juíza do Trabalho da 1ª Vara do Trabalho de São Leopoldo, Valdete Souto Severo
– Presidente da Cut-RS, Claudir Antonio Nespolo
A favor:
– Coordenador do Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social da Fiergs, Paulo Garcia
– Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch
Deputados excluem empresas públicas da terceirização
Geração de emprego
A favor
Haverá maior competitividade da economia e geração de empregos formais com o estímulo a contratação de empresas especializadas.
Contra
Em tese, os empregos já existem. Haverá mais demissões uma vez que as empresas estarão livres para terceirizar qualquer uma de suas funções com a premissa de que poderão economizar recursos.
Proteção ao trabalhador
A favor
A lei estabelece que tanto a empresa contratante quanto a contratada têm a responsabilidade quanto às obrigações trabalhistas dos terceirizados. A empresa terceirizada também pode ser responsabilizada na Justiça pelo pagamento de dívidas deixadas pela terceirizada, o que hoje não acontece. Ou seja, se a terceirizada não pagar causas trabalhistas, quem paga é a contratante. O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, acredita que a lei vai proporcionar proteção extra ao trabalhador.
Contra
Já existe um entendimento comum na Justiça do Trabalho — chamada de jurisprudência — de que a contratante deve arcar com os encargos trabalhistas não pagos pela terceirizada. Porém, hoje, se a empresa comprova que estava fiscalizando a terceirizada, ela está livre de pagar.
Relações de trabalho
Contra
Para a juíza Valdete, a lei distancia o empregado de quem efetivamente se beneficia da sua força de trabalho. Em caso de mudanças de empresa com a contratação das mesmas pessoas, há dificuldade para que estes trabalhadores tirem férias.
— Há casos de pessoas que trabalham sete anos sem férias, porque a cada mudança de empresa começa a contar o tempo de novo. Fica bem claro que a lei protege a empresa grande, e não as menores e o trabalhador.
Também aponta que os terceirizados são sempre vistos como inferiores nas empresas, já que são contratados por outra, como profissionais que não conseguem crescer.
A favor
Irá formalizar uma relação que sempre foi vista como “duvidosa”. Os terceirizados terão os mesmos direitos assegurados no local de trabalho aos funcionários da empresa como alimentação no refeitório, treinamento quando necessário, serviço de transporte e atendimento médico nas dependências da empresa. Tudo pago pela terceirizada. Para Paulo Garcia, da Fiergs, a lei muda a imagem que se tem dos terceirizados.
Vitor, da FCDL-RS, aponta que atualmente existem quase 1 milhão de empresas prestadoras de serviços, que geram cerca de 15 milhões de empregos formais.
Por que empregados públicos protestam contra a terceirização
Setores atingidos
Contra
Os contrários à lei defendem que todos os trabalhadores serão atingidos, já que a lei não tem limitação. Todas empresas de todas as áreas podem adotar a mudança se acharem conveniente. Na prática, qualquer empresa poderá terceirar até 100% dos seus funcionários.
A favor
Quem defende a lei acredita que não irá aumentar o número de terceirização e sim regulamentar a que já existe que, atualmente, atinge principalmente os setores da limpeza, vigilância e alimentação. Para Paulo Garcia, da Fiergs, não é vantagem para uma empresa terceirizar 100% dos seus funcionários, já que paga seus impostos ao governo e ao contratar os serviços também acaba bancando os impostos da terceirizada — incluídos no valor do contrato.
Paulo defende ainda que as empresas não terceirizarão seus serviços constantes, mas sim os pontuais e que precisam de mão de obra especializada.
Salários
Contra
A juíza Valdete Souto Severo defende que, se a lei é apoiada pelo empresário, é lógico que ela trará redução de custos que, provavelmente, sairão do salário de quem estiver terceirizado. O presidente da Cut-RS, Claudir Antonio Nespolo, afirma que os terceirizados ganham 25% a menos.
— Uma empresa que vai terceirizar um posto de trabalho vai querer economizar, não pagar mais — diz Claudir.
A favor
Os defensores acreditam que a defesa da diminuição dos salários é uma “falácia”, já que os trabalhadores ganharão conforme o grau de especialização e a função.
Qualificação dos serviços
A favor
Empresas acreditam que poderão contratar mão de obra especializada para funções específicas, já que a prestadora de serviços terceirizados deve ter um objeto social único, qualificação técnica.
Contra
Os contrários derrubam o argumento de qualificação pois, para atividades específicas, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já vinha autorizando a terceirização pois existe jurisprudência sobre o tema.
* Diário Gaúcho
Causa única: lideranças de SC mobilizadas para garantir unidade da Petrobras em Itajaí
A decisão na surdina pegou a todos na cidade com as calças na mão. A Petrobras pretende fechar até o dia 1º de maio, a Unidade de Exploração e Produção Sul (UO-Sul) de Itajaí.
A informação surgiu por conta da apuração da a colega Dagmara Spautz, colunista do Sol Diário, que levantou o problema há uma semana. Para a companhia, não há mais como reverter a desativação.
Em contrapartida, uma mobilização política ganhou força nesta quinta-feira, capitaneada pelo deputado Leonel Pavan (PSDB).
O próprio faz questão de dizer que não existem cores partidárias neste momento e que o único interesse é envolver o maior número de lideranças para a audiência pública que a Assembleia Legislativa realiza na segunda-feira em Itajaí em parceria com a Câmara de Vereadores.
O presidente da Assembleia, Gelson Merísio, da Fiesc, Glauco José Côrte, e o próprio governador Raimundo Colombo confirmaram presença em defesa da manutenção da unidade de exploração e produção da Petrobras em Itajaí. Visor
Conheça a dupla joinvilense que é maluca por caminhões e faz sucesso na internet
Dois joinvilenses, cada um com sua câmera fotográfica e uma paixão quase doentia por caminhões. Assim nasceu o Conexão Joinville, um canal no site YouTube que já tem mais de 2,6 mil vídeos, 1,5 milhão de visualizações e 5,1 mil inscrições, ou seja, milhares de pessoas que desejam receber informações sobre cada nova atualização do canal, sobre cada novo vídeo.
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Mauro Alexandre Kühl é o Mauro da Hornet. O primo dele, Daniel José Michalski, é o Milico. Os dois passam horas ao lado da BR-101, caçando as melhores imagens de caminhões. |
Os dois cresceram ouvindo seus pais e tios falando sobre caminhão, carroceria, carga, estrada, e, aos poucos, acabaram entrando num mundo que consideram apaixonante.
O primeiro passo foi de Milico, que montou um flog, uma página pessoal na internet em que postava suas fotos e fazia comentários sobre os detalhes dos caminhões. O primo Mauro o acompanhava meio de longe. Até que em outubro de 2012 os dois começaram a fazer pequenos vídeos com o telefone celular.
Os garotos até imaginavam que podiam fazer sucesso entre outros meninos que também gostam e conhecem caminhões, mas foram os caminhoneiros que os surpreenderam. Os garotos conquistaram a simpatia e o carinho dos motoristas.
— É uma dedicação e tanto ficar filmando e mostrando os detalhes dos caminhões. Hoje em dia quase ninguém dá importância para os caminhoneiros e esses meninos fazem tudo com muita vontade. É até bonito de ver — diz Antônio Ozias Freitas do Rosário, caminhoneiro há 22 anos e que sempre lembra dos dois quando passa pela BR-101 entre Joinville e Barra Velha.
Como os dois moram na zona Sul de Joinville, um dos pontos mais usados para as filmagens é uma curva perto do quilômetro 47 da rodovia. Os caminhões aparecem no alto do morro e já começam a buzinar e dar sinal para os rapazes.
— Aos poucos, o Conexãojlle foi ficando conhecido pelo Brasil inteiro. Fizemos até umas camisetas — diz Mauro.
Eles receberam até pedidos do Japão, mas não tiveram como bancar o envio das peças. Mas, pensando bem, qual a importância de fazer um canal no Youtube, enchê-lo de vídeos sobre caminhões, manobras, motores… e se popularizar com isso?
— A gente faz isso porque gosta muito de caminhão. Não fizemos por dinheiro — ressalta Mauro.
Os meninos ganham cerca de R$ 50 por mês só com o que publicam. Não é muito, mas para quem queria só se divertir, o sucesso na internet e os primeiros rendimentos representam um bom começo.
Uma das imagens mais procuradas pelos seguidores do canal é uma manobra conhecida como “quebra-asas”, quando o caminhoneiro muda de direção bruscamente, fazendo um zig-zag com a parte dianteira do caminhão e provocando o arrasto da traseira, de um lado para o outro.
Em algumas dessas manobras, os caminhões andam de lado no asfalto. É algo totalmente irregular, um crime de trânsito que pode dar multa e apreensão do veículo para o motorista que for flagrado. Mas os garotos se dizem totalmente contrários às manobras.
— Fizemos até uma campanha contra isso. A gente gosta de caminhão, não de manobras fora da lei — diz Mauro. Fonte: A Notícia.
Motorista simpático de Joinville participa do Encontro com Fátima nesta sexta-feira
A simpatia do motorista de ônibus de Joinville Allan Kardec será conhecida em rede nacional nesta sexta-feira. O homem chamou a atenção na internet após um passageiro gravar um vídeo em que o motorista deseja boa viagem aos passageiros. A postagem foi sucesso no Facebook e Allan vai falar sobre o assunto nesta sexta, no Encontro com Fátima Bernardes, a partir das 10h50.
Allan irá falar sobre o trabalho que faz como motorista de ônibus em Joinville, mais precisamente como surgiu a ideia de conversar e comunicar os passageiros sobre o roteiro da viagem, anunciar os pontos de ônibus e também desejar um bom dia.
– Na verdade, o meu intuito de aparecer em rede nacional é estimular a importância de uma viagem segura e tranquila e também com um pouco de bom humor, é claro – comenta.
Ele ainda convida aos joinvilenses a assistirem o programa, como forma de agradecimento ao carinho e reconhecimento dos passageiros por ele. Além disso, faz um convite para mais motoristas aderirem a conversar com os passageiros.
– Acredito que principalmente os motoristas mais jovens podem testar conversar com os passageiros como uma forma de informar sobre o percurso que o ônibus faz – orienta.
Em vídeo, relembre a mensagem de Allan
http://videos.clicrbs.com.br/sc/anoticia/video/a-noticia/2015/04/video-motorista-onibus-joinville-viraliza-internet/119582/. Fonte: A Notícia
Sérgio da Costa Ramos
Balanço e partidos
Não há quem não sinta vergonha: o mundo comenta o novo balanço da Petrobras. The Times “mancheteia”: “Brasil põe preço em escândalo”, como se a roubalheira fizesse parte habitual de todos os custos. E a “presidenta” não se vexa em sancionar verba de R$ 1 bilhão para os 32 acampamentos partidários que caricaturam o país.
Partidos que estão na raiz da própria corrupção.
No tempo em que os bichos falavam e os fios do bigode honravam contratos, os partidos políticos não passavam de meia dúzia. Hoje, eles são 32 e estão por toda a parte, invadindo sua tevê sem serem convidados.
Antigamente, os que realmente importavam eram dois, no máximo três. Era-se um ou outro. Ser de todos era ser desonrado.
Com o passar do tempo e do vento, chegamos à atual geleia geral. Não satisfeitos em transformar as legendas em casa da mãe joana, os partidos resolveram inovar. Antes, mudavam-se os filiados. Agora, muda-se o nome do partido, como acontece com esse “novo” PSD.
O antigo PL agora é o “Partido da República”. O PFL – que já foi DEM e, no passado, chamou-se Arena – mantém aliança com o novo ônibus do PSD, onde sempre cabe mais um. Mas já se fala que vai se associar ao PTB, aquele que, um dia, foi de Getúlio Vargas. Coisa de doido.
O PP já foi PPS, PPR, PDS e Arena. O PPS já foi PCB. E um tal PRN, alguém se lembra? Já elegeu até presidente da República.
As aletrias espalham-se por um imenso alguidar de sopas, um caldo escuro onde boiam bizarrias como o PTB do B, o Partido dos Peixinhos, o Partido dos Aposentados, o Partido dos Sem-Alguma-Coisa – e mais um sem-número de letrinhas desse enlouquecido alfabeto partidário, cujo “caçulinha” é o Partido da Pátria Livre. Livre?
Esses acampamentos perderam o senso do que seja tradição – um atributo necessário até mesmo para a prosperidade de uma casa comercial. O que dizer de um partido que pretende representar uma corrente do pensamento sociopolítico da humanidade?
Petrobras busca saída para prejuízo
No dia seguinte à divulgação de balanço da empresa com rombo de R$ 21,58 bilhões em 2014, ações da companhia tiverem jornada de oscilação na Bolsa de SP
Os papéis, que registravam queda de 8% com 20 minutos de pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), entraram no terreno positivo depois de teleconferência de diretores da empresa com analistas de mercado, mas acabaram fechando em direções opostas. Os preferenciais tiveram baixa de 1,52%, depois de a estatal reiterar que não pagará dividendos em 2014. O dividendo é uma parte do lucro que a empresa distribui a seus acionistas. As ações ordinárias subiram 5,63%.
– Essa diferença está relacionada ao fluxo de investimento estrangeiro. O investidor estrangeiro está preferindo migrar para as ordinárias, por isso o aumento de valor (nessa ação) – diz Fabio Lemos, analista de renda variável da São Paulo Investments.
A migração ocorre porque a vantagem do papel preferencial – prioridade na distribuição de dividendos – é anulada, já que a Petrobras não pagará dividendos referentes a 2014.
Com o prejuízo bilionário, restrição de caixa e alto endividamento, a Petrobras confirmou ontem que dará prioridade à redução da relação receita e dívida. Conforme o diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro, as estratégias para alcançar esse objetivo serão divulgadas em 30 dias. A estatal prevê vender ativos (pedaços de patrimônio) no valor de US$ 13,7 bilhões até 2016.
Monteiro descartou qualquer plano de capitalização ou conversão de dívida em participação acionária.
O banco Morgan Stanley apontou a opção de reforçar o caixa da estatal por meio de uma oferta pública de ações. Analistas avaliam que alguns investidores estariam apostando nessa hipótese, com probabilidade limitada pela falta de recursos da União, maior acionista da Petrobras.
http://www.clicrbs.com.br/pdf/17362392.pdf
http://www.clicrbs.com.br/pdf/17362393.pdf
Coluna Moacir Pereira/DC
A visita de Dilma a SC
No primeiro contato telefônico que disparou ao governador Raimundo Colombo na terça-feira e inteirada das primeiras e dramáticas informações sobre a destruição provocada pelo tornado em Xanxerê, a presidente Dilma Rousseff sinalizou o desejo de visitar o Oeste. O batalhão precursor da Presidência já se encontra na região preparando a visita presidencial para segunda-feira.
Colombo voltou a falar com Dilma esta semana depois que recebeu o relato do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que esteve em Xanxerê e levou fotos, dados e documentos sobre a devastação da cidade. Além das ações já deflagradas, como apoio do Exército e prorrogação do pagamento de tributos estaduais, há necessidade de apoio federal em duas frentes. A primeira, com liberação de recursos subsidiados e sem juros, para que as famílias que perderam tudo possam reconstruir suas vidas. Esta injeção financeira é fundamental para a economia da cidade. A segunda, verbas imediatas para que a prefeitura e os órgãos estaduais possam contratar a reconstrução de prédios públicos destruídos.
Colombo retornará hoje a Xanxerê para nova avaliação e depois estará em Ponte Serrada. Dilma anuncia viagem na segunda. O que se espera é que venham com medidas ágeis e concretas para animar aquele povo trabalhador.
Avenida
Depois de participar de reunião com o prefeito Udo Döhler e técnicos do Deinfra e Ipuj (foto), o secretário de Infraestrutura, João Carlos Ecker, anunciou novo projeto para retomar as obras de duplicação da Avenida Santos Dumont, vital para Joinville. Dentro de 15 dias serão concluídos os novos projetos para aprovação do BNDES. A retomada das obras do primeiro trecho deve ocorrer em maio, segundo Ecker.
Magistério
Secretário Eduardo Deschamps se reuniu com os gerentes de educação para estudar melhorias na proposta do governo ao Sinte. Vai incluir reenquadramento dos professores em fim de carreira, manutenção da aula excedente, data fixa para descompactação e concurso em 2016. O Sinte fechou a SC-401, a BR-282 no Oeste e a BR-116 na Serra. Insiste na reabertura das negociações.
Terreno de marinha
Secretária do Patrimônio da União (SPU), Cassandra Nunes, garantiu ao senador Dário Berger (PMDB), em Brasília, que o Planalto enviará projeto prevendo redução das taxas cobradas pelo SPU. Informou, ainda que está sendo estudada a transformação da multa de R$ 170 milhões aplicada à prefeitura da Capital em serviços a serem prestados à União.
Vinho de SC
Empresário Wander Weege comemora mais um título na produção de vinhos de qualidade. O Vigneto Sauvignon Blanc, produzido pela Vinícola Pericó, foi eleito o melhor vinho branco nacional na ExpoVinis. O Vigneto foi o primeiro branco da Pericó, produzido a partir de casta importada da França.
Desagravo
A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) vai divulgar hoje, às 9h, documento com posicionamento crítico à atual gestão do prefeito Cesar Souza Junior na Capital. Constata que a secretaria está acéfala, sem titular há meses, e que não há ações do poder público municipal para desenvolver a indústria de tecnologia, setor de informática e outros vitais para a economia de Florianópolis.
Lançamento
Será hoje, às 20h, em Braço do Norte, o lançamento da Feira Agropecuária e Industrial, que se realizará de 4 a 7 de junho deste ano. Em gado jersey é a maior exposição da América do Sul. A região de Braço do Norte é a de maior produção leiteira desta raça no Brasil.
SC abre quase 4 mil empregos em março
Um indicador catarinense que desafia a crise econômica é o de empregos formais. Segundo dados divulgados ontem pelo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, o Estado fechou março com saldo positivo de 3.948 novos empregos e, no primeiro trimestre do ano, registrou mais 31.308 novas vagas. No mês passado, a movimentação no mercado de trabalho estadual teve 110.794 admissões e 106.846 demissões. Os serviços geraram 3.881 vagas seguidos pela indústria de transformação com 1.928, o comércio com 1.239, administração pública 386 e a construção civil mais 415. A agropecuária teve saldo negativo de -3.749 vagas. No país, houve estabilidade na oferta de emprego em março, com acréscimo de 19.282 vagas, resultante do saldo de 1.719.219 admissões e 1.699.937 desligamentos.
Apesar de contabilizar resultado positivo, SC deixou o posto de líder na abertura de vagas no Brasil, uma marca extraordinária registrada no ano passado e início deste ano para um Estado que é a 6ª maior economia nacional. Desta vez, ficou em 7º lugar. São Paulo liderou com 12.907 vagas, seguido pelo Rio Grande do Sul (12.240), Paraná (10.174), Goiás (6.176), Rio de Janeiro (4.118) e SC (3.948).
Os dados catarinenses mostram que as empresas estão mantendo seus quadros. No primeiro trimestre, a indústria de SC gerou 17.447 vagas, os serviços 9.737, a administração pública 4.211, a construção 2.942 e a agropecuária 983 e o comércio fechou 4.050.
Desenvolvimento do milênio
Lideranças empresariais, sociais e políticas dedicaram atenção, ontem, à pauta da ONU para o Desenvolvimento do Milênio, com ênfase ao redução da pobreza e sustentabilidade ambiental. Os temas foram abordados pelo coordenador residente do sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek (D), que esteve com o governador Raimundo Colombo (E) de manhã. Depois de informar que SC está bem nessa agenda, ele se encontrou à tarde com representantes empresariais na Tractebel. Grupo de empresas estão empenhadas em desenvolver ações que colaborem para a redução da pobreza no Estado. Um dos focos é o apoio à iniciativas sociais voltadas à educação.
Efeito sazonal
Embora tenha fechado 3.749 postos de trabalho em março, a agropecuária não está em crise, muito pelo contrário, observa José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc). Ele explica que essa redução de vagas é sazonal, principalmente em função do fim da colheita do arroz, soja e maçã. Esse destaque na estatística é porque os produtores rurais estão fazendo mais contratos temporários. O agronegócio conta com preços favoráveis de vários produtos.
Indústria
No mês de março, a indústria de alimentos abriu 779 novas vagas no Estado, seguida pelo setor têxtil com a abertura de mais 735 postos de trabalho. O setor de madeira contratou mais 395 e a construção civil, que é contabilizada de forma independente, abriu 415 empregos. A indústria mecânica fechou 408 vagas e a metalúrgica de transportes, 197 vagas. Essas refletem o cenário mais difícil do setor de veículos e de setores de equipamentos industriais que estão com maiores dificuldades.
Quem tem terminal graneleiro no Porto de São Francisco do Sul é a estatal Cidasc e não a Epagri. Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense