Tráfego de caminhões passa por triagem na chegada ao Porto de Santos (SP). Paranaguá mira exportar 10 milhões de ton de soja em 2017

Tráfego de caminhões passa por triagem na chegada ao Porto de Santos (SP). Paranaguá mira exportar 10 milhões de ton de soja em 2017

Santos, 6.4.15 – O gabinete de gestão de crise criado para combater o incêndio que atinge tanques da Ultracargo, em Santos (SP), desde a última quinta-feira (2/4), decidiu impedir a chegada de veículos de carga que vêm do Planalto em direção à Margem Direita do Porto. A restrição começou a vigorar nesta segunda-feira, 6 de abril. A ideia é evitar que a entrada da cidade fique bloqueada por caminhões.
A operação envolve a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), a Artesp (Agência dos Transportes do Estado de São Paulo), a concessionária Ecovias, a Polícia Rodoviária e também a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos).
O bloqueio vai vigorar até que o incêndio seja totalmente controlado pelo Corpo de Bombeiros.
“Essa medida preventiva envolve dois pontos de controle, dois pontos de filtragem dos veículos. Um deles no km 40 da Anchieta, aonde todos os caminhões serão parados pela Polícia Militar para a verificação do seu destino. Aqueles caminhões que se dirigem à margem esquerda do Porto, Guarujá, seguem normalmente e os caminhões que vão para a margem direita, via Alemoa, serão encaminhados para um bolsão”, explicou o diretor da Artesp, Giovanni Pengue Filho.
O segundo ponto é na Rodovia dos Imigrantes, também no km 40, onde os caminhões serão direcionados para o bolsão. Os motoristas encaminhados para o bolsão de estacionamento deverão aguardar liberação do acesso ao Porto através do Viaduto Alemoa.
Os veículos de passeio e veículos leves estão liberados para descer a Serra do Mar sem problemas. Além disso, para garantir a fluidez de tráfego, a circulação de ônibus no Sistema Anchieta/Imigrantes não será afetada. A interligação estará fechada para veículos de passeio, que terão como alternativa o Rodoanel.
Segundo o Governo do Estado de São Paulo, a região próxima ao incêndio está segura e as rodovias vizinhas não correm risco.
Extraído de: Portal Transporta Brasil.

Paranaguá mira exportar 10 milhões de ton de soja em 2017

O Porto de Paranaguá como se conhece hoje deixará de existir nos próximos dois anos, garante o superintende da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. Um conjunto de projetos em andamento promete rejuvenescer o “velhinho” de 80 anos, recém-completados no dia 17 de março, com maior agilidade no embarque dos produtos e menor tempo entre a manobra das embarcações na baía de evolução e as operações de carrega e descarga. “A partir de 2017, nosso desafio será trazer caminhão e vagão para não faltar carga, porque vamos aumentar bastante a velocidade de carregamento”, contextualiza Dividino.

Entra ainda nesta equação a possibilidade de navios graneleiros maiores, com capacidade para 90 mil toneladas, coloquem o Porto de Paranaguá nos seus roteiros. Hoje, o limite é de até 70 mil toneladas. Desde o início do ano, a Appa investe na retirada de sedimentos do fundo do mar por meio do serviço de dragagem para aumentar a profundidade dos berços de atracação e da área de manobra dos navios.
A primeira etapa do projeto, que teve início em janeiro com previsão de terminar em junho de 2016, irá deixar os berços de atração com 13,8 metros de profundidade. Atualmente existe um desnivelamento, sendo áreas com no máximo 8,5 metros (berços mais antigos). O custo para deixar o cais simétrico será de R$ 90 milhões, recurso oriundo integralmente dos cofres da Appa.

A segunda etapa, prevista para começar no segundo semestre, inclui a dragagem da baía de evolução, área utilizada pelos navios para manobrarem antes de atracar. A empresa responsável pelo serviço – DTA Engenharia – já está contratada por meio de licitação. Faltam questões burocráticas para que a draga comece a operação.

A expectativa é, ao término de um ano e quatro meses, retirar sete milhões de metro cúbicos de sentimentos, deixando o local com 16 metros de profundidade. A operação será realizada ao custo de R$ 394 milhões, dinheiro cedido pelo governo federal. “Quando o navio entra na baía, tem onda, vento e correntes. Isso exige mais profundidade, porque o navio trabalha no movimento pendular, para dar segurança, inclusive em dias de ressaca”, diz Dividino.

A instalação de dois dos quatro novos shiploaders (carregadores de navios) do porto já está concluída. Os equipamentos, que estão em operação desde o início de fevereiro, aumentaram em 30% a velocidade de carregamento. São mil toneladas a mais por hora – 500 toneladas extras por shiploader. Os outros dois carregadores estão em processo de montagem, com expectativa de conclusão em agosto. Fonte: Gazeta do Povo

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