Clipping Imprensa – Após queda de barreira, trânsito é totalmente liberado na BR-470 em Ibirama

Clipping Imprensa – Após queda de barreira, trânsito é totalmente liberado na BR-470 em Ibirama

Ibirama, 31.5.16 – Uma queda de barreira interrompeu o trânsito de veículos nesta terça-feira à tarde na BR-470, em Ibirama. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rio do Sul, o desmoronamento foi registrado por volta das 11h entre os Kms 113 e 114, próximo à Usina Hidrelétrica Salto Pilão. 
Segundo a PRF de Blumenau, a pista foi totalmente liberada por volta das 18h. Durante a tarde o tráfego chegou a ser bloqueado nos dois lados da rodovia, mas a PRF permaneceu no local e em parceria com a Defesa Civil e o Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (Dnit) orientou os motoristas que passam pela região — inclusive sobre rotas alternativas. Fonte: Jornal de SC

Maio Amarelo

Maio chega ao fim registrando aumento de 30% no número de acidentes com mortes na região de Criciúma na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Instituto Médico Legal (IML) do município. As colisões envolvendo motociclistas continuam liderando as estatísticas. Ao todo, foram 30 óbitos até o momento, sendo 12 casos de acidentes envolvendo motos. Coluna Ricardo Dias/Diário Catarinense – 31.5.16


Países europeus podem inspirar o Brasil a sair da Crise


Atentos à necessidade de o Brasil sair da crise econômica, alguns embaixadores da União Europeia que participam da reunião em Florianópolis fizeram questão de me contar ontem medidas adotadas pelos seus países para deixar a recessão para traz. As da Hungria seriam bem aplaudidas por aqui. Segundo o embaixador húngaro, Norbert Konkoly, seu país cortou a carga tributária das pessoas físicas pela metade e reduziu o número de parlamentares. A população, que chegou a pagar 38% de carga tributária, agora contribui com uma taxa única de 15%. O governo também reduziu o número de deputados federais de 389 para 199. A embaixadora da Romênia, Diana Radu, informou que o governo romeno cortou por dois anos os salários dos servidores públicos em 25%, e as pensões do setor público em 15%.

De acordo com Norbert Konkoly, a crise da Hungria iniciou em 2008 com o problema financeiro dos EUA, chegou ao fundo do poço em 2009 e continuou em 2010, quando assumiu um novo governo com apoio de 2/3 do parlamento e disposto a pensar fora da caixa. Essa nova gestão também reduziu os impostos das pequenas empresas e elevou os dos setores mais poderosos e lucrativos como bancos, energia e grandes varejistas. O crescimento voltou em 2011. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3% e este ano deve avançar 2,9%.

Na Romênia, conforme Diana Radu, a crise começou em 2009. Após dois anos de dificuldades, com cortes nos gastos públicos, o país cresceu 1,5%; depois 2,5%, ano passado cresceu 3,6% e este ano deve alcançar 3%. Segundo Diana, com a volta da confiança, foi retomado também o crédito para construção. Fonte: Estela Benetti – Fonte: Diário Catarinense 31.5.16.


Após anos de espera, começam as obras de duplicação da Edu Vieira


Começou ontem uma das mais esperadas obras de Florianópolis e que promete resolver os problemas de mobilidade da cidade. A duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira mexe com a região central da cidade. O projeto já fazia parte do plano diretor do município desde a década de 1960 e, nestes 56 anos, vários entraves engavetaram a proposta.

Nos últimos anos, a pendência para a liberação de recursos pela Caixa e as discussões para a cessão de parte do terreno da UFSC, adiaram o início dos trabalhos. Na manhã de ontem, as primeiras árvores no pátio da UFSC foram tombadas sinalizando o começo de um trabalho com um prazo de três anos para terminar. O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, e o secretário de Obras, Rafael Hahne, acompanharam o início do primeiro dia de trabalho. As obras que incluem a duplicação do trecho da Edu Viera fazem parte do Edital para o Anel Viário Trecho Sul e tiveram, ao todo, um investimento de R$ 37 milhões. De acordo com a prefeitura de Florianópolis, a construção abrange uma extensão de 1,9 km, que vai do início do Córrego Grande até o Armazém Vieira, na região do Pantanal.

Nesse trecho serão realizadas a duplicação da via e a construção de um corredor de ônibus exclusivo, duas faixas para veículos, ciclovias e calçadas. Além disso, será feito o primeiro elevado somente para ônibus. Ele terá sete metros de largura e duas pistas para o transporte coletivo.
– São mais de 30 anos de espera, essa obra passou por muitas dificuldades, mais de cem reuniões com a Universidade Federal para conseguirmos a liberação. Neste momento, a população não terá impacto direto pela obra, vamos trabalhar na própria área da UFSC. Outro ponto que vai nos exigir uma boa gestão de trânsito é o elevado que será feito exclusivo para o transporte coletivo, na conhecida rótula da Eletrosul – disse o prefeito.
A obra foi dividida em duas etapas. A segunda parte depende de 78 desapropriações, três delas públicas. A expectativa da prefeitura é começar a segunda parte dos trabalhos em um prazo de sete meses. O prefeito da Capital reconhece que as desapropriações são um problema na execução do cronograma das obras. Fonte: Mônica Foltran/Diário Catarinense


Os pontos da Rodovia Jorge Lacerda em que a revitalização é mais urgente


O agricultor Celeste Bona Neto, 50 anos, já se acostumou com os congestionamentos e até com os acidentes que ocorrem no início da manhã e no fim da tarde na frente de casa, no km 1 da SC-412, a Rodovia Jorge Lacerda, no bairro Espinheiros, em Itajaí. O fluxo intenso de carros e caminhões nos cruzamentos locais, que servem de acesso a empresas e loteamentos, dificulta não somente o tráfego, mas também atravessia de pedestres e ciclistas como Ângela Oliveira, 43 anos, funcionária de uma creche.
— É muito difícil encontrar motoristas que nos deem a vez. O único lugar que ainda dá para atravessar é onde tem uma ilha de segurança. Eu mesma já sofri um acidente anos atrás quando um caminhão saiu da pista e me derrubou— conta.
O anúncio da revitalização da Rodovia Jorge Lacerda feito pelo governo do Estado reacendeu a esperança de mais segurança e fluidez na rodovia. O Deinfra ainda não divulga mais detalhes, mas o projeto deve ter o edital de licitação lançado amanhã. O investimento estimado é de R$ 40 milhões. Na reta de 1,7 quilômetro que liga a via ao trevo da BR-101, onde moradores como Celeste e Ângela apontam os problemas das filas e dos cruzamentos, o Estado promete uma duplicação.
O trecho que dá acesso à BR-101 é apontado como ponto mais crítico da rodovia também pelo sargento Marcelo Vieira Ramos, comandante do posto de Gaspar da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Ele pondera que 85% dos acidentes ocorrem por falha humana ou falta de atenção, mas aponta os quatro primeiros quilômetros da Jorge Lacerda como os que merecem mais atenção do ponto de vista de infraestrutura. Em 2015, nesse trecho, houve quatro mortes e 32 acidentes com vítimas. Neste ano, até 27 de maio, já foram registrados uma morte e 15 acidentes com vítimas.
— De fato, há um volume muito grande de pessoas e carros que transitam ali. E onde há mais pessoas na via, há mais possibilidades de infração e também de acidentes— afirma o comandante.
O presidente da Associação Empresarial de Itajaí (Acii), Eclésio da Silva, afirma que a recuperação da via, em especial com a duplicação do trecho perto do trevo, deve trazer benefícios por envolver uma área com muitas empresas do setor logístico e de serviços. Ele promete defender também a construção de calçadas e espaços para pedestres e ciclistas.


Reparos pontuais rendem críticas –
Para os outros 23,3 quilômetros da rodovia, entre Itajaí e Gaspar, o projeto prevê umanova camada asfáltica e ações de contenção de encostasàs margens do rio Itajaí-Açu. Nesse trecho, a principal reivindicação é justamente um asfalto melhor. Segundo a Agência de Desenvolvimento Regional de Blumenau (ADR), umaoperação tapa-buracos foi feita em dezembro e outra começou no dia 18. No entanto, os desníveis e ondulações resultantes dos reparos feitos ao longo dos anos são alvos de críticas. Morador de Ilhota, o motorista Lademir Muller, 71 anos, entende que cobrir buracos já não resolve e defende orecapeamento completo.
A mesma necessidade é vista pelo presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Carlos Tavares DAmaral.Presente no anúncio da revitalizaçãoda rodovia feito pelo governador, o líder empresarial afirma que a nova camada asfáltica prometida deve melhorar as condições atuais da pista e trazeravanços ao Vale.
— O investimento deve ajudar porque, com as conclusões das pontes em Gaspar e Ilhota,você começa a ter mais alternativas, pode transitar ou transportar produtos por parte da BR-470 e parte da Jorge Lacerda. Blumenau, que junto com o Vale representa perto de 30% do PIB catarinense, estava precisando dessaresposta do Estado— avalia.


Cinco pontos críticos –
No dia 25 deste mês a reportagem do Santa percorreu os 25 quilômetros da rodovia que serão revitalizados e identificou situações que exigem atenção do poder público. Confira:


Km 1


Cruzamentos perigosos
– Cruzamentos próximos ao trevo são apontados como local mais crítico (foto: Patrick Rodrigues)

Os acessos aos loteamentos Portal I e II e à Rua Fermino Vieira Cordeiro, no bairro Espinheiros, em Itajaí, são apontados por motoristas, moradores e até pela PMRv como pontos mais problemáticos. É nesse trecho que o projeto do governo do Estado prevê a duplicação da pista.


Km 3


Ilha destruída – Uma ilha de proteção para pedestres no bairro Espinheiros, em Itajaí, está destruída. A superintendência do Deinfra de Blumenau informa que deve retirar o material que está no local e construir uma faixa elevada, mas diz que a ação depende de liberação de recursos e não dá prazos para a execução do trabalho.

Km 18-20


Sinalização escondida – 
Nesse trecho foi possível observar placas de limite de velocidade e de identificação de quilometragem da via escondidas pelo mato. Até mesmo paradas de ônibus se encontravam nessa situação. A ADR Blumenau informa que a última roçada havia sido feita em fevereiro e que uma nova operação começou na quarta-feira passada.


Km 19


Ponte sem proteção – Na ponte sobre o Ribeirão das Canas, em Gaspar, a falta de proteção no lado esquerdo da travessia no sentido Blumenau-Litoral chama a atenção. A ADR de Blumenau informou que se a recuperação do guarda-corpo não for contemplada na revitalização ou a obra não iniciar até julho, a agência deve incluir o conserto no novo contrato de manutenção a ser firmado no segundo semestre.


Km 20


Pista cedendo – Na curva em frente ao pátio do Deinfra, no bairro Poço Grande, em Gaspar, o acostamento já cedeu e parte da pista apresenta fissuras. A ADR Blumenau informa que vai solicitar o nivelamento da pista como paliativo, mas que a solução definitiva passa po obra estrutural que só deve ser contemplada na revitalização. Fonte: Jean Laurindo.
Jornal de Santa Catarina/Itajaí/Blumenau

Frigorífico Globoaves retoma abate em Lindóia Do Sul

Depois de conceder férias de 20 dias para 600 funcionários do frigorífico em Lindóia do Sul, a Globoaves retomou ontem os abates na unidade. De acordo com o gerente Cláudio de Martini, o abate normal é de 50 mil aves por dia. Há uma possibilidade de redução de 10 mil cabeças/dia se persistir o alto custo dos insumos, principalmente o milho. A parada inclusive foi programada estrategicamente para reduzir o impacto da crise da falta do cereal.
A empresa teve dificuldade de abastecimento de ração para seus 96 integrados mas, segundo o gerente, o abastecimento foi normalizado. Outras indústrias também estão programando férias coletivas em forma de rodízio. Fonte: Coluna Darci Debona – Diário Catarinense – 31.5.16.


Turismo na fronteira


Está previsto para amanhã, na Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, em Florianópolis, a abertura das propostas para construção do Centro de Atendimento ao Turista de Dionísio Cerqueira. A obra terá 453 metros quadrados e tem custo estimado em R$ 675 mil. A construção será na rua República Argentina, que dá acesso à aduana turística e ao município argentino de Bernardo de Irigoyen. A cidade é porta de entrada para milhares de turistas que vêm para Santa Catarina no verão. Fonte: Coluna Darci Debona – Diário Catarinense – 31.5.16
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Pedágios em rodovias estaduais de Santa Catarina podem chegar a R$ 4


Governo quer cobrar de usuários das rodovias estaduais a partir de 2017 Daiana Consta […] Veja mais em: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/305886-pedagio-santa-catarina.html

Blitz autua pelo menos 40 motoristas na Lagoa


Na madrugada de quinta para sexta-feira a Guarda Municipal de Florianópolis (GM) autuou 41 veículos, removeu cinco carros e apreendeu 17 carteiras de motorista em cinco horas de blitz na Lagoa da Conceição. Ao todo, 130 automóveis foram abordados.
As guarnições também efetuaram 58 testes de bafômetro, em que 10 apresentaram resultados positivos. Oito condutores se negaram a realizar o procedimento e tiveram a CNH confiscada. De acordo a Guarda, direção somado ao uso de bebidas alcoólicas foi o principal motivo das multas e punições. (Fonte: Diário Catarinense)


Especialistas apoiam a nova lei do farol baixo


A lei que obriga todos os motoristas a transitarem com o farol baixo ligado durante o dia nas rodovias, sancionada na última segunda-feira, pode ajudar a reduzir o número de mortes no trânsito. A alteração no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) entrará em vigor em 8 de julho. Os motoristas têm 45 dias para se adaptarem à mudança.
Embora possa gerar mais custos para os motoristas, que terão de trocar as lâmpadas dos faróis com mais frequência, a mudança é elogiada por especialistas em trânsito. Isso porque o custo dessa manutenção é insignificante diante dos acidentes que ela pode evitar.
Doutora em Segurança Viária, Christine Nodari afirma que qualquer medida que possa aumentar a chance de perceber o veículo com maior antecedência contribui para a segurança no trânsito.
– O farol ligado dá aos motoristas mais tempo para reação, evitando que os outros carros sejam vistos apenas quando estão muito próximos. Se conseguirmos frear 10 segundos antes, isso pode fazer a diferença – explica.
Doutor em Transportes, João Fortini Albano também concorda com a nova regra. Conforme o especialista, o aumento da visibilidade pode reduzir os acidentes causados pela distração, que contribui para 30% dos casos.
– A luz despertará a atenção dos motoristas que trafegam no sentido contrário – afirmou.
Para as motos e os ônibus, ao circularem em faixas próprias, o uso dos faróis já é obrigatório durante o dia e à noite. Para os outros veículos, apenas durante a noite e em túneis, independentemente do horário, ou em casos de chuva, neblina e cerração.
A proposta de mudança teve início na Câmara dos Deputados e foi aprovada pelo Senado no fim de abril. Em 23 de maio, foi sancionada pelo presidente em exercício Michel Temer.
A Polícia Rodoviária Federal orienta os condutores a ligarem a partir de agora os faróis quando ingressarem nas rodovias, para se habituarem com a mudança. Conforme o órgão, o uso de faróis durante o dia permite que o veículo seja visualizado a uma distância de três quilômetros por quem trafega em sentido contrário.

A nova lei

Como é atualmente – O uso de faróis durante o dia e à noite já é obrigatório para motos e ônibus, ao circularem em faixas próprias. Para os outros veículos, é obrigatório apenas durante a noite e em túneis ou em casos de chuva, neblina e cerração.


O que muda
– Todos os veículos serão obrigados a trafegar com os faróis ligados durante o dia e à noite nas rodovias.

Quando começa a valer –  Em 8 de julho.

Qual o valor da multa – Descumprir a lei será uma infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos a menos na CNH. Mas a partir de novembro, o impacto será mais salgado no bolso, pois as multas serão reajustadas. No caso das infrações médias, o valor a ser pago será de R$ 130,16. (Fonte: Diário Catarinense – Fernanda Costa)


Fiscalização na ponte


Assessoria de comunicação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) envia resumo das ações de fiscalização do órgão em relação às obras de restauração da Ponte Hercílio Luz. Informa que a representação apresentada pelo procurador Diogo Roberto Ringenberg, do Ministério Público do TCE, está em andamento. O processo com todas as informações também enviadas pelo estado possui cinco volumes e 15 mil páginas. O contrato com dispensa de licitação também está sob análise. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)


Transporte público

Faltou coragem ao poder público municipal na hora de estabelecer as novas regras do transporte público de Blumenau, anunciadas em audiência pública na noite de sexta-feira. O edital da licitação que vai escolher a empresa ou o consórcio oferecerá o serviço pelos próximos 20 anos e traz algumas novidades positivas. Mas faltaram elementos que estimulem, de fato, a troca do carro pelo ônibus. Troca necessária para fazer com que o número de usuários do sistema de transporte pare de cair, o que encarece a passagem e compromete a mobilidade urbana.
Internet de graça e carregadores para telefones e outros dispositivos são sempre bem-vindos. Já a exigência de ônibus novos – 40% deles têm que ser zero quilômetro no início da operação – ficou aquém da desejada e anunciada pelo prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) no início do ano, quando era rompido o contrato com o Consórcio Siga. Naquela oportunidade, Napoleão disse que exigiria que todos os ônibus fossem novos. A mudança, segundo os que elaboraram o edital, foi forçada pela capacidade da indústria de produzir os mais de 240 ônibus em tempo hábil.
O que faltou mesmo foi a exigência de veículos com pisos baixos. Quem já andou neles sabe bem a diferença que faz. Faltou também a possibilidade de integrar ônibus com bicicletas e, quem sabe, a possibilidade de lotear o serviço, contratando diferentes empresas para determinadas regiões, o que poderia acabar com a dependência de apenas uma organização.

Banheiro improvisado – O usuário da já desgastada rodoviária de Blumenau está cansado de utilizar banheiros químicos. Dispostos nos fundos da edificação, eles substituem o banheiro masculino que está em obras há quase dois meses. O presidente do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte (Seterb), Carlos Lange, explica que a reforma não deveria demorar tanto, mas a tubulação estava extremamente velha e teve que ser trocada. O novo espaço, com piso, paredes e mictórios decentes, pode ser liberado na próxima semana se os testes trouxerem os resultados desejados. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)


Mais perto

A empresa Prosul, de Florianópolis, venceu a licitação aberta pela Secretaria de Estado da Infraestrutura para contratar uma empresa de fiscalização, que vai acompanhar as obras da nova bacia de evolução – área de manobras dos navios – dos portos de Itajaí e Navegantes. A definição era o que faltava para dar início aos trabalhos da primeira etapa. A expectativa é que o contrato seja assinado ainda nesta semana pelo governo do Estado.
O preço oferecido pela Prosul foi de R$ 4 milhões. A contratação de uma fiscalizadora externa foi uma exigência da Fatma, quando a obra estava em fase final de licenciamento. No fim de março, o governador Raimundo Colombo (PSD) autorizou a Triunfo, empresa que ganhou a licitação para executar a empreitada, a mobilizar o canteiro de obras. Desde então o Molhe Norte, em Navegantes, foi fechado para carros e pedestres e parte do maquinário foi transferido para o local, por onde a obra vai começar.
O primeiro passo é a retirada dos molhes transversais e a redução na extensão do Molhe Norte, que depois terá a angulação levemente alterada. Todo o trabalho será feito sem interromper a movimentação portuária – um desafio de logística.
A primeira fase da obra, custeada pelo governo do Estado, que vai investir R$ 103 milhões, abrirá espaço para manobrar navios de até 335 metros de comprimento – hoje, o limite é de 306 metros.

Segunda fase – A mobilização do trade e do Governo do Estado será agora pelo envio de R$ 200 milhões do governo federal para a segunda fase da bacia de evolução, que elevará a capacidade de manobras para navios de até 366 metros de comprimento. A verba havia sido garantida em orçamento pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT), apesar dos cortes.

Menos poluente – A Portonave, em Navegantes, concluiu a eletrificação dos 18 RTGs, guindastes usados para empilhar contêineres. O investimento garantiu redução de 62% no gasto de combustível e de 98% na emissão de poluentes. O terminal é o segundo no país a fazer uso dessa tecnologia.

Maio amarelo – O carro amassado em plena Avenida Santa Catarina foi uma ação da Câmara Jovem da CDL de Balneário Camboriú, no fim de semana. A ideia foi conscientizar sobre o alto índice de mortos e feridos no trânsito em todo o mundo. (Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz).


Paciência no trânsito

A fusão Florianópolis, Ironman, chuva e final de feriadão exigiu paciência no trânsito de quem saía do norte da Ilha em direção ao Centro no início da tarde de ontem. Os moradores sabiam antecipadamente – pela divulgação do evento e de placas na SC-401 – que o trânsito da rodovia estadual mais movimentada de Santa Catarina estaria em uma só pista, mas os turistas foram pegos de surpresa. Como resultado, quem saiu do norte da Ilha entre 14h e 16h levou mais de uma hora e meia para atravessar trecho de cerca de seis quilômetros entre a saída de Canasvieiras e a entrada de Jurerê Internacional, ponto de chegada da competição internacional. A pergunta que fica é: teria como ser diferente? (Fonte: Diário Catarinense – Mônica Jorge)


Geração de energia em casa é a tendência


A popularização da geração de energia com pequenas usinas solares ou eólicas em casa, nas empresas, em prédios e edificações públicas a chamada geração distribuída é a tendência dos próximos anos. Por isso foi o tema escolhido pelo Instituto Ideal de energias alternativas e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para o 7º Seminário Energia + Limpa, que será realizado quarta-feira, na sede da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc). O evento é gratuito e começa às 8h30min. Entre as razões para a expectativa dessa difusão da micro e minigeração de energia renovável estão a legislação favorável e a queda, embora lenta, dos investimentos nessas tecnologias.
A programação do evento é ampla e tem, na manhã, um painel sobre as boas práticas do setor empresarial, que terá como debatedores o presidente da Câmara de Energia da Fiesc, Otmar Josef Müller; o presidente da Engie Solar (nova empresa do grupo Engie), Rodolfo de Sousa Pinto; e do gerente de planejamento do BRDE, Felipe Castro do Couto. A mediação será do presidente do Ideal, Mauro Passos. Entre os palestrantes do seminário estará o gerente comercial da Quantum Engenharia, Ruy Tiedje, que falará sobre o relacionamento entre as concessionárias e consumidores e sobre o crescimento desse mercado atualmente.
O Seminário tem o patrocínio da Engie Solar, Caixa, BRDE e Quantum Engenharia. Também tem o apoio da WWF Brasil, Celesc, Fiesc e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da GIZ. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)


As gravações e o impeachment

As conversas gravadas por Sérgio Machado envolvendo os principais líderes do PMDB mantêm a opinião pública em clima de suspense. Não apenas pelo que poderá incriminar ainda mais o ex-presidente Lula e a presidente afastada Dilma Rousseff. Sobretudo, pelo que poderá trazer de revelações que possam envolver o presidente interino Michel Temer. Afinal, ele é há anos o presidente efetivo do diretório nacional do PMDB, já presidiu a Câmara três vezes e conhece como ninguém os bastidores das milionárias campanhas.
Assim como só os fanáticos seguidores do lulopetismo acham que Lula ignorava a roubalheira do Mensalão e que Dilma nada sabia sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, fica difícil aceitar a ideia de que Temer desconhecia o propinoduto revelado nos diálogos de Sérgio Machado.
Nos meios políticos e empresariais que desejam o retorno do Brasil à normalidade, que torcem pelo equilíbrio fiscal e pela retomada do crescimento, já é possível registrar aqui em Santa Catarina uma procedente preocupação. Michel Temer age acertadamente quando prioriza as medidas econômicas que podem sinalizar o início do fim da grave crise. Mas se surgir alguma evidência de sua participação em algum escândalo, a interinidade afunda e salve-se quem quiser.
A única saída será a realização de novas eleições presidenciais. E, neste momento, o Brasil carece de lideranças confiáveis, preparadas e competentes para conduzir seu destino. E a volta de Dilma desenha um cenário caótico para o Brasil, próximo da Grécia ou da Venezuela.

Transporte 

Prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) estará amanhã no Tribunal de Contas do Estado protocolando a minuta do edital de licitação do novo sistema de transporte coletivo de Blumenau. O TCE terá 60 dias para analisar e opinar sobre a legalidade da concorrência. Liberado, o prefeito vai publicar o edital. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)


Michel Temer sanciona lei que altera meta fiscal de 2016


O presidente interino Michel Temer sancionou sem vetos o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 para incluir a nova meta fiscal que prevê um déficit primário de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas. A Lei 13.291 foi publicada na edição de sexta-feira do Diário Oficial da União. O texto estabelece que “a elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2016, bem como a execução da respectiva lei, deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de déficit primário para o setor público consolidado não financeiro de R$ 163,9 bilhões”.
O Diário Oficial da União também traz publicado um anexo de metas fiscais com os parâmetros que foram atualizados para a definição da nova meta. O texto diz que “o objetivo primordial da política fiscal do governo é promover a gestão equilibrada dos recursos públicos, de forma a assegurar a manutenção da estabilidade econômica, o crescimento sustentado e a distribuição da renda”.
O anexo acrescenta que “para 2017 e 2018 o governo está revendo o cenário macroeconômico e os números de projeção da receita (administrada e extraordinária) de forma a adotar o cenário mais prudencial, de forma a evitar frustrações de previsão de arrecadação tão elevadas quanto as observadas nos últimos dois anos”.
A sessão do Congresso Nacional que aprovou, em votação simbólica, a revisão da meta fiscal para 2016 durou mais de 16 horas, com governistas e oposicionistas travando uma batalha política em torno do tema. (Fonte: Diário Catarinense)


Agroindústria começa sentir a baixa do milho

A escassez de milho está se agravando e enquanto algumas agroindústrias adotam férias coletivas para reduzir custos, outras estão até sem ração, como é o caso da Globoaves.
Integrados de Lindóia do Sul denunciaram que estão recebendo ração de forma fracionada e que algumas aves começam a morrer. A Globoaves reconheceu por meio da assessoria de imprensa que o abastecimento estava prejudicado, mas não confirmou a morte de frangos no campo. No entanto, disse que chegou a pedir ração para outras agroindústrias para atender a demanda.
– Não tem milho no Brasil inteiro – chegou a reclamar uma funcionária da empresa, antes de repassar o contato da assessoria.
A empresa já havia dado férias coletivas para 600 funcionários da unidade catarinense no início do mês, como estratégia para reduzir custos. O abate retorna na próxima semana, mas com redução de 50 mil para 40 mil aves/dia. A Aurora Alimentos vai dar férias coletivas para os 1,4 mil funcionários da unidade de Abelardo Luz, metade em julho e metade em agosto. Isso vai refletir numa redução de 5% na produção de aves. A BRF também reduziu um turno de linguiças frescais em Concórdia, remanejando 100 funcionários.
Com a crise econômica, refletindo em perda de poder aquisitivo e desemprego, há uma baixa de consumo ou migração para produtos mais baratos.
O diretor-executivo da Associação Catarinense de Avicultura (Acav) e do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicarne), Ricardo Gouvêa explica que o setor vinha alertando os órgãos governamentais de que a escassez do milho poderia comprometer a saúde financeira das agroindústrias, como ocorreu em 2012, quando empresas menores foram absorvidas por maiores. A saca de milho, que estava a R$ 26 no ano passado, passou para R$ 52. Algumas empresas foram buscar milho na Argentina e no Paraguai.
– A Conab teria que ter atuado ofertando milho em época de escassez para fazer cair o preço – reclamou Gouvêa.
Gouvêa espera que a principal matéria-prima de alimentação de aves e suínos tenha uma queda nas próximas semanas, com a entrada da segunda safra do Paraná e Centro-Oeste. Enquanto isso, as agroindústrias vão dando férias esperando que a situação melhore para não ter que demitir.
O setor representa 60 mil empregos diretos em Santa Catarina. O vice-prefeito de Lindóia do Sul, Pedro Bringhenti (PSD), disse que a agroindústria responde por 24% do movimento econômico do município. O que está segurando o setor são as exportações. Em volumes houve um crescimento de 15,4% em aves e 68% em suínos no primeiro quadrimestre, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal. Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona

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