Clipping Imprensa – Balanço parcial da PRF registra 11 mortes no feriadão do Carnaval. Movimento intenso na volta para casa

Clipping Imprensa – Balanço parcial da PRF registra 11 mortes no feriadão do Carnaval. Movimento intenso na volta para casa

Florianópolis, 10.2.16 – A Polícia Rodoviária Federal divulgou na manhã de hoje, o balanço parcial de acidentes, mortos e feridos nas rodovias federais durante o feriadão do Carnaval.Foram registrados desde sexta-feira 149 acidentes com 127 feridos e 11 mortos. A BR-101 lidera com seis vítimas fatais, foram mortes na BR-282 e duas na BR-470. Na operação Carnaval de 2015 foram registradas três mortes em seis dias. Fonte: PRF.

Volta pra casa do feriado deve ter movimento intenso nas rodovias de SC


Depois de uma terça-feira movimentada na BR-101, a Quarta-Feira de Cinzas também deve ter trânsito intenso nas rodovias federais e estaduais em Santa Catarina. A previsão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv-SC) é de que o fluxo se mantenha alto até o início da noite. Até a noite de terça, foram registradas 15 mortes nas estradas catarinenses, no feriado que já é o mais violento desde a folia de 2011. (Fonte: Diário Catarinense)


Guarda Municipal conduziu 20 motoristas embriagados à delegacia durante o Carnaval de Florianópolis


A Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) conduziu pelo menos 20 motoristas embriagados à delegacia durante o Carnaval, em especial no Centro da cidade, onde estava concentrado a maior parte do efetivo. A informação é do secretário municipal de Segurança e Gestão do Trânsito, Valci Brasil, que comandava a GMF até o fim de janeiro. Segundo Brasil, blitze têm sido realizadas diariamente na cidade desde a morte do jornalista Róger Bittencourt, em conjunto com a Polícia Militar (PM), a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Homem morre e duas pessoas ficam feridas em atropelamento na Tapera
—  Esse atropelamento que aconteceu hoje lá na Tapera é algo difícil de a gente controlar.  Desde o ano passado, quando ocorreu a morte do Roger Bittencourt, a gente vem somando esforços para tentar amenizar essa questão de álcool e direção — diz Brasil.
O secretário admite, no entanto, que a falta de efetivo da GMF dificulta o trabalho de fiscalização, em especial em épocas como o carnaval, quando ocorrem diversos eventos simultâneos. Brasil critica ainda a irresponsabilidade dos motoristas.
—  No verão, as pessoas vêm atrás de festa. Por mais blitze que a gente faça, isso não vai ser o suficiente para inibir a falta de educação das pessoas, que continuam misturando álcool e direção — aponta.
Ainda segundo Brasil, hoje a GMF possui quatro bafômetros. A Polícia Militar tem outros 12, enquanto a Polícia Militar Rodoviária tem nove, totalizando 25 para a região. Ele acredita que o número é suficiente.
— O teste (do bafômetro) é algo rápido e, com apenas dois equipamentos, é possível fazer uma blitz, por exemplo — afirma. (Fonte: Diário Catarinense)


Testes do bafômetro caem 61% em quatro anos em Blumenau

Oktoberfest, Festival Nacional da Cerveja, Festival de Botecos e cervejarias artesanais que são parada quase obrigatória no happy hour durante a semana. Em Blumenau a cerveja faz parte da tradição alemã, e com apenas quatro bafômetros na cidade a fiscalização entre os motoristas que pegam o volante após consumir álcool não acontece com tanta frequência. De acordo com dados disponibilizados pela Guarda Municipal de Trânsito (GMT), o número de testes do bafômetro realizados em Blumenau vem caindo ano a ano, mesmo com o número de blitze aumentando. Inclusive com operações conjuntas entre a Guarda e a Polícia Militar. A GMT, responsável pela maior parte das operações, não faz ações exclusivas da Lei Seca, mas testa os motoristas dentro de outras abordagens, como as de checagens de documentos.
Durante 2015, a equipe de fiscalização conjunta dos dois órgãos fez 369 blitze de trânsito na cidade. Nestas, 80 casos foram enquadrados no Artigo 165 do Código de Trânsito: dirigir sob influência de álcool. No entanto, em 37 situações a aplicação do teste do bafômetro foi recusada pelo condutor suspeito. Em 38 o resultado foi positivo e em somente cinco ocorrências o teste foi negativo para a presença de álcool. O mês com mais testes foi março, quando Blumenau sedia o Festival Nacional da Cerveja. Foram 53 abordagens e 22 motoristas pegos dirigindo alcoolizados. Curiosamente, em outubro, mês da Oktoberfest, somente uma pessoa foi flagrada burlando a lei nas 26 blitze realizadas.
Em comparação com os anos anteriores, 2015 foi o com menor uso dos bafômetros em Blumenau. Em 2012 foram 206 ocorrências registradas, entre testes realizados e recusados, entre abril e dezembro (os três primeiros meses não foram contabilizados pela equipe). Em 2013 o número caiu para 166 nos 12 meses, enquanto 2014 registrou 104, sendo que os números de maio, junho e julho não constam no relatório devido a mudanças na equipe de fiscalização. Tudo isso representa uma queda de 61% no número de ocorrências de 2012 para 2015.
Contenção de despesas diminuiu o número de blitze, diz responsável – De acordo com o responsável pelas fiscalizações da GMT, Tarcísio dos Santos, a guarda não possui estrutura para fazer blitze todos os dias e, por conta de uma contenção de despesas que diminuiu a carga horária de trabalho dos guardas, menos operações foram realizadas na madrugada em Blumenau ano passado, inclusive durante a Oktoberfest.
– Fazemos o bafômetro naquele motorista que tem mais sinais de embriaguez, não tem como testar todo mundo. E temos um problema com os avisos de blitze. Se coloco uma viatura perto de algum bar, na hora alguém avisa no WhatsApp e os motoristas desviam o caminho – ressalta.
Ainda segundo os dados da guarda, a embriaguez ao volante foi a causa provável de 209 acidentes durante o ano passado em Blumenau, cerca de 4% do total. Só fica atrás da imprudência e do excesso de velocidade. No entanto, os três pontos estão relacionados:
– Imprudência e excesso de velocidade estão diretamente ligados ao álcool também. A pessoa bebe, o corpo fica leve e o pé pesado – aponta a coordenadora do movimento Maio Amarelo em Blumenau, Márcia Pontes.
Das 29 mortes registradas pelas ruas de Blumenau em 2015, quatro tiveram relação comprovada com motoristas alcoolizados. (Fonte: Jornal de Santa Catarina).


Ônibus cai de ponte em Massaranduba, Norte de SC

Um susto marcou a manhã desta quarta-feira na SC-108 em Massaranduba. Um ônibus que estava sendo guinchado caiu da ponte do Rio Putanga por volta das 6h30.  Quando os bombeiros voluntários da cidade chegaram, o motorista do ônibus já tinha sido conduzido ao Hospital Santo Antônio em Guaramirim.  
Segundo os bombeiros voluntários de Massaranduba, o ônibus estava sendo guinchado por um cabo de ferro, conhecido como cambão, por isso necessitava de um motorista.  As testemunhas relataram que o veículo bateu na cabeceira da ponte, rodopiou e caiu de uma altura de quase cinco metros. O transporte era feito sentido Blumenau a Guaramirim. 
Os bombeiros informaram que o motorista foi conduzido pelo “guincheiro” ao Hospital Santo Antônio com escoriações por todo corpo.   O veículo era da empresa Consórcio Siga, que era responsável pela operação do transporte coletivo em Blumenau, no Vale do Itajaí. (Fonte: A Notícia)


Motorista que atropelou e matou jovem em Florianópolis responderá por homicídio doloso

A Justiça decidirá em até 24 horas se o empresário Raulino Jacó Brüning Filho, 33 anos, será preso preventivamente por ter atropelado três pessoas na manhã desta terça-feira de Carnaval no Bairro Tapera, em Florianópolis. Uma delas, um jovem de 20 anos, morreu no local. As outras duas ficaram feridas, uma gravemente. O condutor foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) na marina em que é proprietário no Ribeirão da Ilha, também na Capital.
Brüning filho está preso na 5ª Delegacia da Polícia Civil, no Bairro Trindade, onde ficará até decisão judicial. O delegado de plantão e responsável pelo caso, Cléber Tappi Serrano, afirma que enviará ao Judiciário o auto de prisão em flagrante pelos crimes de homicídio doloso — quando há a intenção de matar —, lesão corporal dolosa e embriaguez ao volante.
Serrano afirma que o exame feito no Instituto Médico Legal (IML) atestou que ele estava com a capacidade psicomotora alterada. No entanto, o condutor se recusou a fazer os testes de sangue e de bafômetro.
Durante o interrogatório, explica o delegado, o empresário disse que não se lembra do acidente. Brüning Filho contou, na presença do advogado, que teria cochilado ao voltante e não recorda do que ocorreu. Ele disse que foi avisado do ocorrido quando a PM o prendeu.
Serrano justifica que não pediu a prisão preventiva do condutor porque entende que a decisão deve ser tomada pelo Ministério Público e pelo Judiciário:
— Mesmo que tenha dado alterado, não consigo atribuir a capacidade psicomotora, em razão das vestes e do comportamento dele. O rapaz (Brüning Filho) não se recusou a responder a nenhuma pergunta. Mas o meu entendimento foi de que ele assumiu o risco ao ingerir bebida e dirigir.Nesse caso, vou deixar a decisão para o promotor e o juiz. Só peço a manutenção da prisão preventiva naqueles casos que entendo no meu auto de prisão que deve ser mantido em razão da necessidade.
Serrano também foi o delegado responsável pelo inquérito do atropelamento que matou o jornalista Róger Bitencourt no final de 2015. Naquele caso, o delegado pediu a prisão preventiva do condutor, também por homicídio qualificado. Ele explica, porém, que o caso da Tapera é diferente:
— Não foi deixado de lavrar a situação em flagrante, e o meu entendimento continua o mesmo de que pessoa que dirige e bebe e mata alguém tem que ser preso.
Dentro do veículo, registrou o delegado, também foram encontradas garrafas de bebida. O motorista ainda disse para o delegado que bebeu à meia-noite segunda-feira. O acidente ocorreu por volta de 6h40min. O veículo está apreendido na 5ª DP. Serrano diz que tentou enviar o motorista para o Presídio de Florianópolis, mas que não haveria vaga na unidade. Por isso, ele ficará na delegacia da Trindade ou na Deic, no Estreito, até a decisão judicial. (Fonte: Diário Catarinense – Ânderson Silva)


Prefeito de Blumenau fez aposta de alto risco com troca do transporte público

É claro que ele pode recuperar o prejuízo político-eleitoral, porque vai ter tempo. Mas questões financeiras e operacionais delicadas podem dificultar a execução de medidas que elencou para elevar a qualidade do transporte coletivo. Elas não dependem só dele.
A rigor, a primeira semana foi uma decepção. A Piracicabana colocou em Blumenau ônibus velhos, com problemas mecânicos e até sem o padrão que os usuários merecem. Está tentando corrigir problemas, mas eles são complexos, como já se sabia antes do início do novo sistema.
Napoleão Bernardes corre o risco de repetir o erro de Ângela Amin em Florianópolis. Foi aprovada em várias pesquisas a melhor prefeita do Brasil e fez, realmente, administrações até hoje reconhecidas pelo povo. Mas na hora de implantar um moderno sistema integrado de transporte coletivo perdeu o secretário responsável. Os adversários fizeram o carnaval com falhas até previsíveis e seu candidato perdeu as eleições.
O prefeito está alertado. Se a Piracicabana continuar com ônibus velhos, prosseguir vendendo passagens de papel e não provar para os usuários que o contrato emergencial foi melhor do que o anterior, quem vai pagar a conta é o prefeito. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)


Inversão total

Um empresário de Florianópolis que atropelou uma jornalista em Balneário Camboriú, em novembro de 2014, está processando a vítima para que ela pague os danos materiais do veículo. 
A comarca de Balneário Camboriú marcou para esta quinta-feira, dia 11, audiência de conciliação na vara cível. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)   


Indústria troca estradas por ferrovias, de olho em custo mais baixo

Rio – Ao lado da soja, TVs. Pertinho do milho, motos. Com a crise econômica, muitas indústrias têm buscado reduzir custos logísticos para fazer a mercadoria chegar ao cliente. O resultado é que produtos tradicionalmente transportados por caminhões passaram a ser levados em contêineres sobre trens, modal associado ao transporte de grãos e commodities. Segundo estimativas de mercado, o preço do frete nas ferrovias é de 15% a 20% inferior ao rodoviário. Mas o que se ganha no bolso perde-se na velocidade. O tempo de viagem sobre trilhos é quase o dobro do feito nas estradas.

Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), a quantidade de contêineres nas ferrovias cresceu 32% em 2014. Em 2015, a estimativa é que o ano tenha fechado com alta de 20% na movimentação, totalizando 480 mil unidades.

Essa migração de carga do caminhão para o trem está impulsionando os negócios das operadoras de ferrovias. A MRS, por exemplo, viu crescer sua movimentação de contêineres em cerca de 35% em 2015, para quase 60 mil contêineres de 20 pés ou 60 mil TEUs (a unidade padrão do ?caixote?). Em 2014, a expansão foi de 8%. Segundo Elisa Guimarães Figueiredo, gerente comercial de industrializados e granéis da MRS, foram 34 novos clientes no ano passado apenas para o segmento de contêiner. Até cílio postiço embarcou nos trens da empresa, conhecida pelo transporte de minério de ferro e produtos siderúrgicos.

– O cílio postiço foi apenas uma vez. Mas já estamos transportando tablets, TVs, motocicletas, fita crepe, louça sanitária. Estamos com novos clientes no setor de alimentos e bebidas, disse Elisa.


Tempo de transporte é maior –
A fabricante de TV que contratou os serviços da MRS no ano passado fica na Zona Franca de Manaus (AM). Para alcançar seu principal mercado consumidor, o estado de São Paulo, a maior parte das empresas instaladas no polo costumava despachar as TVs de balsa até Belém. De lá, os aparelhos iam por rodovia até São Paulo. Considerando o trajeto de ponta a ponta, são dez dias em média. Agora, muitas empresas optaram pela ferrovia. O novo itinerário mantém a primeira perna até Belém e segue por navio até o Porto de Santos (SP), onde embarca em um trem até Sumaré (SP). E segue para as redes varejistas de caminhão. Na ponta do lápis, são 18 dias.

Na Brado, braço da ALL para transporte de contêineres, esse movimento também cresceu. A novidade em 2015 foi a chegada de toras de madeira aos trilhos da empresa. Segundo Marcelo Saraiva, diretor de Operações da Brado, a madeira vai de Rondonópolis (MT) até o Porto de Santos e de lá é exportada. Para percorrer os 1.600 quilômetros de extensão da ferrovia que liga as duas cidades, são cinco dias. De caminhão, estima Saraiva, a viagem dura dois a três dias.

– Em 2015, crescemos 5% e vamos buscar ampliar o transporte de contêineres em 10% em 2016 , diz o executivo da Brado.

Há outros exemplos: uma fabricante de sucos sediada em São Paulo usa a ferrovia da MRS para chegar ao terminal portuário de Santos, de onde os produtos seguem em navios até Suape (PE). Um trajeto feito em dez dias. Por caminhão, o tempo de viagem é de cerca de seis dias, segundo estimativa de mercado. Como a economia vai mal, a demanda caminha a passos lentos e os estoques estão elevados, os fabricantes não estão com pressa para fazer o produto chegar às prateleiras. A ordem, agora, é cortar custos. Por isso, acabam optando por um transporte mais barato, embora mais lento.

-(O maior uso de contêiner) é uma tendência natural. Além de mais barato, o trem é mais seguro, com menos acidentes e roubos, disse Renato Araújo, diretor operacional da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut).

A busca pelo contêiner teve uma primeira onda há cerca de quatro ou cinco anos, quando produtos transportados a granel passaram a fazer a viagem sobre trilhos nos caixotes de metal. Isso aconteceu quando os armadores reduziram o preço do frete da carga transportada em contêineres em navios, com o objetivo de diminuir a quantidade deles que voltavam vazios para o país de origem. Até então, o país importava produtos que vinham em contêiner da China, por exemplo, e os enviava de volta sem nada para buscar mais mercadorias. Com a redução do frete, sacos de açúcar e soja passaram a ser levados nos caixotes para atender a demanda chinesa.

Fatia ainda é pequena –  A opção pela ferrovia reduz o protagonismo da estrada, mas não a elimina. Em geral, o caminhão entra em cena ao menos duas vezes: leva a mercadoria da fábrica à estação do trem e do trem até o centro de distribuição da fabricante ou ao varejo.

– Há uma reorganização dos modais, frisa Elisa, destacando que a MRS reativou, em novembro, um terminal no Rio, o Terminal São Geraldo, na Baixada Fluminense, visando, entre outros objetivos, à ampliação do transporte de contêiner e que fica a 30 quilômetros do porto do Rio e a 70 quilômetros do porto de Itaguaí.

Ainda assim, a fatia dos contêineres nas ferrovias é pequena se comparada à movimentação de minério de ferro, soja e outros grãos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), não passa de 1% do total de carga movimentada nas ferrovias. Fonte: O Globo.

 http://oglobo.globo.com/economia/infraestrutura/industria-troca-estradas-por-ferrovias-de-olho-em-custo-mais-baixo-18630455#ixzz3zgj4OQtZ 

 

Pavimento de concreto reduz gastos em estradas


Imagine uma estrada feita com um material mais durável e resistente que o asfalto, que não fique cheia de buracos em função do uso de material de baixa qualidade ou do tráfego intenso de veículos. 

E que, consequentemente, não precise passar por manutenções tão frequentes.
Pois é justamente para provar que isso é possível que foi construída uma estrada-teste na avenida Mello Moraes, na Cidade Universitária, ao lado da raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP), com uma extensão total de 200 metros. 
A obra será objeto de análise científica ao longo de um período de cinco anos, passando por diferentes tipos de avaliações. Fonte: Jornal do Comércio/RS

Rodovias federais concedidas têm atendimento especial no carnaval

Os usuários das rodovias federais concedidas vão contar com atendimento especial durante o período de carnaval. De 5 a 10 de fevereiro, as estradas estarão reforçadas com equipes do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU), para atender demanda maior de veículos. Serão realizadas também campanhas educativas, com o objetivo de conscientizar os usuários em relação a medidas de segurança que melhoram o tráfego e salvam vidas.

A assistência a ser prestada pelas concessionárias em caso de necessidade está prevista no contrato firmado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e as companhias responsáveis por gerir as rodovias e abrange os serviços de atendimento médico de emergência e de socorro mecânico. Ambos devem estar disponíveis 24 horas por dia, inclusive sábado, domingo e feriados, em todas as rodovias federais concedidas.

No Rio de Janeiro, uma das cidades mais movimentadas nesse período, as rodovias que dão acesso a região já estão preparadas para atender a demanda. Na BR-116/RJ (Rodovia Santos Dumont), está sendo estimada a passagem de cerca de 250 mil veículos. Ficarão de prontidão sete guinchos; seis viaturas; três carros para resgate; uma UTI móvel; e uma ambulância.

A BR-101/RJ reforça o efetivo para atender 1,2 milhão de veículos previstos no feriado e prepara uma faixa reversível de 8 km, que será implantada com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os usuários trafegarão em três faixas de rolamento, em vez das duas atuais. No sentido Niterói, o tráfego será em mão dupla, a partir do km 291.

Em São Paulo, na via Dutra (BR-116/RJ/SP), os motoristas terão equipes extras do SOS Usuário em pontos estratégicos, com atuação de 100 viaturas e 500 profissionais. A Ponte Rio-Niterói já realiza a operação desde a quarta-feira (3): estão disponíveis guinchos leves extras, além de 50% de reforço do efetivo para melhor atender aos usuários.  

Outra rodovia de movimento durante o carnaval é a BR-040, trecho de Brasília (DF) a Juiz de Fora (DF), que terá prestação de atendimento 24 horas por dia, com 23 veículos de inspeção, 29 ambulâncias e 35 guinchos. Na BR-050/GO/MG, serão utilizadas 42 viaturas, operadas por profissionais especializados; 10 guinchos leves; quatro guinchos pesados; seis ambulâncias; três ambulâncias com suporte avançado (UTI); 10 viaturas de inspeção de tráfego; três caminhões-boiadeiro; três caminhões-pipa; e três viaturas de coordenação.

A BR-153/SP espera cerca de 170 mil veículos nos seis dias de carnaval. O serviço de atendimento ao usuário será diferenciado, com parte da frota localizada em pontos estratégicos da rodovia. O trecho também contará com campanha educativa com foco em segurança.

Já os motoristas que irão pegar a BR-116/376/BR e BR-101/SC, em direção ao litoral de Santa Catarina e do Paraná, contarão com o suporte da operação especial, para atender ao fluxo médio diário de 44 mil veículos em cada uma das praças, um volume 24% maior que o normal. Fonte: Agência Nacional de Transportes Terrestres/ Agência Brasil


PRF vai pedir ampliação de faixa extra na freeway

Medida que será apresentada em reunião na quinta-feira, contempla trecho que vai do km 60, em Gravataí, à entrada do município de Glorinha

Para diminuir a lentidão na freeway nos horários de pico em feriados e época de veraneio, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai propor, na quinta-feira, a ampliação do uso do acostamento como pista adicional por mais sete quilômetros no sentido Capital-Litoral Norte. A intenção é levar a quarta faixa até o acesso a Glorinha, no Km 53.

A proposição será feita a representantes da Concepa e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) durante reunião de avaliação do tráfego no Carnaval. Para ampliar o uso do acostamento até Glorinha, a empresa que administra a freeway teria de nivelar o asfalto e aumentar a largura da faixa em 40 centímetros.

No dia 3, a Concepa anunciou o uso do acostamento em horários de pico na saída para o Carnaval. A faixa adicional foi até o km 60, em Gravataí – mesmo assim, conforme a PRF, houve retenção do fluxo após o término da nova pista.

Segundo o inspetor Alessandro Castro, da PRF, mesmo com uma pista a mais, a medida não adiantará se os horários de grande movimentação não forem evitados:

– As pessoas devem ter atenção e evitar sair no horário de pico. O trânsito vai trancar se o motorista sair em horários de grande movimentação, não tem jeito.

A Concepa diz que não tem posição oficial sobre o assunto e que a possibilidade será analisada na reunião de quinta. Ao blog Estamos em Obras, da Rádio Gaúcha, a concessionária revelou que a medida não traria muitos benefícios, já que poucos veículos acessam Glorinha em situações como a da última sexta e do sábado. ZH não conseguiu contato com a ANTT.

Fonte: Debora Cadematori/Zero Hora *Colaborou Jéssica Weber



Mesmo sem entregar BR-163, governo promete ferrovia de R$ 10 bi para grãos

Plano prevê que a Ferrogrão siga o traçado da rodovia, ligando o Mato Grosso ao Pará; promessa era de que a BR-163 estaria asfaltada até 2015, mas, sem a pavimentação, a soja continua a ser exportada por Paranaguá (PR) e Santos (SP)

BR-163, na região Diamantino, em Mato Grosso; uma das principais estradas da região, rodovia não foi pavimentada em seu trecho paraense
Sem conseguir entregar a pavimentação de uma rodovia que promete revolucionar o escoamento de grãos do País, a BR-163, o governo decidiu agora assumir um compromisso bem mais complicado: construir uma ferrovia de 1.140 quilômetros, estimada em R$ 10 bilhões, bem ao lado do traçado da estrada.

O plano prevê que os trilhos comecem a ser lançados em Lucas do Rio Verde, no coração da soja do Mato Grosso, e avancem rumo ao norte do País, até chegarem em Itaituba, no Pará, onde está em construção um polo logístico, nas margens do Rio Tapajós.

Na semana passada, o governo sinalizou que não pretende transformar a “Ferrogrão” em mais um plano logístico mirabolante e fixou um pagamento de R$ 33,791 milhões para o consórcio Estação da Luz Participações (EDLP), que elaborou estudos técnicos para apoiar a elaboração do edital e do leilão da ferrovia.

A avaliação oficial é de que o produtor rural passaria a ter duas opções para escoar sua carga, a rodovia e a ferrovia, para chegar aos portos da região Norte do País. Por meio dos rios amazônicos, o caminho ficará mais curto e, consequentemente, mais barato. A realidade atual, porém, é bem diferente.

Vida real. Para os produtores da região, a promessa era de que a BR-163, em seu trecho paraense, estaria asfaltada até o fim do ano passado e, diante dessa expectativa, o planejamento era escoar a maior parte da produção do Mato Grosso por esse caminho.

As condições da estrada, no entanto, não permitiram que essa estratégia se realizasse e as principais saídas continuarão a ser os Portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP), a mais de 2 mil km de distância.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja), Almir Dalpasquale, afirmou ainda que o escoamento da produção não evoluiu em relação à safra passada. “Vamos continuar a escoar a maior parte dos grãos por caminhões, pelos portos do Sudeste e Sul. O governo não cumpriu a promessa de entregar a BR-163 ao menos asfaltada e maior parte da produção não vai sair pelos portos do Arco Norte, como planejávamos”, afirmou.

Dados do Ministério da Agricultura apontam que, mesmo com todas as dificuldades, o agronegócio tem buscado as rotas do Norte.
Há cinco anos, 8% do total de soja e milho destinado ao mercado internacional saia pela região. No ano passado, os embarques chegaram a 20%. A maior parte desse volume, no entanto, foi obrigada a sair por outras vias que não a BR-163.

Entre a promessa de uma nova ferrovia e a conclusão da estrada, os produtores cobram a solução mais imediata, que é a conclusão do asfaltamento da BR-163.

A obra foi retomada e, até agora, estava a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Porém, o trecho foi incluído na lista de vias a serem concedidas na segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), anunciado em meados de 2015. A entrada da rodovia no plano de concessões foi o argumento que faltava ao Dnit para deixar de lado as obras, que vinham dragando os poucos recursos que a autarquia ainda detém.

O setor privado não abre mão do apoio estatal. “Queremos que os contratos do Dnit sejam mantidos e depois repassados ao concessionário”, disse o presidente /executivo da Associação Nacional de Usuários de Transportes (Anut), Luis Henrique Teixeira Baldez.


Pedágio.
Além da interrupção das obras, os transportadores estão preocupados com o valor da tarifa de pedágio prevista para a rodovia, depois de concedida. A proposta do governo prevê tarifa de até R$ 22,30 na praça de Novo Progresso (PA). Se percorrer todo o trecho concedido, o gasto chegará a R$ 98,10. Esses são preços para carros de passeio, mas caminhões pagarão mais.

Além disso, os valores são de janeiro de 2015. Atualizado, o gasto nas sete praças de pedágio previstas no trecho chega a R$ 110,00.

O governo calculou um preço alternativo, mais baixo, considerando que haverá redução do tráfego caso a ferrovia seja mesmo construída. Nesse caso, o pedágio máximo passará de R$ 10,05 para R$ 9,73 para cada 100 km. “É praticamente o mesmo preço”, disse Baldez.

A Anut pretende propor ao governo que reveja totalmente o modelo dessa concessão. A entidade defende que a previsão de duplicar o trecho seja excluída do cálculo da tarifa, o que reduziria o preço a praticamente metade. O contrato contemplaria um gatilho, que seria acionado em caso de a demanda aumentar demais.

O governo já sinalizou que esse deve ser mesmo o caminho a ser seguido. “Do jeito que está, o usuário está pagando por uma duplicação que pode ficar ociosa”, disse Baldez. “É jogar dinheiro fora.”
Procurado pela reportagem, o Ministério dos Transportes não se manifestou até o fechamento desta matéria. Fonte: André Borges, Lu Aiko Otta e Victor Martins – O Estado de S.Paulo.


 

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