Clipping Imprensa – BR-285: décadas de espera

Clipping Imprensa – BR-285: décadas de espera

Timbé do Sul, 7.6.16 – Na série apresentada em duas reportagens pela jornalista Janine Limas, o RBS Notícias mostra esta semana a situação da BR-285, conhecida como Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, no extremo sul catarinense. A rodovia começa em São Borja, no Rio Grande do Sul, e vai até a BR-101 em Araranguá. Para concluir essa rodovia falta a pavimentação de um trecho de 30 quilômetros. A primeira reportagem, exibida ontem, mostrou as péssimas condições da estrada, além das dificuldades enfrentadas por motoristas na estrada de chão batido.
A serra é o caminho de muitos caminhoneiros e motoristas por ser o mais curto entre o norte do Rio Grande do Sul e a região do extremo sul catarinense. Já a segunda reportagem exibe hoje os prejuízos causados pela falta de pavimentação. Pelo menos 11 setores da economia dos dois Estados fizeram um levantamento, mostrando os prejuízos com a falta de pavimentação. O número apresentado chega a quase R$ 150 milhões por ano. A ordem de serviço no valor de R$ 95 milhões foi assinada em outubro de 2013, mas a obra ainda não começou. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

São Tomé

O Fórum Parlamentar Catarinense, que reúne os 16 deputados federais e três senadores, se reúne hoje à tarde com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella Malta Lessa, em Brasília. Querem uma previsão sobre as principais demandas de obras de infraestrutura no Estado como duplicação das rodovias, anel viário, portos e aeroportos.A intenção, apesar de válida, tende a ser mais uma das dezenas de encontros já realizados entre a bancada e o governo Federal, que na prática revertem em apenas novas promessas. É ver para crer. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

Quatro anos depois

Não há prazo, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para liberação total do trânsito no km 169 da BR-470, em Pouso Redondo. Segundo a assessoria de imprensa do órgão federal, falta sinalizar o trecho, mas o serviço depende de tempo seco. Enquanto isso, os motoristas ainda devem dobrar a atenção no trecho em que até semanas atrás tinha uma grande cratera em uma das três pistas. O buraco foi aberto há quatro anos e desde então representava perigo para quem transitava pela rodovia. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)

Transporte de valores

Finalizada no fim de semana na maior parte de Santa Catarina, a greve dos trabalhadores envolvidos no transporte de valores terminou também em Florianópolis ontem após reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC). Apenas na região da Capital os representantes da categoria não haviam aceitado o acordo proposto pelo desembargador Jorge Luiz Volpato na última sexta-feira. Ontem, no entanto, a categoria voltou atrás e resolveu aceitar 10,5% de reajuste salarial e R$ 29 de vale-refeição diário. Os trabalhadores retornam ao trabalho hoje a partir das 7h30min. A paralisação teve início na segunda-feira da semana passada e fez com que o dinheiro começasse a faltar em algumas agências bancárias. (Fonte: Diário Catarinense – Ana Paula Bittencourt)

Mais ministros balançam, mas agora não caem

A semana começou, mais uma vez, com ministros do governo interino de Michel Temer na berlinda. Três nomes vinham sendo citados desde o fim de semana como passíveis de demissão: o titular da pasta do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, e a indicada para a Secretaria de Política para as Mulheres, Fátima Pelaes. Mas, diferentemente das duas segundas-feiras anteriores, nenhum ministro caiu, “por enquanto”, como expressou o Planalto. A avaliação é de que ainda não há motivos suficientes para afastá-los.
A intenção de Temer é interromper o ciclo que se tornou corriqueiro desde que ele chegou ao Planalto, de que, cada denúncia ou crítica a alguém ligado a seu governo acarrete em uma baixa – na semana passada, o titular pela Transparência pediu demissão e, sete dias antes, o responsável pelo Planejamento também deixou o governo. A avaliação é que esse movimento estaria dando instabilidade à gestão.
A decisão foi tomada em reunião durante a manhã de ontem entre o presidente interino e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria do Governo, Geddel Vieira Lima. A decisão foi manter Alves e Medina Osório, mas, segundo interlocutores, esse não é um assunto encerrado. Temer pretende aguardar a evolução em relação ao responsável pelo Turismo e ainda escutará as explicações do advogado-geral. No caso de Fátima, o governo considera que, além do problema que ela tem com a justiça, há bombardeio de petistas e movimentos sociais que querem sua saída devido à sua posição contrária ao aborto até mesmo em casos de estupro.
Ontem, o jornal Folha de S.Paulo publicou reportagem segundo a qual o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Alves atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS. Parte do dinheiro do esquema descoberto pela Operação Lava-Jato teria abastecido a campanha do ministro ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, quando ele acabou derrotado. A negociação envolveria o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
O pedido de inquérito no qual Janot cita Alves também faz referência outros nomes fortes do governo Temer, como o próprio presidente interino, Geddel e Moreira Franco, secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimento. O procurador-geral descreve uma doação de R$ 5 milhões que Pinheiro teria feito a Temer e afirma que o pagamento tem ligação com a obtenção da concessão do aeroporto de Guarulhos, atualmente com a OAS.

Padilha reconhece que há constrangimento – Para Temer, é necessário entender a amplitude de um eventual envolvimento do ministro do Turismo na Lava-Jato antes de se tomar uma decisão – Alves já era investigado pela operação quando o presidente decidiu nomeá-lo para a pasta, a mesma em que estava na gestão de Dilma Rousseff. Pela manhã, em entrevista ao Grupo RBS, Padilha reconheceu que “constrangem” o governo interino as informações de que Alves teria atuado para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS.
– Ora, qualquer citação que possa ser negativa, não sou ingênuo, é claro que constrange, né.
Padilha frisou que Temer havia recomendado que possíveis envolvidos na Lava-Jato teriam que se afastar do governo. Ao ser questionado sobre novidades relacionadas ao caso de Alves, o ministro da Casa Civil deixou no ar uma eventual saída do colega de Esplanada:
– Vamos ficar atentos.
Padilha também foi indagado sobre Fátima. O ministro apontou que, de acordo com a posição de Temer, ela não deverá tomar posse enquanto estiver envolta em investigações. Além disso, o ministro da Casa Civil ainda comentou a polêmica de Medina Osório, que teria dado um “carteiraço” para usar um dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a Curitiba. Na entrevista, garantiu que tomaria conhecimento do caso ao longo do dia. E destacou que havia pedido ao advogado-geral, em diálogo via WhatsApp, no sábado, para não se manifestar sobre o caso durante o final de semana.
– Roupa suja se lava em casa – definiu Padilha na entrevista à emissora.
No entanto, a recomendação não foi seguida à risca pelo advogado-geral da União. No sábado, ele conversou com o Grupo RBS sobre a polêmica e negou a saída da AGU.
Em nota, Alves diz que não há fatos novos em relação a ele e disse haver “motivações políticas” na informação. “Sobre as relações com políticos e empresários, todas são pautadas pela ética, cordialidade, respeito recíproco e a liturgia institucional do cargo público ocupado”, afirmou no texto. (Fonte: Diário Catarinense)

Mercado aposta em queda de 3,71% no PIB

Analistas do mercado financeiro melhoraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central (BC), a perspectiva para a atividade deste ano passou de uma retração de 3,81% uma semana atrás para um recuo mais moderado, de 3,71%, nesta semana. Há um mês, a mediana das projeções estava negativa em 3,86%.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em março, o BC revisou de -1,9% para -3,5% sua estimativa para a retração econômica deste ano.
Para 2017, a previsão de crescimento do PIB também melhorou, indo de uma alta de 0,55% para um avanço de 0,85% – um mês antes, a expectativa era de avanço de 0,50%.
Já a mediana das expectativas para a produção industrial de 2016 foram de -6% a -5,90. Um mês antes estava em -5,95%. Para 2017, a previsão passou de 0,90% para 1%. Há quatro semanas, estava em 0,74%.
No caso da relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2016, a projeção dos analistas ficou estável em 42,00% no documento divulgado nesta segunda – quatro edições antes estava em 41,40%. Para 2017, a taxa foi de 46,95% para 47,00% – um mês antes estava em 46,65%.

Dólar cotado em R$ 3,68 – O relatório projetou que a moeda norte-americana deve chegar em 31 de dezembro comercializada a R$ 3,68, contra R$ 3,65 previstos no levantamento da semana passada. Um mês antes, a mediana das previsões estava em R$ 3,70. A previsão do câmbio médio em 2016 foi de R$ 3,63 para R$ 3,65 – há um mês estava em R$ 3,65.
Já a taxa Selic encerrará 2016 em 12,88% ao ano. O valor está mais baixo do que a projeção feita há quatro semanas, quando estava em 13% a.a..
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o colegiado manteve a Selic inalterada em 14,25% a.a., em decisão unânime. O foco do Banco Central para a meta de inflação é o ano de 2017. Para o ano que vem, o mercado espera que a Selic termine o ano em 11,25%. (Fonte: Diário Catarinense)

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