Florianópolis, 10.8.16 – O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Superintendência Regional de Santa Catarina, alerta aos motoristas que trafegarem pela BR-101 Sul nesta quinta e sexta-feira, 11 e 12 de agosto, que haverá trabalhos de recomposição do pavimento asfáltico sobre a ponte do Rio Tubarão, que abriga atualmente o fluxo da rodovia federal. Com isso, será necessário realizar interrupção controlada pelo sistema “Pare, Siga”, onde um sentido de tráfego é interrompido para que o outro se movimente e, assim, sucessivamente.
Os trabalhos e a interrupção começam às oito horas da manhã e vão se estender até às 17 horas. Toda a operação terá o controle de logística feito por equipes do consórcio Setep-Sotepa, contratados para o empreendimento das obras complementares à duplicação da BR-101 Sul catarinense. A ponte sobre o Rio Tubarão está localizada no km 337 e abriga o fluxo de veículos em duplo sentido de circulação.
Os trabalhos de recomposição asfáltica são necessários para nivelar o pavimento sobre a passagem e igualá-lo aos segmentos de pista, tanto na cabeceira Norte quanto na cabeceira Sul. Em caso de mau tempo, os trabalhos serão suspensos e não haverá interrupção, sendo toda a atividade agendada para nova data.
Para delimitar o fluxo, a sinalização provisória de obras já está sendo disponibilizada. A recomposição de pavimento nesta quinta e sexta-feira vão acompanhar os trabalhos já iniciado nesta quarta, 10, na pista de sentido Florianópolis-Porto Alegre, no viaduto de acesso aos bairros São João e Morrotes.
O DNIT/SC pede aos motoristas que reduzam a velocidade de curso já no km 333 (para quem segue ao extremo Sul) e no km 343 (para os motoristas em tráfego para o Norte), para que se evitem acidentes. Após às 17 horas, o fluxo de veículos volta para o traçado original, sem mais interrupções.
Para informações, a autarquia disponibiliza os canais de informações pelo telefone 0800 6030 101 e pelos links uteis no site 101sul.com.br. Fonte: Núcleo de Comunicação DNIT/SC.
Tem boi nas pontes
Antigo ditado popular usava a expressão boi na linha (férrea) para explicar um atraso ou justificar entrave na conclusão de um trabalho. Ao se analisar a demora do governo do Estado para colocar em prática a recuperação das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo, as duas únicas vias de acesso entre a Ilha e o continente, há quem veja um “boi nas pontes”.
Para os simples mortais fica difícil entender como o Centro Administrativo insiste em destinar R$ 262 milhões para a reforma da Hercílio Luz, que não vai resolver quase nada na mobilidade urbana, enquanto posterga a não poder mais a obra orçada em R$ 29 milhões, fundamental na vida de pelo menos 170 mil usuários por dia.
O mais recente entrave foi o questionamento do TCE ao modelo utilizado para a contratação da empresa responsável pela supervisão. O edital lançado pelo Deinfra foi o pregão presencial, mas o Tribunal de Contas entende que o correto seria a modalidade de concorrência. O Estado diz que sem supervisão não pode começar a obra, mas para o Ministério Público nada foi comunicado a respeito. Aliás, vale lembrar que uma conhecida empresa da Capital prestou serviço por mais de 10 anos de supervisão das obras da ponte Hercílio Luz. E deu no que deu.
Há três anos o MP provoca o Deinfra para que coloque em prática, com urgência, a reforma dessas duas pontes que estão se deteriorando a olhos vistos. No caso da Colombo Salles e Pedro Ivo, há quem questione, inclusive, como o corpo jurídico do Deinfra, considerado muito qualificado, cometeria um erro quase infantil ao selecionar o modelo errado de edital. Ou seria mais uma manobra para atrasar for falta de dinheiro?
A novela da reforma dessas pontes se arrasta há tanto tempo que até um termo de ajuste de conduta (TAC) foi assinado entre Deinfra e MP, mas como os prazos não foram cumpridos, o promotor Daniel Paladino ingressou com ação solicitando que se fixasse uma data para início definitivo das obras. O processo agora está na mesa do juiz Hélio do Valle Pereira, da 1a Vara da Fazenda Pública. Quem sabe com ordem judicial, o governo abra a porteira e o boi saia do caminho? Fonte: Coluna Visor/Rafael Martini/Diário Catarinense
Número de multas a caminhões que rodam fora de hora sobe em SP
Cresceu quase 60% o número de multas a caminhoneiros que trafegam em locais e horários proibidos na capital paulista, informou o Bom Dia São Paulo desta quarta-feira (3). A Prefeitura de São Paulo restringiu a circulação dos veículos na cidade durante o dia.
Nos quatro primeiros meses do ano, entre janeiro e abril, 118.298 caminhoneiros foram multados, segundo a Prefeitura. O número representa um aumento de 58% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 74.805 multas do mesmo tipo foram aplicadas.
Pelo decreto criado em abril pela Prefeitura, os caminhões só podem trafegar nas vias marginais de segunda a sexta, das 21h às 5h.
A determinação divide opiniões: alguns motoristas de automóvel comemoram, enquanto outros temem acidentes já que no horário, segundo eles, os caminhoneiros correm mais do que o normal. “Quando dirijo aqui na marginal, por volta das 22h, fico com medo porque os caminhoneiros passam por cima de tudo”, conta o motorista de um carro.
O caminhoneiro Samuel, que levou duas multas por excesso de velocidade na Marginal Tietê durante a noite, defende que acelerar é a saída para evitar assaltos. “Fui abordado duas vezes aqui e só não fui roubado porque aumentei a aceleração. Levei duas multas, mas consegui fugir. Senão, talvez teria ficado sem caminhão e sem vida”, afirma.
Técnicos da prefeitura ainda analisam a implantação do programa em outras vias da cidade, que devem incluir sinalização e treinamento de boas práticas aos caminhoneiros. A expectativa é de que até o fim do ano o programa esteja em prática em outros pontos da capital. Veja a reportagem na íntegra aqui:
Fonte: Bom dia São Paulo (Rede Globo) via Portal de Notícias G1
Depois das audiências mantidas ontem em Brasília, o governador Raimundo Colombo não escondeu desânimo. Os ministérios e órgãos federais estão literalmente com os cofres vazios. O Ministério dos Transportes precisa de R$ 35 bilhões só para tocar as obras do PAC. O orçamento de 2017 prevê apenas R$ 2 bilhões. Além de roubarem da Petrobras e dos aposentados também quebraram o Brasil. Fonte: Coluna Moacir Pereira/Diário Catarinense.
Impacto anual dos acidentes de trânsito é R$ 2,3 bilhões no Brasil, diz ministro da Saúde
Em audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do DPVAT, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 1,2 milhão de pessoas morrem em estradas no mundo todo, anualmente.
No Brasil, “o impacto financeiro é de R$ 2,3 bilhões e, em média, cada acidente teve um custo de R$ 72 mil reais no Brasil”. Foram 43.7680 acidentes em 2014 e, somente nos acidentes com motos, tiveram 12.652 vítimas. “Os acidentes de motos são responsáveis pela maior parte das internações hospitalares.”
O ministro ressaltou que campanhas de conscientização pública, como a “Vida no trânsito”, por exemplo, conseguiram estabilizar o número de mortes em acidentes no Brasil, apesar do aumento da população.
Ricardo Barros também observou que, em certos casos, como nos acidentes com motos, o problema é cultural “No Nordeste, por exemplo, mais da metade dos motociclistas não usa capacete”, destacou.
Fonte de recursos – O Seguro DPVAT, como é mais conhecido o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, é uma das fontes e recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Do total arrecadado, 45% são destinados ao Fundo Nacional de Saúde.
No ano passado, a arrecadação total do seguro DPVAT foi de R$ 8,6 bilhões. Desse total, metade foi para a União, principalmente para o SUS, e R$ 3,3 bilhões foram para o pagamento de indenizações.
O seguro, criado em 1974, garante a indenização de vítimas de acidentes de trânsito no caso de morte ou invalidez, assim como o custeio de despesas médicas e hospitalares.
A CPI investiga suspeitas de fraudes nos pagamentos, a partir de investigações da Operação Tempo de Despertar, da Polícia Federal. A reunião continua no plenário 6. Fonte: Câmara Federal.
Área plantada de milho deve crescer em SC
A área de plantações de milho em Santa Catarina deve voltar a crescer depois de oito anos de queda contínua. Na safra 2007/2008 foram plantados 715 mil hectares, contra 374 mil hectares na passada.
O assessor comercial da Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa), Edilamar Wons, estima um crescimento de 8% a 12% nos cerca de 70 municípios de abrangência da organização. Um dos motivos é que o preço do cereal, que estava R$ 23,50 no ano passado, agora está R$ 44 a saca de 60 quilos.
O Programa de Incentivo ao Plantio de Milho da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), em parceria com as cooperativas e o governo do Estado, também deve ampliar a área em 35 mil hectares segundo o diretor-executivo da Fecoagro, Ivan Ramos. As cooperativas entregam os insumos para o produtor para pagar na safra com garantia de preço mínimo de R$ 34 a saca.
O presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc), Enori Barbieri, disse que está ocorrendo um avanço em alguns espaços de florestas de pínus que foram retiradas e também em áreas de pecuária.
O aumento de área de milho no Estado é benéfico para diminuir a dependência externa. Neste ano, SC colheu apenas 2,7 milhões de toneladas para um consumo próximo de 6 milhões de toneladas. Fonte: Darci Debona.
Indústria conectada ganha associação
O aplicativo Waze informa, em tempo real, o movimento do trânsito, permitindo que o motorista escolha a rota mais rápida. Para isso, necessita estar instalado num smartphone e conectado com fontes de informações do trânsito. Este é um dos claros exemplos dos benefícios da internet industrial, ou também conhecida como indústria 4.0, manufatura avançada ou a 4ª revolução industrial. Santa Catarina sai na frente e lança hoje a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), que vai ter sede em Joinville e reunirá empresas que desenvolvem e produzem esses produtos avançados que transmitem informações para pessoas ou a outros produtos. O evento, às 19h30min, na Associação Empresarial de Joinville (Acij) é aberto a interessados.
A iniciativa é da Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), juntamente com as empresas Pollux Automation, que atua com robôs, e Embraco, líder mundial em compressores herméticos para refrigeração.
O propósito é que a ABII reúna empresas de tecnologia da informação, indústrias e instituições de ensino voltadas à criação de soluções tecnológicas integradas e inovadoras.
A indústria do futuro, que exigirá um trabalhador mais qualificado, vai oferecer produtos com dispositivos eletrônicos que fornecem diversas informações. Entre os exemplos estão também o refrigerador que avisa quando o alimento perde a validade, uma embalagem que informa a indústria que o produto foi consumido e precisa ser reposto ou um carpete que avisa quando uma pessoa cai e por isso pode estar com um problema de saúde.
Segundo o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, a internet industrial está mudando a forma como as empresas se relacionam dentro de uma cadeia de suprimentos, desde o fornecedor da matéria-prima até o consumidor final. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.
Legislação deve mudar
Essa revolução industrial exige um trabalhador mais criativo, com maior base de matemática, ciências e também uma nova legislação.
– É necessário capacitar os profissionais para as novas dinâmicas de produção, além de repensar e ajustar os modelos de relação de emprego e mesmo as normas de segurança – alerta Glauco José Côrte.
A internet industrial permite que pessoas e robôs trabalhem de forma colaborativa, o que a lei atual impede. Por isso deve ser alterada. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.
Sede da ABII será em Joinville – A ideia de fundar em Joinville a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII) inspirada numa entidade dos EUA surgiu em um dos painéis da Expogestão 2016. O presidente da Pollux Automation, José Rizzo Hahn, um dos painelistas, disse a cidade já teve sua economia pautada na indústria tradicional, viveu o florescimento do setor de TI e pode liderar a internet industrial. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.
Ética inspirada na Ásia
Uma das novidades da Fecomércio SC é a criação e inclusão, na grade curricular do ensino fundamental ministrado pelo Sesc SC, de lições sobre ética e empreendedorismo para estudantes a partir dos 4 anos. O presidente da federação, Bruno Breithaup (C), trouxe o exemplo de instituições de ensino da Coreia do Sul.
Recentemente, ele liderou comitiva da Fecomércio, Sesc e Senac que visitou creches, escolas de ensino fundamental e técnico, a convite da prefeitura de Daegu, no país asiático. Diante do comportamento de parte dos políticos brasileiros, as aulas de ética deveriam ser ministradas por todas instituições de ensino do país. No Sesc SC, entrarão na grade partir do ano que vem. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.
Fecomércio 68 anos
Entidade empresarial que representa 62,4% do PIB e a geração de 1,4 milhão de empregos diretos no Estado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio SC) comemora hoje 68 anos. Uma das prioridades do trabalho do presidente Bruno Breithaupt à frente da entidade é manter a confiança dos empresários diante das dificuldades da economia. Empresas dos setores representados pela Fecomércio respondem por 72% da arrecadação de impostos no Estado. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.
Sem recursos para a bacia
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, confirmou ontem ao governador Raimundo Colombo (PSD) que não há previsão de recursos para a segunda etapa da nova bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí, que inclui os terminais de Itajaí e Navegantes. A informação preocupa o trade portuário, que conta com a nova área de manobras para garantir a competitividade nos próximos anos.
A primeira etapa da construção, que abrirá espaço para receber navios de até 330 metros, é paga pelo governo do Estado, com investimento de R$ 100 milhões, e já está em andamento.
A ideia era que a segunda fase, que permitirá a entrada de embarcações com até 366 metros de comprimento, fosse feita em paralelo, para evitar novos atrasos. A obra deveria ter ficado pronta em meados de 2014. No entanto, os trabalhos só começaram em junho deste ano, depois de enfrentarem uma série de percalços.
O governador confirmou, ao sair da audiência, que o recurso federal, estimado em R$ 200 milhões e prometido pelo governo Dilma Rousseff (PT), não virá a curto prazo. Por isso o Estado vai arcar com novas obras complementares, que deixarão a estrutura concluída até que venha o recurso da segunda fase (se é que o dinheiro virá). Essas obras são estimadas em R$ 20 milhões e, segundo a superintendência do Porto de Itajaí, trata-se de um molhe intermediário para proteger a área do Saco da Fazenda e um complemento na ponta do Molhe Norte
O aditivo já havia sido recomendado no licenciamento ambiental, prevendo a possibilidade de atraso no envio dos recursos federais para a segunda etapa. Fonte: Dagmara Spautz/Diário Catarinense.
Socorro a Estados provoca impasse entre deputados
Após consulta ao líder do governo, deputado Andre Moura (PSC-SE), o relator do projeto de renegociação das dívidas dos Estados (projeto de lei complementar 257/16, do Executivo), deputado Esperidião Amin (PP-SC), retirou do texto a exigência de que os Estados e o Distrito Federal não concedam reajuste salarial por dois anos. Até 0h30min o projeto ainda não tinha sido votado, por conta de obstrução dos deputados da oposição.
No texto, permanece, entretanto, a exigência de que os gastos primários não ultrapassem o realizado no ano anterior acrescido da variação do IPCA, também nos dois exercícios seguintes à assinatura da renegociação. André Moura autorizou a exclusão relativa aos reajustes dos servidores estaduais ao afirmar que o núcleo da proposta é limitar os gastos dos Estados à inflação do ano anterior.
– O governo tem uma linha mestra nesse projeto. A essência é que os Estados tenham limite de gastos, que não seja permitido aumento de gastos para não gerar novas dívidas e que os governadores não voltem a bater à porta da União em busca de novos empréstimos, gerando uma bola de neve nesta dívida – afirmou.
Moura ressaltou que a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal já impõem limites para o gasto com a folha. O teto estabelecido pelo PLP da renegociação será um novo freio ao aumento dos gastos com o funcionalismo.
O líder do PP, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), disse que o acordo é um avanço que pode levar à aprovação consensual da proposta, já que diminui a ingerência federal nas políticas estaduais.
– Agora o governador terá margem ou não para fazer sua política de pessoal respeitando limite de gastos – disse.
O líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), disse que a retirada do artigo que proíbe expressamente o reajuste de salários de servidores estaduais não vai salvar o funcionalismo do corte de gastos previsto pelo projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal.
– Tem aqui um grande engodo – protestou Valente.
Ele disse que, ao limitar os gastos à inflação do ano anterior, o funcionalismo será prejudicado.
– Só tiraram o bode da sala. É uma enganação, está mantido o ajuste para pagar juros a banqueiros – afirmou. Fonte: Diário Catarinense.
Comissão aprova limite de gastos públicos
Após mais de seis horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da proposta de emenda constitucional que limita os gastos públicos, enviada ao Congresso pelo governo do presidente interino Michel Temer.
Foram 33 a favor e 18 contra. A CCJ não discutiu o mérito da PEC, somente sua constitucionalidade. Será instalada agora uma comissão especial para que os debates tenham continuidade. A PEC 241 propõe limitar pelos próximos 20 anos o aumento dos gastos públicos do ano corrente à inflação do ano anterior. A medida é defendida pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Fonte: Diário Catarinense.
Prejuízo estimado em R$ 200 mil
O valor em dinheiro levado de quatro ônibus de excursão de Santa Catarina assaltados no Paraná na noite de segunda-feira pode chegar a R$ 200 mil, conforme relatos de policiais rodoviários e comerciantes. Os bandidos vestiam coletes semelhantes aos da concessionária da BR-376, simularam obras na pista com cones e fizeram com que os veículos entrassem em pista única, onde atiraram nas escoltas.
Dos quatro ônibus, três deles eram da Grande Florianópolis e um de Itajaí. Levavam mulheres empresárias e comerciantes donas de lojas de modas em busca de roupas em São Paulo, principalmente na região do Brás, onde os valores são mais baixos. Os relatos de passageiras ouvidas pela reportagem são de terror e pânico.
Os grupos da Capital haviam saído às 16h de Florianópolis. Houve parada em um restaurante da BR-101 na região de Joinville para o jantar. Depois, os ônibus seguiram em comboio por orientação da própria polícia, pois há anos se repetem os ataques na região do Paraná – desde o começo do ano havia uma trégua dos bandidos, conforme apurou a reportagem.
Eram por volta das 21h15min quando houve o assalto, no Km 643, em Tijucas do Sul. A maioria das passageiras assistia a um filme ou cochilava. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, eram oito homens armados com fuzis e pistolas. Eles atiraram nas escoltas, baleando dois seguranças e em seguida entraram nos ônibus.
– Durou uns cinco minutos de terror e pânico. Parece rápido, mas para a gente foi uma eternidade. Eles (criminosos) saíram e houve mais tiroteio – descreveu uma passageira, que preferiu não ser identificada.
Os ladrões levaram cerca de cinco minutos para roubar os pertences dos viajantes. Na fuga, roubaram um Vectra de um motorista, mas bateram o carro na escolta e o abandonaram. Então, fugiram em um Golf e em um Focus com destino a Santa Catarina. Fonte: Diogo Vargas/Diário Catarinense
O que fazer para competir e ganhar, por Roberto Zardo*
Nestes dias de Olimpíada que está sendo realizada no Brasil, surge a velha questão: o que é mais importante, competir ou ganhar? Depende! Se você é fã do Barão de Coubertin, pai da Olimpíada moderna, concordará com a frase dita por ele “o importante não é vencer, mas competir. E com dignidade.” Se você, como a maioria dos leitores, está envolvido em um mundo globalizado onde a competitividade é chave para o sucesso, provavelmente responderá que o importante é ganhar. Nosso aprendizado como executivo, empresário, consultor, professor e associativista indica que devemos examinar alguns pontos críticos anteriores à discussão sobre a importância de competir e de ganhar.
O primeiro ponto é o trabalho de preparação para a competição em si. Seguindo o exemplo dos atletas, olímpicos ou não, as organizações, por meio de seu ativo mais importante, que são as pessoas, devem adotar metodologias eficazes de gestão. Adicionalmente, devem praticar muito antes, durante e depois da competição. Ou seja, ninguém alcança resultados significativos apenas adotando um modelo de gestão e, sim, praticando continuamente este modelo e fazendo os ajustes necessários ao longo do tempo. Aprendemos muito mais com nossos erros do que com nossos acertos, desde que estejamos atentos a transformar os insucessos em um processo virtuoso de aprendizado contínuo.
Outro ponto normalmente negligenciado é que buscamos ganhar algo de forma obstinada e nos contentamos apenas com o momento de glória representado pela vitória. É prazeroso receber a coroa de louros, como acontecia nos primórdios da Olimpíada na Grécia, e o momento deve ser celebrado. Todavia, o fator chave é entender que a vitória é fruto do método escolhido e do trabalho prévio feito com dedicação, persistência, ética e competência. Em outras palavras, vencer e receber os méritos por isso é consequência e não um fim em si mesmo. Infelizmente, percebo que executivos de organizações, públicas e privadas, adotam uma postura inadequada que é buscar a vitória, prêmio, reconhecimento como objetivo maior. Invertem a ordem lógica do processo. O objetivo maior de qualquer organização, independente do porte, setor, localização geográfica etc, é servir com excelência seus clientes e alcançar a sustentabilidade plena.
Finalizo compartilhando minha crença de que competir e vencer não são pontos excludentes. São convergentes. São parte da mesma equação. Para adequar a equação e alcançar a convergência, recomendo seguirmos a dica sábia de Platão que afirmou “vencer a si próprio é a maior das vitórias” e adaptando uma frase de Einstein que “devemos construir organizações de valor ao invés de organizações de sucesso”. Para alcançarmos o merecido sucesso, devemos agregar valor para todas as partes interessadas. Ao agirmos desta forma, estaremos competindo e ganhando.
*Presidente do ExcelênciaSC (Movimento Catarinense pela Excelência)
Guarda Municipal
Venceu ontem o prazo para que as cidades que têm Guarda Municipal se ajustem à regulamentação prevista pela lei federal, que deu um prazo de dois anos para a conclusão das mudanças. A nova lei deve especificar as atribuições, além de criar uma ouvidoria e uma corregedoria. Mas o principal ponto é a autorização do porte de armas. Em Criciúma, a discussão ainda está nas comissões da Câmara de Vereadores. A tramitação do projeto segue em regime de urgência e, por estar em análise nas comissões, não deve haver prejuízos com o término do prazo. Os guardas municipais pensam diferente, pois acreditam que dois anos foi tempo suficiente para que a lei fosse criada e aprovada. A Guarda Municipal de Criciúma existe há seis anos e até hoje existem dúvidas sobre as reais funções da instituição. O município prevê, num primeiro momento, o armamento não letal além da capacitação dos guardas. Fonte: Lariane Cagnini/Diário Catarinense.
Por uma sociedade mais produtiva, por Bruno Breithaupt*
Hoje, ao completar 68 anos de atividades, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio) renova seu comprometimento com os empresários do setor, sustentado na ética, na inovação e na produtividade. Este é o tripé balizador do que construímos ao longo da história, inovando na forma de fazer sindicalismo no Brasil, lutando pela sustentabilidade das empresas e pela construção de uma sociedade mais produtiva e menos desigual.
Ao completar mais um ano de sua história, a Fecomércio SC olha para o cenário político com grande expectativa. Se vivemos um dos momentos mais conturbado de nossa história recente, em meio a uma conjuntura política e econômica que afugenta investimentos, com fechamento de estabelecimentos comerciais e aumento a taxa de desemprego, em 2016 teremos mais uma vez a possibilidade de eleger os governantes municipais, que são a pedra fundamental de sustentação de nossa República e a força motriz da construção de nossa identidade e cidadania.
O encerramento no dia 31 de dezembro da atual legislatura municipal marca a implementação no calendário das câmaras de vereadores de algumas cidades do projeto Renalegis SC, concebido a partir do modelo de atuação política da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Estruturamos ao longo dos dois últimos anos uma atuação integrada que permitirá aos nossos sindicatos estarem cada vez mais vigilantes e atuantes na esfera do poder público local, monitorando os projetos que tramitam no parlamento municipal e atuando naqueles que representarem impacto ao setor.
Fruto desse trabalho sistemático, técnico e propositivo nas casas legislativas estadual e federais, elaboramos todos os anos a agenda política e legislativa do comércio de bens, serviços e turismo de Santa Catarina. A quarta edição, lançada em 2016 na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, traz um raio-x da atuação da Fecomércio SC junto ao parlamento catarinense, alcançando um êxito de 94% nas matérias em que atuamos. Hoje, queremos renovar o compromisso com o empresário do setor, que constitui uma das maiores forças vivas de nossa sociedade, responsável por 62,4% do PIB catarinense e 1,4 milhão de empregos, com o objetivo de construirmos nossas agendas setoriais e regionais em busca de um horizonte próspero, competitivo e produtivo.
*Presidente do Sistema Fecomércio SC Sesc/Senac Florianópolis/Diário Catarinense.