Clipping Imprensa – Duplicação da SC-401 pode custar R$ 1 bi ao estado

Clipping Imprensa – Duplicação da SC-401 pode custar R$ 1 bi ao estado

Florianópolis, 3.11.15 – Pode até existir, mas admito dificuldade para lembrar de algo que combine tanto quanto um feriado de Finados com segunda-feira chuvosa. É quase um Romeu e Julieta do calendário. Um Claudinho e Buchecha da música. A goiabada e o queijo do bem casado na gastronomia.
Dizem por aí que em Blumenau a turma até se assustou outro dia com o fenômeno que se materializou no céu: uma bola de fogo gigante brilhando por breves segundos antes de ser encoberta novamente pelas nuvens. Afinal há muito ninguém enxergava o tal Sol. Essa enrolação toda na abertura do texto é para chegar à abordagem do que realmente interessa em plena terça, com cara de segunda.
Quero falar sobre a defesa de uma causa com a qual me identifico. Na redação isto foi batizado de bandeira. Lembra da duplicação da BR-101? É por aí, mas como pedra que fica parada cria limo, é hora de avançar.
Explico: O Diário Catarinense está passando por uma série de mudanças, com o objetivo de articular as forças, ligando o Estado de ponto a ponto e coisa a tal e tal e coisa. Pano rápido: “Querida Deca, espero ter copiado certo a parte que fala dos novos objetivos”.
As últimas semanas, em especial desde o dia 26, foram muito movimentadas para colocar o “novo projeto de pé”, do impresso ao novo e belo site. E na publicação conjunta do sábado e domingo, agora batizada de Superedição, o DC lançou uma eleição: entre três temas sugeridos, o mais votado será escolhido como bandeira do jornal para Santa Catarina.
Não tenho bem certeza, mas creio que foi na sexta-feira. Vanessa Franzosi, nossa coordenadora de produção, fez, digamos, um convite para que os colunistas se posicionassem sobre os três temas propostos: Segurança Pública, Rodovias ou Clima (prevenção e monitoramento). Sem pestanejar na decisão e na resposta à chefa, cravei minha escolha: clima.
É claro que investir em rodovias é importante. Só neste feriado já foram mais de 20 mortos por acidentes (não esqueçamos da imprudência também). Segurança pública é muito mais um problema da (falta) de gestão do que propriamente de recursos, mas aí já é outra discussão.
Sobre a questão climática, vou me ater a dois episódios: Em 2004, assistimos a passagem do primeiro furacão do Hemisfério Sul, o Catarina. Lembro que ventava muito, porque foi bem no dia da festa de aniversário de um ano da minha filha mais velha, 26 de março. No Sul do Estado, por onde ele passou, ficou um rastro de destruição.
Em novembro de 2008, a maior tragédia de todas, com mais de 135 pessoas mortas e as imagens do Morro do Baú ganhando destaque mundo afora. Até o planejamento da cobertura foi doloroso, com atos de alguns colegas quase heroicos para levar a informação sobre aquele drama.
Defendo a questão climática por entender que este é único campo em que realmente pequenas ações ou iniciativas podem resultar em algo prático. Se vivemos um aquecimento global sem precedentes, a interferência do homem está diretamente ligada à causa. A Defesa Civil, por exemplo, não pode ser vista com um órgão público, mas um sistema treinado e coordenado com inúmeras etapas que envolvam e participação de todos. O Super El Niño está aí. O clima anda pesado para todos os lados. E vamos assistir a água subir sem nada fazer?

A (não) ver navios – Mais uma temporada se aproxima e Florianópolis, um dos destinos mais requisitados por turistas, segue sem estrutura para receber navios de cruzeiro. Ernesto São Thiago, advogado especialista em Direito de Orla, lembra que os projetos estão em banho maria, sem qualquer “sinal de fumaça” emitido tanto pela prefeitura quanto pelo governo do Estado. O estudo para transformar o trapiche de Canasvieiras (foto) em um píer foi realizado pelo Deinfra em 2010, ao custo de R$ 1 milhão, e identificou um senhor potencial para exploração do turismo de cruzeiro no Norte da Ilha. Difícil compreender como uma ilha não consegue o básico, que é ter condições para receber um navio. Seria culpa das tais forças ocultas?

Enquanto isso… – Por conta da desvalorização do Real, especialistas no setor apostam e uma das melhores temporadas no litoral do país. E os operadores de cruzeiros pela costa brasileira estão rindo à toa, longe da crise econômica. No Rio de Janeiro, informa o jornal Extra, o número de visitantes embarcados em navios será recorde: 565 mil, ou 15% a mais que na temporada anterior. Serão 109 atracações, 28 delas de vindos do exterior. Com base numa estimativa de gastos diários dos turistas feita pela Associação Brasileira dos Operadores de Turismo Receptivo Internacional , a previsão é que, no período, os visitantes deixem R$ 655 milhões na cidade. (Fonte: Diário Catarinense – Visor/Rafael Martini)

Uma vergonha para SC

Muitas pessoas visitaram Santa Catarina neste feriadão. Boa parte delas chegou a Florianópolis de avião, desembarcando no Aeroporto Hercílio Luz. Em alguns momentos de maior movimento o pátio do aeroporto chegou a ter quatro ou cinco aeronaves partindo ou aterrissando em horários muito próximos.
Desde sexta-feira, quando os turistas começaram a chegar, o tempo está ruim na Capital. O resultado disso? Os passageiros precisam embarcar ou desembarcar dos aviões caminhando na chuva, ou sofrendo com as rajadas de vento no rosto. Eu vi isso acontecer na sexta e ontem. Imagino que nos outros dias não tenha sido diferente. Os funcionários do aeroporto fazem o que podem: distribuem guarda-chuvas, que pouco adiantam. Isso, quando tem guarda-chuva para todo mundo. Uma vergonha.
No final de outubro, a Fiesc lançou um vídeo sobre a situação do aeroporto. O presidente da entidade, Glauco José Côrte, classificou a situação do Hercílio Luz como um descaso do governo federal com o nosso Estado. “Santa Catarina merece respeito e um tratamento mais justo”, disse. O audiovisual foi gravado no dia 16 de outubro _ quando também chovia forte na Capital _ e mostrou as dificuldades enfrentadas pelos usuários do terminal, inclusive cadeirantes e pais com crianças no colo, obrigados a se deslocarem até as aeronaves abaixo de chuva em meio a poças dágua.
Côrte lembrou que em 2004 foi anunciada a construção do novo terminal, e que passados 12 anos não há sequer uma previsão para a sua conclusão. “Já enviamos muitos ofícios e não temos retorno. Agora vamos enviar às autoridades federais o vídeo, para que vejam o que ocorre”, diz o presidente. As reclamações dos passageiros são frequentes, óbvio. Pelo menos poderiam ser instalados fingers terrestres, para amenizar o desconforto dos usuários. A Fiesc chegou a enviar ofício neste sentido à Infraero, há alguns meses, mas nunca recebeu resposta. A melhor palavra para definir o que acontece em Florianópolis é essa mesmo: descaso. Santa Catarina foi eleito há pouco o melhor estado brasileiro para se visitar. E é mesmo, se pensarmos em belezas naturais, cultura, gastronomia. Mas em infraestrutura devemos está lá no fim da fila. (Fonte: Diário Catarinense – Viviane Bevilacqua)

Locação nas praias cresce até 40% em Santa Catarina

Este promete ser o verão dos estrangeiros no litoral catarinense e a crise deve passar longe do segmento de locação de imóveis. O que se espera é que os empresários não exagerem nos preços de serviços para que esses visitantes voltem nas próximas temporadas. A procura por locação está entre 20% e 40% maior agora do que no mesmo período do ano passado.
— Se eu tivesse mais três condomínios com 60 apartamentos cada, eu alugaria tudo. Está muito boa a procura, algo absurdo — comemora Analice Oliveira, que faz locação no balneário de Ingleses, Norte da Ilha de SC, e registra maior procura por argentinos, paraguaios e uruguaios. Segundo ela, os brasileiros estão com muito medo de gastar.
Rodrigo Deggan, da imobiliária Central do Imóvel, de Balneário Camboriú, diz que a procura por imóveis para locação está 20% a 30% superior a do ano passado neste período. A maioria vem do Paraguai, Uruguai e da Argentina. O preço por período de 10 dias varia de R$ 300 por dia até R$ 1,5 mil. Ele diz que o fato de SC oferecer mais segurança do que o Rio de Janeiro pesa na decisão da escolha pelo Estado.
Em Bombinhas, a situação e semelhante. Carol Souza, da Imobiliária Rota do Sol, diz que a procura está 30% maior, a maioria vem da Argentina e o nível de ocupação será alto. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Engenheiros lançam manifesto por transparência nas obras da Ponte Hercílio Luz

A Associação Catarinense dos Engenheiros lançou um Manifestoem que critica o Deinfra e o governo estadual pela falta de transparência nas obras de restauração da Ponte Hercílio Luz. Solicita que seja respeitado o Decreto 264, que prevê uma Comissão de Acompanhamento das obras.

Veja a íntegra:

“MANIFESTO em defesa da Ponte Hercílio Luz—SIMBOLO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
A ACE – Associação Catarinense de Engenheiros, entidade precursora do sistema CONFEACREA, tem, nos seus mais de oitenta anos de existência, pautado sua atuação em defesa dos legítimos interesses do nosso estado nas questões técnicas e científicas. Foi assim na luta para a implantação da UFSC, entre outras causas nobres. Agora enfrentamos uma grave questão que se arrasta há anos, gerando cada vez mais controvérsias. Trata-se da reforma da Ponte Hercílio Luz, cuja obra avança para um estágio de pré-finalização e cujos serviços carecem de ser divulgados com mais transparência, haja vista seu enorme custo de manutenção associado aos prejuízos pelo seu desuso há mais de trinta anos. A ACE criou a Força Tarefa da Ponte Hercílio Luz para acompanhar tecnicamente as citadas obras. No entanto, sucessivas mudanças de empresas envolvidas nos serviços, bem como alterações de projeto e formas de executar a obra, somadas às veiculações dos enormes custos envolvidos, provocaram fatos novos que devem ser esclarecidos para a sociedade. Parte da população, tomada de um sentimento de discordância com o andamento dos trabalhos de reforma e com os enormes custos envolvidos, começa a acreditar que o melhor seria a demolição da Ponte Hercílio Luz. A população tem todo o direito de se manifestar, pois é a verdadeira mantenedora dos gastos. No entanto, esta é uma decisão a ser tomada com base, principalmente, em análises técnicas sobre as reais condições da ponte, incluindo a viabilidade de sua recolocação em serviço. Assim sendo, a ACE reuniu diversas entidades e pessoas interessadas e produziu este manifesto. Pretende-se chamar ao debate e ao embate todas as forças vivas da sociedade catarinense. Um dos problemas, em que pese a boa vontade manifestada pelo atual governo estadual, é que nunca foi dado eficácia ao Decreto No 264, de 25 de maio de 2011, publicado pelo então governador em exercício Eduardo Pinho Moreira. Tal decreto criou a Comissão de Acompanhamento das Obras de Restauração da Ponte Hercílio Luz, com representantes da ALESC, Município de Florianópolis, OAB/SC, CREA-SC, FIESC e UFSC. Referida comissão nunca foi de fato efetivada; portanto, o controle técnico e social dessa obra permanece inexistente. Não existe atualmente outra possibilidade de se acompanhar a obra a não ser pela simples observação a distância. O DEINFRA, herdeiro técnico do DER, que foi referência nacional em qualidade de obras rodoviárias, precisa dar mais transparência ao assunto. Para tanto, a ACE compartilha a grande preocupação da sociedade catarinense, quiçá nacional, no sentido de poder conhecer todas as informações técnicas sobre o andamento das obras da Ponte Hercílio Luz, não por capricho ou com outro objetivo que não seja o de defender os interesses da população e, sobretudo, a continuidade da existência de uma estrutura símbolo do Estado e que já perdura por oito décadas. A partir destas premissas, a ACE está convidando todas as associações técnicas e profissionais, além dos demais interessados, para se unirem no esforço de preservar esse majestoso patrimônio histórico e popular de Santa Catarina, bem como para defender a melhor aplicação possível de dinheiro público em sua recuperação. Para tanto, solicitamos ao governo do estado que dê efetividade ao Decreto nº 264, conclamando a todos para a luta pela recuperação e recolocação em uso da Ponte Hercílio Luz.

Eng. Civil Carlos Koyti Nakazima
Presidente da ACE Gestão 2015 – 2017
Florianópolis, 23 de outubro de 2015
.”

Ponte – A Associação Catarinense de Engenheiros divulgou um Manifesto, enfatizando a necessidade de o governo estadual cumprir o Decreto 264/2011, que constituiu uma Comissão de Acompanhamento das Obras da Ponte Hercilio Luz. Esta comissão seria integrada de representantes da ACE, da Prefeitura, da OAB-SC, UFSC, Fiesc e Crea. Até hoje sequer foi instalada. A ACE acusa falta de transparência nos contratos e nas obras. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Carolina Bahia: Conselho tartaruga

O ritmo do processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética vai depender da característica do relator que ficar com o processo. A escolha é por sorteio, mas o presidente da Câmara já mapeou o grupo de deputados e vem trabalhando para que a análise do processo seja lenta. Há quem arrisque dizer que o relatório final seria encaminhado ao plenário da Câmara somente em abril do próximo ano, o que seria um deboche. Com o aumento da pressão sobre o peemedebista, é bem poss&iacut
;vel que ele mesmo opte pela renúncia da presidência da Câmara, antes da votação da cassação em plenário. Pesquisa Datafolha revela que 45% dos deputados entrevistados querem a renúncia de Cunha. É a pressão do eleitor que já está chegando aos gabinetes.

Queda de Braço – Negociação difícil entre o Estado e o Ministério da Saúde. O governo catarinense tenta assegurar um repasse de R$ 20 milhões relativos às cirurgias eletivas. A situação está em análise por técnicos da pasta e depende de um remanejamento de recursos que eventualmente tenham sobrado de outras regiões.

Faltando – Quem negocia com o Ministério da Saúde comenta que o problema lá não é a equipe nova, que chegou com o ministro Marcelo Castro. A grande questão é a falta de dinheiro. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

Só “ação externa” explica queda de avião russo, diz companhia

O Airbus A321 que caiu no sábado no Egito estava “em excelente estado técnico” e apenas uma “ação externa” pode explicar o acidente, assegurou nesta segunda-feira Alexander Smirnov, diretor da companhia aérea Metrojet, que também excluiu erro humano.
— O avião estava em excelente estado técnico — declarou durante uma coletiva de imprensa Smirnov. Segundo a companhia, nos últimos cinco voos feitos com a aeronave, não foram gravadas conversas entre a tripulação que apontassem possíveis falhas ou fragilidades.
— Nós excluímos uma falha técnica ou ainda um erro de pilotagem — acrescentou Smirnov, destacando que “a única causa possível é uma ação externa”.
Ele afirmou ainda que “tudo leva a crer que desde o início da catástrofe, a tripulação perdeu o controle total” do avião, e que os pilotos “não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos”.
O avião decolou na madrugada de sábado do resort de Sharm el-Sheikh e seguia para São Petersburgo quando perdeu velocidade ao passar pelo espaço aéreo do Egito. O contato com a aeronave foi perdido 23 minutos depois, quando o aparelho estava a mais de 30 mil pés, altitude de cruzeiro (mais de 9 mil metros). O avião caiu sobre região da Península do Sinai e todas as 224 pessoas a bordo morreram. Insurgentes do Estado Islâmico reivindicaram a responsabilidade pela tragédia, afirmação que é contestada tanto pelo governo da Rússia quanto pelo governo do Egito. *AFP (Extraído do portal Diário Catarinense)

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