Florianópolis, 28.6.16 – A Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina) tem acompanhado, com outras entidades da sociedade civil, todos os trâmites envolvendo a construção de uma alternativa à BR-101 na Região Metropolitana de Florianópolis. O Contorno Viário, obra que está em andamento, enfrenta tantas dificuldades que o presidente da federação, Pedro Lopes, lembra, nesta entrevista, a proposta de um “eixão” no trecho conturbado da rodovia federal, entre Palhoça e Biguaçu, como forma de aliviar o tráfego. Embora, como ele mesmo ressalta, tenham surgido outros entraves, como a utilização de parte da BR-101 para o transporte coletivo (sistema BRT).
Confira a íntegra da entrevista:
O senhor acredita que o novo cronograma para conclusão do Contorno Viário vai ser cumprido?
Pedro Lopes – A obra deverá ser concluída daqui a oito anos, não menos que isso, porque há uma série de entraves, alguns criados por interesses que não estão relacionados à obra. Como as desapropriações, por exemplo, de áreas residenciais ou comerciais por onde deverá passar o traçado. A negociação de muitas desapropriações não está mais com o proprietário do imóvel e, sim, na mão de procuradores que também defendem seus interesses, o que impede o fechamento dos acordos de desapropriação.
Ainda há demandas ambientais para serem superadas?
Pedro Lopes – Outra questão que contribui no atraso das obras são as liberações das licenças ambientais de vários trechos, como de Biguaçu, na região da Serrinha, onde há alterações no projeto que precisam da aprovação do Ibama. E mesmo em Biguaçu tem uma disputa judicial com a administradora do aterro sanitário que tenta impedir a
instalação do canteiro de obras. E no lado Sul, em Palhoça, também depende de licenças ambientais. Como podemos constatar, apesar da promessa para 2019, a conclusão total do traçado depende da decisão nas ações que ainda transitam na Justiça.
O que atrapalhou o andamento da obra?
Pedro Lopes – O Contorno Viário de Florianópolis poderia estar pronto se não tivesse tanta interferência política para atender a interesses particulares de valorização de terrenos. Desde o começo foi apresentado um projeto alternativo ao
traçado, previsto no contrato, como uma solução mais rápida para os engarrafamentos. A proposta foi aprovada, mas não teve continuidade, esbarrando em interesses contrários à solução sugerida. Afirmavam que a empresa era contrária, o que não era a realidade, porque o que apresentava estava baseado no contrato, discutido e aprovado em audiência pública de que o contorno tinha um traçado entre os quilômetros 196 e 221 da BR-101.
Porque essa alternativa não foi levada em consideração?
Pedro Lopes – A alternativa proposta na época pela concessionária era o alargamento do eixão da BR-101
entre Palhoça e Biguaçu, que teria 11 pistas com aproveitamento das marginais e um corredor central de passagem rápida para o Norte e para o Sul do Estado. Essa obra de 26 km, orçada em não mais de R$ 550 milhões, seria uma solução imediata e necessária para o trânsito da Grande Florianópolis. Mas sem o avanço a opção ficou no contorno, com aumento da extensão, entre os quilômetros 175 e 221, que não está pronto.
O custo atual é muito mais alto do que no caso da alternativa proposta?
Pedro Lopes – Com todas as desapropriações e oito túneis necessários, depois que administração municipal de Palhoça autorizou a construção de um condomínio residencial no terreno onde deveria passar o traçado, tem um custo no momento de R$ 2,5 bilhões. Custo que será pago pelos usuários da rodovia de Palhoça a São José dos Pinhais (PR). Pagarão pedágio pelas vias urbanas das cidades da Grande Florianópolis que deveriam ser de
responsabilidade das prefeituras e não de uma empresa concessionária de rodovia federal. E todo esse custo para um desvio de veículos que vai atender, segundo os cálculos, não mais que 25% de tráfego atual da BR-101, entre Palhoça e Biguaçu.
O eixão poderia voltar a ser discutido?
Pedro Lopes – Por isso, o eixão, previsto como alternativa lá no começo da concessão, voltou a ser encarado como a solução urgente para esse trânsito da Grande Florianópolis, que é uma obra aprovada pelo Grupo de Trabalho Paritário da BR-101 Norte, com custo de R$ 650 milhões.
Que obstáculos a ideia do eixão pode enfrentar ainda?
Pedro Lopes – O que nos preocupa agora é a proposta do (Plamus) Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis, que pretende usar a parte central da BR-101 e da Via Expressa – BR282 para construir o corredor do BRT da Grande Florianópolis. Para isso, será necessária uma série de negociações com a concessionária, com a ANTT, com o governo federal e mais que isso exige estudos técnicos e um montante de recursos extraordinário, que o poder público não tem. Isso deveria ser solução encontrada pelos municípios sem passar pela rodovia federal.
SAIBA MAIS
GRUPO DE TRABALHO PARITÁRIO
O GPT da BR-101 Norte é formado por representantes da Fetrancesc, Fiesc, Suderf, Crea/SC, PRF, Câmara de Vereadores de Palhoça, Auresc, Sincombustíveis, ABCR/PR e SC, Autopista Litoral Sul, Comdes. Foi criado pela ANTT para estudar soluções técnicas de segurança na rodovia com obras dos pontos críticos e aumento da capacidade. O GPT apresentou soluções para seis pontos que tornariam a rodovia concessionada em boas condições de tráfego e de segurança.
FETRANCESC – PERFIL
Empresários Edgar Thomsem, Pedro Rogério Garcia, Paulo Duarte e Silva, José Afonso da Silva Darélla e Paulo Roberto Ávila fundaram em 21 de outubro de 1987 Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina). A ideia era formar “uma entidade forte que efetivamente voltasse seu olhar para o presente e futuro do transporte de cargas de Santa Catarina, plenamente desenvolvido, moderno e capaz de se antecipar às
exigências do mercado”. O transporte é responsável por 6,5% do PIB nacional. Alimentos e bens duráveis para chegar ao lar dos consumidores dependem do transporte rodoviário de carga. Cerca de 70% do que é produzido no território nacional, é entregue no destino final por meio de caminhões.
No dia 23 de março de 2007, o Conselho de Representantes da Fetrancesc decidiu incorporar a logística às suas atividades. Assim, desde aquela data a entidade passou a se chamar Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina.
A federação é formada por 13 sindicatos e tem ainda vinculados o Conselho Regional do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).
O presidente da Fetrancesc, Pedro José de Oliveira Lopes, vice-presidente da seção de cargas da CNT
(Confederação Nacional do Transporte); é vice-presidente da ABTC; vice-presidente da NTC, presidente do Conselho Regional do Sest/Senat e membro da Frente Nacional de Transportes de Cargas, do Fórum Nacional de Usuários de Rodovias Pedagiadas e do Fórum Estadual de Rodovias. (Fonte: Notícias do Dia)
Pedágio
Mudança urgente nos critérios de cobrança de pedágio na BR-101 norte está sendo defendida pela Federação das Indústrias. A Câmara de Transporte e Logística justifica: apenas 16% dos carros que transitam pela BR-101 pagam pedágio pela sistemática atual. Circulam pela rodovia um milhão de veículos por dia e apenas 160 mil são pedagiados. Pela nova fórmula, o pedágio seria cobrado por quilômetro rodado. Reduziria o valor da tarifa, elevaria a receita e melhoraria a manutenção da estrada. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
Verbas para BR-282
O Conselho Empresarial de Chapecó, que reúne representantes do Sindicato do Comércio Varejista, da Câmara de Dirigentes Lojistas e da Associação Comercial e Industrial de Chapecó, esteve reunido na manhã de ontem com o deputado federal Celso Maldaner (PMDB). O objetivo é mobilizar as lideranças do Oeste para garantir investimento de R$ 150 milhões previstos para recuperação da BR-282, entre Joaçaba e São Miguel do Oeste, e da BR-158, entre Maravilha e Palmitos. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)
Azul na Serra
Com o perdão do trocadilho, mas a terça-feira promete céu de brigadeiro na Serra para o primeiro voo comercial no Aeroporto de Lages. Está prevista para às 15h10min a chegada do voo da Azul direto de Campinas, completamente lotado com 70 passageiros. Às 15h35min decola a aeronave, um turbo-hélice Embraer ATR 72-600, com destino ao aeroporto de Viracopos com todos os assentos ocupados. A procura para o primeiro mês, com linha diária de segunda a sexta, está praticamente esgotada para surpresa da companhia.
Gente nossa – O comandante do voo inaugural, Helder Martins, é lageano, e o copiloto, Luan Fernando Ferandin, de Curitibanos, ambos serranos. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)
Aeroportos no Sul
O governo do Estado assina nesta semana com a Infraero para que a empresa continue à frente do Aeroporto Diomício Freitas, de Forquilhinha – o contrato venceu em maio. De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura, João Carlos Ecker, o governo ainda não havia negociado o novo contrato porque avaliava a possibilidade da Infraero também assumir o terminal de Jaguaruna. O impasse fez com que a empresa trabalhasse durante um mês sem contrato. O novo acordo firmado prevê que a instituição federal fique somente na gestão em Forquilhinha até dezembro deste ano. Até lá, o Estado vai avaliar se manterá os dois aeroportos na região Sul.
O governo do Estado renovou ontem com a empresa RDL, que administra o Aeroporto Humberto Bortoluzzi, de Jaguaruna, por mais um ano. No mês de abril, a empresa informou prejuízo de R$ 1 milhão no primeiro ano de operação no aeroporto. Para o governo, o prejuízo dos terminais chega hoje a R$ 370 mil por mês, sendo R$ 120 mil no Diomício Freitas e R$ 250 mil no Humberto Bortoluzzi. Segundo Ecker, uma das possibilidades estudadas é que Jaguaruna, que hoje opera com a empresa TAM, receba mais um voo da empresa Azul. Com três voos diários, o Humberto Bortoluzzi passaria a ser o único aeroporto comercial da região. O aeroporto Diomício Freitas encontraria uma outra vocação, possivelmente com voos fretados. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)
Dilma não agiu em pedaladas, diz laudo
Perícia feita a pedido da comissão do impeachment do Senado diz que não há “controvérsia” sobre o fato de a presidente afastada Dilma Rousseff ter agido para liberar créditos suplementares sem o aval do Congresso por meio de decretos. Por outro lado, o laudo afirma que não foi identificada ação dela nas chamadas pedaladas fiscais.
A perícia apontou que, três dos quatro decretos de crédito, que são objetos da denúncia contra Dilma, eram “incompatíveis” com a meta fiscal do ano passado: “Há ato comissivo da exma. Sra. Presidente da República na edição dos decretos, sem controvérsia sobre sua autoria”.
Ao todo, 99 perguntas foram feitas pela defesa de Dilma, pela acusação contra ela, e pelo relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG). A presidente afastada sofre duas acusações na denúncia que a afastou do cargo: a edição desses decretos sem aval do Congresso e de ter cometido “pedalada fiscal” com o atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra.
O laudo diz que não identificou ação de Dilma no episódio das pedaladas no Plano Safra: “Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos”.
Acusação e defesa podem pedir esclarecimentos – A conclusão diz, no entanto, que a demora no pagamento do plano agrícola viola a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): “Os atrasos nos pagamentos devidos ao Banco do Brasil constituem operação de crédito, tendo União como devedora, o que afronta ao disposto no art. 36 da LRF”.
O laudo, sobretudo em relação às pedaladas, deve ser usado pela defesa de Dilma para reforçar o argumento de que ela não cometeu crime de responsabilidade.
Em entrevista ao Grupo RBS, ontem, Dilma comentou a perícia:
– É um golpe parlamentar porque não há base jurídica para o impeachment. Os motivos pelos quais eles me acusam não configuram crime. Mas agora a própria perícia do Senado constatou isso.
Acusação e defesa têm agora 24 horas para solicitar esclarecimentos sobre a perícia. A partir de então, os peritos terão 72 horas para esclarecer as dúvidas. (Fonte: Diário Catarinense)
Conjunto da obra
Nem os petistas acreditam que a presidente afastada Dilma Rousseff tenha condições de voltar a comandar o país. A prova disso é a insistência na defesa de antecipação das eleições presidenciais. Convencidos de que Dilma não teria condições de governabilidade e na oposição ao governo Temer , deputados e senadores alimentam a ideia dessa terceira via. Diante desse quadro, a análise dos peritos a respeito das pedaladas fiscais terá pouco peso na decisão final dos senadores sobre o impeachment da presidente. Desde o começo, esse é um julgamento muito mais político do que técnico. Os parlamentares gostam de usar o argumento do conjunto da obra quando defendem o afastamento. Neste conjunto, está a Operação Lava-Jato, a Operação Custo Brasil e as péssimas relações de Dilma com o Congresso. Do outro lado, há uma forte articulação política de Michel Temer junto ao Senado. Embora trabalhe com um mapa de votação favorável ao impeachment, o presidente interino tem se reunido com senadores considerados indecisos, enquanto seus emissários articulam nos bastidores voto a voto.
Idade mínima – Técnicos que trabalham junto com governo na proposta de reforma da Previdência consideram inviável a proposta de idade mínima aos 70 anos e devem bater o martelo em 65 anos. Eles, no entanto, não abrem mão de acabar com as diferenças de aposentadorias entre homens e mulheres. Além disso, também não concordam com a proposta das centrais sindicais, de implantar as mudanças só para quem entrar no mercado de trabalho a partir da reforma. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)
A inflação voltou! O que fazer?, POR Annalisa Dal Zotto*
Os mais jovens não lembram, mas há poucas décadas as famílias brasileiras desenvolveram hábitos próprios para lidar com o fantasma da inflação. Visível principalmente nas gôndolas de supermercados – mas não apenas lá – os reajustes de preço tinham o poder de corroer a economia doméstica. Tornou-se comum, nesse contexto, a cena de famílias empurrando dois ou três carrinhos de supermercado lotados logo depois de receberem os salários. A ideia era estocar em casa a comida do mês para escapar da variação quase diária dos preços.
Os planos econômicos se sucediam, sempre tentando “matar o dragão inflacionário”, mas os fracassos eram repetidos. A situação mudou apenas com o surgimento do real, ainda no governo Itamar Franco, e a estabilidade de preços tornou-se um fato corriqueiro. Mas a crise atual parece ter despertado o dragão que, vimos agora, não estava morto, mas apenas sedado. O ritmo de alta dos preços não é o mesmo de outros tempos, mas infelizmente precisamos encontrar formas de proteger o orçamento doméstico.
Algumas dicas:
corte supérfluos – Em tempos de dificuldades, é ainda mais importante controlar e cortar o desperdício. Faça uma planilha de suas despesas e diminua todas aquelas que são dispensáveis.
Organize a ida às compras – faça uma lista de compras e siga as anotações. Troque as marcas mais caras por similares mais em conta. Uma opção interessante para esses tempos são os chamado
“atacarejos”, que vendem produtos em volume “tamanho família” por preços mais acessíveis. Outra opção interessante é a compra direta dos produtores. Faça a feira periodicamente, sempre com lista.
Não se endivide – o Brasil vive uma situação dramática e pouco comum a ocorrência, ao mesmo tempo, de inflação em alta e estagnação do crescimento econômico. O perigo do desemprego é real para grande parte da população. Não é um bom momento para assumir financiamentos ou fazer dívidas que podem comprometer as economias da família em caso de queda na renda doméstica. *Diretora da Par Mais (Fonte: Diário Catarinense – Artigos)
Juros estratosféricos de cartões ficam mais caros
Conhecido como o país que pratica os juros reais mais caros do mundo taxa cobrada excluindo a inflação o Brasil teve mais elevações de juros no mês passado, especialmente para as linhas de crédito que oferecem maior risco de inadimplência: o rotativo dos cartões de crédito e os juros de cheque especial. Levantamento do Banco Central (BC) apurou que a taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito o juro cobrado quando o usuário do cartão não paga toda a fatura na data de vencimento ou parcela chegou em maio a 471,3% ao ano, com alta de 18,9 pontos percentuais frente ao mês anterior, abril. Em 12 meses, essa taxa subiu 111 pontos percentuais.
Outra taxa cara que subiu em maio frente a abril foi a do cheque especial. Ela teve alta de 2,6 pontos percentuais no período e ficou em 311,3% ao ano. É a maior taxa média de cheque especial da série histórica do BC, apurada desde julho de 1994. Em 12 meses, ela subiu 79,3 pontos percentuais. O levantamento apurou também que a taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas caiu 0,5 ponto percentual para 30,6% ao ano.
O conjunto das operações de crédito concedido pelos bancos subiu 0,1% em maio e chegou a R$ 3,144 trilhões, cifra que corresponde a 52,4% do PIB. Segundo analistas econômicos, essa evolução de crédito do país, com juros mais altos e estagnação no valor total, mostra que a crise continua.
Para pagar menos juros – Com a inflação alta e a continuidade da recessão, muitas pessoas estão recorrendo aos empréstimos nos cartões para não se tornarem inadimplentes. Mas é preciso fugir desse juro rotativo de 471,3% ao ano, cobrado quando a fatura não é totalmente paga na data de vencimento. Essa taxa abusiva enriquece o setor financeiro e empobrece o consumidor. É melhor tomar um empréstimo pessoal, com juros mais baixos e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas para estancar o endividamento. O mesmo vale para o juro do cheque especial. É preciso usar o cartão de crédito de forma positiva, ou seja, pagar toda a fatura na data do vencimento e usar pontos das milhas para compras ou viagens.
Polo náutico – Com o objetivo de incentivar a indústria náutica, o município de Palhoça lança hoje, às 14h, o seu Plano de Desenvolvimento do Polo Náutico, o Pronau. O objetivo é fomentar o setor porque o município concentra 60% dos estaleiros catarinenses, entre os quais o Schaefer Yachts, o maior do Brasil. Quem estruturou o programa com apoio do Sebrae foi o secretário de Desenvolvimento do município, Marcelo Fett, para quem SC tem condições de se consolidar como um polo náutico internacional. Em Palhoça estão 70% dos trabalhadores qualificados do setor, diz Fett.
Voos no Sul – A Raízen, marca licenciada da Shell no Brasil, iniciou fornecimento de combustível para o aeroporto de Jaguaruna, no Sul do Estado. Atende voos comerciais e executivos. Esse é o quinto terminal atendido pela empresa que é uma das mais competitivas do mundo em energia.
Demora do simples – O autor da emenda ao projeto do Simples no Senado que transferiu para janeiro de 2018 a entrada em vigor da nova tabela foi o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Pela votação da semana passada no Senado, apenas o parcelamento de débitos começaria no ano que vem. Segundo Aloysio, é impossível e inaplicável a vigência de novos limites e tabelas no meio de um exercício. Lideranças empresariais de SC vão trabalhar para as mudanças entrarem em vigor em 2017. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)