Clipping Imprensa – Lei do farol

Clipping Imprensa – Lei do farol

Florianópolis, 12.7.16 – No primeiro fim de semana com a nova lei em vigor, que obriga uso do farol ligado durante o dia nas rodovias federais e estaduais, muitos motoristas foram flagrados em desacordo com a regra no trecho sul da BR 101 e rodovias da região. A partir desta semana, a fiscalização da polícia também vai ficar mais rigorosa. O motorista que for multado terá que pagar R$ 85 e ainda leva quatro pontos na carteira. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

Mobilidade em debate

A OAB/SC discute hoje a adequação do transporte público da Grande Florianópolis para idosos, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Com entrada gratuita e aberta à comunidade, o evento terá a palestra do secretário de Estado do Planejamento e superintendente-geral de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Cássio Taniguchi. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

SC confirma acordo com Coreia

A fiscalização de uma comitiva coreana em Santa Catarina nos próximos meses será um dos últimos passos para o Estado começar a exportar carne suína para a Coreia do Sul. Ontem, o diretor da Agência de Quarentena Animal e Vegetal, Bong-Kyun Park, confirmou a decisão para a missão catarinense no país asiático.
Além de inspecionar os frigoríficos, serão feitas as negociações comerciais em que serão decididos os procedimentos para o envio de até 30 mil toneladas por ano de carne – quantidade que representa aumento de 20% no volume exportado de SC no ano passado (169 mil toneladas) e um faturamento anual de US$ 108 milhões a mais (veja mais no gráfico da página ao lado). Atualmente, a Coreia importa quase 400 mil toneladas de carne de porco.
O presidente da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e vice-presidente da Federação da Agricultura de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, explica que a conquista é fruto de um trabalho árduo de sanidade dos rebanhos. Segundo ele, em setembro, o presidente em exercício Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, devem ir para a Ásia assinar o acordo sanitário entre os dois países. Nesse período os coreanos devem visitar os frigoríficos catarinenses para habilitação para exportação.
SC é o único Estado brasileiro que possui o Certificado de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação, conquistado ainda em 2007, na assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal, em Paris. Desde então, SC busca abrir novos mercados. Em 2013, foi fechado acordo com o Japão.
O presidente da Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, prevê que a partir de outubro o Estado já comece a exportar.
– É uma bela notícia para Santa Catarina que faz valer seu diferencial sanitário – acrescenta Lanznaster.
O presidente da Aurora acredita que inicialmente serão embarcados de 15 a 30 contêineres até o fim do ano. Cada estrutura abriga cerca de 30 toneladas.
Lanznaster destaca ainda que abrir mercado é importante para manter a produção e as indústrias gerando emprego e desenvolvimento no Estado, porém a exportação para o país asiático não deve mudar o preço do suíno, em torno de R$ 3 por quilo, que não cobre os custos de produção.
O presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, acrescenta que a notícia é boa e importante, mas que não resolve a situação crítica dos criadores. Nos últimos meses, os produtores de SC são impactados com o alto custo do milho, que representa aproximadamente 50% das despesas para produzir a carne.
– O Estado está fazendo seu papel, mas no momento temos que salvar quem está produzindo – disse o dirigente, lembrando que os criadores têm prejuízo de cerca de R$ 100 por suíno vendido.
O problema, segundo ele, é que o custo de produção da carne subiu muito e o preço do quilo da carne estacionou. Losivânio acredita que alguns suinocultores podem não sobreviver no mercado até se iniciarem as exportações para a Coreia. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)

Por que abrir o mercado coreano

A informação de que a Coreia do Sul decidiu abrir seu mercado para a carne suína catarinense é um avanço nas negociações conquistado pela missão liderada pelo governador Raimundo Colombo ao país asiático. Após essa afirmação positiva das reuniões em Seul ontem, falta agora as autoridades coreanas enviarem técnicos para habilitar frigoríficos catarinenses e, assim, liberá-los para fazer as exportações. A Coreia é um mercado comprador dos mais disputados do mundo pelos produtores de carne suína por importar cerca de 400 mil toneladas por ano. Para SC, é importante ter esse acesso para contar com mais oportunidades de vendas lá fora, mesmo que o país não importe muito de uma hora para outra porque já é bem atendido.
Tanto o governo catarinense quanto as agroindústrias estão convencidos de que será difícil alcançar volumes elevados para a Coreia após a experiência com o mercado japonês, aberto em julho de 2013. Naquele período, havia a expectativa de que SC conseguiria vender muito, a exemplo do que ocorre no segmento de aves. Mas, depois, as empresas concluíram que é um mercado diferente, mais competitivo, no qual as exportações avançam lentamente. O Estado também abriu o mercado dos EUA há cerca de cinco anos, mas somente a Aurora vendeu alguns embarques. Mercados exigentes, embora importem pouco, melhoram a imagem do Estado no exterior.

Exportações e acordos bilaterais – Entre as prioridades do governo federal para a retomada do crescimento econômico está a ampliação das exportações. Para isso, vai ampliar acordos bilaterais e reduzir a burocracia. Essas informações foram destacadas ontem pelo ministro interino de Desenvolvimento, Fernando de Magalhães Furlan (E), que falou ontem na reunião do Conselho Estratégico da Fiesc. Segundo ele, o Brasil fez diversos acordos bilaterais recentes. Para reduzir custos e acelerar as exportações, o governo está modernizando o Portal Único de Comércio Exterior. A meta é reduzir em 45% o tempo das operações e os custos. Ao presidente da Fiesc, Glauco José Côrte (D) Furlan pediu apoio para difundir a indústria 4.0, movimento que já vem sendo liderado no Brasil por Côrte na CNI. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

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