Clipping Imprensa – Leis trabalhistas

Clipping Imprensa – Leis trabalhistas

Florianópolis, 19.7.16 – As propostas de terceirização e flexibilização das leis do trabalho que tramitam no Congresso serão debatidas hoje, às 19h, na OAB em Florianópolis. O evento vai ter a palestra do procurador regional do trabalho da 12a região, Marcelo Goss Neves. Empresários defendem as mudanças pois acreditam que podem ter maior competitividade ao setor produtivo afetado com a crise econômica. Já o procurador do trabalho Sandro Sardá disse à Rádio CBN que a flexibilização da CLT afeta a maioria dos direitos fundamentais dos trabalhadores nas áreas da saúde, jornada definida, FGTS e redução de riscos de acidentes. Fonte: Renato Igor- Coluna Moacir Pereira/Diário Catarinense


Estado é campeã em acidentes


O procurador lembra que pesquisas do Ministério Público do Trabalho e do Dieese apontam SC como campeã nacional em acidentes de trabalho. São duas as razões, segundo ele: a pujante economia no Estado e a precarização nas relações trabalhistas nos frigoríficos e na indústria metalúrgica. Fonte: Renato Igor- Coluna Moacir Pereira/Diário Catarinense


Ferrovia emperrada

A conclusão do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) do Corredor Ferroviário Catarinense, também conhecido como Ferrovia do Frango, foi adiada para dezembro. O prazo anterior era abril.
Em outubro de 2014 a então ministra do Planejamento, Miriam Belchior, esteve em Chapecó para a assinatura de contrato com o consórcio Prosul/Setepla/Urbaniza/Hansa, vencedor da licitação no valor de R$ 68 milhões.
O contrato previa o EVTEA, levantamento aerofotogramétrico e o projeto básico. Tudo deveria estar concluído em 22 meses, cujo prazo venceria no mês que vem. Mas até agora nem o EVTEA foi concluído.
De acordo com a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa estatal que cuida dos projetos nos setor, houve uma demora na definição de estudo de mercado. A Ferrovia do Frango tem 862 quilômetros previstos, com trajeto inicial saíndo de Dionísio Cerqueira, passando por São Miguel do Oeste, Chapecó, Heval DOeste e Santa Cecília, até o porto de Itajaí. Fonte: Coluna Darci Debona/Diário Catarinense


Norte-Sul está parada

Em relação à Ferrovia Norte-Sul, que teve seu estudo concluído no final do ano passado, a Valec informou que agora falta a elaboração dos projetos básico e executivo da obra. O Ministério dos Transportes está discutindo com a Secretaria Especial de Programas Prioritários de Investimento a melhor forma de viabilizar os investimentos.
Mas, em tempos de corte nos investimentos federais e instabilidade na economia nacional, o cenário não é otimista. A Ferrovia Norte-Sul ficou conhecida também como Ferrovia do Milho, pois ligaria Panorama-SP a Chapecó e Rio Grande, servindo para escoamento do cereal no Centro Oeste. Isso beneficiaria Santa Catarina que precisa trazer de fora metade do consumo anual de milho, que é de seis milhões de toneladas. Fonte: Coluna Darci Debona/Diário Catarinense


Rodovias também em ritmo lento

Outro projeto que tinha previsão de assinatura de contrato no ano passado e ainda não tem previsão para isso é o de concessão das BRs 480-282-153 e 476 para a iniciativa privada. O prazo de 120 dias que o Tribunal de Contas da União deu para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fazer algumas mudanças no projeto, venceu no início deste mês. A Agência pediu uma prorrogação de 15 dias para finalizar as alterações. Fonte: Coluna Darci Debona/Diário Catarinense


Contorno viário


ANTT, Autopista Litoral Sul e Proactiva Meio Ambiente chegaram a um acordo sobre o traçado do contorno viário em Biguaçu. No dia 15 de julho a concessionária da rodovia BR-101 entregou o projeto de mudança do trajeto da pista entre os quilômetros 177 e 178. O novo traçado ficará a cerca de 150 metros de distância do aterro sanitário que recebe rejeitos de 23 municípios da Grande Florianópolis. Fonte: Coluna Rafael Martini/Diário Catarinense


Um a menos


Esse espaço serve para a área de expansão do aterro, com capacidade para operar por mais 20 anos. Além disso, o acordo firmado na 2a Vara Cível de Biguaçu prevê um monitoramento da Proactiva e da Autopista quando houver explosões com rochas na obra. O impasse sobre o aterro era um dos entraves da construção do contorno viário – que já deveria estar pronto desde 2012. Fonte: Coluna Rafael Martini/Diário Catarinense


Dirigindo alcoolizado


Um dos maiores problemas no trânsito, todo mundo sabe disso, é a combinação de álcool e direção. Relatório Global sobre Álcool e Saúde apontou que, a nível mundial, a ingestão de bebidas alcoólicas esteve associada a 15% das mortes nas estradas em 2014. O maior problema, na opinião de Dirceu Alves Júnior, chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Abramet, é a avaliação do próprio condutor. Segundo ele, existem dois grupos distintos entre os motoristas que ingerem álcool antes de dirigir.
O primeiro é o dos que bebem socialmente e subjugam o teor alcoólico ingerido, apesar de conhecer os riscos. Para esses, falta senso de compreensão do perigo que estão correndo. Já os casos crônicos são desprovidos tanto de limites quanto dessa consciência mais clara. Em ambas as situações, a confiança sobre a capacidade de dirigir sob influência da bebida é exacerbada, o que leva o motorista a transgredir as leis de trânsito.
Dirceu Júnior defende o uso do simulador de direção veicular, para que os condutores tenham em mente as consequências de ingerir álcool e dirigir. Sem ele, o aluno aprende simplesmente a fazer o carro andar, sem dedicar atenção a possíveis adversidades, inclusive às provocadas pela ingestão de bebidas. Para que o futuro motorista entenda o que é dirigir sob a influência de álcool, há uma aula no simulador específica.
Os cenários percorridos durante a aula de alcoolemia são idênticos aos demais, mas o aluno perde o controle sobre o simulador, pois o volante responde com atraso aos comandos. O sensor de movimento preso à cabeça, que o aluno usa em todas as aulas, também reproduz a sensação de lentidão, similar ao que sente o motorista alcoolizado. Assim, ele tem uma experiência real do que é dirigir embriagado. Não sei se o simulador é a solução para todos os problemas, mas com certeza pode ser um bom aliado na luta por motoristas mais conscientes. Fonte: Coluna Viviane Bevilacqua/Diário Catarinense


É preciso diálogo e ações em comum


A divulgação dos dados criminais do primeiro semestre em Santa Catarina é um alerta para que a Polícia Militar e os magistrados deixem de trocar farpas pelas redes sociais e imprensa e busquem as soluções que a sociedade espera. A taxa de homicídios, que é o principal indicador de violência, subiu 15,6 %. Foram 60 mortes a mais do que no mesmo período do ano passado, totalizando 445 assassinatos. A informação de que 70% dos homicídios têm como origem o tráfico é mais um sinal de que apenas repressão não dá resultado.
O secretário estadual de segurança pública, promotor de justiça César Grubba, argumenta que os nossos indicadores criminais são os melhores do país. É verdade. Isso muito nos orgulha. A qualidade de vida aqui não se compara com os demais Estados.
A grande questão é que o correto deveria ser a comparação com o que há de melhor, não o contrário. Não conforta ao contribuinte catarinense saber que andar na rua aqui é mais seguro do que em Curitiba ou Porto Alegre. O pagador de imposto lembra do tempo em que ele vivia num Estado mais seguro. Época em que era possível deixar as janelas de casa abertas. Isso não existe mais. É preciso comparar com o histórico dos indicadores catarinenses. E então, percebe-se claramente que a violência está aumentando. Aí está o perigo.
O número de assassinatos vem crescendo. Em 2013 (704), 2014 (762) e em 2015 (829). É claro que não existem soluções mágicas. Precisamos de tudo, ao mesmo tempo e agora. Aumentar os efetivos policiais, aumentar vagas (com dignidade) no sistema prisional, prover o Estado de vagas para jovens infratores, rever a lei penal e, claro, ofertar políticas de inclusão com bons serviços essenciais à população mais carente.
Essencial agora, no curto prazo, que o governador Raimundo Colombo exercite a sua principal virtude o político conciliador. Depois de sentarem à mesma mesa o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Torres Marques, o presidente da Associação de Magistrados, Odson Cardoso Filho, o secretário de Segurança Pública, César Grubba, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Hemm, juntos devem construir uma agenda positiva. Um plano de ação para que sejam alinhados procedimentos convergentes para o bem da segurança pública catarinense.
O que menos Santa Catarina precisa agora, ainda mais numa época de vacas magras, é de discussão pela imprensa e redes sociais por parte de quem deveria trabalhar em conjunto para uma sociedade mais justa e segura. Fonte: Renato Igor- Coluna Moacir Pereira/Diário Catarinense


Segurança

Na próxima terça, representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública estarão em Joinville para participar da reunião mensal do comitê de segurança da ADR. A secretária da agência, Simone Schramm, conversou ontem com o secretário César Grubba (Segurança Pública) sobre medidas a serem tomadas na cidade. O Judiciário e o Ministério Público, com assento no comitê, também devem participar. Fonte: Coluna Jeferson Saavedra/Diário Catarinense


Serra preocupa

Segue o alerta da Defesa Civil em razão dos riscos de deslizamento na Serra do Rio do Rastro.
O setor turístico também está preocupado e chegou a fazer um levantamento das obras necessárias por conta própria, como ainda não foram feitas as obras de contenção necessárias. A região recebe 180 mil turistas por ano, gente que vem em busca do frio e das belezas da serra. Ao todo, R$ 20 milhões são injetados na economia local. O Deinfra e a Defesa Civil começaram a identificar os pontos com risco. Fonte: Coluna Ricardo Dias/Diário Catarinense


Trecho Sul

As obras de duplicação da BR-101 em Tubarão vão interromper a partir de amanhã o acesso aos bairros São João e Morrotes, pelo km 336 da BR-101 Sul. A finalização do acesso ao túnel e a abertura da nova ponte ao tráfego de veículos devem acontecer oficialmente até o dia 5 de agosto pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Fonte: Coluna Ricardo Dias/Diário Catarinense


Confiança melhora


O índice de confiança do industrial catarinense alcançou 46,9 pontos em julho, o melhor resultado desde o mês de abril de 2014. Mesmo assim, está abaixo dos 50 pontos, considerado necessário para mais decisões de investimentos. A média histórica é de 53,3 pontos.– Entramos em 2016 com baixa credibilidade do governo e falta de horizonte para o setor industrial. Isso vem se revertendo e é um dado positivo em SC. Nos últimos meses houve um crescimento acentuado da confiança do empresário em relação ao futuro da economia – diz o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.


LIDE traz presidente do Albert Einstein


O presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio /Lottenberg (foto), é o convidado de hoje do Lide SC. Ele fará palestra às 19h, na Associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis, sobre o tema Inovação – Einstein e o desafio de trazer o futuro ao presente. O Hospital Albert Einstein é uma das instituições de saúde mais premiadas do país. Recentemente, venceu 180 concorrentes no ranking Melhores Hospitais da América Latina, promovido pela revista América Economia Intelligence. Lottenberg é doutor em oftalmologia, preside o Einstein e é diretor da clínica Lotten Eyes, em São Paulo. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense


Aulas de finanças


A Unicred SC/PR aderiu à campanha da MasterCard que usa super-heróis para ilustrar dicas sobre gestão financeira pessoal. Os “Supereconômicos” são quatro heróis que dão dicas sobre cmo o consumidor pode controlar seus gastos. O primeiro vídeo, estrelado pelo personagem Guru dos Cartões, mostra as diferenças entre cartões de crédito, débito e pré-pago e quais são os mais indicados para as necessidades de cada cliente. A Unicred SC/PR é integrada por seis cooperativas de crédito e 63 agências nos dois Estados. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.


Fundador da Sinuelo


O varejo e a indústria catarinenses perderam um grande empreendedor, o empresário Ulisses Molon (foto), fundador do Grupo Sinuelo, de Araquari. Faleceu ontem em Joinville e será sepultado hoje, às 9h. Justamente sábado, antes de sentir as dores no peito que causaram o infarto que tirou sua vida, ele falava para um dos gerentes da empresa que a sua maior felicidade era poder atender as pessoas. O grupo Sinuelo nasceu em Araquari, às margens da BR-101, a partir de uma pequena loja aberta por Molon para vender vinhos e sucos produzidos em São Marcos, região de Caxias do Sul. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense.


1, 5 mil empregos


O pequeno varejo de suco motivou a abertura de um posto de combustíveis, mais dois postos e empresas, com a geração de 500 empregos diretos. O grupo tem 16 empresas e sedia mais 84 que oferecem mais mil empregos. Além do posto pioneiro na 101, o grupo tem outro, de serviços, na BR-280, perto de São Francisco do Sul, e o mais novo, também na 101, sentido Sul. Atendo à cultura, em 2000, durante os eventos de 500 anos do descobrimento do Brasil, Molon construiu uma réplica de uma das naus de Cabral. Instalada ao lado do posto, conta com historiador para recepcionar visitantes. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense


Fim da crise?


Investidores estrangeiros estão mais otimistas com a economia brasileira. Há informações de que podem investir 50 milhões de dólares no país. Pesam a favor a maior estabilidade política interna e o cenário favorável no exterior. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense


Empreende


Estão abertas as inscrições para o Empreende Brazil Conference deste ano, que será dia 27 de agosto, na Estácio de Sá/Assesc, em Florianópolis. Entre os palestrantes, o consultor Gustavo Cerbasi e Martin Fritsches, da BMW Brasil. Fonte: Coluna Estela Benetti/Diário Catarinense


Os dias que antecedem as eleições


As mais de 90 datas do calendário eleitoral estão em vigor desde janeiro, mas se intensificam este mês com a chegada das convenções partidárias e se estendem até dezembro. Não só os candidatos e partidos, mas os eleitores precisam ficar atentos, já que muitos destes prazos se referem a condutas proibidas. Elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o cronograma prevê prazos para homologação das candidaturas, propaganda eleitoral e, ainda, o início e o fim do período da prestação de contas referente aos gastos com as campanhas. Além disso, é um guia para o eleitor. Outras datas, como o período para transferência de título ou pedido de segunda via do documento e os prazos para justificar a ausência nas votações, também estão no calendário. Fonte: Larissa Neumann/Diário Catarinense.

ORGANIZE-SE

QUEM VOTA

O voto é obrigatório às pessoas maiores de 18 anos e facultativo para o jovem maior de 16 anos e menor de 18 anos; pessoas com mais de 70 anos e analfabetos

VOTAÇÃO DO SEGUNDO TURNO

Ocorre em municípios com mais de 200 mil eleitores quando nenhum dos candidatos consegue a maioria absoluta dos votos (excluídos brancos e nulos). Em SC, em três municípios há esta possibilidade: Joinville, Florianópolis e Blumenau.

HORÁRIO DE VOTAÇÃO

É das 8h às 17h, tanto no 1o quanto no 2o turno. O eleitor que estiver na fila às 17h receberá uma senha e a votação continuará até que todos tenham votado.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Para votar, o eleitor precisa apresentar um documento oficial com foto (carteira de identidade, passaporte ou carteira de categoria profissional reconhecida pela lei). Desde 2008, a apresentação do título de eleitor deixou de ser obrigatória. Se o eleitor souber localizar sua seção eleitoral, poderá votar normalmente apresentando somente um documento oficial com foto.

ORDEM DE VOTAÇÃO

No painel da urna aparecerá o cargo disputado, o nome e a fotografia do candidato, além da sigla do partido político, da foto e do nome do candidato a vice.

OUTRAS DATAS

20 DE JULHO

É proibido, a partir deste dia, fazer enquetes relacionadas ao processo eleitoral

16 DE AGOSTO

Fica liberado o uso, das 8h às 22h, de alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos. Também é liberado fazer comícios e o uso de aparelhagem de som fixa, das 8h à meia-noite, além de fazer propaganda eleitoral na internet, desde que ela não seja paga.

16 DE AGOSTO

É permitido, até 1o de outubro, distribuir material gráfico, promover caminhadas, carreatas e passeatas divulgando jingles ou mensagem dos candidatos.

15 DE SETEMBRO

Dia em que a Justiça Eleitoral divulga em seu site os dados sobre os gastos que foram apresentados no dia 13 de setembro.

2 DE OUTUBRO

Votação do primeiro turno.

30 DE OUTUBRO

Votações para o segundo turno.

Fonte: Larissa Neumann/Diário Catarinense


Aneel sinaliza com queda de 5% nas tarifas da Celesc


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reforçou em nota técnica a tendência de queda para as tarifas da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) nos preços praticados a partir de agosto. No parecer, realizado a partir de audiência pública de 11 de julho, a agência propõe queda de 5,07% para os consumidores residenciais (baixa tensão) e de 6,31% para as empresas (alta tensão, com efeito médio estimado em recuo na tarifa de 5,59%).
De acordo com o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, a audiência pública é uma das etapas do processo de revisão tarifária, mas ainda há outros procedimentos que precisam ser finalizados. Só no começo do próximo mês a concessionária deve ter o percentual definido. O reajuste será homologado em 22 de agosto, data que começa a valer.
Conforme Siewert, no entanto, a tendência é de até 5% de queda. Entre os motivos para o alívio na tarifa elétrica em Santa Catarina estão a melhoria no quadro de energia hidrelétrica no país, com normalização das chuvas, e revisão de encargos por parte da Aneel. A queda no consumo, motivada por uma atividade econômica mais fraca, não tem relação direta com o cálculo, embora pressione resultados das distribuidoras no país.
O processo faz parte do quarto ciclo de revisão tarifária periódica da Celesc Distribuição. A última aconteceu em 2012 e a próxima vai ocorrer em 2021. O objetivo é analisar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. A companhia tem 2,8 milhões de consumidores.

Distribuição cresce 2,1% no segundo trimestre – Ontem, a Celesc comunicou ao mercado o desempenho no segundo trimestre na distribuição. O consumo total de energia elétrica na área de concessão da companhia somou 5.839 GWh no segundo trimestre, um crescimento de 2,1% em comparação com o mesmo período de 2015.
O mercado cativo apresentou redução de 1,8% no período. A classe residencial, que respondeu por 32,3%, apresentou aumento de 8,5%. O segmento industrial, que a cerca de 22,1% do total, teve queda de 16,7%. Na classe comercial, com 20,9% do mercado, houve queda de 1,6%. Fonte: Diário Catarinense.  


Confiança no horizonte


É importante que o momento favorável seja aproveitado para o país tocar uma agenda econômica que permita uma tomada consistente do crescimento.
Amais recente pesquisa do instituto Datafolha mostra claramente que o momento político é favorável para a implementação de medidas de recuperação da economia que o governo vem adiando para não se desgastar antes da confirmação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Metade dos entrevistados manifesta a preferência pela continuidade do presidente interino Michel Temer no poder e cresce a confiança da população numa virada da economia. Confirma-se assim uma tendência comum na maioria dos países e presente também no Brasil: a de que, se as perspectivas econômicas se mostram menos desfavoráveis, com maior clareza sobre o futuro, crescem também o otimismo, a confiança e as chances de estabilidade.
Não há só aspectos positivos revelados pela pesquisa realizada entre os dias 14 e 15 deste mês, tanto do ponto de vista político quanto do econômico. Nem poderia ser diferente num país às voltas com um processo desgastante de impeachment, ainda sem definição de comando e que vai fechar o ano em recessão. Mas, embora continuem abaixo de cem pontos, mantendo-se negativos, indicadores mais próximos do cotidiano dos brasileiros deram um salto. É o caso da confiança em relação à queda da inflação e da redução do temor ao desemprego, que evoluíram em níveis consistentes o suficiente para criar um ambiente mais favorável.
Num governo contemplado com taxas de reprovação equivalentes a menos da metade do comandado pela presidente afastada, mas com percentual semelhante de aprovação, a tendência deve ser atribuída em boa parte ao reconhecimento da excelência da equipe econômica hoje no comando. No plano político, só agora as atribulações começam a se dissipar, com a bem-sucedida transição na Câmara. Por isso, é importante que o momento favorável seja aproveitado para o país tocar uma agenda econômica que permita uma retomada consistente do crescimento, beneficiando a todos os brasileiros.

Em resumo – Editorial comenta conclusões de pesquisa de opinião pública que demonstra recuperação nos níveis de confiança dos brasileiros sobre perspectivas econômicas. Fonte: Editorial Diário Catarinense


Lições na prática para voar alto


A cada consultoria de projetos, as 24 empresas juniores (EJ) vinculadas a cursos de graduação de universidades de Santa Catarina projetam-se no Brasil, onde estimam que haja 1,2 mil iniciativas. Se no ano passado o faturamento vindo do serviço prestado, principalmente, a micro e pequenas empresas já foi expressivo, totalizando R$ 700 mil, para 2016 a rede de empreendedorismo jovem catarinense sonha ainda mais alto: R$ 1 milhão em ano de crise. Essa cultura inovadora será celebrada por empresários juniores de 17 países a partir de amanhã, durante o JEWC16, a Conferência Mundial de Empresas Juniores (Junior Enterprise World Conference), que será realizada em Florianópolis no Centro de Convenções Luiz Henrique da Silveira, em Canasvieiras.
Para o coordenador-geral do evento e membro da Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina (Fejesc), Bruno Ferrari, a ideia é motivar novas EJs e fortalecer a cultura empreendedora do Estado.
– O movimento vem sempre crescendo. Nunca teve um momento de estagnação. Especialmente na crise, quando os jovens precisam se destacar no mercado. Por isso, tem cada vez mais gente se interessando nas empresas juniores, levando para outros cursos, inclusive em universidades particulares. Porque é algo a mais, um diferencial fora de sala de aula. As novas EJs precisam ver que tem gente que faz isso há muito tempo e que dá certo.


Movimento existe há 22 anos no estado – Em Santa Catarina, o movimento de empresas juniores foi oficializado pela Fejesc em 1994. Na época, faziam parte apenas a Esag Jr (Administração da Udesc), a Ação Junior (Administração da UFSC), a Conaq (Engenharia Química da UFSC) e a Ejep (Engenharia de Produção da UFSC). Passados quase 22 anos, as áreas de atuação se mantêm focadas nas ciências exatas e nas ciências sociais aplicadas. Mas segundo o presidente da federação e estudante de Engenharia de Produção da UFSC, Yuri Kuzniecow, o rol pode e deve ser ampliado, tendo em vista o impacto que o modelo de negócio pode ter na economia.
– Micro e pequenas empresas fecham nos primeiros quatro anos no Brasil. Uma das missões do movimento de empresas juniores é que essa mortalidade diminua. Queremos torná-las mais competitivas. O foco fundamental é formar pessoas comprometidas e capazes de mudar esse país. Vendemos projetos de consultoria porque sabemos que o estudante tem que vencer grandes desafios para se tornar um empreendedor que faz a diferença, seja comprometido e capaz de mudar o mundo – defende Kuzniecow.


O evento –
Começa amanhã e segue até sábado com programação intensa de palestras, workshops e dinâmicas. A Fejesc mobilizou 100 pessoas na organização do Junior Enterprise World Conference, que tem orçamento de R$ 3 milhões, mas que deve movimentar R$ 7 milhões na economia local. Ao todo, 12 hotéis no Norte da Ilha já estão lotados para receber os participantes. Entre os quase 100 convidados, destacam-se Monja Coen; Michele Hunt, autora sobre liderança e desenvolvimento de equipe; e Ketan Makwana, palestrante internacional e empreendedor. A conferência está com as inscrições esgotadas. Fonte: Gabriele Duarte/Diário Catarinense.

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