Florianópolis, 16.8.16 – Mais uma vez foi adiado o prazo para a apresentação dos estudos técnicos pelas empresas interessadas em participar da licitação para a concessão da BR-280. Quando o governo federal lançou o pacote de concessões, em junho do ano passado, os levantamentos deveriam ser entregues em janeiro de 2016. O prazo foi esticado e o último deles determinava apresentação dos estudos até o final de agosto. Agora, ficou para 14 de dezembro, conforme portaria publicada ontem. A concessão, prevista para toda a extensão da rodovia (entre São Francisco do Sul e Porto União), é apontada como a alternativa para acelerar a duplicação entre São Chico e Jaraguá. Dos três lotes, dois estão em andamento. Não há autorização para obras entre São Francisco e Araquari. Os últimos contingenciamentos deixaram a duplicação com apenas R$ 2 milhões, mas há recursos do ano anterior. O DNIT tenta suplementação. Uma nota informativo do Departamento de Concessões do Ministério dos Transportes determinou o novo adiamento do prazo dos estudos. Somente após essa etapa a rodovia poderá ser leiloada. (Fonte: Diário Catarinense – Jefferson Saavedra)
Promessa
A promessa feita pelo ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, em reunião com uma comitiva de Itajaí, de que o governo federal enviaria na semana passada R$ 4 milhões para garantir a retomada das obras dos berços 3 e 4 do porto, não foi cumprida. A superintendência aguarda a liberação da verba para os próximos dias. (Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz)
Atraso colossal
A construção do viaduto da Seta, no sul da Ilha, continua sendo um assombro mesmo para os padrões de lerdeza até aqui conhecidos. No próximo dia 10 a obra completa sete anos. E são apenas 12 metros de altura e 145 metros de extensão… (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)
Campanha começa hoje em SC
A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV terá inicio somente no dia 25 de agosto. Neste ano, de acordo com a nova lei eleitoral, o período foi reduzido para 35 dias, e o tempo para apenas 10 minutos para todos os candidatos. Mas a partir de hoje os partidos, coligações e candidatos às prefeituras e câmaras municipais poderão distribuir santinhos, usar sistemas de comunicação de massa, promover comícios e usar as redes sociais. Salvo, em todos os meios, a propaganda paga, extirpada do processo eleitoral.
A propaganda está proibida também em todos os ambientes públicos, sejam eles públicos ou particulares. Acabou também aquela vergonhosa poluição visual com cartazes de todos os tamanhos fixados em árvores, postes, terrenos baldios. E que, em quase todos os municípios, permaneciam nos mesmos locais até o período de Natal.
Acabaram ainda as pichações em qualquer espaço, o que também contribui para que as áreas urbanas se mantenham mais limpas durante a campanha política.
Com vedações positivas ou até questionáveis e o encurtamento da propaganda gratuita fica claro que os parlamentares apostaram no continuísmo. A renovação, tão enfatizada em pesquisas pelos eleitores como ficou evidenciado na consulta do Instituto Mapa divulgada pelo Grupo RBS, ficará mais restrita. Os novos nomes que surgirem não terão espaços nos veículos de comunicação e no horário gratuito. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
Apesar do prejuízo, Celesc vê melhora
Exigências de regulação do setor e a crise econômica levaram a Celesc a um balanço negativo no segundo trimestre do ano, mas o cenário está melhorando. O que mais pesou para a queda do resultado da companhia no período, que implicou num prejuízo de R$ 176,9 milhões, foi a decisão da Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, de exigir o reconhecimento de perda de R$ 256 milhões no balanço, relativa a uma exposição negativa de oferta de energia em 2014. A Celesc precisava ter de 100% a 105% de energia contratada, mas ficou abaixo, com 98,5%. Segundo o presidente da empresa, Cleverson Sietwert, isso resultou numa discussão na esfera administrativa e judicial. Eram três itens com retirada de R$ 600 milhões, mas a companhia ganhou dois. Restou esse dos R$ 256 milhões que precisou ser provisionado agora, mas segue sendo questionado na Justiça e a companhia já conseguiu uma liminar favorável quarta-feira, que ontem foi deferida.
Conforme Siewert, se a empresa sair vitoriosa nessa ação judicial, ela não precisará reconhecer essa perda no balanço e, assim, poderá ter uma nova tarifa com queda de 2% a 3% a partir de 22 deste mês, quando entra em vigor sua revisão tarifária. Mas se perder, não poderá incluir na tarifa e, assim, o consumidor pode ter redução de 5% da tarifa este mês.
Outro fato que puxou para baixo o resultado foi a retração de 1,8% do mercado cativo da Celesc Distribuição no segundo trimestre frente aos mesmos meses do ano anterior. Mas no mercado total houve alta de 1,9% em função da migração de consumidores empresariais para o mercado livre.
– Sempre que a tarifa do mercado livre sofre uma queda, há uma migração. Se a economia melhorar e o preço do PLD (preço de liquidação das diferenças) subir, isso muda – explica Siewert.
Como a economia está retomando atividade, a tendência é de alta da energia e volta de clientes cativos. O presidente também comemora a melhora dos indicadores de qualidade dos serviços e redução de 19,6% dos gastos gerenciais no trimestre. As ações preferenciais da Celesc valorizaram 58% este ano até 12 de agosto. O Ibovespa valorizou 34,5%.
Perdas do celos – Parte das perdas que vêm sendo contabilizadas pelo Celos, o fundo de pensão dos empregados da Celesc, que cabem à empresa, estão sendo pagas e entram no balanço da empresa como despesa com pessoal. Segundo o presidente da companhia, Cleverson Siewert, essa é uma situação nacional. Praticamente todos os fundos do país enfrentam dificuldades. Ele explica que a Celos está fazendo um reposicionamento de carteira, atrelando um percentual maior a títulos do governo. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)